CURSO DE FLUIDOTERAPIA Gestão do magnetismo 24/05/2014 Grupo de Cultura Espírita Jesus de Nazaré Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sumário Parte I - Teoria .............................................................................................................. 2 Capitulo I – O Corpo Humano ................................................................................... 2 Esqueleto............................................................................................................... 2 O Crânio ................................................................................................................ 3 Sistema Digestório................................................................................................. 3 Sistema Respiratório ............................................................................................. 9 Sistema Urinário .................................................................................................. 11 Sistema Circulatório ou cardiovascular ................................................................ 15 Sistema Nervoso ................................................................................................. 20 Sistema Endócrino............................................................................................... 22 Capitulo II – Magnetismo ......................................................................................... 27 Origens ................................................................................................................ 27 Fluídos ................................................................................................................. 30 Espírito e Perispírito ............................................................................................ 35 Duplo Etérico ....................................................................................................... 37 Centros Visuais.................................................................................................... 39 Enfermos e enfermidades .................................................................................... 42 Prece ................................................................................................................... 50 Parte II - Pratica .......................................................................................................... 52 Capitulo I – Introdução ............................................................................................ 52 O que é Passe? ................................................................................................... 52 Aplicações ........................................................................................................... 54 Capitulo II – Comportamento................................................................................... 63 Passista ............................................................................................................... 63 A ATMOSFERA FLUÍDICA .................................................................................. 64 Aspectos Complementares .................................................................................. 69 Capitulo III – Fluidoterapia....................................................................................... 74 Bibliografia .................................................................................................................. 76 Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Parte I - Teoria Capitulo I – O Corpo Humano Esqueleto Faz-se necessário, termos algum conhecimento do esqueleto e os seus ossos, como também sua posição e localização. Não desejamos formar nenhum perito, queremos, porém, que saibam o bastante para sugerir e/ou indicar que procure um médico, quando necessário, e onde está localizada a enfermidade e em que órgão, caso o médium possua esta habilidade especifica. Por exemplo, o doente diz: sinto uma dor no peito. O médium concentrado, procura pelavidência, onde está a possível enfermidade. Uma vez senhor do campo, pela forma fluídica, estácapacitado para determinar em que órgão está o mal, e, não raro, o gênero da enfermidade. Quando isto não aconteça, pela ligação fluídica que emana da doença com os fluidos irradiadosdo médium em concentração, este poderá perceber onde está a origem causadora dodesequilíbrio orgânico. Ainda se isso se der, o médium sintonizado com as correntes vibratóriasespirituais poderá receber por intuição. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Eis porque insistimos em que os médiuns curadores e passistas necessitam possuir algunsconhecimentos sobre anatomia humana, tanto do esqueleto, ossos, glândulas, como da circulaçãosanguínea e seus vasos. Foste conhecimento facilitará em meio a tarefa do médium comopoderoso auxiliar no diagnóstico, aplicação terapêutica dos fluidos e até prognósticos. O esqueleto humano, conforme está disposto na figura acima, deve ficar impresso na mentedo estudante, guardando o mais possível os detalhes e a posição dos ossos bem como suasarticulações correspondentes, para facilitar a citação das enfermidades. O Crânio O crânio é a estrutura óssea que forma o esqueleto da cabeça. Situado na parte mais alta do corpo humano ele é sustentado pela coluna cervical. Possui um formato oval e é levemente maior em sua parte posterior do que na parte frontal. É composto por uma serie de ossos planos e irregulares, que são imóveis (exceção da mandíbula), totalizando 22 ossos. Pode ser dividido em face e o crânio propriamente dito. Sistema Digestório OSistema Digestório (antes também chamado de Aparelho Digestivo) é formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de processos mecânicos e químicos. No fim dos processos, as inúmeras moléculas de proteínas, polissacarídeos, lipídios e ácidos nucléicos chegam desdobradas em moléculas de glicerol, aminoácidos, ácidos graxos, cleotídeos e monossacarídeos, passam pelo sangue e são assimiladas pelo organismo. Esse processo é denominado de digestão. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Boca A boca é a primeira estrutura do sistema digestório. Experimente abrir a sua boca. A abertura que se forma entre o lábio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de comunicação do tubo digestório com o meio externo; é por ela que entram os alimentos. O “céu da boca” é também chamado de véu palatino ou palato duro. Mais para o fundo está a “campainha” ou úvula palatina. O arco dental superior e o arco dental inferior são as estruturas em forma de arco em que os dentes estão dispostos e fixos. O assoalho da boca é ocupado pela língua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com a saliva, mantém o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os dentes e é o órgão importante da fala. A língua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas responsáveis pela gustação. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Faringe É porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. De modo geral entre os mamíferos a faringe é ponto de encontro entre estes dois aparelhos. A faringe tem várias funções, sendo que, no sistema digestório, transfere os alimentos da boca para o esôfago. A partir da faringe os alimentos são impulsionados, através de tubo digestivo, basicamente, por movimentos automáticos denominados de movimentos persistálicos. Estomago O estômago é um órgão do tubo digestório, caracterizando-se por ser um segmento dilatado, situado na cavidade abdominal, abaixo do diafragma, vindo logo após o esôfago e anteriormente ao duodeno. Este órgão exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo os alimentos e secretando hormônios. Suas principais funções são continuar a digestão de carboidratos que foi iniciada na boca através da adição de um fluído ácido aoalimento ingerido, transforma este bolo alimentar no denominado quimo (massa viscosa) através da atividade muscular e, através da enzima pepsina, iniciar a digestão das proteínas. Produz também uma lípase gástrica, que com o auxílio da lipase lingual, digere os triglicerídeos. O estômago dos seres humanos possui um volume de, aproximadamente 50 mL quando está vazio, podendo expandir para 4L de capacidade. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Esôfago É um canal muscular com cerca de 23 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, estende-se da faringe ao estômago. É fundamentalmente um tubo que serve para conduzir os alimentos desde a faringe até o estômago. Intestino Delgado O intestino delgado é um tubo digestivo localizado entre o estômago e o intestino grosso, é a porção do Sistema Digestório responsável por absorver a maior parte dos nutrientes que ingerimos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Trata-se de um longo tubo delgado, em média seis metros de comprimento, interligado ao estômago. É na sua primeira porção que se completa a digestão, principalmente, por ação do suco pancreático (produzidos no pâncreas) e da bile (produzida no fígado), sendo que esta ultima atua, basicamente, como elemento coadjuvante do processo. Intestino Grosso Enquanto o intestino delgado participa do processo de absorção de nutrientes, o intestino grosso é a porção doSistema Digestório responsável pelo importante processo de absorção da água, o que determina a consistência do bolo fecal. Ele constitui a parte final do tubo digestivo e possui rica flora bacteriana. Pâncreas O pâncreas é um órgão localizado entre o baço, o duodeno e o intestino e fica atrás do estômago. Mede entre 15 e 25 cm e possui dupla função: endócrina e exócrina. A porção endócrina possui hormônios que participam na regulação de atividades metabólicas e a porção externa secreta enzimas digestivas. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Fígado O fígado é a maior glândula do corpo humano e pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal, do lado direito, logo abaixo do diafragma. Pode pesar até 1,5 kg. É um órgão bastante vascularizado, recebendo cerca de 70% do seu sangue proveniente da veia porta e o restante pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelointestino chegam ao fígado pela via linfática. No fígado são metabolizados e acumulados. As substâncias tóxicas absorvidas são neutralizadas e eliminadas através da bile. O fígado possui atividade endócrina e exócrina. O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo. O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sistema Respiratório O sistema respiratório é composto por vias respiratórias e pulmões. As vias respiratórias são os canais por onde passa o ar atmosférico até chegar aos pulmões. Compreendem a cavidade nasal (fossa nasal), a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios e os bronquíolos. Fossas Nasais São cavidades situadas acima da cavidadebucal, que se constituiem no primeiro segmento do sistema respiratório e têm pó função filtrar, aquecer e umedecer o ar que respiramos. Faringe É porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. Ver pagina 5. Laringe A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe com a traquéia. Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. Caso não ocorra este desvio, o alimento é expelido com uma tosse violenta. Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e produzindo som. Na face anterior do pescoço forma-se a proeminência laríngea, chamada de pomo de Adão, que é mais visível nos homens que nas mulheres. Traquéia A traquéia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro e suas paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem que impedem que as paredes se colapsem. A traquéia bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios. O epitélio é formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios servem para remover as partículas e microorganismos que entram com o ar inalado. O muco produzido pelas células secretoras serve como uma barreira também. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Brônquios Cada brônquio penetra em um dos pulmões e vai se ramificando progressivamente em tubos cada vez mais delgados, formado a chamada “árvore brônquica”. Pulmões Os pulmões são órgãos esponjosos e elásticos formados por milhões de alvéolos que se enchem de ar. Tem aproximadamente 25 cm de comprimento e 700 g de peso. O pulmão direito é maior em largura que o esquerdo, por apresentar três lóbulos (o esquerdo tem dois), mas é mais curto em altura, pois no lado direito o fígado está presente, fazendo com que o diafragma fique mais elevado. No pulmão esquerdo há uma incisura cardíaca (cavidade para o coração). Sistema Urinário Do processamento das proteínas pelo organismo resultam substâncias tóxicas, tais como o ácido úrico, uréia e amônia, as quais ele não consegue eliminar pela respiração e que não podem ser mantidas acima de certas taxas, sem provocar perigosas intoxicações. Há também outras substâncias, tais como os Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ íons, potássio e cloreto, que costumam acumular-se no organismo em quantidades exageradas. Para a eliminação de todas essas substâncias é que o corpo humano possui um eficiente sistema de filtragem e eliminação chamado Sistema Urinário. A pele também exerce função similar, só que em menor escala e de forma lenta. A função excretora do sistema urinário tem por base a fabricação e eliminação da urina, a partir de substâncias retiradas do sangue e que têm na sua composição cerca de 95% de água. O sistema urinário é constituído de rins, ureteres, bexiga e uretra: Rins Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior doabdome. Sua coloração é vermelho-parda. Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal. Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Ureteres Ureteres são tubos que conduzem a urina da pelve renal até a bexiga urinária. Sua parede é formada por três camadas de tecido: uma camada mucosa interna, uma camada intermediária de musculatura não-estriada, e uma camda externa fibrosa. Cada ureter parte da pelve de cada um dos rins, descendo pela parede posterior do abdome e desembocam na parte lateral posterior da bexiga urinária. Ureteres realizam movimentos peristálticos, que facilitam a condução da urina em seu interior. Ver figura na página 13. Bexiga A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma áreatriangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. Uretra A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos. Ver figura na página 13. A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. Sistema Circulatório ou cardiovascular A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Circulação Pulmonar e Sistêmica Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Coração Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. Artérias As artérias ou conhecida como artéria aorta são condutos tubulares responsáveis pelo transporte do sangue a partir do ventrículo esquerdo do coração para o resto do corpo. Ela se divide em artérias menores, que distribuem o sangue oxigenado e os nutrientes às células. Veias As veias surgem da fusão dos capilares e são responsáveis em trazer o sangue pobre em oxigênio até o coração (exceto as veias pulmonares, que levam sangue oxigenado dos pulmões ao átrio esquerdo do coração), através de um fluxo sanguíneo, que lhes dá um formato cilíndrico, o qual perdem quando não transportam o sangue. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sangue O sangue é um tecido líquido, que exerce papel fundamental no sistema circulatório, pois é pela corrente sanguínea que ele leva oxigênio e nutrientes para as células, de modo que retira dos tecidos as sobras das atividades celulares (como o gás carbônico produzido na respiração celular) e conduz os hormônios pelo organismo. Baço O baço é um órgão que possui função linfóide e está associado com a circulação sanguínea. Atua na produção de células vermelhas do sangue, num processo chamado hematopoiese, e na destruição destas hemácias, quando elas atingem uma vida média de 120 dias. Este processo de destruição é chamado de hemocarotese. O baço possui função de defesa, fagocitando os microorganismos que penetram na corrente sanguínea. O baço é produtor de anticorpos,respondendo prontamente aos antígenos trazidos pelo sangue. Está situado na atrás do estômago, abaixo dodiafragma. Medula óssea A medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, possui aspecto gelatinoso e está relacionada com a produção de células sanguíneas, sendo assim, um órgão hematopoiético. É formada principalmente por células sanguíneas imaturas e células adiposas. A medula óssea vermelha está presente nos fetos, em quase todos seus ossos, e essa quantidade de hemocitoblastos vai diminuindo conforme aumenta a idade do indivíduo, sendo substituída por células adiposas e modificando a cor da medula, de vermelha para amarela e já não produz mais sangue, servindo como depósito de gordura. A produção de sangue se concentra na extremidade dos ossos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sistema Linfático Durante a circulação do sangue, juntamente com alguns glóbulos brancos, sai dos vasos sanguíneos sob pressão, um pouco de líquido que entra no espaço entre as células corpóreas (espaços intersticiais), formando o chamado fluído intersticialoulíquido intercelular. Este fluído é uma solução aquosa clara e transparente presente entre as células de organismos multicelulares e écomposto poraminoácidos, açúcares,ácidos graxos,coenzimas,neurotransmissores, sais, produtos residuais das células e também por hormônios. A composição do fluido depende das trocas entre as células do tecido biológico e do sangue. Isso significa que o fluido intersticial tem uma composição variada em diferentes áreas do corpo. O fluido intersticial é produzido a partir do plasma, pela filtração através das paredes dos capilares, preenchendo os espaços intersticiais. O excesso de líquido intersticial é drenado pelos capilares linfáticos, onde é chamado de linfa e é transportado para o pescoço, onde ele é devolvido para o sangue na veia subclávia esquerda. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sistema Nervoso Osistema nervosoé responsável pela maioria das funções decontroleem um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema. Neurônios Oneurônioé a unidade funcional dosistema nervoso. Os neurônios comunicamse através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio. Sistema Nervoso Central Principais componentes do Sistema Nervoso Central: Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Medula espinhal A medula espinhal é o centro dosarcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele. Cérebro O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro encontra-se protegido pelasmeninges: pia-máter, dura-máter e aracnóide. Oencéfalodos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo). Bulbo ou medula oblonga O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras. Cerebelo O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o controle motor. Ponte A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores. O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado com o armazenamento da memória. Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico O SNP pode ser divido em voluntário e autônomo. Sistema Nervoso Voluntário Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários. Sistema Nervoso Autônomo Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como nãoestriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo SNC, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e daacetilcolina. Omediador químicodo SNA simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilconlina. Arco reflexo Os atos reflexos são reações involuntárias que envolvem impulsos nervosos, percorrendo um caminho chamado arco reflexo. Um exemplo muito conhecido de arco reflexo é o reflexo patelar. O tendão do joelho é o órgão receptor do estímulo. Quando recebe o estímulo (ex. uma pancada) os dendritos dos neurônios ficam excitados. O impulso é transmitido aos neurônios associativos por meio de sinapses, que por sua vez transmitem o impulso aos neurônios motores. Os neurônios associativos levam a informação ao encéfalo e os neurônios motores excitam os músculos da coxa, fazendo com que a perna se movimente. Sistema Endócrino O sistema endócrino tem por função principal o controle do metabolismo geral do organismo, sendo constituído por glândulas que não possuem dutos e por isso mesmo lançam seus produtos diretamente na corrente sanguínea. Essas substâncias que as glândulas endócrinas produzem são genericamente denominadas hormônios. Os hormônios apresentam efeitos predominantemente estimulantes e, como são lançados diretamente na corrente sanguínea, espalham-se por todo o corpo, muito embora tenham sempre um endereço certo, isto é, só atue, cada um, num determinado órgão ou tecido específico do organismo. As mais importantes glândulas endócrinas são: a hipófise, a epífise, a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, as supra-renais e as gônadas. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Hipófise A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo. Epífise E muitas vezes chamada pineal e encontra-se, também, dentro da caixa craniana. Suas funções ainda não são muito bem compreendidas pela ciência oficial. Embora seja normalmente aceita como parte do sistema endócrino, não se conseguiu ainda identificar, com certeza, qualquer hormônio produzido por ela. A epífise é importante geratriz de energias psíquicas, que atuam em todo o organismo e que desempenham papel especial nas atividades mediúnicas, como é o caso do passe, por exemplo. No livro "Missionários da Luz", encontramos a informação de que a epífise é a "glândula da vida mental", sendo ela que "preside aos fenômenos nervosos da emotividade". Informa-nos ainda o autor espiritual que ela também desempenha ação fundamental nos mecanismos da produção intelectual e nos ligados ao sexo, com ação, no plano psíquico, de supervisão do funcionamento das gônadas. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ TIREÓIDE Situa-se na região anterior do pescoço, logo abaixo da laringe, envolvendo os lados e a frente da traquéia. Seus hormônios são responsáveis pela manutenção do nível normal do metabolismo geral do organismo. Ela desempenha, também, papel relevante no processo de crescimento do corpo dos jovens. PARATIREÓIDES São em número de quatro, do tamanho de grãos de arroz, encontrando-se encravadas ou superpostas na região posterior da tireóide - duas em cada lado. O hormônio produzido pelas paratireóides exerce papel fundamental no metabolismo do cálcio e dos fosfatos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ PÂNCREAS Sua função endócrina é exercida através da produção da insulina - hormônio que controla a absorção do açúcar pelas células do organismo. A falta ou escassez de insulina no sangue produz a enfermidade conhecida por diabete. Vale relembrar, conforme já se viu, que o pâncreas também tem função exócrina. É o produtor do suco pancreático, substância de suma importância no processo digestivo. SUPRA-RENAIS São em número de duas, localizadas sobre cada um dos rins, daí decorrendo sua denominação. Elas produzem grande número de hormônios — já foram identificados mais de 30 — que podem ser divididos em dois grandes grupos: o da adrenalina e noradrenalina e o dos outros hormônios. Este último grupo é o responsável, de certa forma, pelo controle da metabolização do sódio, do potássio e dos cloretos, desempenhando ação significativa quanto à função renal e à função cardiovascular. A adrenalina e a noradrenalina são liberadas por ação do sistema nervoso simpático e vão causar, no organismo, quase os mesmos efeitos que os estímulos do simpático causam. Há contudo uma diferença: a duração. Os estímulos hormonais se mantêm em ação por um tempo mais de 10 vezes superior que o dos estímulos provenientes diretamente do simpático. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Descargas de grandes quantidades de adrenalina e noradrenalina no sangue ocorrem, normalmente, diante de situações que causem medo, caracterizem perigo, ou exijam esforço físico, enfim, situações que demonstrem a necessidade de utilização da máxima potencialidade do indivíduo. Suas ações no organismo se manifestam em forma de aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, liberação de glicose para a corrente sanguínea, aumento da tonicidade de vários músculos, dilatação pulmonar, redução do metabolismo digestivo, aumento da sudorese, aumento da atividade mental, etc. O papel desempenhado pelas supra-renais é tão importante que a falta dos seus hormônios leva o indivíduo à morte num intervalo de três a cinco dias. Também fazem parte deste sistema os testículos e o ovário. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Capitulo II – Magnetismo Origens Cientificamente, magnetismo é a denominação associada ao fenômeno ou conjunto de fenômenos relacionados à atração ou repulsão observada entre determinados objetos materiais - particularmente intensas aos sentidos nos materiais ditos ímãs ou nos materiais ditos ferromagnéticos - e ainda, em perspectiva moderna, entre tais materiais e condutores de correntes elétricas especificamente entre tais materiais e portadores de carga elétrica em movimento - ou ainda a uma das parcelas da interação total (Força de Lorentz) que estabelecem entre si os portadores de carga elétrica quando em movimento - explicitamente a parcela que mostra-se nula na ausência de movimento de um dos dois, ou de ambos, no referencial adotado. Há de se ressaltar que a simples observação de atração ou repulsão entre dois objetos não é suficiente para caracterizar a interação entre os dois como de origem magnética, geralmente confundindo-se com certa facilidade, aos olhos leigos, os fenômenos magnéticos e elétricos. Tais fenômenos elétricos e magnéticos, apesar de hoje saber-se estarem profundamente correlacionados, têm em princípio de naturezas certamente diferentes. Relatos da Grécia antiga falavam sobre propriedades “maravilhosas” de uma pedra que tinha “alma” de origem divina. Esta pedra, encontrada por um pastor chamado Magnes, originou o nome, Magnetita. Outros dizem que o nome veio devido ao fato da pedra ser encontrada numa região da Turquia chamada Magnesia. O“conhecimento” nesta época era dominado pelos filósofos animistas e mais tarde pelos mecanicistas, caracterizado por superstições metafísicas que prevaleceram até a renascença. Já nesta época surgiu a primeira grande aplicação tecnológica do magnetismo: a bússola, que foi fundamental na época dos grandes descobrimentos. O invento da bússola dependendo da fonte data desde 1100 AC na China até 1637 DC na Europa, sabendo-se que no século XIV já era bastante usada. Poucos cientistas hoje, se dispuseram a pesquisar seriamente o “magnetismo” Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ dos espiritualistas. A razão talvez seja a dificuldade em detectá-lo, com segurança, através dos aparelhos de medida, ou, quem sabe, seja ainda o reflexo de posições sectárias adotadas em séculos anteriores. No século XV começou-se a falar em "simpatia magnética", foi somente nos séculos seguintes, principalmente com Van Helmont e Mesmer, que se tomou mais generalizado o interesse a respeito do magnetismo. Van Helmont, no século XVII, foi quem primeiro utilizou a expressão "magnetismo animal", e Mesmer teve tão destacada influência sobre o magnetismo que muitas vezes se confundem os termos magnetismo e mesmerismo, embora, o mesmerismo seja na realidade o conjunto das idéias de Mesmer sobre o magnetismo e não o magnetismo propriamente dito. Foi Mesmer que, em 1779, viria a propor a teoria do "fluido universal", mais tarde também adotada por Allan Kardec. Mesmer acreditava ser o fluido universal substância de "sutileza sem comparação que penetra todos os corpos". Acreditava, também, que todos os corpos possuíam propriedades idênticas às dos imãs e que as doenças eram provocadas por desequilíbrios na distribuição do magnetismo no organismo das pessoas Só no século XIX, através dos trabalhos do médico inglês James Braid, alguns aspectos do magnetismo animal, antes postulados por Van Helmont, passaram a ser aceitos pela ciência oficial. Braid propôs uma teoria explicando a fisiologia do chamado "sono nervoso", fenômeno que ele denominou hipnotismo. Assim apresentado, com roupagem e nomenclatura novas, este fenômeno aparentemente se desvinculava daquelas ocorrências conhecidas e negadas, pela ciência, durante tanto tempo. A nova teoria e as novas designações, mesmo não se aplicando a todos os fenômenos, sem sombra de dúvida, contribuíram em muito para a aceitação, pela ciência, de alguns dos aspectos do magnetismo animal humano, muito embora, desde então, tenham se sucedido as mais variadas teorias tentando explicações mais convincentes para aquele conjunto de fatos observados. O que se sabe ao certo é que um paciente pode ser levado, geralmente pela ação de um magnetizador, a um estado denominado transe hipnótico, no qual podem ocorrer fatos bastante singulares, sendo o mais comum deles a inibição de alguns de seus centros nervosos. Através da hipnose pode também ser realizada a regressão de memória do paciente e, com isso, desencadeados mecanismos terapêuticos para superação de traumas e desequilíbrios de personalidade motivados por ocorrências do pretérito. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Após escrever diversos livros sobre os mais variados temas, englobando desde a aritmética, a geometria, a gramática francesa, a química, a física, a astronomia e a fisiologia humana, Kardec viu-se atraído pelos fenômenos magnéticos que se apresentavam, com tanta insistência, na França do século XIX. Em 1854, já com sólidos conhecimentos sobre o magnetismo, e motivado por relatos de magnetizadores contemporâneos seus, Kardec foi levado a observar e posteriormente a analisar o chamado "fenômeno das mesas girantes". Os primeiros resultados dos seus estudos vieram a público a 18 de abril de 1857 com o lançamento de "O Livro dos Espíritos", livro este que deu forma e fundamentação ao Espiritismo, conforme o compreendemos hoje. A opinião de Kardec sobre o magnetismo é a de que, durante o processo de magnetização, ocorre liberação de fluidos emanados do magnetizador, os quais, conjugados ou não a fluidos oriundos de entidades espirituais que o assistam, vão agir sobre o paciente. Vários outros estudiosos espíritas, do período da Codificação, fizeram referência aos fenômenos magnéticos, destacando-se dentre eles, J.-B. Roustaing4, que assegurava ser o magnetismo o "agente universal que tudo aciona". Roustaing assegurava ainda ser o magnetismo "um laço universal pelo qual Deus nos ligou a todos, como que para formarmos um único ser e para nos facilitar a ascensão ao seu seio, conjugando-nos as forças". A ciência oficial, nos dias de hoje, só reconhece o magnetismo nos seus aspectos ligados à eletricidade — eletromagnetismo — e naqueles referentes ao hipnotismo, muito embora ainda estabeleça sérias dúvidas quanto a possíveis conexões entre este último fenômeno e o magnetismo, preferindo, em geral, atribuir-lhe outras causas. Sob a forma do passe, o magnetismo é, hoje, largamente utilizado, principalmente nas casas espíritas.Na liturgia atual da Igreja Católica, o passe pode ser identificado na imposição de mãos dos padrinhos, em certos momentos das cerimônias de casamento e batismo. Vamos encontrá-lo, também, nos exorcismes e nas bênçãos de um modo geral. Algumas Igrejas protestantes, como, por exemplo, a Batista Renovada, a Presbiteriana Renovada e a Assembléia de Deus, de certa forma, usam o passe por ocasião de batismos, casamentos, "curas" e "expulsão de demônios". No interior, e entre as classes mais humildes das capitais do Nordeste, existem, ainda hoje, as chamadas "rezadeiras" ou "benzedeiras" que, utilizando um galhinho de mato verde, "rezam nas pessoas com olhado". O que ocorre realmente nessas ocasiões é a aplicação de um passe de dispersão dos fluidos negativos acumulados no paciente. