OPAS/DPC/CD/304/04 Auto-instrução em análise de situações da endemia de Hanseníase julho de 2004 Índice Apresentação ...................................................................................................................................1 Práticas e instrumentos para medir os progressos da eliminação da Hanseníase, Brasil.....2 Princípios ........................................................................................................................................2 Indicadores epidemiológicos/operacionais de Hanseníase ................................................3 Indicadores básicos / Indicadores operacionais....................................................................4 Unidade I: Emissão dos resultados dos relatórios SINAN dos indicadores essenciais ............7 Objetivos educacionais ..............................................................................................................7 Unidade II e Unidade III: Tabulação dos indicadores essenciais por UF e municípios........11 Objetivo educacional ...............................................................................................................11 Práticas com TABNET - TABWIN – HANSENÍASE.......................................................................11 1º exercício: Mapear os Coeficientes de detecção 2004 ..................................................15 Obtenção dos dados de população 2003 IBGE..............................................................18 2º exercício: Conhecer o registro ativo (prevalência) no banco de abril - fevereiro de 2004...............................................................................................................................................34 3º exercício: Análise do Coeficiente de detecção anual de casos novos 2002 na população de 0-15 anos por 10.000 habitantes segundo as unidades federadas .......40 Unidade IV: Aplicativo para atualização do dados ................................................................43 Objetivos educacionais ............................................................................................................43 Aplicativo.....................................................................................................................................43 Objetivo do Aplicativo..........................................................................................................44 Instalação (Configuração inicial) – Aplicativo .....................................................................45 Instalação (Configuração inicial) - Dados & Tabelas ..........................................................46 Instalação (Configuração inicial) - Instalação .....................................................................47 Painel de Consultas....................................................................................................................48 Criar Arquivo de Registros Ativos .............................................................................................49 Abrir Arquivo de Registro Ativo ................................................................................................50 Consultas .....................................................................................................................................51 Visualização das consultas .......................................................................................................52 Impressão de relatórios de Consultas .....................................................................................53 Unidade V: Dados relacionados da Hanseníase com SIA, AIH, SIM e SIAB ..........................56 Objetivos educacionais ............................................................................................................56 Unidade VI: Sugerir sumário de procedimentos padronizados para a crítica das informações constantes nos bancos de dados dos estados e municípios ..........................58 Objetivos educacionais ............................................................................................................58 Instrumentos ................................................................................................................................58 Ferramentas ................................................................................................................................58 Fluxo para atualização da base de dados ...........................................................................58 Rotina ...........................................................................................................................................59 Sumário da situação de eliminação da Hanseníase, Brasil ................................................60 Indicadores de acompanhamento da eliminação ............................................................61 ii Apresentação Este material é o resultado de um trabalho conjunto entre a Coordenação de Eliminação da Hanseníase do Ministério da Saúde, visando aperfeiçoar a Vigilância Epidemiológica de Hanseníase e a Organização Pan-Americana da Saúde, através do Projeto de Prevenção e Controle de Enfermidade Hanseníase. O material didático é composto por unidades de auto-aprendizagem de práticas e instrumentos para medir os progressos da eliminação da hanseníase formulados pelo DATASUS. Nessa coletânea as denominações empregadas refletem necessariamente os critérios e a política do Ministério da Saúde do Brasil. A Unidade VI – esboço de um sistema de feedback com procedimentos e rotinas padronizados, é produto da Oficina de Trabalho de Práticas e Instrumentos de Análise da Situação da Endemia de Hanseníase promovida pela Coordenação de Eliminação de Hanseníase. O curso está direcionado a pessoas como você, que tem interesse em aprender a utilizar as ferramentas de domínio público desenvolvida pelo DATASUS na análise de situação de saúde e planejamento de atividades de prevenção. O nosso