1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE MENTAL UMA FERRAMENTA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA GT2 - POLÍTICAS PÚBLICAS Maria Salete Peixoto Gonçalves* Fabricia Teixeira Borges** Angélica de Fátima Piovesan** Resumo A experiência descrita no presente texto refere-se a um projeto efetivo de educação em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), realizado por uma psicóloga e uma pedagoga. A crença na conquista da cidadania pelo portador de transtorno mental e a compreensão de que a educação pode tornar-se um dos instrumentos de emancipação dos sujeitos, foram os pressupostos do projeto. O trabalho desenvolveu-se em um Centro de Atenção psicossocial (CAPS), contou com a participação de usuários e familiares e a equipe do CAPS em oficinas pedagógicas que aconteciam 03(três) vezes por semana intra e extra CAPS. Palavras-chave: Educação, Saúde Mental, Caps The experience in the present text to report on one project to bring of the education in Center of the Attention psychosocial (CAPS), to take place for one psychologist and um teacher. An belief conquest of the citizen for the behave mind and comprehension of the who in education power to render one of the instrument from the two emancipate of the subject to be to presume of project. The work to count with to participate of the to use and family the one staff of the CAPS in workshop pedagogical who hampering (03) three turn by for CAPS. Term key: education, health mind, Caps *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 2 Introdução Ao que trata a historia da saúde mental no Brasil, reporta-se a metade do século XIX. O modelo seguido era hospitalocentrico (excludente). Ressaltando que este modelo à época cabia apenas aos grandes centros, centros mais desenvolvidos, sócio-político e economicamente, deixando a mercê da própria sorte os pequenos centros e sem nenhuma assistência em saúde mental. Nos anos 70, surge um movimento dos trabalhadores em saúde mental destes grandes hospitais especializados, reivindicando melhores condições de trabalho e tratamento digno para os pacientes psiquiátricos, exigindo um modelo centrado nas comunidades em substituição ao modelo hospitalocentrico. Com a constituição de 1988, surge o sistema único de saúde o SUS e implantam-se novas políticas de saúde, entre as quais a de saúde mental. A partir da carta de Caracas (1990) e na organização Pan-Americana de saúde (OPAS), incentiva-se a criação de serviços em saúde mental de atenção comunitária, pública de base territorial. Com a reforma psiquiátrica, diminui-se o numero de leitos em hospitais psiquiátricos gradativamente em contra partida fortalece-se e expande-se a rede extra hospitalar – Centros de Atenção Psicossocial(CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos(SRTS), etc. Deter-me-ei a descrever com maiores detalhes os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS), local central de nossa pesquisa e o porquê da educação em saúde mental. A portaria nº. 336/GM em 19 de fevereiro de 2002, rege a implantação e norteamento de trabalhos a serem desenvolvidos nos CAPS. Atenho-me aqui especificamente ao Art. 4º - 4.1.2, item “C”: *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 3 “Recursos Humanos, que diz respeito a equipe técnica mínima para atuação no CAPS I item 03(três) profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico.” (Portaria 336/GM) É neste momento com a brecha na lei (portaria 336/GM), que introduzimos no CAPS uma profissional da pedagogia que trabalhará em parceria principalmente com a psicologia e demais áreas da saúde mental. Este projeto nasce na perspectiva de nos responder alguns questionamentos tais como: Será possível que o portador de transtorno mental, consegue aprender algo diferente de seu cotidiano? Como em saúde mental pregamos a autonomia para nossos usuários e não o permitimos aprender a viver ( contar, escrever, ler, interagir, etc.)