202 - COORDENADOR DO CRAS (Divulgado em 21/08

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seguida, assine no espaço reservado para isso.
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Este Caderno contém 35 questões de múltipla escolha, dispostas da seguinte maneira:
01 a 10 Língua Portuguesa; 11 a 35 Conhecimentos Específicos.
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Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que impeça a leitura,
solicite imediatamente ao Fiscal que o substitua.
Cada questão apresenta quatro opções de resposta, das quais apenas uma é correta.
Interpretar
as
questões
faz
parte
da
avaliação;
portanto,
não
adianta
pedir
esclarecimentos aos Fiscais.
A Comperve recomenda o uso de caneta esferográfica de tinta na cor preta.
Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não destaque
nenhuma folha.
Os rascunhos e as marcações que você fizer neste Caderno não serão considerados
para efeito de avaliação.
Você dispõe de, no máximo, três horas para responder às questões e preencher a
Folha de Respostas.
10 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade.
11
Antes de se retirar definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas e
este Caderno.
As s i nat ur a d o C an di dat o: ______________________________________________________
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Língua Portuguesa
01 a 10
As questões de 01 a 10 referem-se ao texto reproduzido abaixo.
SOBRE SER FELIZ E SUAS RECEITAS
Marcia Tiburi
Você costuma usar receitas para cozinhar? Talvez você já tenha usado e descoberto que
não basta seguir o que está escrito. Há algum mistério na execução do que vemos nas revistas e
nos jornais, pois nem todas as pessoas interpretam, do mesmo modo, as indicações. A
compreensão é o que prejudica a execução da tarefa. Os chefs incorporam as receitas ou as
criam como um cientista cria seu método de pesquisa ou um artista cria seu estilo.
O que ocorre entre a receita e sua realização é um conflito entre teoria e prática.
Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o significado
dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo, tem seu
ensinamento.
Sobretudo quando se trata de uma receita para ser feliz. Ser feliz seria como realizar a
receita sem falhas. Todas as sociedades em todos os tempos apostaram na possibilidade de uma
imagem da felicidade com legenda, na qual o que é ser feliz estivesse bem explicadinho. Pingos
nos ii da felicidade como confeitos em um bolo é tudo o que queríamos da vida. Que a felicidade
viesse num pacote e, lá de dentro, não precisássemos nem acionar um botão, nem ligar o fogão.
Ser feliz poderia parecer ou ser fácil. No senso comum, o território das nossas crenças mais
imediatas, que é partilhado por todos em ações e falas, ser feliz é uma promessa sempre
revalidada. Guimarães Rosa, o lúcido escritor de Grande Sertão: Veredas, dizia, ao contrário,
que “viver é muito perigoso”. Aristóteles, que também defendia a felicidade, foi autor da bela
frase: “o ser se diz de diversos modos”, que podemos interpretar como “a vida pode ser vivida de
diversas maneiras”. A felicidade não tem um único rosto.
Immanuel Kant, no século das Luzes, dizia que só podemos almejar a felicidade, tornarmonos dignos dela, mas não podemos possuí-la. Com isso, ele colocava a felicidade no lugar dos
ideais que só podemos imaginar e supor, esperar que nos orientem, mas jamais realizar. Uma
receita para ser feliz seria, nessa perspectiva, um absurdo.
Se a pergunta pela felicidade, com a complexa resposta que ela exige, já não serve por seus
tons abstratos, podemos ficar com a questão bem mais prática do bem viver. Da vida, nada
parece mais fácil do que simplesmente vivê-la: contemplar o que há, amar quem vive perto de
nós, alegrar-se com as conquistas, aceitar as frustrações inevitáveis, lutar pelo próprio desejo,
transformar o que nos desagrada buscando o melhor modo possível de pensar e agir. O modo
mais ético e mais justo de se viver é o que todos, em princípio, queremos. Um desejo básico que
nos une e que, ao ser construído, carrega a promessa paradisíaca da felicidade comum, do bemestar geral. Se procurarmos conselhos e fórmulas para o bem viver, não será difícil fazer uma
lista de tons e cores que podemos imprimir aos nossos gestos e nossos atos. E, ainda que o
receituário seja impreciso, é válido.
O meio tom entre inteligência e emoção, entre razão e sensibilidade é a mais inexata das
promessas e a mais complexa das conquistas que um ser humano pode almejar para si mesmo.