propósito é que o material deste curso lhe ajude a melhorar o seu desempenho como participante nos programas que o seu estado ou municípios esteja fazendo em prol da eliminação da hanseníase, como problema de saúde pública. Esperamos os seus comentários e sugestões para melhorar este trabalho, Rosa Castália Danielle Bandeira Haroldo Lopes Marcio Tadeu Florêncio da Silva Liduína Trindade Marleide Silva Tadiana Moreira Valderiza Pedrosa Vera Andrade Wilma Medeiros Para se obter maior informação, não hesite em contatar com: Ministério da Saúde, Coordenação do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase, Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS) / Ministério da Saúde (MS): Esplanada dos Ministérios, Bloco “G” 4º andar • Sala 420 B (anexo) Brasília – DF [email protected] Fone: (+55-61) 315-2908 Organização Pan Americana da Saúde - Prevenção e Controle de Enfermidades Drª Vera Andrade [email protected] Departamento de Informática do SUS (DATASUS), Secretária Executiva, Ministério da Saúde (MS) Haroldo Lopes dos Santos [email protected] José Muniz da Costa Vargens [email protected] Práticas e instrumentos para medir os progressos da eliminação da Hanseníase, Brasil Princípios Os indicadores epidemiológicos/operacionais de Hanseníase são construídos utilizando as informações constantes do sistema de informação em Hanseníase. Por ser a Hanseníase uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional, todo caso deve ser notificado utilizando a ficha de notificação e investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. Por ser uma doença crônica é necessário o registro de informações relativas ao acompanhamento dos casos, permitindo monitorar a prevalência e a efetividade do tratamento. A avaliação do programa de HANSENÍASE é feita através da utilização de cinco Indicadores Epidemiológicos e dez Indicadores Operacionais descritos abaixo: Cruzamentos e exportação (copiados) de dados com o aplicativo Tabwin e/ou Tabnet são as Tecnologias mais úteis para o cálculo dos indicadores epidemiológicos e operacionais do progresso da eliminação da hanseníase em nível estadual como municipal a partir dos dados da base de dados de Hanseníase, gerada pelo Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Para tabulação de coeficientes haverá necessidade de pesquisar duas bases de dados distintas: • Base de dados SINAN Hanseníase – disponível acesso público Acompanha hanseníase – http://hanseniase.datasus.gov.br/ • População – IBGE - http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm A base de dados de Hanseníase, gerada pelo Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), disponibiliza 69 variáveis oriundas das fichas de notificação/investigação e acompanhamento. 2 Indicadores epidemiológicos/operacionais de Hanseníase Indicadores epidemiológicos Construção (·) Utilidade Casos novos residentes diagnosticados no ano X 10.000 __________________ População total residente em 01/07/ano Determinar a tendência secular da endemia e medir a intensidade das atividades de detecção dos casos Casos novos residentes com 0 a 14 anos de 2-Coeficiente de idade diagnosticados no detecção anual de ano casos novos na __________________ X 10.000 população de 0 a 14 População residente com anos por 10.000 hab. idade entre 0 e 14 anos em 01/07/ano Determinar a tendência secular da endemia 1-Coeficiente de detecção anual de casos novos, por 10.000 3-Coeficiente de prevalência por 10.000 habitantes Casos existentes residentes (em registro ativo) em 31/12/ano X 10.000 __________________ População total residente em 31/12/ano Medir a magnitude da doença Casos novos residentes diagnosticados no ano com grau de 4-Percentagem dos incapacidade física II ou X 100 casos com III incapacidades físicas __________________ entre os casos novos Casos novos residentes detectados e diagnosticados no ano avaliados no ano (**) com grau de incapacidade física avaliado Casos paucibacilares/ multibacilares curados 5-Percentagem de no ano com grau de X 100 curados no incapacidade II ou III ano com __________________ incapacidades físicas Casos paucibacilares/ (***) multibacilares com grau de incapacidade avaliado por ocasião da cura Parâmetros Hiperendêmico 4,0/10.000 hab. Muito Alto 4,0 | 2,0/10.000 hab. Alto 2,0 | 1,0/10.000 hab. Médio 1,0 | 0,2/10.000 hab. Baixo < 0,2/10.000 hab. Hiperendêmico 1,0/10.000 hab. Muito Alto 1,0 | 0,5/10.000 hab. Alto 0,5 | 0,25/10.000 hab. Médio 0,25 | 0,05/10.000 hab. Baixo < 0,05/10.000 hab. Hiperendêmico 20,0/10.000 hab. Muito Alto 20,0 | 10,0/10.000 hab. Alto 10,0 | 5,0/10.000 hab. Médio 5,0 | 1,0/10.000 hab. Baixo < 1,0/10.000 hab. Estimar a efetividade das Alto 10% atividades para a detecção Médio 5 | 10% precoce de casos; estimar Baixo < 5% a endemia oculta Avaliar a transcendência da doença. Subsidiar a Alto 10% Política de ação para Médio 10 | 5% seqüelas. Programar insumos para a Baixo < 5% prevenção e tratamento das incapacidades pósalta. Fonte: SINAN; SES. 3 Indicadores básicos / Indicadores operacionais Indicadores operacionais 1-Percentagem de casos novos diagnosticados no ano que iniciaram poliquimioterapia padrão OMS 2-Percentagem de casos novos diagnosticados no ano com grau de incapacidade física avaliado Construção ( * ) Utilidade Casos novos diagnosticados que iniciaram PQT/OMS no ano __________________________ X 100 Total de casos novos diagnosticados no ano Casos novos diagnosticados no ano com grau de incapacidade avaliado Total de casos novos diagnosticados no ano Casos novos diagnosticados nos 3-Percentagem de cura anos das coortes e curados até entre casos novos 31/12/ano de avaliação diagnosticados nos anos das coortes(**) Total de casos diagnosticados nos anos das coortes 4-Percentagem de Casos curados no ano com grau casos curados no ano de incapacidade física avaliado com grau de por ocasião da cura incapacidade físico __________________________ avaliado Total de casos curados no ano Casos novos diagnosticados nos anos das