Bianca S. Valente A contribuição da intervenção psicológica no pré e pós-operatório a pacientes cardíacos. The contribution of psychological intervention in the preoperative and postoperative at cardiac patients. Autora: Bianca S. Valente – Psicóloga – Universidade Veiga de Almeida. Autora Coautora: Lyvia Maranhão Gusmão - Psicóloga. Mestra em Terapia Intensiva. PósGraduada em Psicologia e Saúde. Fisioterapeuta Intensivista. Coautora: Márcia Velasco – Mestre – Psicologia Clínica PUC-Rio. Coordenação e Docência Pós-graduação Lato Sensu em Psicologia Hospitalar/Universidade Veiga de Almeida. Coordenação Serviço de Psicologia da 33ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do RJ – Coautora. Artigo produzido a partir de revisão bibliográfica. Endereço para correspondência: E-mail: [email protected] Resumo De acordo com um levantamento feito pelo Ministério da Saúde (BRASIL, s.d.) as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País por ano. Doença cardíaca é qualquer distúrbio que afeta a capacidade do coração de funcionar normalmente. Algumas dessas doenças necessitam de cirurgia, o que pode causar temor ao paciente, pois estamos falando do “órgão das emoções e dos sentimentos”. Esse artigo visa identificar a importância do acompanhamento psicológico frente ao paciente nos momentos de pré e pós-operatórios cardíacos, onde o paciente pode se mostrar frágil, inseguro, ansioso e com medo da possibilidade de morte. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de um estudo sistematizado desenvolvido com base em artigos científicos, revistas e livros referentes ao assunto. Nesse sentido, foi possível constatar que a literatura da área, principalmente às referentes ao apoio psicológico a pacientes pré e pós-operados em cirurgias cardíacas, deixa espaços que podem ser ocupados por estudos que considerem a dimensão emocional do paciente. Palavras chave: Doenças Cardíacas, Cirurgias Cardíacas, Apoio psicológico. Carolina dos Santos Bartolo Unidade de Emergência: possibilidades de atuação da Psicologia Hospitalar junto aos pacientes atendidos nessa unidade e seus familiares. Emergency Unit: possibilities of performance for the Hospital Psychology along with the patients assisted in this unity and their families Autora: Carolina dos Santos Bartolo- Psicóloga, Pós-graduada em Aplicações Complementares às Ciências Militares pela EsAEx e em Psicologia Hospitalar pela Universidade Veiga de Almeida Coautora: Maria Helena Camarinha Braz- Psicóloga, Mestre em Psicologia Social, Especialista em Psicologia Clínica, Psicossomática e Psicologia Hospitalar. Professora e supervisora do Curso de Graduação da Universidade Estácio de Sá e da Universidade Veiga de Almeida e do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida. Coordenadora do Serviço de Psicologia Hospitalar do Hospital Badim, Hospital Israelita Albert Sabin e do Hospital SAMCI. Contato da autora [email protected] RESUMO Este artigo tem como principal objetivo discutir e identificar as possibilidades de atuação do Psicólogo Hospitalar em uma Unidade de Emergência. Comenta sobre a história do Hospital, da Unidade de Emergência e sobre como a Psicologia adentrou o ambiente hospitalar. Pontua as peculiaridades do atendimento do Psicólogo em conjunto com as características da Unidade de Emergência. Discute o acolhimento, a atuação durante a visita aos pacientes, o recebimento de vítimas de acidentes ou violências e a questão da possibilidade da recusa ao atendimento psicológico por parte do paciente e sua família. O presente estudo se baseia em pesquisa bibliográfica e documental. Foram utilizadas como fontes livros e artigos de publicação nacional e estrangeira. Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, Emergência, Saúde. Daniel Peixoto A morte na hipermodernidade: um discurso ainda silenciado Death in hypermodernity: a speech still silenced? Autor: Daniel Taveira Peixoto – Psicólogo Clínica e Hospitalar. Universidade Veiga de Almeida - Pós-graduação em Psicologia Hospitalar. Coautora: Lana Veras – Psicóloga, Doutoranda em Psicologia Social- UERJ, Mestre em Psicologia-UNIFOR, Especialista em Psico-oncologia-PUC-RS, Formações em Abordagem Fenomenológico-Existencial, em Psicoterapia Breve na Abordagem Gestáltica e em Tanatologia. Docente do Curso de Pós-graduação em Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida Artigo produzido a partir de revisão literária. Endereço para correspondência: Daniel T. Peixoto Rua Uruguai, 291 Apto 704 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 76337456 E-mail [email protected] RESUMO Trata-se de um estudo acerca das questões envolvidas no processo de morrer na sociedade hipermoderna, como atinge aos sujeitos: o paciente, os familiares e o psicólogo. O estudo aborda a forma como a humanidade trata as questões acerca da temática morte e luto, outro ponto tratado pelo estudo. Apresenta também os conceitos de testamento vital e cuidados paliativos para ilustrar novas formas desenvolvidas pela sociedade para lidar com o processo de morrer. A principal questão de análise deste artigo é identificar e analisar a questão de como o prolongamento da vida traz a tona um debate que envolve o processo de morrer do doente fora de possibilidade terapêutica de cura (FPT) e o papel dos entes queridos que o cercam neste processo. Para tanto, foi utilizada a metodologia de pesquisa descritiva com abordagem bibliográfica. Palavras-chave: Morte, luto, cuidados paliativos, testamento vital, psicologia. Elaine Flores O Psicólogo na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal - UTIN The Psychologist at the Neonatal Intensive Care Unit - NICU Autora: Elaine Flores Muniz da Silva – Psicóloga – Licenciada em psicologia – Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense. Coautora: Maria Helena Camarinha Braz - Psicóloga, Mestre em Psicologia Social, Especialista em Psicologia Clínica, Psicossomática e Psicologia Hospitalar. Docente em Cursos de Graduação em Psicologia e do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida. Coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Badim, Hospital Israelita Albert Sabin e do Hospital SAMCI. Endereço para correspondência: E-mail: [email protected] [email protected] RESUMO O presente artigo objetivou percorrer a atuação do psicólogo na unidade de terapia intensiva neonatal. Diante dessa meta, buscou delinear um método de trabalho sobre o estabelecimento de vínculos entre a díade e tríade familiar, perante a experiência do adoecimento e internação, embasado na leitura Winnicottiana e nos processos e rotinas da Psicologia Hospitalar. Identificou um campo de entendimento, acolhimento e intermediação, fazendo despontar o contexto relacional, através da aproximação gradual entre o bebê e as figuras parentais. Nessa unidade estão os maiores desafios de um espaço de cuidados intensivos, onde convivem lado a lado, o inicio da vida, a finitude e o luto. Luto versus luta. O luto por um bebê idealizado e a luta pela sobrevivência de um bebê real, além das perdas advindas dessa constatação na experiência e vivência hospitalar. Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, UTIN, Atendimento Psicológico Pais-Bebê. Joyce Gonçalves Atendimento psicológico a criança e aos seus familiares no processo de transplante. Psychological care for children and their families in the process of transplantation. Autora:Joyce Gonçalves de Oliveira – Psicóloga – Universidade Estácio de Sá – Autora Coautora: Márcia Velasco – Mestre – Psicologia Clínica PUC-Rio, Coordenação e Docência Pós-graduação Lato Sensu em Psicologia Hospitalar/UVA, Coordenação Serviço de Psicologia da 33ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do RJ - Coautora Artigo produzido a partir de revisão bibliográfica. Endereço para correspondência: E-mail: [email protected] RESUMO: Já há algum tempo o trabalho do psicólogo tem se estendido para diferentes contextos e instituições, entre eles o hospital. O psicólogo hospitalar tem a tarefa de ajudar o paciente e seus familiares a passarem pela experiência de adoecimento / internação da melhor maneira possível. O presente artigo pretendeu verificar quais as experiências vivenciadas pelas crianças e seus familiares no processo de transplante hepático e oferecer o atendimento necessário neste momento. Trata-se de uma revisão bibliográfica através da leitura sistemática de revistas especializadas e literatura sobre a área que avaliou o impacto do transplante hepático infantil no desenvolvimento emocional da criança e as condições emocionais em que a família se encontra. Através desse artigo analisou a importância do serviço de psicologia no hospital, identificou as expectativas dos familiares em relação ao atendimento psicológico e as maiores dificuldades destes durante a internação. Palavras Chaves: Transplante hepático. Criança. Família. Psicologia hospitalar na pediatria. Márcia Fonseca Relationship Between Healthcare Professionals And Patients In Obstetrics And Look Of Health Psychology: The Tecnico Nursing Before Postpartum Difficulties Of Mothering. Autora: Marcia Fonseca – Psicóloga Clínica e Hospitalar. UniversidadeVeiga de Almeida - Pós-GraduaçãoemPsicologiaHospitalar. Coautora: Professora Lana Veras: Doutoranda em Psicologia Social-UERJ. Mestre em Psicologia. Especialista em Psico-oncologia-PUC-RS. Psicóloga Hospitalar. Artigo produzido a partir de revisão literária e a pesquisa de campo com entrevista com profissionais de saúde (Técnicos de Enfermagem), realizado em Hospital Particular da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Endereço para correspondência: Márcia Fonseca Endereço: Rua sudeste Nº82, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro Tel. (21) 9446-7332 E-mail: [email protected] RESUMO: O presente artigo busca compreender como o profissional de saúde, técnico de enfermagem, reage diante de comportamentos contrários ao que define como habilidade universal para a maternidade, diretamente relacionado à suposição da existência de um instinto materno, comportamentos divergentes do estereótipo de “boa mãe”, imagem construída consensualmente no discurso da equipe. Este artigo se baseia em pesquisas bibliográficas e entrevistas com esses profissionais e buscou, através de um resgate histórico e observação das falas dos entrevistados, uma reflexão crítica sobre a construção do estigma direcionado à mãe e como este repercute na formação de uma padronização de modelo ideal e normatizador ao longo do tempo. É pontuada neste trabalho a importância da atuação do psicólogo hospitalar para a construção de uma prática a partir de modelos de “verdade” estabelecidos na assistência em saúde e como atuar nesta relação profissional-paciente. Realizou-se uma pesquisa de campo, com entrevistas semi-estruturadas com 10(dez) participantes técnicos de enfermagem em um hospital da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Palavras chaves: Instinto materno, estigma, maternagem, profissional-paciente. Patrícia Carvalho UMA APOSTA NO DIÁLOGO: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR JUNTO À FAMÍLIA A bet on dialogue: Performance of the hospital psychologist to the family Autora: Patrícia Carvalho da Silva – Autora – Psicóloga Coautora: Márcia Regina Lima Costa – Mestre e Doutoranda em Psicologia/PPGP – UFRJ. Psicóloga do Hospital do Câncer III/INCA. Associado Fundador da Sociedade Brasileira de Psicologia Oncológica (SBRAPO). Participante do Núcleo de Pesquisa Clínica Psicanalítica (CLINP – UFRJ). Pesquisadora no Projeto Brincante – IPPMG-UFRJ. Bolsista CAPES. Dados para contato: E-mail: [email protected] Tel.: (21) 99662-7282 ou (21) 98189-5985 ARTIGO PRODUZIDO A PARTIR DE REVISÃO LITERÁRIA. RESUMO Este artigo