? Porque não o ensinamos a querer... E para falarmos ou se quer pensar em inclusão, precisamos aprender a incluir, ensinar e aprender a aprender. A proposta de nosso trabalho, nortea-se no projeto principal de Vygotsky (1997; 2003), que se constitui no estudo de processos de transformação do desenvolvimento humano em uma dimensão filogenética, histórico-social e ontongenética, buscando chegar até à dimensão micro-genética, formação e manifestação de determinado processo psicológico. Priorizou as funções psicológicas superiores, controle consciente do comportamento, atenção, pensamento abstrato, capacidade de planejamento, as mudanças qualitativas do comportamento a educação em geral e escolar e o seu papel no desenvolvimento. A finalidade de seu trabalho se assim posso dizer era redefinir o método de compreensão do fenômeno humano, para descobrir o meio pelo qual a natureza da atividade psicológica dos indivíduos. Para tanto destaca o cérebro como órgão material, que também se adapta as transformações no meio físico e social; o processo de internalização que permite a apropriação de conceitos, valores e significados, a partir da atividade cognitiva e da consciência com relação a atividade externa, o conceito de mediação, possível por *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 4 meio dos sistemas simbólicos que representam a realidade (instrumentos e linguagem, que regulam as ações sobre os objetos e o psiquismo respectivamente) . Concluem que os processos de funcionamento mental do homem são fornecidos pela cultura (no plano social-interpsicológico), por meio de instrumentos psicológicos são internalizados (movimento intrapsicológico), produzindo o movimento de individuação, que é singular, mas socialmente construindo ( Vygotsky 1997). Estudando principalmente a relação pensamento/linguagem, a relação aprendizagem/desenvolvimento, a consciência e as emoções, o autor supera as concepções inatistas, ambientalistas e interacionistas que reforçam a idéia de determinismo prévio (inato ou adquirido), defendendo a perspectiva sócio-histórica ou histórica cultural para explicar tais temas relativos ao desenvolvimento humano. Com relação à deficiência visual e auditiva é interessante observar que existe um modelo personalizado de ensino, onde o professor age de maneira diferente de acordo com o problema que cada criança apresenta. Este método é considerado para o desenvolvimento interno da criança. Os professores devem valorizar a imitação, pois, tudo que é feito ou dito por eles é imitado pela criança. Para Vygotsky, a imitação é um processo importante para o desenvolvimento das crianças. Outro ponto muito importante é a compensação. Segundo Vygotsky as crianças deficientes devem usar seus sentidos sadios para compreender o mundo, isto é, as crianças devem desenvolver seus sentidos normais para compensarem seus sentidos perdidos (visão, audição, etc.). Segundo Vygotsky, as leis que regem o desenvolvimento da pessoa com deficiência mental são as mesmas que regem o desenvolvimento das demais pessoas. Aspecto este também presente nos processos educacionais (Vygotsky, 1997, 2003). A partir dos pressupostos deste Grande teórico (Vygotsky), nortearemos nossa pesquisa. È nessa perspectiva que ousamos criar um projeto de ensino *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 5 aprendizagem em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), principalmente através dos processos de socialização, e ativando se assim podemos dizer os sentidos tidos como “normais” (Vigotsky) Historicamente sabemos que os “loucos” são pessoas descriminados e socialmente excluídos de todos os processos sociais imagináveis, pois a nossa sociedade ainda não sabe lidar com o “diferente”. Hora a tão pouco tempo nossos portadores de transtornos mentais viviam enclausurados em ambientes hospitalares tratados com métodos repressores e excludentes, maltratados e sem identidade. Neste novo modelo de cuidados ao portador de transtornos mentais, tentamos ao menos devolver a dignidade que deles roubamos. Os portadores de transtorno mental também foram excluídos de processos escolares, nunca tiveram a oportunidade de freqüentar tais espaços, nunca tiveram a oportunidade de interagir socialmente fora do seus contexto familiar. Quantos vivem aprisionados, reclusos em sua cela, acorrentados em sua própria estrutura biopsicossocial alheios a vida fora deste mundo interior. Desenvolvimento do trabalho Inicialmente ambientamos nossa colega pedagoga ao serviço; em reuniões semanais denominadas de reuniões técnicas, participavam, Psicólogo, assistente social, prof. de educação física, terapeuta ocupacional, enfermeira e a pedagoga, discutíamos casos e apresentávamos a colega