coortes que 5-Percentagem de abandonaram o tratamento ou abandono de estão em situação ignorada em tratamento entre os 31/12 do ano de avaliação casos novos diagnosticados nos Total de casos novos anos das coortes (**) diagnosticados nos anos das coortes Casos existentes residentes (em registro ativo) não atendidos no ano de avaliação + saídas administrativas no ano de 6-Percentagem de avaliação abandono do tratamento na prevalência do período Total de casos existentes residentes (em registro ativo) em 31/12 do ano de avaliação + total de saídas do registro ativo no ano de avaliação X 100 X 100 X 100 X 100 X 100 4 Parâmetros Medir a qualidade do atendimento dos serviços de saúde Bom 98% Regular 90| 98% Precário < 90% Medir a qualidade do atendimento dos serviços de saúde Bom 90% Regular 75 | 90% Precário < 75% Bom 90% Avaliar a efetividade Regular 75 | 90% dos tratamentos Precário < 75% Medir a qualidade do atendimento dos serviços de saúde Bom 90% Regular 75| 90% Precário < 75% Medir a capacidade Bom 10% dos serviços em Regular 10 | 25% assistir aos casos de Precário > 25% HANSENÍASE Medir a capacidade Bom 10% dos serviços em Regular 10 | 25% assistir aos casos de Precário > 25% HANSENÍASE Indicadores operacionais 7-Percentagem de examinados entre os contatos Intradomiciliares de casos novos diagnosticados no ano 8-Proporção de municípios com ações de controle implantadas Construção ( * ) Utilidade Contatos intradomiciliares de casos novos diagnosticados no ano, que foram examinados Avaliar a execução da atividade de X 100 Total de contatos intradomiciliares de casos novos diagnosticados no ano Número de municípios com ações de controle implantadas Vigilância de contatos X 100 Número total de municípios População coberta pelas ações de controle 9-Proporção da população coberta X 100 pelos ações de controle (**) População total residente Número de centros de saúde, postos de saúde e unidades de saúde da família, cadastrados no SUS, que desenvolvem ações de controle da 10-Proporção de Hanseníase unidades de saúde da __________________________ rede básica que X 100 desenvolvem ações de Número total de centros de controle saúde, postos de saúde e unidades de saúde da família cadastrados no SUS Parâmetros Bom 75% Regular 50 | 75% Precário < 50% Medir a cobertura territorial das ações de controle Bom 75% Regular 75 | 60% Precário < 60% Medir a cobertura populacional das ações de controle Bom 90% Regular 75 | 90% Precário < 75% Medir a cobertura institucional das ações de controle A definir Fonte: SINAN SES. Para um efetivo acompanhamento da prevalência e detecção dos casos de Hanseníase, 10 variáveis são consideradas essencias na tabulação dos dados para o acompanhamento: • Pacientes por residência: Número de casos ocorridos, contados segundo o município de residência do paciente. • Pacientes por atendimento: Número de casos ocorridos, contados segundo o município de atendimento do paciente. • Ano de Diagnóstico: Ano quando o caso foi diagnosticado. Estão disponíveis os dados a partir de 1997, sendo que para anos anteriores será apresentado como menor que 1997. 5 • Sexo: Sexo do paciente (masculino, feminino e ignorado). • Faixa Etária do SINAN: Faixa etária do paciente, no padrão SINAN, nas seguintes categorias: Menor 1 ano; 1 a 4 anos; 5 a 9 anos; 10 a 14 anos; 15 a 19 anos; 20 a 34 anos; 35 a 49 anos; 50 a 64 anos; 65 a 79 anos; 80 anos e mais e Idade ignorada. • Local: Local (município, região metropolitana, UF ou região) de residência do paciente ou de atendimento do paciente. • Classe Operacional: Classificação operacional, por ocasião do diagnóstico, para eleição do esquema terapêutico: PB (Paucibacilar), MB (Multibacilar) ou Ignorado • Modo de Entrada: Modo de entrada do paciente no SINAN: Caso novo; Transferência do mesmo município; Transferência de outro município (mesma UF); Transferência de outro estado; Transferência de outro país; Recidiva; Outros reingressos e Ignorado • Evolução do caso: Tipo de alta dada ao paciente: Cura, Óbito, Transferência do mesmo município, Transferência de outro município (mesma UF), Transferência de outro estado, Transferência de outro país, Alta estatística (saída administrativa), Erro diagnóstico, transferência provisória ou Ignorado. • Situação do caso: Situação do caso na base de dados: em tratamento ou Caso encerrado • Instalação necessária: É recomendável instalar previamente o aplicativo Tabwin da Área de download do DATASUS http://www.datasus.gov.br/tabwin/download.htm Instale também os arquivos de mapas. 6 Unidade I: Emissão dos resultados dos relatórios SINAN dos indicadores essenciais Objetivos educacionais Analisar relatórios e tabelas do banco de dado SINAN/Hansen, utilizando: Relatórios específicos do SINAN hanseníase. Nome da variável Nome Descrição Município de notificação (notificação) ID_MUNICIP Nome do município onde está localizada a unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) que realizou a notificação. Unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) (notificação) ID_UNIDADE Nome completo e código da unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) que realizou o atendimento e notificação do caso * (notificação) ID_REGIONA Regional onde está localizada a unidade de saúde que notificou o caso. Idade NU_IDADE Idade do paciente por ocasião da Data do diagnóstico. Sexo (notificação) CS_SEXO Sexo do paciente UF (notificação) SG_UF Sigla da Unidade Federada de residência do paciente por ocasião da notificação Município de residência (notificação) ID_MN_RESI Código e nome do município de residência do caso notificado. Avaliação da Incapacidade no Diagnóstico AVALIACAO Avaliação do grau incapacidade física por ocasião do diagnóstico Classificação Operacional CLASSOPERA Classificação operacional, por ocasião do diagnóstico, para eleição do esquema terapêutico Modo de entrada MODOENTR modo de entrada do paciente no sistema Modo de detecção do caso novo MODODETEC modo de detecção do caso novo Esquema