pretende demonstrar, a partir de uma abordagem da Gestalt-terapia, que o diálogo no ambiente hospitalar pode favorecer um vínculo entre psicólogo e familiares e parece tornar possível uma relação saudável entre estes e o paciente e com a equipe. O atendimento à família ganha importância quando reconhecemos que ela também adoece e seu sofrimento pode indicar que a doença vai além do físico e assim não podemos desprezar o valor dessas relações, quando diante de uma hospitalização. Para alcançar nosso objetivo, optamos pela revisão bibliográfica, como metodologia e, para abordar este tema fizemos uma seleção de artigos científicos pela base de dados do SciELO e livros técnicos que tratavam sobre a importância do suporte psicológico no atendimento clínico para a formação de vínculos nas relações que se estabelecem dentro do contexto hospitalar. Palavra-chave: Família, psicólogo hospitalar, intervenção clínica, diálogo, vínculo, contato, autonomia. Sue Hellen Fonseca Viana ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA PESSOA COM OBESIDADE: A cirurgia bariátrica como último recurso?1 Sue Hellen Fonseca Viana UVA – Universidade Veiga de Almeida [email protected] RESUMO Em uma sociedade onde a aparência é valorizada ao extremo, a obesidade aparece como o “anormal”, como o que difere do que é aceitável e saudável. Porém, a obesidade deve ser entendida muito além de sua conceituação como doença crônica, caracterizada pelo acúmulo ou excesso de adiposidade, a obesidade deve ser também compreendida e 1 Trabalho de conclusão de curso apresentado, no período 2013-1, ao curso de Pós Graduação em Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida como pré-requisito parcial para a obtenção do título de especialista em psicologia hospitalar. Orientação: Profª Mestre Lana Veras da UVA – Universidade Veiga de Almeida. [email protected] analisada pelo âmbito psicológico. Este artigo objetiva compreender os tipos de relações que as pessoas estabelecem com o alimento nas várias fases de seu desenvolvimento, assim como analisar a construção sócio-histórica da obesidade na vida do indivíduo, discutindo o papel da cirurgia bariátrica como recurso de enfrentamento atual da situação de obesidade. A escolha metodológica realizada para o estudo foi relato de experiência. Articulando revisão bibliográfica correlacionada ao tema obesidade e cirurgia bariátrica e experiências advindas de prática profissional da autora no Núcleo de Promoção de Saúde com grupos de pré cirurgia bariátrica. Explanando por fim, o quão importante se faz o profissional da psicologia na equipe multidisciplinar de saúde, no que tange ao trabalho de preparação psicológica à pessoas portadoras de obesidade, que estão em processo de preparação para a cirurgia bariátrica. Palavras-chave: Obesidade. Aspectos Psicológicos. Cirurgia Bariátrica. Vanessa Travassos Ribeiro dos Santos HOME CARE PEDIÁTRICO: UM DESAFIO PARA A PRÁTICA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR Autora: Vanessa Travassos Ribeiro dos Santos - Mestranda do Programa de PósGraduação Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA. Especialista em Psicologia Hospitalar – UVA. Psicóloga do home care do Hospital Prontobaby. Coautora: Márcia Regina Lima Costa - Mestre e Doutoranda em Psicologia – PPGP/UFRJ. Psicóloga do Hospital do Câncer III/INCA. Associado Fundador da Sociedade Brasileira de Psicologia Oncológica. Participante do Núcleo de Pesquisa Clínica Psicanalítica (CLINP-UFRJ). Pesquisadora Assistente do Projeto BrincanteIPPMG-UFRJ. Bolsista CAPES. Endereço para correspondência: Vanessa T. R. Santos Rua Pereira de Almeida 7, apt. 807 – Praça da Bandeira – Rio de Janeiro – RJ E-mail: [email protected] – Tel. (21) 98778-2109 RESUMO Home Care Pediátrico é uma modalidade de cuidados à saúde infantil, que consiste em encaminhamento de uma criança clinicamente estável para o tratamento domiciliar, com