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Os fluidos negativos se originariam, segundo acreditam algumas pessoas, no olhar de admiração, com sentimentos de inveja, dirigidos por alguém, daí decorrendo o nome olhado. Na realidade, sabemos, hoje, através do Espiritismo, que não são os olhos da pessoa que emitem emanações boas ou más e sim a sua mente. Os olhos são apenas um dos veículos utilizados pelo organismo para percepção do ambiente que nos cerca. O recurso magnético, dentro de uma casa espírita, é largamente utilizado como mecanismo de auxílio dos mais importantes, podendo mesmo ser considerado recurso auxiliar indispensável nos tratamentos de distúrbios, tanto no plano físico quanto no plano espiritual. E muito importante salientar que, embora todas as pessoas tenham capacidade de exteriorizações magnéticas, com possibilidades de prestar auxílio aos mais necessitados, essa capacidade pode, e deve, ser desenvolvida, principalmente, através do exercício regular, da retifícação do comportamento e da progressiva elevação moral. Do magnetizador espírita exige-se, como indispensável, o desejo firme e sincero de ajudar, pois os resultados das ações magnéticas dependem, fundamentalmente da nossa vontade e da nossa fé. Naturalmente a vontade não é tudo, como perceberemos no correr das nossas experiências, mas sem ela nada é possível fazer. Fluídos Fluido, segundo Wenefredo de Toledo, é o elemento é um elemento cósmico que dá origem à formação de todas as coisas pelas suas conseqüentes modificações, encontrando-se nos estados de eterização e de condensação (ou materialização). O fluido etérico, ou seja, o éter propriamente dito, é do domínio do plano espiritual, ao passo que o material pertence ao mundo terráqueo, ou seja, dos planos dos encarnados (Kardec). Não está ele ainda muito bem definido pela ciência terrena, nos seus elementos constitutivos, mas, em virtude do progresso a que chegamos já na era atômica, esperanças há de que muito em breve, com a entrada no próximo milênio, grandes descobertas sejam realizadas nesse campo científico. Todavia, a doutrina espírita vem resistindo, embora lentamente, os seixos do caminho através da mediunidade, pela multiplicidade dos fenômenos que nos é dado observar, onde sé constata o patente manejo dos fluidos. O fluido cósmico é o elemento de trabalho dos Espíritos, matéria de que eles mesmos são formados. Eles o manejam com tanta facilidade, por meio do pensamento, como o homem maneja com as mãos os materiais que lhe são peculiares (Kardec). Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Na Terra, os estudos dos fluidos começaram com a experiência do barão de Reichenbach, na Alemanha. Tendo este cientista observado que um poderoso ímã atraía pregos e até levantava pesos, demonstrando assim manifestação fora do comum, concluiu que esse fenômeno era o resultado de uma força desconhecida. Sob a influência dessa ideia, construiu uma caverna completamente escura e atirou, ao acaso, num canto qualquer dela, o seu ímã fenomenal, para aquele tempo. Em seguida convidou diversas pessoas a penetrarem nela e procurar se viam alguma coisa. Ninguém viu nada a não ser a completa escuridão. Em segunda experiência fez nova tentativa, fazendo entrar outras pessoas que julgava serem sensitivas, ou sejam, médiuns especializados. Estes logo divisaram num canto da caverna algo de anormal. A experiência tinha sido coroada de bom êxito, chegando às raias do maravilhoso, nessa época. A primeira pessoa, depois de ter permanecido no recinto cerca de meia hora, indicou o lugar exato onde estava o ímã no escuro. O médium tomou o barão pela mão e conduziu-o tateando na escuridão até junto ao ímã, onde ambos o encontraram, atraídos que foram por uma luz de flamas amarelas e azuis, contornando a forma de ferradura que tinha o ímã. O barão entusiasmou-se e tornou a repetir a experiência, cujo sucesso foi confirmado por mais seis médiuns sensitivos. Desdobrando as pesquisas, empregou, posteriormente, o cristal de rocha, compostos químicos, cristais salinos e outras substâncias que os sensitivos viam cercados de chamas de colorações variadas. Além disso, os médiuns descobriram nos cristais um ponto quente e outro frio, pequenas chamas em torno da linha equatorial e outras em torno das faces. Os pontos indicavam o eixo da polarização magnética: o norte e o sul, os polos positivo e negativo. Prosseguindo, o barão mostrou ainda que as plantas quando se desenvolvem, emitem constantemente pequenas chamas coloridas de vários matizes que lhes formam uma aura circundante. São fluídos, quando na temperatura ambiente, as seguintes substâncias: água, álcool, gasolina, leite, oxigênio, enfim, todos os líquidos e todos os gases. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Fluído Cósmico Universal O fluido cósmico universal é a matériaelementarprimitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: O de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normale o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele (mundo visível). No estado de eterização, o fluido cósmico não é uniforme; sem deixar deser etéreo, sofre modificações tão variadas em gênero e mais numerosastalvez do que no estado de matéria tangível. Essas modificaçõesconstituem fluidos distintos que, embora procedentes do mesmo princípio, sãodotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos peculiares aomundo invisível. Amatéria etérea e sutil que constitui esse fluido vos é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa matéria pesada. Fluído Vital O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida. Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenômenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, evidentemente, não se incluem os Espíritos, já que não satisfazem, pelo menos, às duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar literalmente: “a alma não é vivente”,porque seja mais e melhor: - tem “existência integral”. Em “A Gênese”, Kardec assegura que “pela morte, o princípio vitalse extingue”. De fato é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda. Apesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade,característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, fato este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital - morte natural - ou quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção - morte acidental. Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso concurso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita). Fluídos Espirituais '"A qualificação de fluidos espirituais não é rigorosamente exata, pois que, em definitivo, se trata sempre de matéria mais ou menos quintessenciada. Nada há de realmente espiritual senão a alma ou princípio inteligente. Eles são assim designados por comparação, e sobretudo em razão de sua afinidade com os Espíritos." Apesar da advertência de Kardec que transcrevemos acima, costuma-se agrupar, sob o título de fluidos espirituais, os fluidos emitidos pêlos Espíritos e característicos do mundo espiritual, todos eles originados, em última análise, a partir do fluido cósmico universal. Os fluidos ditos espirituais sãe produzidos a partir de uma transformação que sofre o fluido cósmico universal por ação do magnetismo associado aos pensamentos e sentimentos do Espírito, quer esteja ele encarnado ou desencarnado. O magnetismo "polariza" o fluido cósmico, dando-lhe propriedades características novas. De um modo figurativo, é como se nos encontrássemos imersos em água límpida — o fluido cósmico — e passássemos a desprender do nosso organismo uma tintura qualquer — os nossos pensamentos e sentimentos — que iria tingindo a água ao nosso derredor. A cor da tinta liberada representaria os nossos sentimentos e pensamentos do momento. Nas obras da Codificação, encontramos ainda que a diversidade de modos intangíveis pelas quais o fluido universal pode apresentar-se chega a ser maior que o número de substâncias tangíveis que conhecemos, logo a diversidade de fluidos aqui agrupados é enorme. Cada uma dessas modalidades, embora Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ tendo a mesma origem, constitui um fluido distinto, com propriedades e características bem específicas. Os fluidos espirituais podem ser produzidos por qualquer entidade espiritual, mesmo que encarnada. Assim, cada um de nós está continuamente emitindo vários tipos diferentes de fluidos para o ambiente que nos envolve, sempre caracterizados pelos nossos pensamentos e sentimentos. Os fluidos espirituais podem, portanto, ser de ódio, de inveja, de ciúme, de prepotência, de orgulho, de amor, de simpatia, de pena, ...e, por sua vez, podem agir sobre outras pessoas com efeitos irritantes, excitantes, tônicos, soporíferos, calmantes, reparadores ... Movimentando os Fluídos Em "A Génese" vamos encontrar: "Os fluidos se unem em razão da semelhança de sua natureza; os fluidos dissemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o azeite e a água." Assim, em outras palavras, podemos dizer que: Fluidos do mesmo tipo se atraem e fluidos de tipos opostos se repelem. A esta assertiva passaremos a denominar Lei Fundamental dos Fluidos. A Lei Fundamental dos Fluidosé de uma sabedoria realmente superior. Veja-se que se o nosso espírito é levado, por exemplo, a emitir vibrações magnéticas de harmonia, através de uma ação consciente ou não, estas vibrações irão agir sobre o fluido cósmico universal, que estamos continuamente a absorver, modificando-o, de modo a produzir fluidos polarizados em harmonia. Através deste mecanismo, colocamo-nos na condição de verdadeira fonte de fluidos de harmonia.Esses fluidos, liberados pelo nosso organismo, vão se acumulando em torno de nós e, ao cabo de alguns momentos nos envolverão completamente. Neste estado, em vista da Lei Fundamental dos Fluidos, passaremos a atrair outros fluidos de harmonia — mesmo tipo — existentes no ambiente. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Espírito e Perispírito O Espírito é a fagulha divina, sede da consciência e da razão, e o perispírito, o envoltório sutil que o reveste. O Espírito parece ser de natureza imaterial, já o perispírito é, indubitavelmente, constituído de matéria, embora seja um tipo de matéria que normalmente não consegue impressionar qualquer dos nossos cinco sentidos. O perispírito, segundo "O Livro dos Espíritos", é formado de uma substância "vaporosa" para os nossos olhos, mas ainda bastante "grosseira" para a percepção dos Espíritos desencarnados. Em "A Gênese", encontramos a informação de que: "o envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza (...)" Isto quer dizer que o perispírito vai se modificando à proporção que a sua evolução moral vai ocorrendo. Tais modificações se verificam tanto na sua estrutura magnética quanto no tipo de matéria por ela aglutinada, tendendo sempre para uma composição cada vez mais sutil. Naturalmente, tanto os Espíritos encarnados quanto os desencarnados possuem perispírito. No caso de encarnado, a sua constituição depende fundamentalmente do estágio em que se encontra o planeta que habita e, em menor escala, da sua própria evolução individual. No caso dos desencarnados, a consistência do perispírito dependerá, principalmente, do grau de evolução que o Espírito atingiu, podendo haver grandes diferenças na consistência e constituição do perispírito entre um Espírito e outro. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Essa diferenciação chega a ponto de Espíritos mais atrasados, muitas vezes, não conseguirem perceber a presença de outros com perispíritos mais sutis. É sempre possível, contudo, aos Espíritos mais evoluídos, adensarem, propositadamente, seu perispírito, a fim de se tornarem visíveis a outros menos evoluídos, ou até a pessoas encarnadas. Gabriel Delanne afirma, sobre o perispírito, que ele:— "Tem por função reter todos os estados de consciência, de sensibilidade ou de vontade";— "É o reservatório de todos os conhecimentos";— "É ele que armazena, registra, conserva todas as percepções, todas as volições e idéias da alma";— É o "guardião fiel, o acervo imperecível do nosso passado (...)". O perispírito é, pois, uma espécie de "corpo material" do Espírito e é nele que se acumulam os registros de todas as ocorrências em que se envolve o indivíduo durante sua longa jornada evolutiva. É ele o arquivo imperecível de todas as lembranças, o armazém da memória, a sede de todos os estados consciências pretéritos. É ainda a idéia diretora, o plano detalhado que controla minuciosamente a formação e conservação da estrutura orgânica de que se utiliza o Espírito como vestimenta de trabalho durante as suas experiências reencarnatórias, neste e em outros mundos. O perispírito desempenha, pois, papel fundamental na manutenção da integridade do corpo físico e da própria individualidade do ser. Para a ciência materialista tem sido uma incógnita o equilíbrio do processo de renovação celular do corpo humano. Nas palavras do Dr. HeizaburoIchikawa, diretor do Centro Hospitalar Nacional do Câncer, com sede em Tóquio,em artigo publicado na revista "Kenshu-in" n°. 62, temos esta constatação. Ele diz: "Um dos espantosos mistérios dos seres vivos é o sistema de cuidadoso equilíbrio pelo qual seus corpos são capazes de produzir células novas, no lugar das antigas, mantendo, por esse meio, o mesmo número anterior". Realmente para conseguir explicar essa capacidade dos seres vivos, parece faltar algum elemento aos cientistas. Nós espíritas sabemos exatamente qual esse elemento que falta —o perispírito. E graças ao perispírito que os tecidos do corpo físico podem se renovar, ou se regenerar, em casos de lesões, ocupando, os novos, exatamente os lugares dos antigos. No campo das percepções e das ações conscientes executadas por um indivíduo encarnado, o perispírito desempenha papel de extrema relevância. Sempre que um Espírito acha-se vinculado a um corpo físico, as informações sensoriais captadas pelo corpo físico são continuamente registradas no perispírito e, através dessas informações, o Espírito toma conhecimento — entenda-se, consciência — do ambiente e de certas condições funcionais do próprio corpo físico. As informações que chegam ao Espírito e que necessitam de uma decisão sua são por ele devidamente analisadas, procurando fazer um juízo da situação, de forma que, com base em outras ocorrências semelhantes vivenciadas Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ anteriormente e devidamente catalogadas no perispírito, possa ele, o Espírito, tomara decisão adequada. A deliberação será encaminhada ao corpo físico através do perispírito, ficando neste automaticamente registrada para futuras consultas, atualizando-se assim o acervo de dados e informações que constitui a memória. O córtex cerebral, ao receberes comandos provenientes do Espírito,providencia a sua execução a nível do plano físico. Duplo Etérico Segundo André Luiz, todas as agregações celulares emitem radiações e essas radiações se articulam, através da cooperação funcional, formando em torno dos corpos que as exteriorizam algo que ele denomina tecidos de força. Na obra referida encontramos ainda: "Todos os seres vivos (...), dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um "halo energético" que lhes corresponde à natureza. No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo (...)". O duplo etérico é, pois, um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina aura interna. E justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos seres vivos. A aparência da aura interna varia bastante de pessoa para pessoa, principalmente quanto à intensidade e à coloração. Numa mesma pessoa, suas características podem se modificar entre um ponto e outro do organismo e Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ também em função da saúde, da alimentação, dos sentimentos, enfim, das condições gerais em que se encontra o indivíduo. As raias que formam a aura interna das pessoas variam também quanto à sua intensidade e amplitude. A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do corpo, muito embora, mesmo nestes pontos, não chegue além de um ou dois centímetros. Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem, verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver a pessoa num casulo vaporoso de formato ovóide. Essa luminosidade, que também se origina das emanações do duplo etérico, é chamada aura externa, ou, simplesmente aura. A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa "fotosfera psíquica", que, apresentando coloração variável, de conformidade com o teor da onda mental que emitimos, retrata, através de cores e imagens, todos os nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para produção das formas-pensamento, a respeito de que falamos em capítulo anterior. Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as formaspensamento, que adquirem uma espécie de "vida" própria. Essas formaspensamento — nossas criações mentais — são verdadeiros "pacotes fluídicos" que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de fluidos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância vibratória com um destes "pacotes", ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo, produzindo em nós efeitos de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios. Centros Visuais Na superfície do duplo etérico podem ser observadas certas regiões de características bem singulares. Elas são geralmente descritas como tendo a aparência dos redemoinhos que algumas vezes se formam na superfície dos líquidos. São os chamados centros vitais. Seus diâmetros variam de caso a caso, mas de um modo geral medem de um a cinco centímetros. Verificações mais atentas mostram que eles apresentam, em sua superfície, altos e baixos, como uma onda. Para muitos, lembram uma flor, sendo que o número de pétalas parece ser uma característica de cada centro. Os centros vitais do duplo etérico são pontos por excelência de absorção energética do organismo e todos eles interagem, diretamente ou indiretamente, uns com os outros, em processo de constante permuta energética. Além disso, todos eles apresentam ainda uma certa conexão com o funcionamento de determinado grupo de órgãos do corpo físico. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ É interessante notar que também existem, no períspirito, estruturas semelhantes às dos centros vitais do duplo etérico. Entre cada centro do duplo etérico e o seu correspondente no períspirito observa-se a existência de laços fluido-magnéticos permanentes que os interligam e que só se rompem com a morte do corpo físico. São esses laços que, juntos, formam o geralmente denominado cordão fluídico ou cordão prateado. O cordão fluídico é elo fundamental entre corpo físico e períspirito. É importante observar-se que existem, no corpo físico, plexos nervosos importantes nas regiões correspondentes aos centros vitais, exceção feita ao centro coronário e ao centro frontal. Para o passista é muito importante ter sempre em mente que os centros vitais captam energias, transferindo-as ao corpo físico e também que todos eles encontram-se em constante permuta energética entre si, fazendo com que qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se automaticamente em todo o conjunto e, por consequência, em todo o corpo físico. Por ocasião do passe, devemos procurar agir sobre todos os centros vitais, mesmo que o desequilíbrio reportado pareça exclusivo de um deles, isso porque é certeza quase matemática que o desequilíbrio de um deles acaba por se propagar aos demais. Naturalmente, pode-se dedicar mais atenção a uns que a outros. Embora alguns falem de oito e até doze centros vitais, no livro "Evolução em Dois Mundos" encontramos referência a apenas sete. Apresentaremos, a seguir, ligeira descrição de cada um desses centros referidos por André Luiz . 1 - CENTRO CORONÁRIO Está localizado na parte superior da cabeça, mantendo relacionamento funcional com os órgãos situados no interior do crânio, principalmente a epífise. Constitui-se no principal ponto de assimilação dos estímulos provenientes do plano espiritual. Ele coordena o funcionamento dos demais centros e torna-se assim responsável pela estabilidade de todo o metabolismo orgânico, sendo ainda o mais significativo dos pontos de conexão entre o corpo físico e o perispírito. O centro coronário merece atenção especial por ocasião do passe destinado a portadores de processos obsessivos. Nas palavras de André Luiz, do centro coronário parte "(...) corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais (...)" que transmite "aos demais centros (...) os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ quanto esses mesmos centros, interdependentes semelhantes reflexos nos órgãos (...)" do nosso corpo. entre si, imprimem 2 - CENTRO FRONTAL Encontra-se localizado na região situada entre as sobrancelhas, atuando sobre o córtex cerebral, com ação predominante sobre o funcionamento global do sistema nervoso. Exerce forte ação sobre a hipófise, controlando, por esse meio, todo o sistema endócrino. Está ligado às atividades intelectuais e à vivência mediúnica, sendo por isso muitas vezes denominado "terceiro olho". 3 - CENTRO LARÍNGEO Apresentando-se na região anterior do pescoço é ele que exerce controle sobre a respiração e fonação, estando também ligado ao mecanismo da audição. E' um centro muito importante, pois a materialização das idéias através da palavra reforça, em muito, a precisão das formas que estão sendo plasmadas por ação do pensamento. Merece especial atenção nos médiuns, pois também tem ligações com a audição mediúnica. 4 - CENTRO CARDÍACO Está localizado na região do coração, dirigindo a emotividade e a distribuição das energias vitalizantes no organismo. Em virtude das tensões características do mundo moderno, e da dificuldade que ainda temos em controlar as nossas emoções, é hoje um dos centros que, no adulto, comum ente apresenta desequilíbrios. 5 - CENTRO ESPLÊNICO Situado na região anterior esquerda do organismo, onde se localiza a última costela, ele controla o equilíbrio de todo o sistema hemático, sendo o principal elemento de captação das energias do plano espiritual, principalmente do fluidocósmico universal, daí sua grande influência sobre a vitalidade do indivíduo. 6 - CENTRO GÁSTRICO E também denominado solar e está situado um pouco acima do umbigo. Age fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e apresenta, também, certa ligação com o estado emocional do indivíduo. 7 - CENTRO GENÉSICO É muitas vezes denominado de sagrado e situa-se na região do baixo ventre. Suas energias agem sobre os órgãos ligados à reprodução, às atividades sexuais e ainda sobre os estímulos referentes ao trabalho intelectual. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Enfermos e enfermidades Vamos investigar as causas fundamentais que dão origem às enfermidades do corpo e da mente, que tanto fustigam os habitantes do nosso planeta, e que são, de uma forma ou de outra, a fonte principal dos nossos sofrimentos e pesares. Os homens de ciência, desde a mais remota antiguidade, vêm promovendo incansavelmente uma guerra sem tréguas na tentativa de identificar as origens, entender o desenvolvimento e descobrir o modo de tratar cada um dos males que atacam a espécie humana. Nesta luta, quase desesperada, muitas batalhas foram vencidas. Hoje grande parte das enfermidades pode ser debelada e muitas outras evitadas. De um modo até certo ponto desconcertante, observamos, contudo, que ao se conseguir controlar uma determinada doença grave, uma outra prontamente vem tomar seu lugar no papel de flagelo dos homens. Se meditarmos um pouco, vamos observar que é exatamente isso que tem ocorrido no decorrer dos tempos. No início foi a lepra, depois a peste, a tuberculose, a paralisia infantil, o câncer e as doenças cardiovasculares, e finalmente, hoje, o desafio maior parece ser o controle da AIDS (Sfndrome da Deficiência Imunológica Adquirida). A medicina, teimosamente fazendo questão de ignorar os aspectos ligados ao Espírito, tem estudado o homem apenas pela metade, já que tem limitado suas pesquisas exclusivamente ao corpo físico. Por isso mesmo tem amargado muitas derrotas. Sem se admitir a existência do Espírito, da lei do carma, da reencarnação e das permutas fluídicas em que permanentemente estamos envolvidos, fica muito difícil entender e lidar com a maioria das enfermidades que nos acometem. O passista responsável não pode de forma alguma cometer, também, esse equívoco dos cientistas e, já que o seu objetivo maior é ajudar a restaurar o equilíbrio orgânico do paciente, deve dedicar-se continuamente ao estudo das situações que conduzem e influenciam tais desequilíbrios. Imbuído dessa convicção, incluímos o presente capítulo, o qual tem por objetivo facilitar a compreensão dos mecanismos das açôes benéficas e deletérias que os fluidos podem causar. Este capítulo tem também o objetivo de expor a forma pela qual os componentes cármicos afetam o nosso equilíbrio orgânico. Mesmo nos casos tão comuns de infestações microbianas, o estado fluídico do organismo e as predisposições cármicas representam fatores absolutamente determinantes. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Bezerra de Menezes, segundo relato contido no livro "Grilhões Partidos", revela-nos que "toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um." De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser classificadas, pois, em três grandes grupos que são: 1 — Patologias fluídico-ambientais; 2 — Patologias obsessivas; e 3 — Patologias cármicas. Esta classificação, ora proposta, evidentemente, nada tem de absoluta, pois é muito comum nos depararmos com mais de um destes fatores associados, apresentando-se como origem de uma determinada enfermidade, num determinado indivíduo. Por outro lado, concordamos também que todo processo obsessivo e as predisposições a patologias ambientais têm, sempre, em última análise, um componente cármico. O que pretendemos com essa classificação é apenas simplificar o estudo das causas segundo as quais cada um desses aspectos ê desencadeado, bem como estudar seus mecanismos gerais de ação. Com esse objetivo em mente, passaremos a estudar, individualmente, cada um desses grupos. 1 - PATOLOGIAS FLUÍDICO-AMBIENTAIS Conforme visto no capítulo precedente, vivemos todos os momentos da nossa vida literalmente envoltos em emanações fluídicas das mais variadas espécies e, razão da própria categoria evolutiva primária do nosso planeta, em quase todos os locais, predominam ainda os fluidos de qualidade inferior. Se considerarmos que cada um de nós está continuamente não só a emitir mas também a absorver fluidos do ambiente em que se encontra, e que estes fluidos exercem ações marcantes sobre o nosso organismo, fica fácil perceber quanto ao perigo potencial a que permanentemente estamos expostos. Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande maioria das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de uma enfermidade qualquer. Quando isso ocorre estamos diante de um exemplo típico do a que chamamos patologia fluídico-ambiental. As patologias fluídico-ambientais, afortunadamente, nem sempre atingem o seu último e mais grave estágio, que se caracteriza pelo comprometimento perceptível do corpo físico. Se nos mantivéssemos um pouco mais atentos, buscando evitá-las ou mesmo combatendo-as nos primeiros estágios, com certeza teríamos um mundo com menos desequilíbrios e enfermidades. A Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ maior dificuldade, reconhecemos, é que, para a grande maioria das pessoas, não é fácil perceber a instalação de uma patologia fluídica nos seus primeiros momentos, justamente a ocasião em que seria mais fácil combatê-la. Após atingido o corpo físico, os cuidados necessários já são de ordem bem mais complexa, e os prejuízos, mais acentuados. Aqui, como em qualquer outra enfermidade, o ideal mesmo é a prevenção. Devemos usar sempre de todos os meios possíveis, a fim de evitar a absorção de fluidos de qualidade inferior. A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem fluídica é procurarmos manter um padrão vibratório elevado, cultivando bons pensamentos. Deste modo, estará excluída a possibilidade de entrarmos em sintonia com fluidos de qualidade inferior. Já vimos anteriormente que, se estivermos vigilantes, todo o tempo, contra sentimentos e pensamentos inferiores, também, todo o tempo, estaremos envolvidos numa verdadeira "atmosfera fluídica" salutar, que, por ação da Lei Fundamental dos Fluidos, nos resguardará de qualquer influência perniciosa por parte dos fluidos do ambiente. Assim procedendo, estaremos criando defesas contra patologias de origem ambiental, mesmo que necessitemos, por uma razão qualquer, frequentar ambientes poluídos, do ponto de vista fluídico. Imperfeitos que somos, naturalmente teremos dificuldades de manter a vigilância permanentemente. Devemos, contudo, promover um esforço mais sério quando nos encontrarmos em locais que, por sua própria natureza, favoreçam um teor vibratório de baixa qualidade. O ideal, é claro, seria evitálos, mas sabemos que isso nem sempre é possível. Temos certeza de que o leitor está imaginando estarmos nos referindo a ambientes como bares, casas de jogos, boates, cinemas pornográficos, etc. Há contudo muitos outros a respeito dos quais, também, deveremos estar prevenidos. São locais onde a qualidade predominante dos fluidos não é boa, não sendo este fato, contudo, evidente por si mesmo. Neles será sempre mais fácil sermos apanhados desprevenidos. Muitas vezes trata-se da casa de um amigo ou parente, ou até da sala de trabalho de um colega de repartição. Em qualquer desses locais, podem predominar fluidos de inveja, ciúme, maledicência, ira, etc., etc. Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação que se aplica genericamente a todos, embora com maior rigor às pessoas que não estejam em condições razoáveis de equilíbrio e aos passistas, principalmente nos dias dedicados ao trabalho assistêncial. Aos primeiros, a recomendação ê feita porque eles se encontram mais vulneráveis, e aos segundos, porque devem promover todo o esforço para chegar à instituição onde executam o seu Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ trabalho nas melhores condições possíveis de equilíbrio. E, é sempre melhor não arriscar De qualquer forma se, por invigilância, deixarmos cair o nosso padrão vibratório e, em consequência, captarmos fluidos indesejáveis, deveremos recorrer, tão cedo quanto possível, a um dos mecanismos de limpeza fluídica ao nosso alcance, de modo a evitar as consequências desagradáveis que certamente se apresentarão. Várias opções podem ser utilizadas para que se efetue a limpeza fluídica do nosso organismo, merecendo destaques especiais o passe e a prece. 