terapêutico inicial ESQTERAINI Esquema terapêutico instituído por ocasião do diagnostico Município de atendimento atual (acompanhamento) ID-MUNI_ AT Códigos e nomes dos municípios segundo IBGE Unidade de atendimento atual ID_UNID_AT Códigos e nomes de estabelecimentos de saúde Município de residência atual(*) MUNIRESAT Segundo cadastro do módulo de tabelas do SINAN (notificação) 7 Nome da variável Nome Descrição Data do último comparecimento DTULTCOMP Dd/mm/aaaa Classificação operacional atual CLASSATUAL 1. PB (Paucibacilar) 2. MB (Multibacilar) 9- Ignorado Avaliação de incapacidade física no momento da cura AVALATUAL 123459- Esquema terapêutico atual ESQATUAL 1PQT/PB/06 doses 2PQT/MB/12 doses 3PQT/MB/24 doses 4ROM 5Outros Esquemas alternativos 9- Ignorado Tipo de alta TIPOALTA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. grau zero grau I grau II grau III Não avaliado Ignorado cura óbito transferência para o mesmo município transferência para outro município transferência para outro estado transferência para outro país alta estatística (saída administrativa) erro diagnóstico transferência provisória Saída administrativa (antiga alta estatística): Retirada do paciente do registro ativo de hanseníase, devido ao abandono de tratamento, desde que pacientes multibacilares tenham permanecido no registro ativo por pelo menos 04 anos (48 meses) a contar da data do diagnóstico e pacientes paucibacilares tenham permanecido no registro ativo por pelo menos 2 anos (24 meses) a contar da data do diagnóstico. 8 O SINAN emite 05 Relatórios Específicos: a) b) c) d) e) Incidência de Casos Novos de Hanseníase em menores de 15 anos; Prevalência da Hanseníase; Situação de Atendimento dos Casos Existentes (RA) segundo esquema terapêutico; Situação da Coorte de Casos Novos de Hanseníase; Boletim de Acompanhamento de Casos de Hanseníase; Dos 5 indicadores Epidemiológicos, 3 são emitidos pelo módulo do SINAN de relatórios: 1. Coeficiente de Detecção Anual de Casos por 10.000 habitantes; campos 32 (modo de entrada) e 06 (Data Diagnóstico) da Ficha de Notificação do SINAN; 2. Coeficiente de Detecção Anual de Casos Novos na População de 0 a 14 anos por 10.000 habitantes; campos 32 e 06 além também do campo 09 (idade) da Ficha de Notificação do SINAN; 3. Coeficiente de Prevalência por 10.000 habitantes; campo Tipo de Alta (número do campo não obtido) da Ficha de Acompanhamento do SINAN. Indicadores epidemiológicos produzidos pelo TABWIN Os indicadores abaixo são calculados somente quando o percentual de casos com o grau de incapacidade avaliado for maior ou igual a 75%. • • Percentagem de Casos com Incapacidades Físicas entre os Casos Novos Detectados e Avaliados no ano campos citado no relatório A (32 e 06) além do campo 30 (Avaliação da Incapacidade no Diagnóstico) da Ficha de Notificação do SINAN; Percentagem de Curados no ano com Incapacidades Físicas. campos Tipo de Alta e Avaliação na Cura (números dos campos não obtidos) da Ficha de Acompanhamento do SINAN; Dos 10 indicadores operacionais, 2 são produzidos pelos relatórios específicos: 1. Percentagem de Casos Curados no ano com grau de incapacidade Física Avaliado (campos de Tipo de Alta e Avaliação Incapacidades nas Fichas de Acompanhamento do SINAN) de 2. Percentagem de Abandono do tratamento na prevalência do período (Boletim de Acompanhamento). 9 Indicadores Operacionais produzidos pelo TABWIN. Percentagem de Casos Novos diagnosticados no ano que iniciaram poliquimioterapia padrão OMS (campos 32, 06 e 30 da Ficha de Notificação do SINAN) Percentagem de Casos Novos diagnosticados no ano com Grau de Incapacidade física avaliado (campos 30, 32 e 06 da Ficha de Notificação do SINAN); Percentagem de Cura entre os Casos Novos Diagnosticados nos anos das Coortes (campos de Tipo de Alta e Modo de Entrada das Fichas de Notificação e Acompanhamento do SINAN) Percentagem de Abandono de tratamento entre os Casos Novos diagnosticados nos anos das Coortes (associado ao campo de Tipo de Alta na Ficha de Acompanhamento do SINAN) Percentagem de Examinados entre os contatos intradomiciliares (associado ao campo 37 da Ficha de Notificação do SINAN) Três indicadores operacionais não são produzidos com os dados da base SINAN, a fonte para a construção desse indicadores estão e são das SMS: • Proporção de Municípios com Ações de controle implantadas • Proporção da População coberta pelas ações de controle • Proporção de unidades de saúde da rede básica que desenvolvem ações de controle 10 Unidade II e Unidade III: Tabulação dos indicadores essenciais por UF e municípios Objetivo educacional Construir e mapear os indicadores essenciais de acompanhamento da eliminação com o tabulador TABWIN e TABNET Práticas com TABNET - TABWIN – HANSENÍASE Acessando a base de Hanseníase 1º etapa: Na página principal do Datasus: www.datasus.gov.br - clicar em Informações de Saúde. 11 2º etapa: Clicar em Morbidade e Informações Epidemiológicas 12 3º etapa: Clicar em Hanseníase – salve em favoritos http://hanseniase.datasus.gov.br/hans/hans.htm 13 4º etapa: Clicar em Regiões e Unidade de Federação Tabulações práticas de conhecimento e apropriação das informações Linha Conteúdo Período disponível Resultado observado Situação do caso Pacientes por Atem Total Situação do caso Pacientes por atendimento 608.002 Fev/2004 Em tratamento 113.067 Caso encerrado 494.935 Repita o procedimento para cada uma das variáveis da linha e tabule com pacientes por atendimento sempre para fev/2004. 14 Exemplo: Linha UF + Coluna não ativa + Conteúdo Pacientes por atendimento + Fev/2004 em período disponível. Linha ano diagnóstico + Coluna ano diagnóstico + Conteúdo Pacientes por residência + Fev/2004 em período disponível + Seleções Disponíveis ano diagnóstico 2003 Com o TABNET pode-se com exceção apenas do indicador 7 operacional Percentagem de examinados entre os contatos intradomiciliares de casos novos diagnosticados no ano, obter resultados para todos os demais indicadores epidemiológicos. 