equipe multidisciplinar, quando já não se fazem mais necessários os inúmeros serviços oferecidos pelos hospitais. Este estudo teve como objetivo conceituar e refletir aassistência domiciliar em pediatria e suas indicações; Destacar a figura do psicólogo descrevendo as vicissitudes da operacionalização dos cuidados em domicílio para crianças, analisar, sob a perspectiva psicanalítica, as implicações que esta modalidade assistencial provoca nos atores envolvidos, principalmente a família e a equipe. Após a contextualização e identificação da dinâmica do atendimento domiciliar pediátrico, indicamos uma multiplicidade de oportunidades de atuação para profissionais de Psicologia, bem como os diversos membros de uma equipe de cuidados. Isso indica que, essa nova e crescente área, deve permanecer em constante exploração, circunscrevendose em um campo ilimitado, necessitando a realização de permanentes e pluralizados estudos. Palavra-chave:Home care, Atendimento domiciliar, Pediatria, Assistência a saúde, Cuidados com crianças. Andréia Mota A Espiritualidade como aspecto importante na qualidade de vida de pacientes sem possibilidades terapêuticas. Spirituality as important aspect of quality of life in patients without therapeutic possibilities. Autora: Andréia Maria Ferreira Mota – Psicóloga Clínica e Hospitalar. Universidade Veiga de Almeida - Pós-graduação em Psicologia Hospitalar. Coautora: Lyvia Maranhão Gusmão – Doutoranda em Psicologia Intensiva; Psicóloga Clínica/Hospitalar e Fisioterapeuta Intensivista. Docente do Curso de Pós-graduação em Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida Artigo produzido a partir de revisão literária. Endereço para correspondência: Andréia Maria Ferreira Mota Estrada do Tindiba, 1695 Bl. 04, Apto 704 – Rio de Janeiro – RJ Tel. (21) 78867604 E-mail [email protected] RESUMO: Este artigo qualitativo aborda o papel da Psicologia no cuidado espiritual ao paciente sem possibilidade terapêutica e a implicação na construção da intervenção psicoterapêutica. Desde os primórdios da humanidade o homem sempre se indagou sobre a questão da Espiritualidade. Muitos pensadores abordaram esta questão sob os mais diversos prismas e, por esta razão, é praticamente impossível abordarmos este tema na sua totalidade. Método: Busca do tema-título nas bases de dados Psyc INFO e Pub Med/Medline entre 1983 e 2009. Objetivo: Levar à reflexão, tanto os profissionais de saúde quanto os próprios pacientes, a importância da dimensão espiritual no cuidado ao paciente sem possibilidades terapêuticas, proporcionando assim, a visão integral do indivíduo. Conclusão: O estudo conclui que a Psicologia e as instituições de saúde, em geral, ainda carecem de preparo adequado para perceber e direcionar as necessidades espirituais do paciente sem possibilidade terapêutica. Porém mesmo que ainda não haja a prática de forma sistêmica entre os profissionais de saúde, foi percebido quanto à importância de se estabelecer o cuidado espiritual em suas tarefas, pelo fato de ter contato com o paciente e, dessa forma, conhecer suas necessidades de modo mais abrangente. Assim também foi percebida a necessidade que as funções de capelania hospitalar sejam bem definidas e integradas à Psicologia e aos demais profissionais de saúde para que, após avaliação da equipe interdisciplinar, estes possam acionar o profissional competente e assim buscar um cuidado adequado ao paciente sem possibilidades terapêuticas sem que esse cuidado sofra interferências. A bioética é uma área de conhecimento isenta de determinismos e constitui campo fértil a guiar as pessoas nas suas condutas, como se evidencia nas entrelinhas das falas analisadas. O esforço de, nas situações concretas, captar as peculiaridades vivenciadas pelo paciente, reflete a implicação saúde, espiritualidade e bioética. Palavras-chave: espiritualidade, paciente sem possibilidade terapêutica, Psicologia.