Vale também como uma receita, a receita de um manjar desconhecido. Ela só existe porque
podemos fazer do melhor modo possível, usando-a como inspiração. Cada um só precisa saber
que cada manjar é diferente do outro. Cada um tem que aprender a realizar, com método próprio,
sua própria alquimia. Somos seres gregários: sua receita servirá de inspiração a outros.
Disponível em: <http://www.marciatiburi.com.br>. Acesso em: 07 jun. 2016. [Adaptado].
01. No texto, é proposto
A) manter o foco, prioritariamente, na felicidade e, em segundo plano, no bem viver.
B) deslocar o foco da felicidade para o do bem viver.
C) deslocar o foco do bem viver para o da felicidade.
D) manter o foco, prioritariamente, no bem viver e, em segundo plano, na felicidade.
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02. No texto, há, dominantemente, traços
A) injuntivos e dialogais, uma vez que se oferece aconselhamento para vivenciar ações
comuns à vida de qualquer pessoa e se fundamenta esse aconselhamento no testemunho
de filósofos.
B) narrativos e injuntivos, uma vez que se evidenciam ações comuns à vida de qualquer
pessoa e se oferece aconselhamento para vivenciá-las bem.
C) argumentativos e explicativos, uma vez que se assume ponto de vista e se recorre a
explicações para fundamentá-lo.
D) explicativos e narrativos, uma vez que se recorre a explicações sucessivas na progressão
do tema e se busca desenvolvê-las em um quadro de ações comuns à vida de qualquer
pessoa.
03. No texto, a progressão do tema apresenta três momentos definidos do seguinte modo:
A) o primeiro momento corresponde aos três primeiros parágrafos; o segundo momento, aos
quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.
B) o primeiro momento corresponde aos dois primeiros parágrafos; o segundo momento, aos
terceiro, quarto, quinto e sexto parágrafos; e o último, ao sétimo parágrafo.
C) o primeiro momento corresponde aos três primeiros parágrafos; o segundo momento, aos
quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.
D) o primeiro momento corresponde aos dois primeiros parágrafos; o segundo momento, aos
terceiro, quarto e quinto parágrafos; e o último, aos sexto e sétimo parágrafos.
04. Em conformidade com o gênero discursivo, a linguagem do texto apresenta-se
A) exclusivamente na variedade informal.
B) exclusivamente na variedade formal.
C) com traços de denotação e de variedade regional.
D) com traços de conotação e de variedade informal.
05. Nos quarto e quinto parágrafos, o conjunto das citações de discurso alheio
A) esclarece a necessidade de se buscar a felicidade.
B) confirma a possibilidade de se alcançar a felicidade.
C) explicita a diversidade das concepções de felicidade.
D) enfatiza a aplicabilidade das concepções de felicidade.
06. Considere os trechos destacados nos parágrafos:
O que ocorre entre a receita e sua realização é um conflito entre teoria e prática.
Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o
significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo,
tem seu ensinamento.
Sobretudo quando se trata de uma receita para ser feliz (1º). Ser feliz seria como
realizar a receita sem falhas. Todas as sociedades em todos os tempos apostaram na
possibilidade de uma imagem da felicidade com legenda, na qual o que é ser feliz
estivesse bem explicadinho. Pingos nos ii da felicidade como confeitos em um bolo é tudo
o que queríamos da vida. Que a felicidade viesse num pacote e, lá de dentro, não
precisássemos nem acionar um botão, nem ligar o fogão (2º).
Observando-se tanto a organização interna dos trechos destacados quanto o sentido desses
mesmos trechos, há
A) dependência, em ambos os casos, do período imediatamente anterior.
B) independência, em ambos os casos, do período imediatamente anterior.
C) independência, apenas no primeiro caso, do período imediatamente anterior.
D) dependência, apenas no segundo caso, do período imediatamente anterior.
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07. Considere os períodos:
No senso comum, o território das nossas crenças mais imediatas (1°), que é partilhado
por todos em ações e falas, ser feliz é uma promessa sempre revalidada. Guimarães
Rosa, o lúcido escritor de Grande Sertão: Veredas (2º), dizia, ao contrário, que “viver
é muito perigoso”.
Em relação aos trechos em destaque,
A) ambos determinam a flexão de verbo de orações principais.
B) ambos remetem para o que foi explicitado anteriormente.
C) apenas o segundo remete para o que foi explicitado anteriormente.
D) apenas o primeiro determina a flexão de verbo de oração principal.