2 - PATOLOGIAS OBSESSIVAS No decorrer das nossas inúmeras encarnações, temos prejudicado, por ações e, algumas vezes, por omissões, companheiros da longa jornada evolutiva que estamos todos a empreender. Na tentativa de assumir posições de maior destaque e quase sempre com vistas a satisfazer a vaidade pessoal, geralmente comandada pelo sentimento mesquinho do egoísmo, é que temos, tantas vezes, usurpado direitos, subjugado infelizes, praticado violências, pregado a desunião, arquitetado e executado planos nefastos de dominação, enfim, usado de modo indigno as ferramentas benditas de progresso que Deus nos concedeu. E, dessa forma, no decorrer das nossas múltiplas encarnações, temos transformado em vítimas ou comparsas tantos dos que conosco têm partilhado experiências reencarnatórias que se destinavam, com certeza, ao aprendizado e aperfeiçoamento recíproco. A preservação da individualidade após a morte do corpo físico dá, a muitos desses companheiros vilipendiados, imbuídos de sentimentos de rancor, a oportunidade de buscar o revide. Procuram nos localizar e, quando o conseguem, colocam-se na condição de cobradores ferrenhos, arquitetando planos terríveis de vingança e constituindo-se no que a terminologia espírita denomina genericamente de obsessores cármicos. Os obsessores cármicos são, portanto, geralmente, ex-vítimas nossas, de um passado mais ou menos remoto e que, hoje, na condição de Espíritos desencarnados, imbuídos de sentimentos rancorosos, procuram nos prejudicar por todos os meios possíveis. Em geral eles operam em grupos, pois assim conseguem resultados mais rápidos e contundentes. Os processos obsessivos podem também se instalar por razões exatamente opostas às que acabamos de referir. São os casos de obsessão por afinidade. Esta é a situação em que um Espírito desencarnado, normalmente ainda muito Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ ligado às coisas materiais, identifica em um encarnado inclinações e sentimentos semelhantes aos seus e, exatamente por isso, se elege nosso companheiro permanente. Observe-se que, neste caso, não há motivação deliberada de causar mal, mas, apesar disso, a presença constante do obsessor já é suficiente para desarmonizar completamente o parceiro encarnado. Dizemos "parceiro" porque, na maioria destes casos, se estabelece uma verdadeira simbiose entre obsessor e obsediado, ficando difícil mesmo identificar, verdadeiramente, quem obsidia quem. Como parte ainda desta última categoria de obsessão, observam-se casos em que o Espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de desencarnado. Ele apresenta-se geralmente um pouco confuso, em vista das situações novas que está vivenciando e que não compreende bem. Não raro, apresenta ainda todas as sensações que experimentava por ocasião do seu desenlace e, por isso mesmo, ao se aproximar de um encarnado, transmite-lhe a sintomatologia completa da enfermidade ou acidente que causou a sua morte. Os prejuízos são evidentes. Quaisquer que sejam as origens de um processo obsessivo, ou a motivação do obsessor, ou obsessores, o que há de certo é que os incômodos e prejuízos são sempre muitos e graves, não raro levando o obsidiado à condição final de completa loucura. Naturalmente, até chegar a esta condição extrema muito tempo poderá decorrer e muitos estágios intermediários serão observados. Primeiro, pode manifestar-se uma simples dor de cabeça insistente, uma ligeira insônia, depois uma certa irritação nervosa mais ou menos permanente, uma propensão mais acentuada para discutir pelos menores motivos e assim por diante. Após instalada, a tendência da obsessão é agravar-se continuamente e, se não for devidamente tratada, a situação do paciente tende a agravar-se com o tempo, aparecendo a cada dia novos sintomas. É comum inclusive que o desequilíbrio se estenda também a outras pessoas que convivam com ele. Novamente, aqui, o ideal mesmo é a prevenção, mas, se ela não aconteceu e o processo já se instalou, o enfermo deve ser tratado tão logo o problema seja identificado, a fim de evitarem-se maiores comprometimentos, principalmente do corpo físico. Quando tarda o tratamento adequado, é comum persistirem lesões irreversíveis, mesmo após eliminadas as causas que deram origem ao processo. Os casos de obsessão com motivações de vingança — obsessão cármica — apresentam-se, naturalmente, como os mais sérios, primeiro porque será mais difícil convencer o obsessor a desistir do seu intento, depois porque, além dos prejuízos normais que a proximidade continuada de um Espírito desencarnado Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ pode causar, temos ainda um fator agravante consequente das emanações fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas continuamente pelo obsessor. E importante observar que, à proporção que o processo obsessivo vai desarmonizando o obsidiado, ele, em consequência, passa a cair em estados frequentes de irritação e agressividade, assim se colocando cada vez mais em sintonia com as emissões fluídicas do obsessor, passando, desta forma, a atraí-las e absorvê-las fartamente. Esta a razão principal de ser a evolução da obsessão, em geral, muito lenta no início e, a partir de um determinado momento, tudo passa a acontecer como uma verdadeira avalancha. Nos processos obsessivos, o passe pode vir a ser um mecanismo de rearmonização de valor inestimável, embora sempre como terapia de natureza complementar. 3 - PATOLOGIAS CÁRMICAS Nas encarnações passadas e, não raro, na atual, temos utilizado o nosso organismo de maneira imprópria, comprometendo, com frequência, o seu delicado equilíbrio funcional, chegando mesmo, muitas vezes, a provocar redução do tempo de permanência no plano físico. Em certas ocasiões o uso inadequado a que nos referimos está relacionado com o funcionamento do próprio organismo. É o caso da utilização abusiva do álcool, do vício do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras ocasiões o problema está vinculado a aspectos puramente comportamentais, isto é, ao modo como fazemos uso das nossas potencialidades, principalmente intelectuais, ou de como tiramos proveito da posição ocupada na sociedade. Não se pode esquecer também a mais grave de todas as insanidades comportamentais, que ê a destruição premeditada da própria vida. Em qualquer caso, sempre que viermos a ser os responsáveis diretos ou indiretos por prejuízos causados ao nosso organismo ou a terceiros, estaremos nos colocando, inapelavelmente, na condição de devedores perante a lei do carma e, mais cedo ou mais tarde, teremos que corrigir os desvios praticados e compensar os prejuízos causados. De um modo simplificado, os mecanismos de ação da lei do carma podem ser expostos da seguinte forma: Se o erro cometido tem sua causa primária ligada aos aspectos puramente funcionais do organismo — suicídio, bebida, drogas, etc. —, a ação cármica corretiva desencadeia-se de imediato. Ela se manifesta, de início, através dos padecimentos resultantes das lesões causadas ao corpo físico, não raro agravadas por constrangimentos de ordem social, e tem continuidade após a morte, em razão de que, lesionado o corpo físico, ocorre automaticamente e, quase simultaneamente, lesão correspondente na organização perispiritual do indivíduo. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Essas lesões no perispírito são responsáveis pelo sofrimento, presente e real para o Espírito, que se manifesta após o seu desenlace, estendendo-se por um tempo que pode vir a ser bastante longo, com elevada probabilidade, inclusive, de estender-se a encarnações futuras. Nos casos, em que os aspectos morais são determinantes, o mecanismo punitivo-educativo é distinto e, como veremos, nem sempre se inicia de imediato. O mecanismo de resgate cármico, em tais casos, é desencadeado a partir da percepção do erro cometido, sendo dependente, portanto, da capacidade de discernimento já adquirida pelo indivíduo, quanto ao conceito do certo e errado relativo àquela ocorrência. A conscientização de haver praticado um delito desenvolve no indivíduo um complexo de culpa, que é o elemento desencadeante do processo de resgate. Podemos, pois, cometer hoje um delito de fundamentação moral e só nos apercebermos da sua natureza delituosa após decorrido um longo tempo. Isso explica o caso de pessoas que resgatam, no presente, débitos contraídos em épocas bastante recuadas no tempo. Tudo está relacionado, pois, com o estado de evolução moral alcançado pelo indivíduo, ou seja, com a sua capacidade de melhor compreender as leis universais de equilíbrio a que todos nos encontramos sujeitos. Em resumo, pode-se dizer que, ao se aperceber de ter cometido, no pretérito próximo ou remoto, um ato que se choca com o padrão moral que já adquiriu, desencadeia-se no indivíduo um sentimento de culpa que passa a exigir dele as medidas corretivas correspondentes. A própria percepção do erro já é suficiente para desarmonizar a sua organização perispiritual, exatamente na região que tem ligações com o fato delituoso em questão. Aquele que usou, por exemplo, sua capacidade oratória para induzir pessoas ao erro, irá automaticamente embotar aquele aspecto da sua capacidade intelectual. Aquele que participou, como agente ou paciente voluntário, de abortos criminosos irá comprometer inapelavelmente sua organização espiritual na parte relativa ao aparelho reprodutor. Sobre o aborto, André Luiz nos assegura que "O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo perispiritual (...), mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte (...)." E, mais adiante, complementa, aquele autor espiritual, que as consequências mais comuns daí resultantes são a ocorrência, em encarnações posteriores, da gravidez tubária, das hemorragias gestacionais, da maior propensão para as infecções do sistema genital, dos tumores de útero e ovários e, muitas vezes, da impossibilidade total para a procriação. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Em geral, os que se encontram hoje em processo de resgate de dívidas cármicas ligadas ao comportamento, é que já desenvolveram um senso moral que, por um lado, os habilitou a se aperceberem daqueles erros que estão a expiar e, por outro, tornou impossível a convivência com a culpa correspondente. A expiação tornou-se inadiável. Está explicado porque aqueles indivíduos que ainda não se moralizaram adequadamente parecem ter uma existência imune a muitas das aflições que acometem outros cujo comportamento apresenta-se, hoje, muito mais equilibrado. A sabedoria divina é realmente perfeita. Aqueles que não se apercebem da gravidade dos delitos cometidos, também ainda não apresentam a firmeza moral para suportar, com resignação e real aproveitamento, os sofrimentos retificadores de que carecem. Só no futuro é que, ao evoluírem mais, se aperfeiçoarão moralmente e se darão conta da gravidade dos erros cometidos no passado, ocasião em que paralelamente já se encontrarão fortalecidos e possuidores da fibra necessária para suportar a retificação correspondente. Há, contudo, casos relacionados a Espíritos extremamente endividados que se encontram estacionados nos primeiros degraus da escala evolutiva moral, em relação aos quais o desabrochar do complexo de culpa através da percepção dos aspectos delituosos dos atos cometidos vem sendo retardado demasiadamente, o que naturalmente impede se restabeleça a sua caminhada evolutiva. Deixá-los permanecer neste estado seria faltar-lhes com a caridade e assim é que a Providência Divina acaba por intervir, desencadeando o processo de resgate cármico através de outros mecanismos. Não raro, é utilizada a indução hipnótica para se atingir esse fim. Esses Espíritos são, pois, levados a encarnações compulsórias, habitando corpos físicos, invariavelmente, portadores de profundas limitações. Apresentam-se, com frequência, deformados, ou mesmo totalmente incapacitados de externar manifestações inteligentes. Aquele que ingeriu substância letal, ou que se tornou viciado em bebidas alcoólicas, ou mesmo abusou da alimentação, reencarnará, certamente, com desequilíbrios sérios no sistema digestivo, caracterizados pelo seu mau funcionamento, ou pela propensão a gastrites, úlceras, câncer do aparelho digestivo, etc. Nos casos de inalação de tóxicos ou vício do fumo, o comprometimento ocorrerá no sistema respiratório, apresentando-se, regra geral, através de alergias respiratórias, bronquites repetidas, asma, enfisema, tuberculose pulmonar, etc. Os processos de regeneração cármica frequentemente acontecem agravados pela problemática obsessiva, pois quando a percepção do erro cometido desenvolve o complexo de culpa já referido, automaticamente se estabelecem conexões magnéticas que interligam o arrependido de hoje aos prejudicados de outrora. As ex-vítimas, se ainda se encontram em desequilíbrio, são, por Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ este mecanismo, atraídas para junto do antigo algoz, que passam a perseguir com propósitos de vingança. Colocam-se na condição de elementos punitivos do infrator, mas ao mesmo tempo lhe dão, pelo reencontro, a oportunidade para que ele trabalhe no sentido da recuperação de suas infelizes vítimas de outrora. Se o indivíduo em resgate não se mostra suficientemente hábil e decidido a aproveitar a oportunidade para o reequilíbrio, não apenas seu, mas de todo o grupo, o processo obsessivo pode agravar-se e a recuperação transferida para o futuro. Em termos de assistência fluídica, para casos de enfermidade orgânica de origem cármica, tudo que se pode fazer é aliviar suas manifestações. Tal enfermidade é, certamente, necessária ao processo de reeducação do enfermo, quanto às suas responsabilidades no uso adequado do organismo físico que lhe é cedido por empréstimo, na condição de elemento imprescindível à sua evolução. Prece A prece é um recurso de que todos podemos lançar mão, principalmente o passista, e que, quando corretamente executada, funciona como verdadeiro "banho" de limpeza fluídica. Podemos classificar as preces genericamente em intercessórias e de harmonização interior. E intercessória quando estamos a pedir (interceder) por alguém. É de harmonização quando por seu intermédio procuramos nos ligar a planos vibratórios superiores àquele em que vivemos, buscando paz interior, através do saneamento da atmosfera fluídica que nos envolve. Ao entrarmos em contato com esses planos superiores, vamos progressivamente substituindo os fluidos que nos envolvem por outros de qualidade superior, característicos daquelas regiões. Esses fluidos são absorvidos, em primeira mão, pelo nosso períspirito, agindo sobre ele como fator harmonizante, e, através das conexões existentes entre períspirito e corpo físico, suas ações manifestam-se neste último. A prece de harmonização, normalmente, funciona da seguinte forma: Lançamos uma onda mental — o nosso pensamento — dirigida a entidades ou planos espirituais superiores, que, ao atingir seu destino, estabelece um canal de comunicação, através do qual são deslocados fluidos de qualidade superior que nos aliviarão. Uma outra possibilidade é o deslocamento do próprio Espírito, naturalmente envolvido pelo períspirito, até regiões mais harmoniosas, onde, através deste último, captará fluidos benfazejos característicos daqueles locais. Por meio das ligações corpo físico-períspirito, será processada, paralelamente, uma Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ transferência de fluidos até o corpo físico, atingindo inclusive o próprio ambiente em que ele se encontrar. Os benefícios que iremos receber por ocasião de uma prece dependerão, entretanto, de vários fatores, sendo dos mais significativos nossa capacidade de fixação do pensamento e nosso estado de receptividade. Em outras palavras, o deslocamento de fluidos superiores em nosso favor está condicionado ao nosso estado mental no momento. Para deslocá-los através do canal magnético que estabelecemos por ocasião da prece, é fundamental que nos coloquemos na condição vibratória adequada. Lembremos que para atrair fluidos é necessário que entremos em sintonia com eles. Essa a razão por que diferentes pessoas, orando a uma mesma entidade espiritual superior, no mesmo momento, dela recebam, de modo diferenciado, cada qual de acordo com a adequação vibratória própria que conseguir estabelecer. Para conseguir os benefícios da prece, são fundamentais os nossos sentimentos — estado vibratório interior — e não as palavras que proferirmos. Muitos pedimos, mas poucos nos colocamos na condição de receber. A ajuda sempre está ao nosso alcance. Jesus já nos garantia: "Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á." Os benefícios que recebemos pela prece dependem, pois, fundamentalmente, de nós mesmos. Quanto à prece intercessória, ela é acima de tudo um pedido de ajuda que fazemos em favor de alguém. E um verdadeiro S.O.S. que irradiamos em direção aos planos superiores e é interessante referir que ele pode, inclusive, ser captado e atendido por entidades espirituais outras, diferentes do destinatário, principalmente quando o invocado não se encontra em condições de atender. A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o de higienização do ambiente fluídico em que se encontra aquele que ora. No momento em que o precista passa a receber fluidos de qualidade superior, passa também à condição de repulsor dos fluidos inferiores do ambiente. Estes fluidos vão sendo progressivamente substituídos pelos fluidos de qualidade superior, que estão sendo recebidos. A prece representa, portanto, um benefício para todos os que nos cercam. É como uma lâmpada que acende e afasta as trevas. E' importante atentar para o fato de que o mesmo mecanismo da prece também se verifica ao nos ligarmos mentalmente a ambientes, ou individualidades, em que predominam fluidos inferiores. O mesmo canal magnético se estabelece e também, neste caso, deslocamentos de fluidos podem se verificar, só que agora prejudiciais. Também aqui, mais uma vez, só absorvemos os fluidos se estivermos em sintonia magnética com eles. