Ácido Úrico

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Código: PROBIO-0008-1
Procedimentos Técnicos
Versão: 1
Pág: 1/3
TÍTULO: Ácido Úrico
ELABORADO POR
DE ACORDO
APROVADO POR
Versão
Versão
NOME
Dr. Renato L. Filho
FUNÇÃO
Coordenador da
Qualidade
Dra. Débora Salles Supervisora da Qualidade
Dr. Renato de
Lacerda
Revisado por
Responsável
ASSINATURA
DATA
07/11/2016
07/11/2016
Diretor Técnico
08/11/2016
HISTÓRICO DAS REVISÕES
Data
Assinatura
Aprovado por
REVALIDAÇÃO ANUAL
Data
Versão
Responsável
Data
Assinatura
Data
1. NOME E SINONÍMIAS
ÁCIDO ÚRICO SÉRICO
UA/AUURM/AUUR
2. PRINCÍPIO DO TESTE
O ácido úrico é determinado de acordo com as seguintes reações:
Uricase
Ácido úrico + O2 + 2H2O
Alantoína + CO2 + H2O2
Peroxidase
2H2O2 + TOOS* + 4-amino-fenazona
Corante de diimino-quinona + 4H2O
A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração do ácido úrico na
amostra. *TOOS = N- etil-N-(2- hidroxi- 3 sulfopropril) 3- metilanilina. Reação Ponto final 545 nm.
3. SIGNIFICADO CLÍNICO
Entre as etiologias mais comuns da hiperuricemia, estão a falência renal, a cetoacidose, o excesso de
lactato e o uso de diuréticos. A hiperuricemia também tem uma relação positiva na hiperlipidemia, obesidade,
arteriosclerose, diabete mellitus, hipertensão e exercício. A ingestão de alimentos ricos em purinas, i.e.,
carnes, vísceras, vegetais, leguminosas e trigo, causam uma hiperuricemia média bem como um aumento
significativo da excreção urinária de urato. A gota é uma desordem do metabolismo das purinas ou da
excreção renal do ácido úrico caracterizada por: hiperuricemia; precipitação do urato imunossódico com uma
predisposição especial para as articulações e cartilagens periarticulares, ossos, bursa e tecidos subcutâneos;
ataques clínicos recorrentes de artrite que respondem tipicamente à colchicina ou agentes antiinflamatórios
não esteróides; nefropatia e freqüentemente nefrolitíase. A hiperuricemia ocorre também em pacientes com
leucemia, linfoma, macroglobulinemia, policitemia, mieloma múltiplos e vários outros neoplasmas
disseminados devido à produção e catabolismo aumentado das nucleoproteínas. As causas de hipouricemia
são poucas: nos defeitos de reabsorção tubular congênito como na Síndrome de Fanconi, na Doença de
Wilson; em associação com distúrbios malignos como na Doença de Hodgkin e carcinoma broncogênico.
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4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA
4.1. Tipos de amostra: soro, urina (colhida em intervalo de 24 horas), plasma heparinizado ou tratado com
EDTA;
4.2. Volume mínimo para análise: 1 mL;
4.3. Rejeição de amostras: soro: amostras lipêmicas e intensamente hemolisadas;
4.4. Condições de acondicionamento: o analito é estável 3 dias entre 2 – 8º C e 6 meses a 20º C
negativos;
4.5. Tratamento e pré-tratamento da amostra: soro: centrifugar a amostra colhida em tubo seco a
3000rpm por 10 min. Urina: Proceder ao ensaio o mais rápido possível evitando assim a refrigeração da
amostra. Amostras que apresentam precipitados devem ser centrifugadas antes da realização do ensaio.
Homogeneizar, diluir 1:10 com água destilada. Multiplicar o resultado obtido por 10;
4.6. Preparo do paciente: recomenda-se jejum mínimo de 4 horas.
5. MATERIAL REQUERIDO
- Analisador bioquímico Advia 2400;
- Centrífuga;
- Pipetas.
6. REAGENTES
R1 e R2 - Estabilidade: até a data indicada no rótulo a 2-8ºC, depois de aberto 22 dias no compartimento
refrigerado do equipamento. Pronto para o uso.
7. PROCEDIMENTO DETALHADO
Seguir as instruções específicas para o Advia 2400.
8. CÁLCULO/LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS
O Equipamento já emite a concentração na unidade programada (mg/dl).
- Ácido úrico (mg/dl) x volume urinário (ml);
- Urina (mg/24 horas) = 100.
9. CONTROLE DE QUALIDADE
Vide plano do setor.
10. INTERVALO DE REFERÊNCIA
Crianças
Homens: 1.5 - 6.0 mg/dL (Soro)
Mulheres: 0.5 - 5.0 mg/dL (Soro)
Adultos
Homens: 2.5 - 7.0 mg/dL (Soro)
Mulheres: 1.5 - 6.0 mg/dL (Soro)
Urina da manhã: 37 - 92 mg/dl;
Urina de 24horas: 250 a 850 mg/24h.
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11. INTERVALO CRÍTICO
Soro: > 15 mg/dl.
12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA
A reação é linear de 0 a 20 mg/dl (urina 0 a 180 mg/dl).
13. INTERFERENTES
Observa-se elevação na concentração sérica de ácido úrico secundária à interferência do ácido
ascórbico, cafeína e teofilina. Várias drogas afetam a excreção de ácido úrico, incluindo aspirina e outros
antinflamatórios, contrastes empregados em radiologia, vitamina C e warfarin. O uso de diuréticos reduz a
excreção de ácido úrico.
14. INTERVENÇÕES
N/A
15. INTERPRETAÇÃO
Vide bula.
16. BIBLIOGRAFIA
rd
1.
Greiling H, Gressner AM, eds. Lehrbuch der Klinischen Chemie und Pathobiochemie,3 ed.
Stuttgart/ New York: Schauttauer Verlag;
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Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Textbook of Clinical Chemistry, Philadelphia: Saunders
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Kabasakatian P, Kaliney S, Westcott A. Clin Chem; 19: 522;
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Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin Chem 27: 493-501;
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