1º exercício: Mapear os Coeficientes de detecção 2004 1º Passo: Selecionar as seguintes variáveis: • Linha = UF • Coluna = Ano diagnóstico • Conteúdo = Pacientes por Resid • Período disponível = Fev/2004 15 • • Seleções disponíveis =>Modo Entrada = Caso Novo Seleções disponíveis =>Ano Diagnóstico = 2003 2º Passo: Clicar no botão MOSTRA 16 3º Passo: Clicar em Cópia para TABWIN 4º Passo: Clicar no botão salvar Nessa etapa você, visualizará os número de casos novos de 2003 por cada um dos Estados. Confira seus resultados e siga para o próximo passo. 17 5º Passo: Salvar com o nome CNUF03, na pasta do aplicativo Tabwin Nessa etapa do exercício, você já obteve o numerador do coeficiente de detecção que está no arquivo CNUF03.tab. A terminação Tab é própria do TABWIN! Agora, vamos seguir para obter e conhecer o denominador dos coeficientes de detecção. Obtenção dos dados de população 2003 IBGE Saindo do TabWin e TabNet hanseníase e indo para o TabNet população residente 18 6º Passo: Retornar à página do Datasus para realizar uma nova tabulação com a base de dados de População. 7º Passo: Clicar em Informações de Saúde 19 8º Passo: Clicar em Informações demográficas e socioeconômicas; 20 9º Passo: Clicar em População residente - de 1980 a 2003 10º Passo: Tabulação em âmbito nacional. Região e Unidade da Federação 21 11º Passo: Selecionar as variáveis seguintes com base nos passos: 5º ao 9º • • • • • • • Linha => Unid.Federação Coluna=> Não ativa Conteúdo=> População Resident Períodos Disponíveis =>2003 Clicar no botão MOSTRA Copia para TABWIN Salvar com o nome popres03 22 12º Passo: Modificar Título de: “População_Resident” 13º Passo: Edite o título da Coluna para “popres03” 23 14º Passo: Clicar em Arquivo/Incluir tabela 15º Passo: Incluir a tabela “DETUF03” 16º Passo: Observação Novas linhas foram adicionadas. Reordenar as linhas => SIM” 24 17º Passo: Clicar em Quadro/Cabec das colunas 25 18º Passo: Eliminar a coluna de total (é igual a de caso novo) 26 19º Passo: Clicar em Operações/Calcular Indicador 27 20º Passo: Calcular indicador, Numerador = CNUF03, escala por 10.000 Denominador = popres03, casas decimais “2” e em Título da Coluna – “Coef. Detecção 2003” 28 21º Passo: Clicar em Quadro/Cabec das colunas para renomear o indicador 22º Passo: Coloque o cursor na primeira linha do indicador e clique ... observe que ocorreu a ordenação dos valores em ordem decrescente ... repita para visualizar em ordem crescente. 29 23º Passo: Clicar em Arquivo/Salvar como. Salvar o arquivo com o nome coefdet03 30 24º Passo: Clicar em Gráfico/Mapa 31 25º Passo: No subdiretório do Tabwin Mapas – abra Brasil.map (por Ufs) Você deverá encontrar os seguintes resultados: 32 26º Passo: Mapear a coluna Coef. Det 03 e visualização do Mapa Se os seus resultados estão corretos, siga para próximos exercícios, caso contrário, volte e refaça passo a passo, você verá como é fácil depois de algum tempo! 33 2º exercício: Conhecer o registro ativo (prevalência) no banco de abril fevereiro de 2004 Abrir o Tabulador – Acompanha hanseníase: Clique uma vez para marcar em: • • • • • Tabulação em âmbito nacional. Região e Unidade da Federação Linha= município BR Coluna= Não Ativa Conteúdo= Pacientes por Atend Período disponível – fev/2004 Em Seleções disponíveis => Com um clique uma vez para marcar ou selecionar: Situação do caso = em tratamento 34 Vá até o final da página e => Clique no botão MOSTRA Nessa etapa você, visualizará os números de casos que estavam em tratamento em fevereiro de 2004 por cada um dos municípios. Confira seus resultados e siga para o próximo passo. 35 Vá até o final da página e clique em Copiar para TABWIN Clique em abrir para que os dados sejam enviados o programa TABWIN 36 Confira as informações da mensagem do LOG, se estiverem corretas segundo o que você deseja, clique no X do canto superior direito para fechar a janela do LOG. Caso, não seja o que você solicitou, volte, e reinicie sua consulta. No Menu/Quadro/Cabeçalho das colunas, modificar “Pacientes por Atend” para “etratfev04” Abra a janela de arquivo, vá até salvar como e salve com o nome = prevbrfev04 37 Faça um mapa por municípios do Brasil – escolha o mapa Br. map Ajuste o map em classes do mapa (até 0, 0 a 49, 50 a 99, 100 a 199, mais de 200 casos), retire a borda de municípios e inclua a de Estados. Confira sua Pesquisa os valores e a distribuição espacial dos casos em tratamento de hanseníase no Brasil fev. 04 38 Analise e comente a magnitude dos municípios: 39 3º exercício: Análise do Coeficiente de detecção anual de casos novos 2002 na população de 0-15 anos por 10.000 habitantes segundo as unidades federadas Pesquisa da População Brasil menor de 15 anos em 2002 Tabulação em âmbito nacional. Região e Unidade da Federação • • • • Linha => Unidade da Federação Coluna=> Não ativa Conteúdo=> População Resident Períodos Disponíveis => 2002 Seleções Disponíveis => Faixa etária => Com auxilio da tecla CtrL, selecione com o cursor as faixas 1 a 4 anos, 5 a 9 anos e 10 a 14 anos (como mostra o exemplo abaixo): 40 1. Clicar no botão MOSTRA 2. Verifique que no cabeçalho da tabulação está a seleção das faixas etárias está correto - População Residente – Brasil, População Resident segundo Unid.Federação, Faixa Etária: 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, Período: 2002 3. Copia para TABWIN 4. Salvar com o nome POPBRcri02 5. Abrir o aplicativo TabWin 6. Abrir tabela “POPBRcri02” 7. Confira as informações solicitadas estão corretas e feche o LOG 8. No Menu/Quadro/Cabeçalho das colunas, modificar “População Resid” para “POPBRcri02” 9. Salvar tabela com o mesmo nome: “POPBRcri02” 10. Feche o TabWin 11. Volte para o TabNet da população de menores de 15 anos 12. No endereço escreva http://hanseniase.datasus.gov.br/ ou recupere dos favoritos 13. Tabulação em âmbito nacional. Região e Unidade da Federação 14. Linha= UF 15. Coluna= Não Ativa 16. Conteúdo= Pacientes por Resid 17. Período disponível – dez2002 18. Em Seleções disponíveis => Faixa Etária SINAN: 1-4, 5-9, 10-14 e Modo de Entrada = Caso Novo 19. Mostre 20. Verifique se os critérios da seleção feita para essa tabulação estão corretos: Pacientes por Resid segundo UF, Faixa Etária SINAN: 1-4, 5-9, 10-14, Modo Entrada: Caso Novo Período: Dez/2002 21. Copie para TABWIN 22. Confira as informações da mensagem do LOG 23. No Menu/Quadro/Cabeçalho das colunas, modificar “Pacientes por Resid” para “cn02menor15 anos” 24. Abra a janela de arquivo, vá até salvar como e salve com o nome= cn02menor15 25. Menu/Incluir tabela abra o arquivo POPBRcri02 26. “Novas linhas foram adicionadas. Reordenar as linhas => responda SIM” 27. Clique em Calcular Indicador. 