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Parte II - Pratica Capitulo I – Introdução O que é Passe? O passe é uma transfusão de fluidos do médium curador ou passista para o doente, ação essa que pode ser exercida também com fluidos dos Espíritos e da própria Natureza ou meio ambiente. Segundo Kardec, a ação fluídica se transmite de períspirito a períspirito, e deste ao corpo material. (Rev. Espírita - Ano Viii - Setembro 1865 - Volume 9 Pag. 258). Segundo Emmanuel, "...O passe é transfusão de energias físico-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício". Somente após os estudos preliminares vistos nas partes iniciais deste trabalho, principalmente os referentes ao sistema nervoso, magnetismo, fluidos e aos estados patológicos do organismo, é que temos realmente condições de melhor compreender o que é e como deve executado o serviço assistencial do passe. O passe é sempre, segundo a visão espírita, um procedimento fluídicomagnético, que tem como principal objetivo auxiliar a restauração do equilíbrio orgânico do paciente. Por orgânico, aqui, entenda-se a estrutura completa do indivíduo — quando desencarnado, Espírito e perispírito; quando encarnado, corpo físico, duplo etérico, perispírito e Espírito. O passe tanto pode ser aplicado por um Espírito encarnado — pessoa viva —, quanto por um Espírito desencarnado, ou ainda, pela ação conjunta de um encarnado um desencarnado. O passe em que age isoladamente apenas o elemento encarnado é muito raro, podendo-se considerá-lo mesmo como um caso excepcional. As situações mais frequentes são, sem sombra de dúvida, ou aquela em que o passista é um Espírito desencarnado ou aquela outra em que se conjugam os esforços de um elemento encarnado e um outro desencarnado. Muitas vezes se utiliza a designação de passe magnético para os casos em que o passista é um encarnado, e, de passe espiritual, para o passe em que o passista é um desencarnado. Não adotamos estas designações, por entendermos que em ambos os casos, conscientemente ou não, o magnetismo é sempre utilizado e também porque, de uma forma ou de outra, mesmo no passe executado isoladamente por um encarnado, tem-se presente a ação de um Espírito que comanda, de fato, todo o processo, mesmo que seja o Espírito Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ do próprio passista. Estaremos, portanto, em qualquer situação, diante de passe espiritual e magnético. Quando temos um passe aplicado por um Espírito desencarnado, agindo em parceria com um outro encarnado, estamos diante do que se costuma denominar de passe-misto. O presente trabalho destina-se precisamente a contribuir para o aperfeiçoamento do parceiro encarnado desta dupla. Para classificar os passes, quanto ao seu executor, na falta de melhores, talvez devêssemos, pois, adotar as designações: passe por desencarnado, passe por encarnado e passe-misto. Em qualquer caso, o passe é sempre utilizado visando ora ao recolhimento de fluidos prejudiciais, ora à aplicação de fluidos benfazejos. Daí serem classificados, quanto à sua finalidade específica, em: passes para retirada de fluidos e passes para concentração de fluidos, respectivamente. Conforme veremos adiante, em determinados momentos teremos que proceder à retirada e, em outros, à concentração de fluidos, relativamente ao paciente. Estes dois tipos de ação é que vão caracterizar as duas etapas bem distintas que normalmente precisam ser executadas. Uma é a etapa de retirada de fluidos — geralmente denominada fase de dispersão — e a outra a do fornecimento de fluidos —fase de doação. Devemos começar sempre com a fase de dispersão — limpeza do campo fluídico do paciente — procurando retirar todos os fluidos deletérios que o envolvam e, só depois, iniciar a fase de doação de fluidos. Se essa sequência for invertida, iremos, com certeza, nos desgastar inutilmente, pois vamos dispersar exatamente os fluidos que doamos. Essa regra básica jamais poderá ser ignorada: primeiro a dispersão e depois a imposição. Ao executarmos a dispersão como fase inicial do passe, estaremos também evitando que os fluidos a serem doados na fase subsequente venham a ser repelidos pelo envoltório fluídico do paciente, como decorrência da repulsão entre fluidos de natureza oposta — Lei Fundamental dos Fluidos. Esta fase merece, portanto, a máxima atenção. Após a doação não se deve proceder a quaisquer manobras que favoreçam a dispersão dos fluidos doados. E importante observar que, na fase de doação, os fluidos benéficos são apenas postos à disposição do paciente. Dizemos "à disposição" porque, de fato, rigorosamente falando, é isto que ocorre, pois a absorção desses fluidos poderá ou não se verificar. A absorção de fluidos depende de muitos fatores — alguns totalmente fora do controle do passista —, sendo que o mais significativo deles é, e sempre será, Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ o estado de receptividade do paciente. Se ele se coloca na condição adequada de receptividade, irá absorver facilmente os fluidos que o passista colocou ao seu dispor. Em caso contrário, a absorção não se processará, ou será muito reduzida. Quando o paciente se coloca em um estado mental de oposição ao trabalho do passista, principalmente abrigando sentimentos de rancor, antipatia ou descrédito, uma intensa repulsão se exercerá sobre os fluidos que estão sendo doados. Para vencer esta repulsão, será necessária uma forte e presente ação magnética do passista, dirigindo os fluidos para o paciente. É evidente que os resultados nesta situação nunca serão tão favoráveis quanto naqueles em que a ação do paciente se faz no sentido de colaborar com o trabalho do passista. Aplicações O AUTOPASSE Ao iniciar e ao concluir a aplicação de passes, é importantíssimo que o passista proceda à limpeza do seu próprio envoltório fluídico, através do que se costuma chamar autopasse. O autopasse inicial tem o objetivo de retirar componentes fluídicos inadequados que se tenham agregado ao organismo do passista, em virtude das suas atividades anteriores. No final, o autopasse, visa a libertar o passista de fluidos que tenha, inadvertidamente, captado dos pacientes. Mesmo durante o andamento do trabalho do passe, pode-se — e deve-se — recorrer ao autopasse, quando se percebe qualquer sinal de desarmonização. O autopasse é muito simples e pode ser realizado sem a necessidade de qualquer movimento, bastando ao passista mentalizar firmemente o deslocamento dos fluidos inconvenientes. Deve-se partir da região superior do corpo, imaginando-se que os fluidos prejudiciais vão se deslocando progressivamente para baixo, à proporção que vão sendo empurrados mentalmente, até "saírem" pelas extremidades inferiores do corpo. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Para concluir o autopasse, deve o passista estabelecer uma ligação mental (magnética) com as regiões vibratórias superiores e imaginar que está sendo banhado por uma luminosidade suave que vai envolvendo-o lentamente, primeiro a cabeça, depois o tronco e os braços, e assim progressivamente, até atingir os pés. O passista deve procurar manter-se por alguns momentos dentro desse verdadeiro "banho restaurador", deixando que essas vibrações superiores restabeleçam seu equilíbrio e harmonia funcional. PASSE LONGITUDINAL Este é com certeza o passe de dispersão mais comumente utilizado. Nele o passista, através de movimentos rápidos e enérgicos, desloca as mãos, longitudinalmente, ao longo do corpo do paciente. As mãos do passista devem ser mantidas sempre a uma distância aproximada de 10 a 15 centímetros do corpo do paciente. O início do movimento ocorre na região acima da cabeça do paciente, com as mãos do passista entreabertas naturalmente. Ao finalizar cada movimento as mãos fecham-se e procede-se à sua descarga fluídica. Essa descarga é feita por meio de um movimento vigoroso para baixo em que simultaneamente se abrem as mãos distendendo-se completamente os dedos, como se procurando livrá-las de alguma coisa que tivesse a elas aderido. Ao passar as mãos ao longo do corpo do paciente, o passista deverá mentalizar que com elas está a recolher os fluidos deletérios que nele se encontrem. A descarga fluídica das mãos do passista destina-se justamente a livrá-lo desses fluidos. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Com respeito ao passe longitudinal apresentamos a seguir, resumidamente, algumas observações importantes: a) Não tocar no paciente; b) Manter as mãos abertas com naturalidade, sem precisar esticar os dedos, exceto naturalmente no momento de livrar-se dos fluidos; c) Ao executar a descarga fluídica das mãos observar onde lança os fluidos, a fim de não fazê-lo sobre o próprio paciente, ou outra pessoa qualquer; d) O número de vezes que se deve repetir o movimento depende de cada caso, mas só a título de referência pode-se dizer que, geralmente, 4 a 5 vezes é o suficiente; e) Os deslocamentos das mãos devem ser feitos de modo que se procure "varrer" todo o corpo do paciente, isto é, não se deve passar as mãos sempre pelo mesmo trajeto. Todavia, caso o passista perceba a necessidade, poderá, e deverá, deter-se mais em uma dada região que em outras; f) Não há posição relativa obrigatória para o passista. Ele pode se colocar em frente, ao lado ou atrás do paciente. Tudo dependerá das circunstâncias de cada caso. PASSE TRANSVERSAL Para executar o passe transversal, o passista deve posicionar as mãos, abertas com naturalidade, uma em cada lado do paciente, e depois deslocá-las simultaneamente, com um movimento rápido, de modo que primeiro seaproximem e depois se afastem uma da outra. As mãos devem descrever movimentos em arcos de circunferência que podem ou não se cruzar no centro. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Durante o movimento é sempre preciso mentalizar que se está a recolher, com as mãos, os fluidos agregados ao organismo do paciente. Ao atingir o ponto final do movimento, deve-se fechar as mãos e proceder às manobras de descarga fluídica já descritas no passe longitudinal. O passe transversal é de natureza dispersiva e deve ser utilizado como complemento ao passe longitudinal, podendo ser executado antes ou depois dele. Aqui também vale a recomendação de que se deve repetir os movimentos procurando percorrer todo o corpo do paciente. Alguns autores denominam de passe transversal cruzado aquele em que os arcos descritos pelas mãos do passista se cruzam, e de passe transversal simples aquele em que eles não se cruzam. Há, também, quem chame o passe transversal de passe circular. Uma variação do passe transversal é aquele em que as mãos não descrevem arcos e sim retas horizontais, isto é, as mãos apenas se aproximam e depois se afastam seguindo o mesmo caminho. IMPOSIÇÃO DE MÃOS A imposição de mãos é um ótimo passe com vistas à doação de fluidos. Pode ser usado sobre qualquer região do corpo do paciente, embora em geral apresente-se mais eficiente quando aplicado sobre os centros vitais, já que estes são as regiões por excelência de absorção e distribuição de fluidos no organismo. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Sugerimos, como regra, se faça a aplicação do passe de imposição sobre cada um dos centros vitais do paciente, começando pelo centro coronário e finalizando pelo genésico. Para executar o passe de imposição de mãos deve-se simplemente colocar as mãos abertas, com os dedos levemente afastados, sobre a região que se pretende atingir. Na ocasião em que faz a imposição de mãos o passista deve mentalizar firmemente que está a transferir, para o paciente, os fluidos de que ele necessita para o seu restabelecimento orgânico. É este o momento do passe em se faz necessária a máxima afinidade entre passista e paciente, para que a transferência de fluidos se faça de modo mais eficiente possível. O tempo dedicado a cada um dos centros vitais pode variar bastante de caso para caso, embora, a título de referência, se possa dizer que o tempo total utilizado o conjunto de todos os centros não vai, em geral, além de dois a três minutos. Com o decorrer do tempo e a prática regular do ser assistêncial do passe, o passista vai desenvolvendo melhor sua sensibilidade e acaba por perceber nitidamente, durante esse tipo de passe, o escoar contínuo de fluidos que ocorre através das suas mãos e em particular das extremidades dos seus dedos. Um ligeiro calor também pode ser sentido pelo passista, ao atuar sobre determinados pontos do corpo do paciente. Ao iniciar a aplicação de um passe de imposição passista deve sempre fazer mentalmente uma rogativa ao Alto, solicitando bênçãos curadoras para aquele paciente em especial, podendo inclusive erguer as mãos para cima como a recolher as dádivas do céu que estarão certamente a se derramar sobre ele e que, medicamento divino, deverá ser aplicado em pontos específicos do organismo enfermo, os quais, com certeza, lhe serão indicados através da intuição. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ PASSES EM CRIANÇAS E GESTANTES Se a criança concorda em sentar-se sozinha na à frente do passista, tudo se processará da forma usual, mesmo que a mãe, ou acompanhante, precise ficar ao lado. E' preciso, contudo, que o passista atente para o fato de ser o organismo infantil muito mais delicado e que o do adulto e por isso deve proceder com muito carinho e atenção, evitando deslocamentos muito intensos de fluidos, tanto na dispersão como na doação. É preferível, se o caso demonstrar necessidade, que o intervalo entre passes seja reduzido a se proceder a uma ação intensiva de uma só vez. Mesmo a doação de fluidos deve ser comedida e, para isso, um recurso é fazer imposições menos demoradas e outro é manter as mãos mais afastadas do corpo do paciente. Se a criança demonstrar medo, é preferível não insistir e deixá-la ficar no colo da mãe ou acompanhante da sua confiança. Nestes casos, o passe tem que ser aplicado visando aos dois — criança e acompanhante. A dispersão será feita em ambos e só depois se fará a doação fluídica, que pode, ou não, estender-se ao acompanhante. Se o adulto for uma pessoa esclarecida e em bom estado de equilíbrio, ele poderá funcionar como verdadeiro auxiliar, pelo menos no que diz respeito à doação de fluidos, fluidos estes que serão devidamente manipulados pelo passista ou entidades espirituais que o assistam. Quando se tratar de gestante, os mesmos cuidados aqui referidos para a criança devem ser observados, só que de forma bem mais rigorosa, a fim de se evitar qualquer interferência prejucial à estrutura orgânica em formação, como também ao delicado equilíbrio físico-perispiritual entre mãe e filho. FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA A fluidificação da água deve ser sempre realizada no ambiente dedicado ao passe, ou em local reservado e devidamente preparado para tal finalidade. Essa fluidificação pode ser feita espiritualmente ou através de um passista encarnado. Na fluidificação espiritual o recipiente com água é simplesmente posto sobre uma mesa, ou outro móvel qualquer, num ambiente em que se faz a leitura de uma página evangélica, seguida de uma prece em que se pede aos Espíritos superiores que fluidifiquem aquela água, dizendo-se sempre a finalidade a que se destina. