JK Rowling Pensou Seriamente em Cometer Suicídio Por Simon Johnson A escritora JK Rawling contou a uma estudante de jornalismo da Universidade de Edinburgh que considerou seriamente o suicídio, antes de tornar-se mundialmente conhecida como a autora da saga de Harry Potter. Comentando pela primeira vez sobre o quadro de depressão que a acometeu quando era mãe solteira por volta dos 20 anos de idade, ela observou: “Eu realmente afundei”. Ela contou que foi consultar seu clínico geral quando este estava ausente. O médico substituto não avaliou aparentemente com seriedade sua angustia. Somente após o retorno de seu clínico é que lhe foi indicada sessões de psicoterapia cognitivo-comportamental. Rawling passou nove meses em terapia e hoje se diz orgulhosa de ter superado seu quadro depressivo. Veja mais detalhes da matéria a seguir: JK Rowling revelou que pensou cometer suicídio quando sofria de depressão como mãe solteira passando por dificuldades. A criadora do Harry Potter considerou se matar após se separar de seu primeiro marido, o jornalista português Jorge Arantes. Quando buscou auxílio profissional lhe foi indicada a Terapia Cognitivo-Comportamental. Miss Rowling, com 42 anos de idade, hoje é uma das mulheres mais ricas do mundo. Sua fortuna pessoal está estimada em 545 milhões de libras esterlinas. Mas no começo da década de 1990, ela só conseguiu alugar um pequeno apartamento em Endinburgh, porque um amigo depositou por ela as 600 libras esterlinas necessárias como fiança. Apresento depressão enquanto residia nesse pequeno apartamento com sua filha Jéssica, ainda bebê. Foi lá também que começou a escrever o primeiro livro sobre Harry Potter. Ela conta: “Por volta dos 20 anos, eu realmente afundei. As circunstâncias de minha vida pessoal eram de pobreza. Foi minha filha que provavelmente me motivou a procurar ajuda. Ela me segurava e me deixava com os pés no chão”. Eu pensava: “Não está certo, ela não pode crescer comigo nesse estado”. “Não estou falando apenas de como me sentia naqueles dias um tanto miserável. Eu pensava aqui no suicídio mesmo”. Essa é a primeira vez que Miss Rowling admitiu que seriamente pensou em se matar. Apesar de antes já ter comentado sobre sua luta contra a depressão. O seu clínico geral estava ausente quando foi procurar a sua orientação. O substituto lhe dispensou e aconselhou a conversar com a enfermeira quando estivesse se sentindo por baixo. Após duas semanas eu médico, revisou as anotações de seu prontuário e lhe chamou para aconselhar que fizesse Terapia Cognitivo-Comportamental. “Ele certamente me salvou, porque não acho que teria estômago para duas vezes ser dispensada após me consultar” Os livros de Miss Rowling serviram de base para uma indústria de sete bilhões de libras esterlinas e já venderam mais de 400 milhões de cópias ao redor do mundo. Ela disse que se sente feliz em poder lutar contra e abordar o estigma associado ao tema da depressão. Em uma entrevista para uma revista estudantil da Universidade de Edinburgh com Adeel Amini, 22, ela contou: “Jamais senti vergonha de ter depressão. Não existe motivo algum para isso. Pelo contrário, me sinto bastante orgulhosa de ter conseguido superar aquilo. Eu estava passando por um período realmente difícil.” Os ativistas que defendem a Saúde Mental saudaram a decisão de Rawling de falar em público sobre sua luta contra a depressão. Célia Richarson, diretora da Fundação Saúde Mental comentou: “JK Rawling é um ícone de nível mundial. É maravilhoso ela ter decidido falar sobre o tema”. Fonte: Daily Telegraph (2008) Tradução e adaptação: Salmo Zugman