28. Marque => numerador = cn02menor15, escala por 10.000 29. Denominador => POPBRcri02 casas decimais “2” e em Título da Coluna – “coef.detec 02 menor 15” 30. Salvar o arquivo com o nome “det02menor15” 31. Clique o cursor na coluna coef.detec 02 menor15 32. Observe os Estados com maior coeficiente de detecção em menores de 15 anos 41 Confira seus resultados – Parabéns! Analise e comente o nível de transmissão pelos coeficiente de casos novos na população de 0-15 anos por 10.000 habitantes do seu estado. 42 Unidade IV: Aplicativo para atualização do dados Objetivos educacionais Identificar para corrigir: a) Registros com campos em brancos; b) Pacientes do registro ativo, que estão na data da análise, em situação de abandono do tratamento, candidatos à alta estatística; em situação de abandono do tratamento e necessitam ser localizados para retornarem ao tratamento; c) Pacientes PB e MB candidatos à alta por cura; d) Pacientes PB e MB em tratamento não classificados; e) Pacientes do registro ativo que na data de análise não estão classificados. Aplicativo { 43 Objetivo do Aplicativo Os objetivos do aplicativo são: • Consulta ao Registro Ativo na base de dados (DBF), exportada/importada do SINAN, é realizada pelo nível Nacional, Estadual, Regional, Municipal e ou Unidade Sanitária, segundo a categoria de município de atendimento. • Emissão de relatórios dos: 1. registros com campos em brancos de variáveis essenciais à manutenção da qualidade dos dados e construção dos indicadores; 2. pacientes do registro ativo, que estão na data da análise, em situação de abandono do tratamento; 3. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão, na data da análise, em situação de abandono do tratamento e são candidatos à alta estatística; 4. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão, na data da análise, em situação de abandono do tratamento e necessitam ser localizados para retornarem ao tratamento; 5. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão , na data de análise, em situação de abandono do tratamento e a data do diagnóstico estiver em branco; 6. pacientes do registro ativo, que estão na data da análise, em tratamento; 7. pacientes PB e MB em curso de tratamento; 8. pacientes PB e MB candidatos a alta por cura na data da análise; 9. pacientes PB e MB em tratamento não classificados; 10. pacientes do registro ativo que na data de análise não estão classificados. • Fluxo dos Relatórios e da Atualização dos Dados: A Secretaria Estadual de Saúde produz os relatórios obtidos do sistema. 1ª Semana: A SES ou a Regional recebe o banco do Sinan Municipal e após consolidar os dados emite o relatório de pacientes residentes em um município e atendidos em outro município e relatório de pacientes residentes e atendidos em um mesmo município, candidatos á alta estatística. 2ª Semana: Os relatórios são enviados para os municípios onde é feita a atualização dos dados. 3ª Semana: As Secretarias Municipais de Saúde mandam o LOG para as Secretarias Estaduais de Saúde e para o DATASUS RJ. 4ª Semana: As Secretarias Municipais de Saúde enviam para o Sinan. 44 • Construção de Indicadores tais como: ¾ Proporção de casos em abandono do tratamento; ¾ Proporção de candidatos PB e MB à alta estatística; ¾ Proporção de pacientes PB e MB, em situação de abandono do tratamento e necessitam serem localizados para retornarem ao tratamento; ¾ Proporção de pacientes em abandono de tratamento (não classificados); ¾ Proporção de pacientes em tratamento; ¾ Proporção de pacientes em curso de tratamento; ¾ Proporção de pacientes PB e MB candidatos a alta por cura; ¾ Proporção de pacientes em tratamento (não classificados); ¾ Proporção de pacientes não classificados; ¾ Proporção de pacientes residentes em outros municípios atendidos no município de análise; ¾ Proporção de unidades sanitárias cadastradas no SINAN que assistem pacientes de hanseníase. • Emissão de relatório final (log) dos procedimentos efetuados e estatísticas pela hora, data e ano. • Cópia de arquivo contendo os RA criado na data de análise segundo o nível hierárquico, dia, hora e ano. Instalação (Configuração inicial) – Aplicativo Para instalação do aplicativo 1. Colocar o CD e entrar no Menu Iniciar → Executar a. Procurar o drive correspondente, por exemplo: D: escolher a opção Instala, marcar para abrir. b. Após este procedimento aparecerá na tela um quadro, marque a opção Instalar e aguarde. Após a Instalação crie um atalho na área de trabalho. 2. Antes de entrar no aplicativo deverá ser feita a cópia da base de dados IHANSENI.DBF E IHANSENI.MDX do SINANW/TABWIN para dentro da pasta C:\Acompanha Hans Windows, sem este procedimento não será possível ler a base de dados. Entre no aplicativo e escolha a opção Alterar Instalação ou a figura A tela abaixo será aberta, entre em Dados_Tabelas para atualizar a base de dados e depois em Instalação para trocar a UF, município e unidade de saúde, conforme passos abaixo: 45 Instalação (Configuração inicial) - Dados & Tabelas Nesta tela deve ser selecionado o diretório: 1) Onde está localizado a Base de Dados exportada pelo SINAN. Para versão DOS o arquivo é o “HANS.DBF” e para a versão Windows o arquivo é o “IHANSENI.DBF”; 2) Onde estarão os arquivos de Registro Ativo; 3) Onde estão localizadas as tabelas de “UF.DB”, “Regional.DB”, “Municipi.DB” e “Unidade.DB”. Para confirmar a seleção clique no botão “Salva Dados_Tabelas” e depois retornar. 