A recessão: Sabe o que é?

Processos de Gestão
TRABALHO 1 “A Recessão: sabe o que é?”
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A recessão: Sabe o que é?
5HVXPR ± Descreve-se, de forma simples e objectiva, o que é a recessão, a sua definição e diferença
entre esta e a depressão. Mostra-se o impacto que uma crise na economia tem na vida das pessoas em geral
e no desempenho das empresas. Procura-se também ajudar a compreender quais as atitudes que os
empresários tem ou deveriam ter perante uma crise como a recessão. Por fim descreve-se o papel que o
governo tem na estimulação da economia.
Este artigo foi conseguido através de uma pesquisa exaustiva na Web, sendo fundamentado em
comentários e artigos escritos por pessoas especializadas na matéria.
O resultado foi um artigo que explica na generalidade as principais questões relacionadas com a
recessão.
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http://student.dei.uc.pt/~ralberto/PG/Artigo_Recessao.pdf
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19 Out 2003
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35 h
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O principal motivo para a elaboração do artigo foi, este ser um tema que está bastante em
voga.
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Aprofundei a experiência de escrita de um artigo científico, enquanto tomava uma maior
consciência para a problemática da recessão.
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Com este trabalho consegui aprender com alguma exactidão o que é recessão, os factores que
a produzem e maneiras de a contrariar.
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Com a elaboração deste artigo tomei noção, de que o importante numa crise como a recessão é
manter a calma e esperar que esta passe.
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Sendo a recessão o resultado de vários factores, uma possível sequência deste trabalho seria
conhecer melhor estes factores.
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Departamento de Engenharia Informática, Universidade de Coimbra
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Licenciatura em Engenharia Informática
PROCESSOS DE GESTÃO
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Departamento de Engenharia Informática
Universidade de Coimbra
3030 Coimbra, Portugal
[email protected]
5HVXPR ± Descreve-se, de forma simples e objectiva, o que é a recessão, a sua definição e
diferença entre esta e a depressão. Mostra-se o impacto que uma crise na economia tem na vida
das pessoas em geral e no desempenho das empresas. Procura-se também ajudar a compreender
quais as atitudes que os empresários têm ou deveriam ter perante uma crise como a recessão. Por
fim descreve-se o papel que o governo tem na estimulação da economia.
Este artigo foi conseguido através de uma pesquisa exaustiva na Web, sendo fundamentado em
comentários e artigos escritos por pessoas especializadas na matéria.
O resultado foi, um artigo que explica na generalidade as principais questões relacionadas com
a recessão.
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o que é a recessão/depressão, sobreviver à recessão, crise económica, estimular
a economia.
,QWURGXomR ± No momento actual toda a gente fala da crise económica, mas poucos sabem ao
certo o que é a recessão, simplesmente ficam assustados e retraem-se ao máximo no consumo,
agravando ainda mais a crise. A atitude dos empresários deveria ser a de dar confiança e
segurança aos seus trabalhadores, mas ao invés disso, lançam o fantasma dos despedimentos em
massa ou dos “lay-off”.
Sendo assim o mote para a elaboração do artigo foi a seguinte afirmação:
“$KLVWyULDSHUPLWHQRVVDEHUTXHDHFRQRPLDQmRFUHVFHLQGHILQLGDPHQWHHYHQWXDOPHQWHYDL
” adaptado de “1. How Recessions Work ”
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Embora a recessão seja neste momento um dos temas mais comentados, quer por parte do meio
político, como da população em geral, nem toda a gente sabe dizer exactamente o que é a
recessão, assim seguidamente enuncia-se as definições dadas pelos jornais e pelos economistas.
A definição dada pelos jornais é que, estamos em recessão quando o Produto Interno Bruto
(PIB) desce consecutivamente durante 2 ou mais trimestres. Assim, embora esta definição seja a
mais usada, não é muito aceite entre os economistas, visto que ela não tem em conta factores tais
como, o nível de confiança dos consumidores ou a taxa de desemprego.
O Business Cycle Dating Committee do Departamento Norte-Americano de Pesquisa
Económica procura encontrar uma melhor definição de recessão, para poder afirmar se esta está
em curso numa dada economia. Para isto, este comité determina o volume de actividade negocial
da economia, olhando para factores tais como, a taxa de desemprego, de produção industrial e a
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riqueza produzida, entre outros. Assim a recessão é quando a economia atinge um pico e começa
a contrair-se.
Quando a actividade negocial voltar a subir vai-se dizer de a economia está em expansão.
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Existem dois termos distintos que permitem definir com maior exactidão o estado de declínio
da economia, são eles a recessão e a depressão.
Só depois da grande depressão das décadas de 20 e de 30 é que se passou a usar estes dois
termos para se definir a situação de decrescimento da economia, antes disto toda e qualquer
queda da economia era considerada depressão.
Um bom princípio para determinar se estamos perante uma recessão ou uma depressão é a
seguinte, caso o PIB decresça menos de 10 por cento estamos perante uma recessão, caso
decresça mais estamos perante uma depressão.