08. Considere o trecho:
O meio tom entre inteligência e emoção, entre razão e sensibilidade é a mais inexata das
promessas e a mais complexa das conquistas que um ser humano pode almejar para si
mesmo. Vale também como uma receita, a receita de um manjar desconhecido. Ela só
existe porque podemos fazer do melhor modo possível, usando-a como inspiração.
O sujeito da forma verbal em destaque apresenta-se explicitado no
A) período posterior ao que se encontra o verbo.
B) período em que se encontra o verbo e de modo redundante.
C) período anterior ao que se encontra o verbo.
D) período anterior e no período posterior em que se encontra o verbo.
09. Considere o trecho:
Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o
significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo,
tem seu ensinamento.
No trecho, os elementos linguísticos destacados estabelecem conexão,
A) com diferentes relações de sentido, tanto entre orações quanto entre períodos.
B) com a mesma relação de sentido, tanto entre orações quanto entre períodos.
C) com diferentes relações de sentido, entre orações coordenadas.
D) com a mesma relação de sentido, entre orações subordinadas.
10. Considere o período:
Há algum mistério na execução do que vemos nas revistas e nos jornais, (1º) pois nem
todas as pessoas interpretam, (2º) do mesmo modo, (3º) as indicações.
Em acordo com as convenções da norma padrão, as vírgulas presentes no período são
A) facultativas em todos os casos.
B) necessárias em todos os casos.
C) necessárias apenas no primeiro e no terceiro casos.
D) facultativas apenas no segundo e no terceiro casos.
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Conhecimentos Específicos
11 a 35
11. Atualmente, vivencia-se uma profunda crise econômica, em nível mundial, que atinge a
estrutura do próprio sistema capitalista. A solução liberal para enfrentá-la passa pelo controle
da dívida pública. A consequência disso para as políticas sociais é a
A) geração de um superávit primário destinado a cobrir parte do pagamento dos juros da
dívida pública e a assegurar investimentos em políticas sociais.
B) falta de recursos públicos para financiamento das empresas e, com isso, a eliminação das
possibilidades de criação de novos postos de trabalho e de investimento em políticas
sociais.
C) destinação de grandes parcelas de recursos públicos para o pagamento da dívida pública
e a eliminação das possibilidades de ampliação de investimentos em políticas sociais.
D) política de juros altos e a geração de um superávit primário majoritariamente composto por
recursos oriundos da política de saúde e de educação.
12. Numa perspectiva crítica, a crise atual do sistema capitalista é resultado das contradições do
próprio sistema e da sua busca por lucros sempre maiores. Nessa realidade, observa-se o
aumento da barbárie, da desigualdade social, da degradação do meio ambiente e a
mercantilização da vida. Para as políticas sociais, esse cenário implica a
A) instituição de novas modalidades de garantia de renda por meio do trabalho informal e do
empreendedorismo.
B) ampliação de direitos, no âmbito da assistência social, com a criação de novas
modalidades de proteção social.
C) mercantilização dos serviços públicos como educação, saúde e previdência, de modo a
criar nichos de mercado.
D) desmercadorização da proteção social com a criação de políticas focalizadas na extrema
pobreza.
13. A proteção social assegurada pela previdência social garante direitos ao segurado e às suas
famílias. Ao segurado é garantido o direito a aposentadoria, o auxilio doença e o auxílio
acidente. No que se refere à família do segurado, são garantidos os benefícios:
A) salário maternidade, salário família, auxílio reclusão e pensão por morte.
B) salário família, auxílio reclusão, aposentadoria especial e auxílio moradia.
C) salário maternidade, auxílio moradia, auxílio acidente e pensão por morte.
D) salário família, pensão por morte, aposentadoria especial e auxílio reclusão.
14. O Benefício de Prestação Continuada (BPC), assegurado pela Lei 8.742 de 7 de dezembro de
1993 (LOAS), é destinado ao idoso a partir de 65 anos de idade ou à pessoa com deficiência
impossibilitados de participar de forma plena e efetiva da vida na sociedade. Para ter direito
ao benefício, é necessária
A) comprovação de que a renda do grupo familiar é metade do salário mínimo, por pessoa.
B) comprovação de que a renda do grupo familiar é menor do que um quarto do salário
mínimo, por pessoa.
C) avaliação pela perícia médica do INSS, para o idoso e para a pessoa com deficiência.
D) avaliação da situação socioeconômica e a existência da condição de segurado especial
junto à previdência social.