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Quando a fluidificação for realizada através de um passista, ele deve sempre ser escolhido entre os que se apresentem mais equilibrados, física e psiquicamente. A fluidificação pode ser coletiva, embora, quando possível, seja preferível a individual. Se coletiva, o passista faz a imposição de mãos de modo a atingir a todos os recipientes, rogando a ajuda do alto para todos aqueles a quem se destinam aquelas porções de água. Na fluidificação individual, o passista toma com uma das mãos cada recipiente, enquanto com a outra faz a imposição, sempre pedindo a Deus ajuda para aquele irmão a quem aquela água se destina. É interessante que, nestes casos, o nome do paciente seja mentalmente referido, pelo passista, durante a fluidificação, principalmente se for pessoa do seu conhecimento. A recomendação usual de manter-se aberto o recipiente durante a fluidificação, entendemos ter por finalidade apenas facilitar a mentalização do passista, pois possivelmente será mais difícil, para ele, criar a imagem mental de que está depositando fluidos dentro de um recipiente quando ele está fechado. Algo parecido ocorre por ocasião dos passes de dispersão quando se recomenda fechar as mãos após cada movimento. Com o fechar de mãos não estaremos, naturalmente, a "prender" nelas os fluidos retirados. Os fluidos estarão, isso sim, agregados às nossas mãos, em volta delas principalmente. Fechar as mãos é uma imagem que se encontra associada a praticamente todas as experiências por cada um vivenciadas, que se relacionam com o ato de segurar, reter alguma coisa. E difícil imaginar que estamos a prender algo se estivermos com as mãos abertas. Fazemos estas observações somente para esclarecer aquelas mentes mais investigadoras. Aconselhamos, contudo, até por causa destas explicações, que se destampe o recipiente da água a ser fluidificada e se Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ fechem as mãos após cada movimento de recolher fluidos nos passes de dispersão. PASSE À DISTÂNCIA O passe à distância é uma alternativa que em condições ideais pode apresentar resultados quase tão satisfatórios quanto os que se obtêm quando o paciente e passista se encontram fisicamente no mesmo ambiente. Já que essas condições ideais dificilmente se verificam, seus resultados, na maioria das vezes, são pouco satisfatórios. Uma condição requerida, no passe à distância é que o passista possa construir na sua mente — plasmar — a imagem do paciente e isto não é fácil. Em geral, só é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer anteriormente. A opção da fotografia ajuda, mas, em geral, não satisfaz completamente. Outra condição exigida é que o paciente esteja prevenido e que o horário e local tenham sido previamente combinado. É também conveniente que a preparação do ambiente tenha sido providenciada, através do recolhimento, do cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece. Tudo isso pode ser providenciado por alguém que esteja junto ao paciente — um familiar ou amigo — e que funcionará como elemento de apoio. Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em pensamento, os procedimentos de limpeza fluídica do organismo do paciente e depois a doação de fluidos. Durante o passe à distância, bem executado, o que ocorre é, literalmente, o deslocamento do passista, em Espírito, mesmo no estado de consciência, até o local onde se acha o paciente. A ligação magnética do passista com o seu corpo físico é o canal utilizado para transferência de fluidos entre os dois pontos. PASSE COLETIVO O passe coletivo é o passe aplicado por um ou mais passistas a um grupo de pessoas. É comum nas casas espíritas o uso do passe coletivo no início ou ao final das reuniões públicas, procurando-se levar o benefício a todos os frequentadores. Ele também pode ser executado dividindo-se os pacientes em pequenos grupos, de 10 ou 12 pessoas, por exemplo, sendo o passe aplicado a cada um desses grupos sucessivamente. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Na aplicação do passe coletivo, primeiro os passistas se posicionam diante ou em volta do grupo e depois o encarregado pela direção dos trabalhos faz uma ligeira exortação aos pacientes para que se postem bem relaxados, procurem esquecer por um momento os problemas do cotidiano e mantenham a mente sempre voltada para a oração ou mentalizem a figura suave de Jesus. Enquanto esta exortação é proferida, os passistas executam mentalmente a limpeza do campo fluídico dos componentes do grupo. Após esta fase, justamente quando o dirigente encerrar suas palavras, inicia-se a fase de doação de fluidos que deverá estender-se por não mais que três ou quatro minutos. Uma outra opção, de uso muito generalizado, é se proceder apenas a etapa de doação de fluidos, sendo ela executada durante uma prece proferida em voz alta por um dos presentes. Os resultados do passe coletivo podem ser tão bons quanto os do passe individual, desde que aplicado com método e após uma conveniente preparação dos pacientes. Deve-se sempre recorrer ao passe coletivo todas as vezes em que o número de passistas for insuficiente para atender individualmente a todos os necessitados. Evita-se, com isso, desgaste desnecessário dos passistas e atende-se bem a todos os necessitados. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Capitulo II – Comportamento Passista Todos, em maior ou menor grau, podem prestar o auxílio fraterno através do passe, muito embora sua maior ou menor eficácia esteja sempre condicionada a fatores diversos. Muitos desses fatores dependem do passista, ou podem ser por ele influenciados, enquanto outros fogem totalmente ao seu controle. O passista não pode, contudo, condicionar o exercício do passe às situações em que todas as condições sejam favoráveis, pois, se assim proceder, poderá inviabilizar completamente esse tipo de assistência. O ideal deve ser buscado; entretanto, é preciso que se esteja sempre pronto a aceitar o possível. No caso do passe a única condição indispensável é o desejo sincero de ajudar. E, por falar em ajudar, não se tenha dúvida de que, havendo o desejo sincero de servir, se evidenciará sempre o concurso inestimável de companheiros desencarnados prontos para o auxílio, sobretudo quando o serviço fraterno se faça com regularidade. O passista poderá, pois, deixar-se guiar pelos impulsos orientadores que certamente receberá da entidade espiritual que o assiste, só devendo bloqueálos se por acaso vierem contrariar a ética ou algum dos fundamentos básicos do passe. Na ocorrência desta última situação, principalmente se vier a repetir-se, deverá o passista manter-se mais atento com respeito à sua preparação individual para o passe e mesmo cogitar da hipótese de encontrar-se acometido de um processo obsessivo. Quando o passista desempenha suas atividades com assiduidade e responsabilidade, vai-se estabelecendo uma sintonia, cada vez mais perfeita, entre ele e o assistente desencarnado, de forma que as orientações necessárias passam a fluir com facilidade, conduzindo sempre a resultados harmoniosos e eficazes. Não obstante a assistência espiritual ora referida é muito importante que se busque, com todo o empenho, construir as condições mais favoráveis possíveis para o trabalho e ê nesse sentido que apresentamos, a seguir, algumas considerações que merecem especial atenção. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ A ATMOSFERA FLUÍDICA A qualidade da atmosfera fluídica que envolve o passista é sempre elemento dos mais determinantes quanto aos resultados que se obtém através do passe. O passista deve, por isso, buscar permanentemente a melhoria do seu ambiente fluídico, através de todos os meios ao seu alcance. O estudo, o trabalho, o exercício da caridade, a vigilância e a prece são algumas das ferramentas ao seu dispor para que possa conquistar esse objetivo. A SAÚDE O passe é uma doação, e só se pode dar o que se possui; portanto, é fundamental que o passista goze de boa saúde, tanto do corpo físico quanto da mente. Verificado qualquer desequilíbrio orgânico ou psíquico, o serviço do passe deve ser interrompido de imediato, principalmente quando se tratar de processo obsessivo de qualquer natureza, ocasião em que o passista deve passará condição de paciente. Um outro aspecto que se deve salientar é que, num determinado momento, ou se está na condição de passista ou de paciente, não tendo, pois, sentido o hábito de alguns passistas que, após executada sua tarefa, buscam um colega para, por sua vez, receberem um passe. Se ele se apresenta enfermo ou debilitado após o trabalho, isto é sinal de que, provavelmente, não estava em condições de prestar o serviço, ou de não tê-lo feito de modo adequado. Isso não quer dizer que o passista não possa tomar um passe. Significa, sim, que, se essa necessidade realmente se verifica, é indicativa de que ele não se encontrava capacitado para o trabalho naquela ocasião e nada mais natural que recorra aos colegas de trabalho, em busca de auxílio. De qualquer forma, se essa necessidade se apresenta com frequência, isso deve ser um alerta para que o passista mantenha-se mais vigilante com respeito às suas atividades físicas e psíquicas do dia-a-dia. Ocorrendo situações como as enumeradas a seguir, aconselha-se ao passista interromper, de imediato, suas atividades: • • • • • • • • • • • Gripes, bronquites, estados febris e doenças infecciosas em geral; Período de gestação; Diabete descompensada; Período menstrual quando se apresentar com dores e/ou sangramento; Desequilíbrio emocional; Esgotamento nervoso; Esgotamento ou mesmo cansaço físico acentuado; Deficiências graves do aparelho circulatório; Dor de cabeça ou cólica intensas; Mal-estar físico de qualquer origem; e Uso de medicação tóxica. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ A ALIMENTAÇÃO Através da alimentação ingerimos os componentes nutritivos de que o nosso organismo necessita, mas, além deles, assimilamos também uma significativa carga fluídica que, incorporando-se ao nosso duplo etérico, vai influir na qualidade da energia que irradiamos. Aí está uma das razões por que o passista necessita manter-se atento quanto ao tipo, quantidade e horário de sua alimentação, pelo menos nas 24 horas que antecedem o trabalho do passe. Uma outra razão que justifica os cuidados do passista com a sua alimentação é o fato de que certos alimentos são de difícil digestão, enquanto outros apresentam componentes tóxicos, o que, num caso ou noutro, irá sobrecarregar os aparelhos digestivo e excretor. Dentre os alimentos que se apresentam com as características acima descritas podemos destacar: • • • • Bebidas alcoólicas (totalmente inconvenientes e quanto maior o teor de álcool mais prejudiciais serão); Carne (sendo a dos mamíferos a mais inadequada e a dos peixes a menos problemática); Sangue (alimento absolutamente inadequado); Chocolate, café e feijão (admissíveis se ingeridos moderadamente). No dia do trabalho do passe a alimentação deve ser moderada, evitando-se inclusive qualquer tipo de alimento nas duas ou três horas que antecedem ao serviço. O REPOUSO O repouso ê exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem sujeitar-se a graves consequências. Por seu intermédio é que se acumulam as energias que serão utilizadas mais tarde. O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito, relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente colocará diante de si. A falta de períodos adequados de repouso — sono principalmente — pode desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se, consequentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a experiênciareencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio. Nos dias do passe, o passista deve evitar, se possível, as atividades mais desgastantes, com vistas a não se apresentar esgotado no momento do trabalho. Na noite que antecede o passe deve procurar dormir o necessário para um adequado repouso do organismo. QUANTIDADE E FREQUÊNCIA Durante seu trabalho, o passista sujeita-se a elevado dispêndio de energia, liberando grandes quantidades de fluido vital. Todo esse desgaste é, contudo, facilmente recuperado desde que se trate de um organismo saudável e se cuide em ingerir uma alimentação adequada e se submeta ao repouso indispensável. Naturalmente a capacidade de doação fluídica de cada um tem sempre limites que devem ser rigorosamente observados, a fim de que não seja comprometido o equilíbrio e a saúde do organismo. Essa capacidade varia bastante de pessoa para pessoa, sendo que cada um deve aprender desde logo a identificar até onde é capaz de ir, evitando assim desgastar-se e, com isso, prejudicar a si próprio e o trabalho. Passista desequilibrado é um trabalhador a menos e um paciente a mais. Não estará o passista praticando um ato de caridade ao exceder a sua capacidade física. Isto pode até representar o oposto, na medida em que o trabalhador esgotado deixará de proporcionar as energias restauradoras de que tanto necessitam aqueles que batem à porta da instituição. Só a título de referência, pode-se dizer que muito dificilmente um passista apresenta-se em condições de aplicar, de modo eficiente, mais de 20 passes por sessão e que, na maioria das vezes, este número não vai além de 10 ou 12. Quando o número de pacientes for muito elevado e não houver a quantidade necessária de passistas é sempre preferível se recorrer ao passe coletivo. A depender de quão exaustiva seja a sessão de passes e da adequação do comportamento do passista após a mesma, teremos uma recuperação mais ou menos rápida, disso dependendo o intervalo que se deve adotar entre uma e outra participação nos trabalhos do passe. Se o limite de doação do passista foi atingido, ele deverá abster-se do serviço por cerca de uma semana. Já se o desgaste não foi tão pronunciado, poderá voltar a aplicar passes com dois ou três dias de intervalo. Esse é também um Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ aspecto importante que o passista precisa aprender a julgar com respeito a si próprio. DISCIPLINA Como em qualquer outra atividade, no passe a disciplina é importantíssima para todo aquele que pretenda exercê-lo de modo sério e responsável. Em primeiro lugar, porque, para podermos contar sempre com a assistência de uma determinada entidade espiritual que se afinize conosco, é necessário que exerçamos o serviço regularmente, se possível com dia, hora e local determinados. Só nestas condições, o nosso companheiro espiritual poderá incluir essa atividade na sua agenda de compromissos e, assim, garantir sua presença ao nosso lado. O que acabamos de referir é a regra. As exceções, naturalmente, terão que existir. Algumas vezes teremos que aplicar o passe fora dessas condições, quando certamente também iremos, de alguma forma, prestar o nosso auxílio. A disciplina deve também se estender à própria vida do passista, que deve regular, na medida do possível, seus horários de trabalho, repouso, estudo, diversão, alimentação... VESTUÁRIO E HIGIENE Para o serviço do passe deve-se usar roupas limpas, simples e folgadas, sempre de acordo com o clima. O uso de jóias e perfumes não é recomendado. Um banho, se possível, deve ser sempre incluído como preparação para o passe. O ESTUDO O estudo, em qualquer campo onde se pretenda eficiência, é sempre exigência fundamental. Todo aquele que encara seu trabalho com dedicação e seriedade não pode abrir mão dele. Sempre há algo que se precisa aprender. Com relação ao passe, o campo de estudo é vastíssimo. Como se sabe ele tem ligações estreitas com as mais variadas áreas do conhecimento humano, desde as ciências físicas e biológicas até os aspectos filosóficos da justiça e do merecimento, sem esquecer a obsessão e aplicações no mundo espiritual. Dedicação e estudo constituem os principais fatores que definem o bom e o mau passista. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ SEXO Nas palavras de Emmanuel temos que: "Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo" e mais: "Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais." André Luiz, por sua vez, esclarece que:"(...) o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquicomagnéticos que lhes são necessários ao progresso." Realmente, o sexo é manancial bendito e energias vinculadas aos processos criativos e que, utilizado com a devida responsabilidade, pode representar fato 'inestimável para a manutenção do equilíbrio do indivíduo'. Não há, pois, qualquer incompatibilidade entre sexo e a prática assistêncial do passe, desde que seja fundamentado na responsabilidade, no amor e no respeito pelos sentimentos e individualidade do parceiro. Por ocasião do ato sexual, ocorrem descargas intensas de energia, que são, parcialmente, absorvidas pelos parceiros, bastando que, naquele momento, exista entre eles uma profunda sintonia vibratória. Esta sintonia vibratória, entretanto, só se estabelece a partir de confiança, afetividade e equilíbrio. Como consequência dessas descargas energéticas, o organismo pode vir a apresentar-se, durante certo intervalo de tempo, num estado de relativo esgotamento energético. Esse esgotamento é, entretanto, progressivamente eliminado, sendo que, em geral, dele não se observará mais qualquer vestígio num intervalo de 24 a 36 horas. Dentro deste intervalo de recuperação energética do organismo, a capacidade para o serviço assistencial do passe irá apresentar-se um pouco diminuída, embora, de forma alguma, tal atividade se ache inviabilizada. A inviabilidade, como já vimos, irá ocorrer, isso sim, toda vez que nos deixarmos conduzir a situações de desequilíbrio, ligados ou não ao sexo. Alertamos apenas que o sexo pode, para alguns, vir a caracterizar-se como fonte de desequilíbrios, da mesma forma que para outros esta fonte pode ser a alimentação, o vestuário, a conversação ou até o convívio no lar. A IDADE Durante o passe, já se viu, há um acentuado desgaste energético do passista e, embora, em um corpo saudável e equilibrado, a recuperação seja rápida, é desaconselhável o trabalho do passe para pessoas muito jovens ou muito Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ idosas. Não é possível se estabelecer limites muito rígidos, já que cada organismo tem suas peculiaridades, mas como regra geral desaconselha-se esta atividade para menores de 18 e maiores de 70 anos. PASSISTA E OBSESSÃO Naturalmente todos devemos estar cientes de que a condição de passista não nos isenta da possibilidade de desequilíbrios e muito menos nos isenta das responsabilidades do pretérito. O passista pode, por isso mesmo, eventualmente, ver-se assediado por Espíritos cobradores do passado. Diante das primeiras evidências de uma situação dessas é imperiosa a interrupção dos trabalhos do passe, ocasião em que o passista passa à condição de paciente, devendo submeter-se então regularmente ao tratamento fluidomagnético, até que a situação tenha sido superada satisfatoriamente. É grande a responsabilidade do passista. Sem condições físicas ou psíquicas satisfatórias, ele deve evitar o exercício do passe. Afinal, se incapacitado para o trabalho insistir em executá-lo, poderá até transferir para o paciente aspectos de seu desequilíbrio. Mais uma vez - repetimos - só se pode dar o que se tem. Para doarmos fluidos saudáveis e equilibrados, é indispensável que estejamos em condições de relativa saúde e equilíbrio. Aspectos Complementares A SALA DE PASSES As instituições espíritas, sempre que possível, devem reservar local específico para a atividade do passe, podendo este ser constituído de várias cabines para uso individual ou de uma sala maior que possa se utilizada simultaneamente por vários aplicadores de passes; O mobiliário deve ser o mais simples possível, em geral restringindo-se a cadeiras para os assistidos; A iluminação deve ser reduzida para favorecer o recolhimento e a concentração, justamente por ser a luz, agente dispersante de fluidos. Obs: A sala de passes deve dispor de iluminação normal, para que se possa fazer a vistoria das condições do local. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ PASSE FORA DA CASA ESPÍRITA Em princípio deve ser evitado. Sempre insistir na ida do assistido à casa espírita por conta das condições físicas e fluídicas mais adequadas e ter sempre a assistência espiritual necessária; Quando tivermos que aplicar um passe fora da casa, devemos procurar reproduzir no local as condições mais próximas daquelas verificadas na instituição, ou seja: um local limpo, reservado, com um mínimo de mobiliário, iluminação reduzida e ausência de animais; A adequação fluídica poderá ser alcançada através da leitura de um trecho do Evangelho, ou de outro livro de elevada fundamentação moral; Se o passe fora da instituição for programado, é conveniente que se faça acompanhado; devendo o trabalho ser iniciado e concluído na mesma. A POSIÇÃO DO PACIENTE • O passe pode ser aplicado com o paciente em qualquer posição que o deixe relaxado. Deitado, sentado e em pé são as mais comuns; • No passe com o paciente sentado, devemos posicionar a cadeira de modo que o aplicador possa deslocar a mão ao longo das costas do assistido, facilitando o acesso às cadeias ganglionares simpáticas, localizadas ao longo da coluna vertebral; • Atentar para que o assistido se desvencilhe de objetos, tais como: bolsas, guarda-chuvas, pacotes etc., coloque-se na posição indicada e fique o mais descontraído possível. PASSE E INCORPORAÇÃO • A incorporação do aplicador na sala de passes é inconveniente e desnecessária. Inconveniente por conta da reação de temor, receio ou curiosidade da maioria das pessoas diante de uma incorporação, gerando um estado mental inadequado às transferências fluídicas; • Desnecessária, pois o aplicador bem preparado e desempenhando com regularidade seu trabalho, favorecerá à sintonia adequada entre ele e o seu parceiro espiritual , através da intuição por onde as sugestões fluirão naturalmente; • A incorporação do assistido é imprópria e deve ser evitada; mas acontecendo, devem ser tomadas todas as medidas necessárias para interrompê-la. Não estabelecer qualquer conversação com o Espírito. No máximo, informá-lo de que poderá ser atendido nas reuniões específicas; Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ • Aos primeiros sinais de incorporação iminente que são por exemplo: alterações do ritmo respiratório, perda de equilíbrio da cabeça, braços penderem largados, deve o aplicador procurar despertar o assistido, chamando-o pelo nome, incitando-o a reagir, recomendar que mantenha os olhos abertos e, sendo insuficiente, aplicar-lhe passes de dispersão, sopro frio etc. O SILÊNCIO DURANTE O PASSE • O aplicador deve procurar executar os movimentos necessários ao passe, com simplicidade e discrição, evitando produzir ruídos, tais como: estalidos, respiração ofegante etc; • A orientação ao assistido deve ser sucinta e em voz baixa, sendo suficiente dizer-lhe que fique bem relaxado e em oração e, se necessário, corrigir sua postura; • Não estabelecer diálogo com o assistido, se necessário alguma orientação mais prolongada, fazê-lo em outra oportunidade. RELAÇÕES COM O PACIENTE • Imprescindível estabelecer entre o aplicador de passes e o assistido, laços magnéticos fundamentados no respeito, confiança e simpatia.Para tanto, é preciso tratá-lo com simplicidade e cordialidade, utilizando os primeiros momentos do passe para conseguir esses laços; • Visualizar o assistido saudável e feliz, e nunca como alguém necessitado, que esteja ali à espera de auxílio, pois isso pode reforçar magneticamente o seu desequilíbrio e a sua enfermidade; • Recomenda-se que o assistido seja encarado como se fora dileto amigo, e a ocasião do passe como um reencontro, sendo adequado que o aplicador, imagine-se abraçando fraternalmente o assistido, recebendo-o como um irmão. Depois desse abraço fluídico, dar início ao passe. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ CONTATO FÍSICO COM O PACIENTE Deve ser evitado qualquer contato físico com o assistido, antes, durante e depois do passe. As únicas hipóteses que se fazemnecessárias o contato são: a incorporação do assistido e quando da aplicação do sopro frio ou quente. OLHOS FECHADOS OU ABERTOS ? Em princípio, assistido e aplicador deverão manter os olhos fechados, para tornar mais fácil a concentração. Porém, durante o passe, há momentos em que o aplicador deve manter os olhos abertos, para observar as reações do assistido quanto a sinais de incorporação; e nesta circunstância, recomendá-lo a manter os olhos abertos, devendo iniciar de imediato os processos indicados para tal fim. PACIENTE • O merecimento e o estado de receptividade em que secoloca o assistido são determinantes para os resultados finais. O estado de receptividade se estabelece a partir dos pensamentos e sentimentos do assistido, no momento do passe. Se ele vibrar em faixa de desequilíbrio, torna-se refratário à ação dos fluidos emitidos pelo aplicador; • Para os resultados serem satisfatórios é importante que o assistido seja induzido a acreditar que vai melhorar e que tenha confiança no aplicador; • Recomendar ao assistido manter-se em oração durante todo o procedimento do passe; • A duração que os efeitos benéficos do passe produzam no assistido, dependerá, em grande parte do teor vibratório que este venha a estabelecer posteriormente à aplicação; • Se o assistido cultiva comportamento frívolo e desequilibrado, a ação benéfica dissipa-se rapidamente por conta dos novos fluidos deletérios produzidos por Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ ele, além dos que são captados do ambiente. Sendo assim, os fluidos benéficos serão repelidos, restabelecendo-se a condição que antecedia ao atendimento aplicado. COMO COMEÇAR E COMO TERMINAR As sessões de passes devem sempre começar com a preparação dos passistas e, quando elas ocorrerem após reuniões de estados, o ideal é que delas participem todos os passistas, pois assim será bem mais fácil cada um deles desligar-se dos problemas do cotidiano e, desta forma, atingir o estado de harmonia psíquica adequado. Já na sala do passe, mas ainda sem a presença de pacientes, deve-se fazer uma prece, pedindo a assistência espiritual, executando-se, depois, um minucioso autopasse. Esta fase somente deverá ser encerrada quando cada um se sentir verdadeiramente harmonizado. No encerramento, após atendido o último paciente, deve-se repetir o autopasse e fazer-se uma prece de agradecimento final. Não tem sentido o passista, após aplicar uma série de passes, pedir para receber, por sua vez, passe de um outro companheiro. Qualquer sensação ruim que se apresente no passista, em consequência do trabalho, é indicação segura de que alguma regra fundamental foi negligenciada por ele, ou, o que é pior ainda, uma constatação de que ele já precisava de um passe, de fato, desde o início e não deveria, de forma alguma, ter tentado participar do trabalho. Uma outra hipótese é a de que o passista terá excedido sua capacidade de doação, comprometendo com isso o seu próprio equilíbrio. Em qualquer caso deve-se procurar identificar a causa, ou causas, para que tal ocorrência seja evitada nas tarefas futuras. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Capitulo III – Fluidoterapia A rigor qualquer passe constitui uma terapia fluídica, entretanto, o termo fluidoterapia tem sido, geralmente, reservado para designar um tipo especial de passe, sempre executado por um grupo de passistas, com duração um pouco maior que a do passe tradicional e que, normalmente, se destina a corrigir irregularidades, mais ou menos graves, da estrutura do períspirito, que estejam a comprometer seriamente a vitalidade e funcionalidade do organismo do paciente. As sessões de fluidoterapia contam sempre com a participação de grupos de trabalhadores espirituais, os quais, de fato, é que realizam fundamentalmente toda a tarefa, cabendo aos participantes encarnados apenas auxiliar no processo, principalmente na dispersão e doação de fluidos. Em muitos casos, são utilizados, pela espiritualidade, equipamentos complexos e sofisticados que são aplicados ao paciente. A fluidoterapia requer a participação de pelo menos três passistas experimentados, exigindo-se deles o máximo empenho no sentido do condicionamento individual, além de uma satisfatória harmonização interior. A formação dos grupos de fluidoterapia deve ser feita entre os passistas mais dedicados e equilibrados da instituição. A participação de médiuns videntes ou auditivos, quando possível, é sempre muito interessante, pois, com isso, o relacionamento entre encarnados e desencarnados toma-se muito mais fácil e preciso. A indisponibilidade de elementos possuidores das mediunidades referidas, para compor a equipe, ou equipes, não deve representar, contudo, impedimento para a sua formação. Lembremo-nos de que há sempre o recurso da intuição. A preparação para os trabalhos de fluidoterapia é a mesma recomendada para o passe tradicional, só que aqui as recomendações devem ser seguidas de modo muito mais rigoroso. A aplicação da fluidoterapia deve ser feita de preferência com o paciente deitado, se bem que, se isso não for possível, ele pode ser colocado sentado em uma cadeira posta no centro da sala, enquanto os passistas se posicionam em sua volta. Os passistas podem permanecer de pé, ou sentados. Devem ser atendidos no máximo seis ou sete pacientes por sessão, sendo que este número deve ser fixado pelo próprio grupo, à proporção que for vivenciando a experiência do trabalho. O tempo que se dedica a cada paciente pode variar um pouco de caso para caso, embora, normalmente, situe-se entre cinco e dez minutos. A sessão como um todo não deve exceder de uma hora, pois o desgaste dos participantes é sempre muito maior que em qualquer outro tipo de passe. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ É desejável que os grupos de fluidoterapia observem um intervalo de duas semanas entre as intervenções, muito embora este intervalo possa ser reduzido para uma semana, em vista de situações especiais. A formação de dois grupos é sempre muito conveniente porque assim eles podem se revezar, possibilitando o atendimento semanal dos pacientes, mantendo, contudo, o intervalo de duas semanas para os trabalhadores. O número de sessões de fluidoterapia a que cada paciente é submetido varia muito de caso para caso, podendo chegar a dez ou doze nas situações mais graves. Da mesma forma que nos passes usuais, a fluidoterapia é aplicada em duas fases. Em cada paciente, primeiro, um dos participantes da equipe faz a limpeza fluídica — dispersão —, sempre do modo mais meticuloso possível e, depois, um outro passista faz a imposição de mãos, funcionando os demais como doadores de apoio. Dentro da equipe, a posição que produz maior desgaste é sempre a de imposição e por isso é que se recomenda o revezamento a cada dois ou três pacientes. Com o revezamento, evitar-se-á que determinado elemento do grupo sofra sobrecarga excessiva. Já a posição de menor desgaste é a de dispersão, embora todos, em maior ou menor grau, contribuam na doação de fluidos. Deve-se ressaltar que a doação de fluidos é feita em alguns momentos visando aos centros vitais, enquanto que em outros é dirigida diretamente a determinada parte do organismo, ou órgão específico do paciente, tudo devidamente orientado pela espiritualidade através da intuição ou de outro meio qualquer. É sempre bom quando o passista que faz a imposição tem conhecimento da deficiência orgânica do paciente, pois assim será mais fácil orientar-se. Após cada sessão de fluidoterapia os elementos que formam o grupo de trabalhadores devem procurar, através de repouso e alimentação adequada, recuperar-se do dispêndio de energias. Se qualquer sinal de debilidade ou sintoma de enfermidade fluídica se apresentar como decorrência do trabalho de fluidoterapia, o grupo deve se reunir, discutir o problema, ou consultar pessoa de maior experiência, ou mesmo a própria espiritualidade, a fim de se identificar e eliminar a causa, ou causas, que deram origem a tais desequilíbrios. Quando praticada com método e o devido preparo, não há quaisquer referências a comprometimentos na saúde dos que se dedicam ao serviço da fluidoterapia. Ela é, na verdade, mais uma oportunidade bendita da prática da caridade e amor ao próximo. Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014 Av. Mal Hermes, 602 Vila São Luís - Duque De Caxias 25065-115 - RJ Bibliografia O Passe Espírita, Luiz Carlos de M. Gurgel O PASSE: SEU ESTUDO, SUAS TÉCNICAS, SUA PRÁTICA, JACOB MELO Passes e Curas Espirituais, Wenefredo de Toledo O Livro dos Espíritos – Allan Kardec O Livro dos Médiuns – Allan Kardec A GÊNESE -Os milagres e as predições segundo o Espiritismo-36a. edição – Allan Kardec http://www.infoescola.com/ http://www.auladeanatomia.com/ http://www.espirito.org.br Site: www.jesusdenazare.org Em: 4 de junho de 2014