Para os economistas mais humoristas, a recessão é quando o nosso vizinho perde o emprego, a
depressão é quando somos nós a perder o emprego.
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A regra da oferta e da procura é a base fundamental da economia de mercado, em que é a
relação entre os produtores e os consumidores que permite estabelecer o valor dos bens e dos
serviços. Embora sejam os produtores a fixarem o preço, fazem-no baseado no comportamento
dos consumidores, se ninguém compra um dado produto, o produtor sabe que este está com um
preço demasiado alto. Se os consumidores compram os produtos, mas não compram tudo o que é
produzido, então a que diminuir o preço ou baixar a produção.
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Um factor que normalmente desenrola um papel muito importante na recessão é o nível de
confiança dos produtores e dos consumidores. Se os consumidores deixarem de se sentirem
confiantes quanto à segurança dos seus empregos ou dos seus investimentos, instintivamente irão
se retrair nas suas compras ou investimentos. Durante o período de recessão as pessoas que
perdem ou temem perder os seus empregos tentam gastar o menos possível havendo assim menos
movimento de dinheiro. Enquanto isto a maioria dos produtores também se vai retrair nos seus
investimentos, investimentos estes que poderiam servir para tornar as suas empresas mais
competitivas depois da saída da recessão.
Assim os principais efeitos atribuídos à recessão são entre outros, o aumento do desemprego
devido em parte ao maior acanhamento no investimento por parte das empresas, um menor
retraimento no consumo e um decréscimo no factor de produção.
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Para sobreviver na recessão os empresários devem ter sempre um plano de contingência.
O primeiro passo é determinar previamente como estes podem competir em preço se a isso por
obrigado. Durante o período de expansão da economia, os consumidores procuram os produtos
em função da confiança, do serviço prestado e de preços justos e são muito fiéis aos fornecedores
(lojas/empresas) que oferecem estes três. Na recessão todas as empresas competem na base do
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preço, isto porque as atitudes dos consumidores mudam, estes deixam de se contentar com os
preços justos e passam a procurar os produtos com mais baixos preços.
O segundo passo, passa por ter a certeza que o sistema de fornecimento de crédito
(bens/serviços) versus o pagamento dos clientes está a funcionar em pleno. A razão principal é
que os pagamentos feitos pelos clientes durante este período vão inevitavelmente ser mais lentos
e é preciso ter um sistema que permita identificar os problemas de pagamento rapidamente.
Assim se uma empresa possuir um método de descontos bastante atractivo para pagamentos a
pronto ou para curto prazo, a esmagadora maioria dos clientes irão aproveitar e assim a empresa
estará menos exposta a “créditos mal parados”. Se um cliente não aproveita um desconto bastante
aliciante então, este pode ser um primeiro sintoma de que este está com muitas dificuldades e será
melhor averiguar a sua situação, caso contrário pode acontecer (o que ocorrer muito
frequentemente durante este período) que um cliente (pessoa individual ou empresa) se afunde e
leve alguns fornecedores (empresas) com ele.
Neste período à que saber quando é que se deve optar por uma postura defensiva e tentar
sobreviver à recessão ou adaptar uma postura agressiva e tentar ganhar vantagem sobre a
concorrência assim que a recessão acabar.
Durante a crise a tendência dos empresários é tentar guardar dinheiro ao máximo para tentar
sobreviver à crise mas, se isto, só é conseguido atrasando os pagamentos a fornecedores ou
credores então estes empresários já estão em muito maus lençóis.
Também nestes períodos as taxas de juro são bastante baixas e assim sendo esta pode ser uma
boa altura para fazer empréstimos para compra de equipamentos que permitirão tornar a empresa
mais competitiva no futuro, ou para ajudar a pagar outras despesas mais urgentes. Mas à que ter
em atenção que o financiamento a baixo custo é temporário e se for mal planeado pode ser o
suficiente para levar uma empresa à falência.
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Para contrariar a recessão a grande maioria os governos opta por tentar estimular a economia,
baixando os impostos quer para empresários quer para pessoas individuais, que assim passam a
ter mais dinheiro para comprar bens ou serviços, o que fará aumentar o volume de negócios. Os
estímulos à economia podem também passar por um aumento do investimento em obras públicas,
o que trará como consequência a procura de força de trabalho e assim há um decréscimo do
desemprego.
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Este artigo pretendeu esclarecer a grande maioria das questões relacionadas com a recessão, que é
um dos principais problemas da maioria das economias do globo.
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O autor agradece à família e aos colegas que sempre o apoiaram na elaboração deste artigo.
Agradece também aos professores da disciplina de “Processos de Gestão”, da licenciatura em
Engenharia Informática pela constante predisposição a ajudar.
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5HIHUrQFLDV
1. How Recessions Work, http://money.howstuffworks.com/recession.htm
2. Economics http://economics.about.com/cs/businesscycles/a/depressions.htm
3. Recession Session
http://www.entreprneur.com/Your_Business/YB_PrintArticle/0,2361,297009,00.html
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