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15. Uma das características da política de
assistencialismo, pelo que se compreende
assistência
social
anterior
à
LOAS
é
o
A) o atendimento às necessidades sociais sob a forma de ajuda, doação, favor, caridade e
trabalho voluntário.
B) a concessão de benefícios independentemente da finalidade, incluindo a prática
burocrática e a prestação de serviços assistenciais.
C) o paternalismo das ações como regra, independentemente da direção que o profissional
imprima à sua prática.
D) a forma de o capitalismo se apresentar com face humanitária e de elevar as condições de
vida dos pobres e o seu acesso a serviços públicos.
16. Uma das diretrizes a partir das quais deve ser organizada a Assistência Social, de acordo
com o estabelecido na Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (LOAS), e suas atualizações,
bem como na Política Nacional de Assistência Social (PNAS), é a
A) primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em
cada esfera de governo.
B) universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial
alcançável pelas demais políticas públicas.
C) igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza,
com equivalência entre populações urbanas e rurais.
D) organização da gestão das ações na área de assistência social sob a forma de sistema
descentralizado e participativo.
17. Um dos princípios organizativos do Sistema Único de Assistência Social – SUAS é a
universalidade, pela qual se compreende
A) o direito de todos a benefícios eventuais assim como à proteção social prestada com
respeito à dignidade e à autonomia.
B) a oferta de serviços em sua plenitude por meio de um conjunto articulado de serviços,
programas, projetos e benefícios.
C) a oferta pública de rede continuada de serviços para construção, fortalecimento e
restabelecimento de laços de pertencimento.
D) o direito de todos à proteção socioassistencial prestada a quem dela necessitar, com
respeito à dignidade e à autonomia do cidadão.
18. Segundo a PNAS (2004), a proteção social básica é destinada a famílias e indivíduos em
situação de vulnerabilidade social, sendo executada por
A) Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Entidades e Organizações de
Assistência Social vinculadas ao SUAS.
B) Centro de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS) e Entidades e
Organizações de Assistência Social vinculadas ao SUAS.
C) Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Entidades Empresariais de
Assistência Social vinculadas ao SUAS.
D) Centro de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS) e Entidades do
terceiro setor independente da vinculação ao SUAS.
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19. A Política Nacional de Assistência Social, de 2004, na perspectiva do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), incorporou a territorialização como uma das diretrizes
estruturantes da gestão desse sistema. Para o trabalho da equipe profissional que atua nos
serviços socioassistenciais, a territorialização supõe
A) considerar o território vivido, espaço habitado e fruto de relações sociais no qual as
pessoas priorizam a participação popular.
B) identificar territórios vulneráveis que produzam uma nova forma de segregação social e
favoreçam a efetivação da organização do espaço urbano e da vigilância social.
C) planejar as ações no território, buscando superar a fragmentação e favorecendo, entre
outras ações, a universalidade da cobertura e a vigilância social.
D) garantir a participação da população circunscrita ao território de proximidade do CRAS,
favorecendo a vigilância social.
20. No âmbito da Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004), o CRAS é considerado
como uma unidade pública estatal responsável pelo planejamento e pela oferta de um
conjunto de serviços socioassistenciais de proteção social básica que tem como objetivo
prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios de sua
abrangência. Nessa direção, a oferta qualificada dos serviços socioassistenciais nos CRAS
deve ser planejada e depende
A) das ocorrências de violência, das características de situações de vulnerabilidade,
incluindo os riscos sociais de indivíduos e das famílias.
B) das especificidades dos territórios, incluindo informações sobre a incidência e os tipos de
violência e violação de direitos das famílias.
C) do conhecimento do território, das situações de vulnerabilidades, dos riscos sociais e das
famílias, incluindo suas necessidades e potencialidades.
D) do mapeamento das ocorrências das situações de violação de direitos e do conhecimento
das famílias, incluindo suas necessidades e demandas.
21. A assistência social organiza-se em dois tipos de proteção social, a básica e a especial,
ambas ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada. São serviços próprios da
proteção social básica:
A) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Serviço Especializado em
Abordagem Social e Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com
deficiência e idosas.
B) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para
pessoas com deficiência e idosas.
C) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de acolhida para
pessoas em situação de rua na forma de albergues e Serviço especializado em
abordagem social.
D) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Serviço de Proteção em
Situações de Calamidades Públicas e Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família (PAIF).
22. Segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada por meio da
Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2009, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral
à Família - PAIF - consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a
finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenindo a ruptura dos vínculos,
bem como promovendo acesso e usufruto de direitos e contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida. Esse tipo de serviço encontra-se inserido na Proteção Social
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A) Intensiva.
C) Assistencial.
B) Básica.
D) Especial.
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23. Dentre as ações de gestão territorial da proteção social básica, destaca-se a busca ativa, ou
seja, a procura intencional de usuários em potencial, realizada pela equipe de referência do
CRAS, e das ocorrências que influenciam o modo de vida da população em determinado
território. Nesse sentido, o objetivo da busca ativa é
A) realizar contatos com atores sociais locais, líderes comunitários e associações de bairro e
obter informações e dados provenientes de outros serviços socioassistenciais.
B) identificar as situações de vulnerabilidade e risco social e ampliar o conhecimento e a
compreensão da realidade social, para além dos estudos e estatísticas.
C) promover campanhas, distribuição de panfletos, colagem de cartazes e realizar contatos
com atores sociais locais, líderes comunitários e associações de bairros.
D) obter informações e dados provenientes de outros serviços socioassistenciais e setoriais e
realizar campanhas, distribuição de planfletos e colagem de cartazes.
24. O Sistema Único de Assistência Social tem, em suas diretrizes, a centralidade na família.
Para o trabalho com famílias nos serviços socioassistenciais, essa centralidade supõe a
A) realização de trabalho educativo junto a famílias com vistas a combater a pobreza.
B) visão de família desestruturada e incapaz de prover a proteção a seus membros.
C) prestação de serviços de suporte à família para que ela possa prover a proteção aos seus
membros e desenvolver as práticas que remetem a uma educação disciplinadora da
família.
D) oferta de serviços de informação, conscientização sobre direitos e a oferta de serviços de
suporte à família para que possa prover a proteção aos seus membros.
25. Os diferentes arranjos de famílias, as especificidades locais e regionais implicam uma
intervenção profissional em equipe e integrada às famílias, apoiando-as na superação das
situações de vulnerabilidade e dos riscos social e pessoal por elas vivenciadas. Os princípios
que devem nortear o trabalho social com famílias são:
A) ética, respeito à dignidade, diversidade e não discriminação, integralidade na atenção e
intersetorialidade nas prestações de serviços.
B) ética, não discriminação, adoção de abordagens funcionalistas, integralidade na atenção e
verticalidade nas relações entre profissionais e usuários.
C) respeito à diversidade, intersetorialidade nas prestações de serviços e respeito às
características socioassistenciais.
D) respeito à dignidade, integralidade na atenção e verticalidade nas relações entre
profissionais e usuários.
26. Conforme a Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (LOAS), as entidades e organizações de
assistência social podem ser de
A) enfrentamento à pobreza, mobilização social e defesa de direitos.
B) atendimento, vigilância social e mobilização social.
C) enfrentamento à pobreza, vigilância social e assessoramento.
D) atendimento, assessoramento e defesa de direitos.
27. De acordo com a Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011, do Conselho Nacional de
Assistência Social - CNAS, o assistente social e o psicólogo compõem obrigatoriamente as
equipes de referência da proteção social básica e da proteção social especial. Essa
resolução indica também outras categorias profissionais de nível superior que,
preferencialmente, poderão compor a gestão do SUAS. Dentre as categorias profissionais
definidas no referido documento constam:
A) filósofo, economista doméstico, cientista político e professor.
B) advogado, terapeuta ocupacional, agrônomo e administrador.
C) filósofo, contador, economista, turismólogo e pedagogo.
D) advogado, administrador, antropólogo, pedagogo e sociólogo.
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28. Conforme estabelecido no documento Orientações Técnicas Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), a gestão territorial da proteção social responde ao princípio de
descentralização do SUAS e tem por objetivo promover a
A) gestão do trabalho e da informação, a realização da busca ativa e do acompanhamento
familiar e traduzir o referenciamento dos serviços ao CRAS em ação concreta.
B) gestão do CRAS como unidade do SUAS, a gestão do trabalho e dos serviços próximos do
local de moradia das famílias e a gestão da informação dos serviços ao CRAS.
C) atuação preventiva, disponibilizar serviços próximos do local de moradia das famílias,
racionalizar as ofertas e traduzir o referenciamento dos serviços ao CRAS em ação
concreta.