46 Instalação (Configuração inicial) - Instalação A seleção da instalação deverá seguir a seguinte ordem: 1. Selecione a UF desejada, clicando em “Selecione UF”. Na janela “UF”, selecione a UF clicando com o cursor sobre a sigla desejada. 2. Para selecionar a Regional é necessário que uma UF esteja selecionada. Clique em “Selecione Regional”. Na janela “Regional”, selecione a Regional clicando com o cursor sobre o código desejado. 3. Para selecionar o Município é necessário que uma UF e/ou uma Regional estejam selecionadas. Clique em “Por ordem de...” para classificar a lista de município. Clique em “Selecione Município”. Na janela “Município”, selecione o Município clicando com o cursor sobre o código ou o nome desejado. 4. Para selecionar a Unidade Sanitária é necessário que uma UF e/ou uma Regional e um Município estejam selecionados. Clique em “Selecione Unidade”. Na janela “Unidade”, selecione a Unidade Sanitária clicando com o cursor sobre o código. Para confirmar a seleção clique no botão “Salva Nível de Gestão” e depois retornar. 47 Painel de Consultas Para abrir o Painel de Consultas, clique no botão aplicativo. na tela principal do 1º passo é gerar o arquivo RA (Registro Ativo) que será gerado a partir do Ihanseni.dbf. 48 Criar Arquivo de Registros Ativos O arquivo de Registro Ativo é criado a partir da base de dados exportada pelo SINAN. Através deste arquivo pode-se consultar a situação atual dos pacientes atendidos ou residentes em uma determinada localidade. Abaixo se descreve o fluxo e o formato dos arquivos contendo os Registros Ativos: 49 Abrir Arquivo de Registro Ativo Para abrir um arquivo RA, se exibido uma tela de diálogo, padrão MS-Windows, que facilitará encontrar o arquivo desejado. Caso não esteja posicionado o diretório configurado na tela de instalação, procure este diretório navegando pela tela de diálogo exibida. Quando encontrar o arquivo desejado, selecione-o e o nome deste aparecerá na janela nome do arquivo. Clique no botão abrir. Pronto seu arquivo de RA já está disponível. Para confirmar, veja a tela Estatísticas, onde será exibido o número de registros ativos no arquivo, a proporção de unidades sanitárias e a proporção de pacientes atendidos em outra instalação. 50 Consultas Para as consultas ao arquivo de Registro Ativo, existem as seguintes opções: 1. registros com campos em branco de variáveis essenciais a manutenção da qualidade dos dados e construção dos indicadores; 2. pacientes em registro ativo; 3. pacientes do registro ativo, que estão na data da análise, em situação de abandono do tratamento; 4. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão, na data da análise, em situação de abandono do tratamento e são candidatos à alta estatística; 5. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão, na data da análise, em situação de abandono do tratamento e necessitam ser localizados para retornarem ao tratamento; 6. pacientes PB e MB do registro ativo, que estão, na data da análise, em situação de abandono do tratamento e a data do diagnóstico estiver em branco; 7. pacientes do registro ativo, que estão na data da análise, em tratamento; 8. pacientes PB e MB em curso de tratamento; 9. pacientes PB e MB candidatos a alta por cura na data da análise; 10. pacientes PB e MB em tratamento não classificados; 11. pacientes do registro ativo que na data de análise não estão classificados. Para selecionar uma determinada consulta clique sobre a descrição da mesma. 51 Visualização das consultas Para visualizar na tela os registros selecionados na consulta, basta clicar no botão . Para posicionar em um determinado registro, basta clicar sobre o mesmo. Para fechar a janela de visualização, basta clicar no botão 52 . Impressão de relatórios de Consultas • • • • Para obter os relatórios com registros com campos em branco, posicionese no passo 3: Selecionar o relatório para consulta de ... Clicar em seguida em relatório e depois em pacientes com registros incompletos. Escolher entre as 7(sete) opções de registro em branco selecionando opção desejada. Clicar em imprimir na barra de menu. 53 Os relatórios poderão ser selecionados pelo município de “Atendimento” ou de “Residência” e contemplam os níveis federal, estadual, regional, municipal e unidade sanitária, dependendo da configuração na instalação do software. Como exemplo vamos clicar em “Atendimento”, escolher relatório para Município da UF. Do lado direito da tela selecionar a UF desejada e logo abaixo selecionar um Município, por exemplo, Caruaru, clicar no botão visualizar impressão. 54 Note que no canto esquerdo da tela• aparecerá o número de páginas do relatório. Tem-se a opção de rolar a tela com a seta para cima e para baixo para consultar ou imprimir. Na barra de• menu, clicar configurar para direcionar a impressão para determinada impressora caso necessário e clicar em imprimir. Para obter os relatórios de Pacientes em Abandono de Tratamento, Pacientes em Tratamento ou Pacientes não Classificados, selecionar no Painel de Consultas o relatório desejado. Clicar no botão imprimir e escolher a consulta pelo município de Atendimento ou de Residência. Os próximos passos são idênticos aos do exemplo anterior. 