AÇÃO NEGATIVA DOS FLUIDOS- 5ª AULA- SONIA E JOCIMIR - Há alguma conseqüência física ao desrespeitarmos “trabalhos” ou “despachos” feitos por outras correntes espiritualistas. Tais como: zombar, chutar ou recolher objetos ali deixados? Costumamos ouvir dizer que “despacho não pega em quem não deve”. E quem, neste mundo de meu Deus, não deve alguma coisa, principalmente no campo moral?” É certo que todos contamos com inúmeros meios e mecanismos de proteção, tanto orgânicos como psíquicos e espirituais, além das vibrações dos amigos, familiares e protetores espirituais, mas é igualmente certo que trazemos nossas fragilidades e descuidos muito à flor da pele. Por nossa estrutura perispiritual, estamos muito sujeitos às influências fluídicas dos seres e ambientes que nos circundam. O fator que propicia a atração dessas influências é, em principio, nossa posição mental, emocional e até mesmo orgânica. A depender de nossa fragilidade moral e emocional, atrairemos verdadeiros petardos ou concentrados fluídicos, os quais poderão nos desnortear, abalando-nos sobremaneira. De fato, os despachos são concentrados fluídicos de muita densa e nefasta vibração. Um despacho fluídico e, bem o sabemos tão ou mais potencialmente explosivo que certas minas, daí podermos, em determinadas circunstâncias, absorve-lhes as cargas tóxicas e degradantes, contaminando-nos com seus eflúvios. Os Passes, conforme verificado, são extremamente eficazes nessas situações, desde que o passista saiba como trabalhar os fluidos e o paciente, por sua vez, deve repensar seu comportamento mora. Nada garante que quem faça uso dos pertences dos despachos não esteja se contaminando, de forma funesta, de sorte que nalgum momento não venha a se queixar de problemas ou doenças que mais não sejam do que as somatizações dessas cargas negativas concentradas. O risco é sempre muito grande, pois Espíritos inferiores podem se sentir “roubados” em suas reservas e partirem para a perseguição. “Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem e caluniam”. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. (Mateus, cap.5 – v.44 e cap.26 – v.41) - Pode um passe fazer mal? Lamentavelmente, pode. Por incompatibilidade fluídica entre passista e paciente – o passista tem obrigação de saber resolver essa antipatia fluídica para evitar os transtornos daí decorrentes; Por contaminação fluídica – passistas que fazem uso de tóxicos em geral; ou ordinariamente vibram muito negativamente; Por desconhecimento de técnicas apropriadas; Por longas exposições concentradoras de fluidos; 1 Pelo uso de deposição magnética em sentido inverso do correto – passes aplicados dos pés a cabeça ou no sentido anti-horário; Por densidade fluídica – o passista possui muitos fluidos muito densos e o paciente é muito sensível; como é o caso de crianças e pré-adolescentes; Por falta de confiança no que faz. Pela assimilação de fluidos muito densos e impróprios, o passista também pode vir a se contaminar com os fluidos do paciente. - Quando detectamos sensações desagradáveis em certas pessoas, que isto significa? Na maioria das vezes, o fato de nos sentirmos estranhos ante a presença – ou mesmo a lembrança – de alguém, é um indicativo de que com ela temos estabelecido uma antipatia fluídica, que nada mais é do que estarmos vibrando em padrões fluídicos diferentes e discrepantes entre si. AÇÃO DOS PASSES EM REGIÕES OU SITUAÇÕES LOCALIZADAS - O Passe é adequado para pessoas que serão submetidas a cirurgias médicas e também para as que são tratadas com rádio e quimioterapia? Com certeza. Atuando o magnetismo não apenas nas estruturas fisiológicas do individuo, mas penetrando-o e interagindo desde o perispírito, através dos centros vitais. Uma espécie de tratamento prévio por passes será sempre de grande valia. Hemorragias ficam mais contidas, as rejeições são diminuídas, as cicatrizações acontecem mais rapidamente, a quantidade de medicamentos e o tempo de restabelecimento são reduzidos e, muitas e muitas vezes, o mal “diminui de tamanho”. Um verdadeiro tratamento antes e depois de cirurgias é uma benção de que não deveríamos abrir mão. Sabemos o quanto a rádio e a quimioterapia são devastadoras, sem contar o estado emocional no qual o paciente se encontra; seria ideal que logo após o tratamento químico o paciente fosse submetido a um atendimento magnético, pois através deste os campos vitais do paciente seriam restabilizados e os efeitos danosos daquelas terapias seriam drasticamente reduzidos. Os resultados sobejamente indicam que os pacientes tratados por “imposições” recuperam-se mais rapidamente, ficam com menos seqüelas e sentem menos desconfortos do que os outros que apenas usam os métodos convencionais. - Pode-se dispensar os cuidados médicos e remédios quando estamos em tratamento por Passes? Não! Os tratamentos fluídicos não dispensam os cuidados médicos; Temos visto uma espécie de benéfica aproximação entre as terapias alternativas e as ciências acadêmicas convencionais; os médicos começam a indicar tratamentos complementares com terapias alternativas (dentre as quais o passe, a oração e a meditação tem relevantes destaques). - Como aplicar passes em gestantes e crianças? 