D) atuação proativa, a realização da busca ativa e do acompanhamento familiar, a gestão do
território e racionalizar as ofertas de serviços do CRAS como unidade do SUAS.
29. A implementação da Assistência Social, por meio de um trabalho em rede, implica o
desenvolvimento de um processo de articulação e integração de ações que se fundamenta no
princípio de que o tratamento de um problema social deve ser apreendido em sua totalidade e
complexidade. Considerando os termos da NOB/SUAS, a concepção de rede
socioassistencial refere-se ao
A) conjunto articulado de ações de iniciativa pública que ofertam direitos sociais.
B) conjunto integrado de ações de iniciativas pública e da sociedade que ofertam e operam
benefícios, serviços, programas e projetos.
C) conjunto de serviços e benefícios socioassistenciais de enfretamento da pobreza.
D) conjunto de ações do
vulnerabilidades sociais.
poder
executivo
para
o
enfrentamento
de
situações
de
30. De acordo com a NOB/SUAS 2012, o Plano de Assistência Social, de que trata o artigo 30 da
LOAS, é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a
execução da PNAS na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A
respeito da estrutura desse plano, analise os componentes a seguir:
I
II
III
IV
Diagnóstico Socioterritorial e objetivos gerais e específicos
Processo de investigação das situações de vulnerabilidade social
Metas estabelecidas e impactos esperados
Reconhecimento dos serviços socioassistenciais e definição de territórios
Dentre esses componentes, os que devem integrar a estrutura do plano são
A) I e II.
B) II e IV.
C) III e IV.
D) I e III.
31. O diagnóstico, o planejamento, a execução, o monitoramento e a avaliação são dimensões
compreendidas como movimentos interligados e interdependentes, que se imbricam e interrelacionam. Sob essa ótica, essas dimensões são consideradas como
A) etapas que se sucedem.
B) uma totalidade dinâmica.
C) instrumentos de execução.
D) uma estratégia de gestão.
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32. De acordo com as orientações técnicas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à
Família e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o coordenador do CRAS,
responsável pela articulação da rede de serviços de proteção social básica local, deve
A) realizar, em articulação com o gestor municipal da assistência social, reuniões
sistemáticas envolvendo as instituições que compõem a rede de serviços, visando discutir
e instituir a rotina de atendimento, encaminhamentos e fluxos de informações dos
usuários.
B) elaborar o Programa de Capacitação Continuada dos Trabalhadores do SUAS, visando
uma intervenção em equipe e oferta qualificada dos serviços destinados às famílias no
território de abrangência do CRAS.
C) elaborar procedimentos técnicos em resposta às demandas sociais das famílias no
território de abrangência do CRAS, implementar o plano de acompanhamento familiar e
as estratégias de fortalecimento das potencialidades do território.
D) realizar, em articulação com o gestor municipal da assistência social, reuniões
sistemáticas com a equipe técnica do CRAS visando implementar o plano de
acompanhamento familiar e a rotina de atendimento e encaminhamentos dos usuários.
33. De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, as proteções sociais, básica e
especial, serão ofertadas, precipuamente, no
A) Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e no Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI.
B) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF e no Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS.
C) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF e no Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI.
D) Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e no Centro de Referência
Especializado de Assistência Social – CREAS.
34. A Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) ampliou significativamente a
concepção de usuário da assistência social, se comparado com a definição de beneficiários
trazida na LOAS. De acordo com a PNAS, os usuários da assistência social são considerados
A) sujeitos em situação de vulnerabilidades e necessitados.
B) pessoas carentes e subalternizados.
C) população empobrecida do ponto de vista material.
D) cidadãos e sujeitos de direitos.
35. O SUAS considera os usuários como protagonistas no processo de implementação do
sistema na esfera municipal. Todavia, no atual estágio de desenvolvimento do SUAS, a
participação dos usuários nas decisões e no controle social da política é ainda incipiente e,
nesse sentido, torna-se fundamental
A) criar novas possibilidades de participação e intervenção coletiva nos CRAS e CREAS e
estimular novas modalidades de expressão individual e coletiva dos usuários.
B) ampliar os espaços públicos de discussão e tomadas de decisões da política de
assistência social e a participação dos usuários por meio das entidades executoras da
política.
C) criar novas instâncias de controle social da política de assistência e estimular a realização
de reuniões ampliadas do Conselho Municipal de Assistência Social.
D) promover eventos temáticos capazes de trazer as entidades de assistência social
representadas no Conselho Municipal de Assistência Social para as discussões da
política.
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