dados clínicos e patológicos de nossos usuários e familiares, estudávamos as patologias e as intervenções psicossociais. Juntos, profissionais e usuários constroem o que denominamos no serviço (CAPS), Programa Terapêutico Individual (PTI), na construção deste PTI analisamos toda a situação do individuo e pactuamos metas a ser alcançadas por este usuário no contexto individual e social com o auxilio destes profissionais. *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 6 Nos casos que analisamos a necessidade de intervenção pedagógica (a maioria), passamos a partir daquele momento a encaminhar ao profissional da pedagogia. Muitos foram os casos que necessitavam de um auxilio no aspecto da aprendizagem seja do saber contar, ler, escrever, ao desenvolvimento de atividades de vida diária (AVDS). Pouco a pouco, o processo de aprendizagem de nossos usuários de alguma forma, foi estimulado ao desenvolvimento, alguns lentamente e outros alcançando metas que nem os próprios profissionais do CAPS esperavam que eles alcançassem. Exploramos nas oficinas a atividade humana, que na abordagem (Vygotsky), é entendida como dotada de um sistema de significação que é permanentemente construído e transformado pelo próprio grupo cultural. Nas palavras de Vygotsky (1991): A internalização das atividades socialmente enraizadas e historicamente desenvolvidas constitui o aspecto característico da psicologia humana (p. 65). Trabalhamos com sistema de oficinas Terapêuticas incluímos a partir dali oficinas pedagógicas (rodas de conversa, contando e cantando histórias, reciclagem, leitura de noticias (jornais, revista), Música, Alfabetização dos familiares de usuários, Reunião com familiares e usuários, Leitura historia em quadrinhos, Jornal CAPS, Visita ao centro comercial, Visita as igrejas, Visita a secretaria de saúde, Higienização, compras. Etc.. Elaboradas e coordenadas pela profissional da pedagogia. Nas oficinas terapêuticas pedagógicas, sempre havia o acompanhamento do profissional da psicologia que atentamente, com seu olhar clinico observava o comportamento e desenvolvimento de cada usuário (portadores de transtorno mental). *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 7 Nos grupos onde havia a presença de familiares e usuários, eram elencados temas a partir das necessidades verbalizadas pelos membros do grupo, a coordenadora, cabia a tarefa de facilitar as discussões e a participação. Em vários momentos, era utilizado pela profissional, dinâmicas de grupo. Na primeira hora de cada reunião era realizada orientação sobre vários aspectos na vida do usuário, inclusive, administração de medicamentos, neste momento toda a equipe estava presente. As oficinas aconteciam as terças, quartas e quintas feiras, a dinâmica destas oficinas eram cativantes, a profissional da pedagogia trabalhava os grupos através da motivação, os grupos tinham um quantitativo de usuários de acordo com alguns fatores, tais como: Patologia, idade mental e cronológica, indicação da equipe, mas nunca ultrapassava o número máximo de 10 pessoas, a exceção do grupo onde e reuniam familiares e usuários. Os espaços utilizados para execução destas oficinas, poderiam ser tanto dentro do espaço do serviço (CAPS) ou fora como em salões paroquiais, espaços de associações, praças públicas, auditórios, etc. Entender um grupo como um espaço de troca de experiência e aprendizado é de extrema importância para o trabalho em saúde mental, o grupo se fortalece e caracteriza-se com esta troca de experiência, a ajuda é mutua e neles as pessoas se desenvolvem com maior potencialidade. As atividades extras - CAPS iniciaram um novo ciclo de inserção dos usuários e do serviço, neste município, de forma simpática e amena. Campanhas educativas foram implementadas como nova estratégia e ferramenta em potencial para inclusão de nossos portadores de transtornos mentais no convívio social desta cidade. Novas metodologias de desenvolvimento de trabalhos nos foram apresentadas, se assim podemos dizer, a didática apresentada pela pedagogia a nossa *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 8 equipe, muito colaborou para aprimoramento de novas perspectivas metodológicas de trabalho em saúde mental. Resultados Descrever resultados de uma ação humanizadora e de resgate de identidades como tem sido o trabalho da pedagogia