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MINISTÉRIO PÃO DA VIDA
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BÍBLIA PASSO A PASSO – NOVO TESTAMENTO
5. O MUNDO SOCIAL DO NOVO TESTAMENTO
1. O ESTADO JUDAICO
Muitos judeus foram exilados para a Babilônia. Outros
fugiram para o Egito (Jr 41.43). A Babilônia caiu sob o domínio do rei
persa em 538 a.C. No primeiro ano de reinado, Ciro proclamou um
decreto, permitindo que todos os judeus voltassem para a Terra
Santa. Ele prometeu pagar pela reconstrução do templo com dinheiro
do tesouro real (Ed 6.1-5). A maioria dos judeus preferiu permanecer
na Babilônia. No entanto, 42.000, principalmente as tribos de Judá,
Benjamim e Levi, retornaram sob a liderança de Sesbazar (Ed 1.511; 2.64) e começaram a reconstruir o templo (3.8-13). Porém, a
oposição atrasou o término das obras por vinte anos (cap. 4).
Em 458 a.C., outra delegação de judeus, liderada por
Esdras, o escriba (7.1-10), partiu para Jerusalém. Cerca de 13 anos
depois, Neemias juntou-se a eles (Ne 2.1-10). Neemias mobilizou o
povo para reconstruir o muro de Jerusalém que estava totalmente
destruido (6.15-16). Ajudado por Esdras, o escriba, Neemias também
instituiu aplicações estritas das leis judaicas (8.1-8). Estes judeus
foram muitíssimo dedicados à lei do Antigo Testamento.
Vamos tentar responder as seguintes perguntas:
1. Quem conquistou a Babilônia? (Ciro da Pérsia)
2. Quem levou 42.000 judeus para a terra prometida? (Sesbazar).
3. Quem conduzui a segunda delegação de judeus da Babilônia para
Jerusalém? (Esdras, o escriba).
4. Quem mobilizou os judeus para reconstruirem o muro de
Jerusalém? (Neemias)
Fatos fora do Estado Judaico - Alexandre o Grande.
Começando com vitória em 334 a.C.,Alexandre, o Grande,
da Macedônia, difundiu a cultura grega (esse é o período conhecido
como helenismo) por grande parte do Oriente Médio. Na época em
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que Alexandre, o Grande, morreu prematuramente, em 323 a.C., a
influência dele estendia-se por todo o mundo então conhecido. Após
a morte de Alexandre, o Grande, quatro de seus generais dividiram o
Império.
Governantes Ptolemaicos do Egito (320 a.C – 198 a.C.)
Ptolomeu adquriu controle no Egito e estendeu sua
influência à Palestina. Os sucessores de Ptolomeu, no Egito,
governaram a Palestina de 320 a.C., a 198 a.C., foram benevolentes
com os judeus, assumiram o compromisso, com os judeus a tradução
do Antigo Testamento para o grego. Eles traduziram do Hebraico e
do Aramaico, buscando toda a fidelidade do texto na tradução. Esta
tradução é conhecida como Septuaginta, foi concluida durante o
reinado de Ptolomeu Filadelfo que reinou por 39 anos ou seja de 285
a.C. – 246 a.C. Conta-se que para a tradução foram convocados 72
mestres judaicos, e alguns ainda dizem que a tradução levou 72 dias.
O número romano LXX é frequentamente utilizado para representar a
Septuaginta que significa 70, o número redondo mais próximo de 72.
Governantes Seleucidas da Síria (198 a.C – 168.a.C)
Após o período Plolemaicos, os govenantes da Síria,
conhecidos naquela época como os selêucidas, tomaram do Egito o
controle da Palestina no período de 198 a.C – 168 a.C. Muitos
desses governantes usaram o nome de Antico, por isso tivemos
Antico I até Antico IV (175 a.C – 163 a.C), conhecido como Epifanes,
tentou impigir a cultura helenista sobre os judeus. Antico I invadiu
Jerusalém em 168 a.C, destruiu os muros da cidade e instalou uma
imagem de Zeus no templo judaico. Além disso, impôs a pena de
morte sobre os que possuíssem ou lessem as Escrituras Judaicas.