55 Unidade V: Dados relacionados da Hanseníase com SIA, AIH, SIM e SIAB Objetivos educacionais Apresentar sob forma de relatórios e tabelas informações referentes à hanseníase dos seguintes bancos de dados nacionais. SIA, AIH, SIM e SIAB. 0102203-ADMIN.MEDIC.POLIQUIMIOTERÁPICOS/OMS P/HANS 52.350 Exemplo do uso de dados relacionados da hanseníase com SIA, é o calculo de blister por paciente. No Brasil ate fevereiro de 2004 112900 ra / 52350 = 2.15 blisters por paciente Confira se as informações de sua área estão corretas em relação ao blisters e outros procedimentos PAB. 56 Com as informações de Morbidade Hospitalar do SUS podemos conhecer e acompanhar as internações por Hanseníase. Outro sistema que pode auxiliar e aperfeiçoar a assistência aos pacientes de hanseníase são as informações provenientes do SIM. 57 Unidade VI: Sugerir sumário de procedimentos padronizados para a crítica das informações constantes nos bancos de dados dos estados e municípios Objetivos educacionais Esboçar um sistema de feedback com procedimentos e rotinas padronizados. Instrumentos Quadro da Situação de Eliminação da Hanseníase + boletim de atualização do SINAN Ferramentas SINAN e o aplicativo do DATASUS acompanha hansen Fluxo para atualização da base de dados SES - todo 1º dia do mês: utilizar o aplicativo e emitir os relatórios específicos + emitir boletim de acompanhamento de casos SINAN. Do 2º ao 4º dia do mês – estudar e orientar os municípios de maior carga da doença (número absoluto de casos em registro ativo e detecção geral e em menores de 15 anos) a: corrigirem os registros em brancos, manterem atualizados os registros de classificação operacional, informarem os pacientes que foram vinculados e os pacientes em saída administrativa. Do 2 ao 15º dia do mês promover, estimular e motivar as Secretarias Municipais de Saúde a partir das novas informações. Atualizarem o Boletim de acompanhamento do SINAN. Pedir ao município que avise por fax ou telefone dia da atualização. Todo 20º dia do mês a SMS deve emitir e enviar para todas as Unidades Sanitárias listas dos pacientes candidatos à alta. As Unidades Sanitárias devem ser orientadas no sentido de entregarem aos profissionais responsáveis essa listagem. A cada dia 30 a SES deverá conferir se os resultados no banco coincidem com as tarefas e atividades realizadas para atualizar os dados. 58 Rotina 1º Passo: A Coordenação Estadual preencherá Quadro da Situação de Eliminação por município no início e ao final da limpeza e depois estabelecerá uma rotina trimestral. Enviará a Coordenação Nacional cópia do Quadro da situação assinada pelo gestor estadual. 2º Passo: Coordenações Estaduais utilizarão o Aplicativo Acompanha Hans para atualização do Banco de Dados SINAN/Hanseníase e melhorar a qualidade da informação referente à prevalência no país, estados e municípios: • Emissão e envio de relatórios por município e unidade (estatísticas do aplicativo) • Impressão e envio das estatísticas do aplicativo para cada um dos municípios • Aplicar filtro de críticas para campos em branco com emissão de relatórios por município • Acompanhar o nível de eliminação por município pelos seguintes indicadores: a) Prevalência b) Detecção c) Menores de 15anos d) Grau de Incapacidade II e) Cura 3º Passo: Coordenações Municipais efetuarão as seguintes rotinas: • Emitir e enviar relatórios por Unidade de Saúde. • Aplicar o filtro de críticas para os campos em branco com emissão e envio de relatórios por Unidade Sanitária. • As Unidades de Saúde preencherão e retornarão para as Secretarias Municipais de Saúde o Boletim de Acompanhamento do SINAN para digitação. • Informar a Coordenação Estadual ou Regional da atualização dos registros no banco do SINAN • Enviar para a Coordenação Estadual cópia do LOG do levantamento de registros inadequados com o aplicativo. • Preencher e enviar copia ao Estado do quadro da situação de eliminação • Acompanhar o nível de eliminação da hanseníase no seu município utilizando os seguintes indicadores: a) Prevalência b) Detecção c Menores de 15anos d) Grau de Incapacidade II 59 Sumário da situação de eliminação da Hanseníase, Brasil Município: Estado: Mês e ano: ........................................./200.. 1. Casos novos diagnosticados, período (*) Fonte de dados: …………………………………………… MB PB Não classificado Total PB lesão unica Mulheres Criança < 15 anos Com grau >= 2 2. Casos em registro, período (*) Fonte de dados: …………………………………………… MB PB Não classificado Total Curados © Em tratamento (*) referir o período em meses máximo de 3 meses – do mês ....ao mês.... © diagnosticados no ano anterior e no atual 3. Acesso ao tratamento PQT/OMS Número de Número de Unidades Básicas que tratam Unidades Básicas hanseníase com PQT/OMS Número de Cartelas para o MB adulto MB criança PB adulto PB criança tratamento existentes nas Unidades Sanitárias Informações fornecidas por: _________________________________________________________________________ De acordo do Secretário Municipal de Saúde _______________________________ 60 Indicadores de acompanhamento da eliminação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Coeficiente de casos novos (*) – fonte relatório do SINAN Coeficiente de prevalência (*) - fonte numerador aplicativo do DATASUS Percentagem de casos novos diagnosticados com grau de incapacidade (*) - fonte relatório do SINAN Percentual de curados entre os casos novos (*) e (p) - fonte relatório do SINAN Percentual de abandonos (*) – fonte aplicativo do DATASUS Coeficiente de detecção anual de casos novos na população de 0 a 14 anos (w); - fonte relatório do SINAN Razão prevalência/detecção (w) (*) Pacto dos indicadores da Atenção Básica-Portaria 2694-19/12/2003 (p) Programação Pactuada Integrada – 2004 (w) recomendação TAG WHO Indicador utilizado somente quando o percentual de casos com grau de incapacidade avaliado (ver indicadores operacionais) for maior ou igual a 75%. *** Esse indicador deve ser construído separadamente para casos paucibacilares e multibacilares. Deve ser utilizado somente quando o percentual de casos com grau de incapacidade avaliado for maior ou igual a 75%. * Todos os indicadores devem ser calculados utilizando-se dados de casos residentes, independentemente do local de detecção e tratamento. ** Indicador utilizado somente quando o percentual de casos com grau de incapacidade avaliado (ver indicadores operacionais) for maior ou igual a 75%. *** Esse indicador deve ser construído separadamente para casos paucibacilares e multibacilares. Deve ser utilizado somente quando o percentual de casos com grau de incapacidade avaliado for maior ou igual a 75%. ** 61