2 Com cuidado e muito amor. Se o passe for Espiritual deixe que o Mundo Espiritual realize todo o processo. No caso dos passes Magnéticos, evite-se toda e qualquer concentração magnética sobre o ventre, a fim de não afetar o bebê de maneira prejudicial; Nas crianças os passes devem ser muito refinados, sutilizados ao máximo, pois os centros vitais delas são muito pequenos e pouco capacitados para grandes absorções fluídicas. A maioria das pessoas que aplicam passes em crianças sentem-se muito confortáveis após as aplicações. Isso se dá exatamente pela “tonalidade” dos fluidos que são usinados para as crianças; por serem muito sutis, finos e rarefeitos, deixam no usinador a agradável sensação de paz e harmonia. - Como atender uma pessoa idosa, extremamente debilitada? O idoso não tem condições do “processar” os fluidos como os mais jovens, além da postura de muito amor, fé e boa vontade, o passista deve possuir boa reserva de fluidos magnéticos, pois essa necessidade de muitos fluidos por parte do paciente pode levar o passista à exaustão fluídica. Como medida preventiva, use poucos concentrados fluídicos seguidos e sempre intercale muitos dispersivos, a fim de evitar demoradas concentrações. - E quanto aplicar passes em roupas ou objetos em geral? A lógica está no fato de que o magnetismo pode ser aplicado em tudo, mas daí a se imaginar que uma roupa magnetizada irá substituir os esforços que uma pessoa tenha que desenvolver para sagrar-se recuperada ou “abençoada”, vai uma larga distancia. É verdade que nossa roupa “guarda” uma imagem psicométrica de nossas vibrações, tanto quanto, à semelhança de odores, que se impregnam em nossa pele e vestimenta, cargas fluídicas agregam-se a elas. Mas muito mais poderoso é um pensamento positivo, uma oração sentida, uma fé ativa. Se o paciente quer mesmo magnetizar alguma coisa, que traga a água. ANTIPATIA, SIMPATIA E EMPATIA FLUÍDICA Quando os campos fluídicos de duas pessoas vibram em freqüências diferentes e discrepantes entre si, surge o que chamamos de “antipatia fluídica”. Essa antipatia não guarda relação com os sentimentos de bem ou malquerer que se tenha em relação à pessoa com a qual a registramos. No passe, é comum nos depararmos com pacientes com os quais, ao buscarmos entrar em relação ou estabelecer a sintonia magnética, nos sentimos muito mal, percebendo uma sensação de desconforto muito grande. Essa mesma sensação também é frequentemente registrada pelo paciente, especialmente se ele tiver uma boa sensibilidade magnética. Para gerar condições favoráveis no sentido de se superar essa antipatia, a oração e o espírito de devoção do passista, aliados à fé e à oração do paciente, são de muita felicidade. 3 Por razão semelhante, quando estamos vibrando – passista e assistido – em freqüências iguais ou dentro de padrões que se consorciam, surge a “simpatia fluídica”, a qual também independe do grau de relacionamento e afinidade entre ambos. Para o passista que tenha diante de si um paciente simpático fluidicamente, aí está uma oportunidade das mais agradáveis de realizar, com grande proveito, os benefícios da fluidoterapia. Não é por outro motivo que muitos pacientes têm ojeriza a determinados passistas, enquanto outros têm verdadeira afinidade por aqueles mesmos. - O que vem a ser Empatia Fluídica? É a tendência para sentir o que sentiria outra pessoa caso se estivesse na situação experimentada por ela. Tratar o paciente empaticamente significa cultivar e manter um padrão interior de muito equilíbrio e harmonia, impregnando o paciente com esse padrão. A chave para tal sucesso é o amor doação, a oração sincera e o envolvimento pacificador entre ambos. “A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap.12, item 3) A DURAÇÃO DO PASSE Não há tempo estipulado para o passe. Estando este ligado a fatores variados e situações quase sempre diferenciadas caso a caso. Cabe ao passista usar o bom senso e obedecer a inspiração do momento; também, devemos reconhecer a realidade