Matatias
Judeus devotos, sob a liderança de um sacerdote do
vilarejo chamado Matatias, iniciou uma revolta em 167 a.C. Matatias
logo morreu, mas a liderança da revolta passou imediatamente para
um de seus filhos chamado Judas. A família de Matatias tornou-se
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conhecida como “Macabeus” a partir do apelido que significa “o
Martelo”, que foi dado a Judas, e ficou conhecido como Judas
Macabeus.
Judas Macabeus ( 167 a.C. – 142 a.C.)
Judas Macabeus liderou uma luta pela liberdade, ao travar
um confronto de guerrilha bem-sucedido. Finalmente, Judas
recuperou o Templo e toda a Palestina e expulsou as tropas sírias de
sua cidade em Jerusalém. (Esta história está no livro apócrifo de 1
Macabeus). Após a morte de Judas, em 160 a.C., a batalha
continuou sob a liderança de seus irmãos, Jônatas e Simão. Simão
conseguiu liberdade política para os judeus em 142 a.C.
Dinastia Hasmoneana (142 a.C a 63 a.C)
A história dos Macabeus teve um fim, porque a Palestina já
era um país livre, já tinha até a liberdade política nas mãos. Aí
começou a dinastia hasmoneana, nome proveniente de Hasmom, um
parente primitivo dos macabeus. Mas, mesmo com toda a liberdade
havia discórdia causada pela ambição do poder. Os objetivos
políticos dos hasmoneanos chocava com os objetivos religiosos.
Todos os descendentes dos hamoneanos tornaram saduceus na
época de Cristo. Mantiveram sua posição como sacerdotes. Os que
se opuseram aos hasmoneanos, também conhecidos como hasidim
ou “os santos”, se tornaram os fariseus.
Pompéia
A cidade de Pompéia foi quem conquistou a Palestina em
63 a.C. Pompéia era uma cidade de Roma situada a 22 quilômetros
da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de
Pompéia. A antiga cidade foi destruída, durante uma grande erupção
do vulcão Vesúvio, em 24 de agosto do ano 79 d.C.
A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de
cinzas que sepultou completamente a cidade, que se manteve oculta
por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama
moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas
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do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio.
Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico
extraordinário, que possibilita uma visão detalhada da vida de uma
cidade dos tempos da Roma Antiga
Período Romano 63 a.C – 337 d.C
Roma mandou que um vassalo governante, Herodes, o
Grande, controlasse totalmente a Palestina no ano 37 a.C. Seu pai,
Antipas, havia ganho o apoio dos romanos e foi capaz de manipular
Herodes no poder. Herodes foi conhecido como um governante
eficiente e um politico inteligente. Providenciou subsídios, incluindo
grãos e vestimentas gratuitos durante o tempo de fome. Deu início a
muitos projetos de construção, dentre os quais, o mais notável foi o
embelezamento do templo judeu de Jerusalém. Embora Herodes
ocasionalmente frequentasse cultos judaicos, nunca foi um judeu
religioso e costumava ser odiado pelos judeus devotos. Atormentado
pela insegurança e medo de perder o poder, assinava qualquer
decreto contra quem lhe opusesse, incluindo a morte de algumas de
suas mulheres e seus filhos. A crueldade com as crianças
mencionadas em Mateus 2.13-18, era a prova e a característica de
sua insegurança.
Filhos de Herodes
Os filhos de Herodes não tiveram a habilidade do pai e
herdaram parte de seu velho reinado. Arquelau (Mt 2.21-23)
governou a Judéia, Samaria e Iduméia. Antipas (Mc 6.14-29) herdou
os territórios da Galiléia e a Pérsia. Herodes Agripa I, neto de
Herodes, o grande, assassinou o apóstolo Tiago e colocou Pedro na
prisão (At 12). Herodes Agripa II, filho de Herodes Agripa I, ouviu a
defesa de Paulo.
Procuradores Romanos (Governadores).
