correlacionando estresse e infarto agudo do miocárdio: uma

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ISSN: 2316-2678
CORRELACIONANDO ESTRESSE E INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Eli Carlos Martiniano , Danilo Ferreira de Sousa, Andréia Pinheiro de Sousa, Maria
Elita da Costa, João Thiago Lopes da Silva
Orientador: Milana Drumond Ramos Santana
Área: saúde
Modalidade: oral
Instituição de Ensino: faculdade de juazeiro do norte
INTRODUÇÃO: Em uma situação de estresse, o organismo humano redistribui suas
fontes de energia, antecipando uma agressão iminente e nisso o sistema cardiovascular
possui ampla participação na adaptação ao estresse, sofrendo por isso as
consequências da sua exacerbação. As respostas cardiovasculares resultam
principalmente em um aumento da frequência cardíaca, da contratilidade, débito
cardíaco e pressão arterial, o que representa o aumento de riscos para o surgimento de
complicações cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio. OBJETIVO:
Descrever o potencial do estresse como fator de alteração das condições
cardiovasculares que podem levar a um infarto agudo do miocárdio. MÉTODO: Trata-se
de uma revisão integrativa, realizada durante o mês de Setembro de 2016, através de
buscas na base de dados LILACS, MEDLINE via BVS, IBECS e SCIELO, utilizando os
descritores “estresse, frequência cardíaca e infarto”. Utilizaram-se alguns critérios de
avaliação como apresentar texto completo disponível gratuitamente, não se encontrar
de forma repetida em outras bases de dados, se delimitar fidedignamente a proposta
do estudo, ser publicado entre 2012 e 2016, que trouxessem como limite seres
humanos. Não houve restrição ao idioma. RESULTADOS: Foram obtidos 20 artigos, dos
quais foram analisados e sintetizados neste estudo. O sistema nervoso autônomo tem a
função de manter a homeostase no repouso e em situações de estresse. Este sistema
exerce importante influência em muitas funções vitais, como a respiração, o tônus
cardiovascular e o metabolismo intermediário, que também são alteradas por estados
de estresse. A relação entre o sistema renina angiotensina-aldosterona e a resposta ao
estresse, reflete na condição de aumento da atividade desses hormônios implicando no
aumento da atividade simpática, essas condições fazem com que o coração fique mais
susceptível a distúrbios em consequência de sua hiperatividade. O estresse mental
pode levar a um aumento da ativação plaquetária, aumento da viscosidade sanguínea e
reduções agudas do volume circulante plasmático. A patogênese de alterações
induzidas pela exposição aguda ao estresse mental se refere principalmente à isquemia
miocárdica caracterizando o infarto do miocárdio e à presença de arritmias.
CONCLUSÃO: O sistema cardiovascular participa ativamente das adaptações ao
estresse, estando portanto sujeito às influências neuro-hormorais. Existem dois
possíveis mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento de isquemia que leva ao
infarto do miocárdio, na presença de doença aterosclerótica coronariana onde durante
o estresse mental ocorre o aumento do tônus vasomotor coronariano com diminuição
do fluxo coronariano e, a hiperatividade simpática que determina um aumento na
frequência cardíaca, na pressão arterial e na contratilidade miocárdica.
Palavras-chave: Estresse, Infarto do miocárdio, Frequência cardíaca
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