em saúde mental, remete a tratar de efeitos e produtos no âmbito das relações, do trabalho e da organização. No âmbito relacional, os depoimentos dos participantes demonstraram um despertar para a qualidade dos contatos entre os trabalhadores e suas repercussões na assistência prestada. No âmbito da organização, houve repercussão de relatórios no serviço: um listando as novas necessidades perante tais atividades e necessidades separadas por níveis de responsabilidade (interpessoal e institucional); outro indicando a participação integral dos profissionais. Quanto aos efeitos produzidos pelas oficinas pedagógicas, toma-se o exemplo da oficina de Comunicação (jornal do CAPS), que incentivou a criação e circulação de um informativo sobre saúde mental e assuntos diversos no município em questão. Um resultado revelador de aceitação das atividades pedagógicas foi a adesão das famílias na oficina de usuários e familiares onde os assuntos abordados eram diversos(duvida, questionamentos, etc.). Os mesmos expuseram que o aprendizado enriquecia a visão sócio-política e biopsicossocial. E sempre que puderam comunicaram o interesse nas atividades terapêuticas pedagógicas. Deste projeto a equipe discutiu e acatou por decisão unânime que este processo vivenciado seria apenas o inicio de outras ações de educação permanente a serem desenvolvidas no CAPS. Além disso, o resultado alcançado pelos usuários superou as expectativas esperadas pelo projeto, a programação superou o número de atividades e instigou novas necessidades. Obtivemos uma experiência com êxito. *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 9 Conclusão Diante da experiência descrita, os dados apresentados não se referem ao numero de usuários do CAPS alfabetizados, mas, quantos aprimoraram seu aprendizado no desenvolvimento das várias atividades da vida diária (AVDS), quantos que tinham dificuldade de comunicação e hoje já não mais apresentam este problema, quantos se expressam através da música, quantos dos usuários que depois das oficinas pedagógicas elevaram sua auto-estima, A produção de um jornal mensal no CAPS que é distribuído dentro do município onde se localiza, quantos familiares e usuários, aprenderam a ler e escrever ou ao menos escrever seu nome , sabem ler placas que antes não sabiam ler(identificar) no percurso por onde passam. Tal experiência teve caráter de êxito com objetivos e metas ultrapassadas. Como equipe de saúde mental, testemunhamos através desta experiência a favor da inserção do profissional da pedagogia em todos os centros de atenção psicossocial no Brasil. E provamos o quanto a educação é uma ferramenta de elevada importância no processo de construção da aprendizagem e inclusão social. *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected] 10 Bibliografia Amarante, Paulo, Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro, editora Fio Cruz, 1998. Basaglia, Franco, A instituição negada. Rio de Janeiro, editora Graal, 1985. Berenstein, Isidoro, Familia e doença Mental. Editora Vygotsky, Lev Semenovitch, A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra, São Paulo, 2ªed. Editora Martins Fontes, 2009 Vygotsky, Lev Semenovitch, Pensamento e linguagem, Tradução José Cipolla Nt. São Paulo, 4ªed, editora Martins Fontes, 2006. Vygotsky, Lev Semenovitch , A formação social da mente. Tradução José Cipolla Nt., São Paulo, 1994. Vygotsky, Lev Semenovitch , Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem . Editora Ícone, São Paulo, 1988. Brasil Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção a Saúde. Legislação de Saúde Mental: 1990-2004/ Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Secretaria de Atenção a Saúde. 5. Ed. Ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004 I Conferência Nacional de Saúde Mental: Relatório final/8. Conferência Nacional da Saúde. – Brasília: Centro de Documentação do Ministério da saúde, 1988 *Maria Salete Peixoto Gonçalves :Especialista em Didática do Ensino Superior, Bolsista Pró-Caps1 do Mestrado em Educação UNIT Email: [email protected] **Fabricia Teixeira Borges: Dra. Em psicologia pela UNB, Prof. PPG I da Universidade Tiradentes Email: [email protected] **Angélica Fátima Piovisan: Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes, Bolsista Capes do Mestrado em educação-UNIT Email: [email protected]