das Instituições que aplicam os passes. - O tempo do passe espiritual é igual ao do magnético? Usualmente, o passe espiritual é de pouca duração, acontecendo em torno de um minuto. O magnético, ao contrário, varia muito, podendo dar-se em um ou muitos minutos. O passe mais demorado acumula mais fluidos o que pode tornar-se irritante, especialmente no organismo tenro das crianças. Chico Xavier diz que o passe deve ter o tempo da oração do “Pai Nosso”; é até provável que o nosso Chico tenha dito isso, mas não no sentido vulgar e restrito que a colocação tomou. De posse dessa afirmativa, algumas pessoas saem desenfreada e aceleradamente repetindo o “Pai Nosso”, num verdadeiro campeonato de velocidade, apenas para com isso terminarem o mais rápido possível o passe. 4 Se no tratamento coletivo, um assistido tiver a necessidade de ser atendido com passes mais longos, isso deverá ser feito em lugar específico para tal procedimento (Anália Franco). O que não pode, é negar auxilio devido. Cabe ao Dirigente encaminhar este assistido ao “Diálogo Fraterno – DEPOE” para que seja orientado. - Por quanto tempo perdura, no assistido, os efeitos da ação magnética? Normalmente, uma fluidificação bem realizada e bem absorvida pode demorar-se por até uma semana. Cabe ao passista saber doar os fluidos com competência, induzindo uma espécie de “compactação fluídica”, onde o assistido, por seu mecanismo magnético natural, aciona a descompactação dos fluidos “arquivados” em seus centros vitais e, ao longo dos dias, vai se “alimentando” desses fluidos. QUANTOS PASSES APLICAR Se o passista apenas aplica passes espirituais (com fluidos do Mundo Espiritual), o limite será o limite de seu cansaço físico. Se o passe for magnético (com fluidos do próprio passista), até os limites superiores são relativamente restritos, sob pena de se chegar às fadigas fluídicas. Para a média dos magnetizadores espíritas, normalmente tem-se como confortável a média de 15 (quinze) por sessão, (num máximo de três sessões por semana). Se o médium, no desempenho de suas atividades mediúnicas, desprende muitos fluidos próprios, então precisará considerar uma reunião mediúnica como uma sessão de doação, a fim de evitar os riscos das fadigas fluídicas. Cabe ao passista, mesmo reconhecendo ser um simples intermediário, poupar suas reservas energéticas evitando excessos desnecessários ou mau uso, e buscará os meios naturais que o auxiliem na mais rápida recuperação (oração, repouso, alimentação adequada, etc.) Desse modo ajudará o esforço da espiritualidade em seu favor. Portanto, desde que haja imperiosa necessidade, o passista poderá aplicar tantos passes quantos forem necessários, confiante no inesgotável manancial da infinita misericórdia de Deus. Certo é, porém, que haverá sempre uma recompensa natural para quem se doa no passe. Dando, recebemos; e geralmente bem mais do que damos, porque Deus é muito generoso. (...) O passista, como mero instrumento que, através da prece, recebe para dar, não precisa “jamais temer” a exaustão das forças magnéticas. (André Luiz – “Conduta Espírita”) - Pode-se aplicar passes em dias e horários aleatórios? Pode, mas não é tão produtivo quanto os resultados obtidos quando se tem estabelecido dia, horário e local apropriado. Além das razões de ordem espiritual e de preparação mais adequada do próprio passista, sabemos que nossas usinas magnéticas (centros vitais), com o tempo e a regularidade da prática, entram em 5 sistema de cronicidade, tornando-se, por isso mesmo, mais aptas a gerarem mais e melhores fluidos em dias e horários habituais. Agora, para descontrair: (...) A aplicação do passe de modo indiscriminado tem dado origem à “passemania”, ou seja, alguns dirigentes e passistas, praticamente obrigam os freqüentadores do Centro Espírita a tomar passe. “Conta-se, que certa feita, um homem entrou em uma Casa Espírita e logo foi “empurrado” para a Câmara de Passes. Sentou-se, tomou um passe e continuou sentado. Outra rodada e ele tomando passe. Na quarta ou quinta rodada, uma passista disse-lhe: - “Meu irmão, você está “carregado” mesmo, hein”? Quantos passes você vai tomar? E ele respondeu: -“Que passe, que nada, eu entrei aqui para entregar esta conta de luz; “empurraram-me” para esta sala e aqui estou até agora.” E para encerrar. Tenhamos, pois, perseverança, boa-vontade, amor e alegria ao nos colocarmos à disposição de Jesus, agradecendo sempre, pela confiança que Ele depositou em nossas mãos e que essas sejam instrumentos de luz a “esparramar” curas, benevolências e auxílio a todos que se cercarem de nós. Que assim seja! 6