Os governadores romanos eram responsáveis pelas
cidades. Arquelau, sendo filho de Herodes, o Grande, governava por
hereditariedade, e perdeu o cargo em virtude da anarquia e foi
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substituido por governadores Romanos e não mais hereditários. A
primeira substituição foi Pôncio Pilatos, que governou por pouco
tempo. Foi ele que ouviu as acusações dos judeus contra Jesus, e
não quiz comprometer-se chegando a lavar as mãos. Outros dois
governadores conhecidos foram Felix e Festo, os quais participaram
do julgamento dos judeus contra Paulo (At 23-26).
O MUDO SOCIAL DA ÉPOCA.
A Sociedade Judaica: Os historiadores estimam que
quatro milhões de judeus viviam no Império Romano durante os
tempos do Novo Testamento. Apenas 700 mil viviam na Palestina. A
maioria dos judeus conhecidos como “judeus da dispersão”, viviam
em cidades ao longo do mundo romano, tais como Alexandria,
Antioquia e Roma.
Poliglotas
A língua comum do povo era o aramaico. A língua
sacerdotal era o hebraico. Muitos falavam o grego. Paulo falava três
línguas ou mais, mas a certeza que temos é que Paulo falava o
aramaico, o hebraico e o grego. Os discipulos falavam o hebraico, e
Jesus falava o aramaico, hebraico e grego.
A aristocracia judia
O judaismo tinha uma aristocracia abastada. Muitos desses
eram os saduceus, governantes virtuais da Judéia. Controlavam os
negócios relacionados ao templo, tais como os rendimentos dos
animais para o sacrifício e a troca de moeda. Alguns também eram
proprietários de terras que as alugavam e recebiam o lucro
proveniente das produções.
A pobreza judia
A maior parte dos palestinos era de fazendeiros, artesãos e
comerciantes, todos pobres. Os judeus não praticavam a escravidão.
Alguns dos discípulos eram donos de negócios relacionados à pesca,
o que lhes fornecia sustento adequado (Mc 1.16-20).
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A lei judaica fazia com que todas as pessoas fossem
igualmente responsáveis perante Deus, e que todos os judeus
fossem moralmente iguais à vista de Deus. Isso restringia os judeus
ricos de tornarem-se muito opressores em sua liderança. Os judeus
consideravam a riqueza sobretudo como uma bênção de Deus, mas,
na teoria, as pessoas poderiam receber esta bênção pelas boas
obras e obediência moral.
A Sociedade Pagã: A sociedade pagã tinha classes
sociais claramente definidas. A classe mais alta, que era composta
de proprietários de terras e comerciantes, gozava de um estilo de
vida luxuoso. O luxo e desperdicio das classes mais altas pagãs
enfraquecia a vitalidade das classes e desencorajava as classes
mais baixas.
A “Plebe”.
A classe média quase não existia. A guerras exterminavam
alguns membros da classe média, e os escravos reivindicavam o
emprego dos outros. Muitos desciam para a classe chamada de
“plebe”, as pessoas pobres, que rapidamente seguiam qualquer
pessoa que lhes oferecesse comida e divertimento.
Os escravos
Os escravos eram a maior parte do Império Romano.
Menos da metade do mundo romano era composta de homens livres.
Muitos escravos eram profissionais bem treinados, reduzidos à
posição de escravidão por guerra, dívidas e nascimento, e não por
diferenças étnicas. Os escravos trabalhavam como médicos,
professores e artesãos habilidosos, mas o efeito da escravidão era
como um câncer na sociedade. Os senhores dependiam da
habilidade e do trabalho dos escravos e, portanto, frequentemente
não conseguiam desenvolver sua própria engenhosidade. Os
escravos cairam nas práticas de fraude, engano e imoralidade. Os
senhores donos de escravos não tendo desenvolvido nenhuma
habilidade, dependiam dos escravos até para sobreviver. Os
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escravos cairam na imoralidade, e começaram a aplicar grandes
fraudes aos seus senhores.
Os Bárbaros
Essa siatuação de imoralidade, condição social baixa,
desemprego e desespero, produzui um outro tipo de pessoa no
Império Romano. As grandes mentes criminosas do primeiro século.
Eles eram conhecidos como bárbaros. A descrição de Paulo da vida
bárbara em Romanos 1.18-32 é um retrato da potencial maldade,
advinda pelos escravos inerente aquela sociedade.
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