biodiversidade

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BIODIVERSIDADE
A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a
variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas. O termo pode ser usado para
descrever o número de espécies, a quantidade de variação genética ou o número de tipos de
comunidades presentes numa área. A variedade genética entre os indivíduos de uma população
(e, por extensão, de uma espécie) é igual a riqueza biológica existente, ou seja, igual ao recurso
biológico disponível a todas as espécies e ao próprio homem.
Por que nos preocuparmos com a biodiversidade?
A diversidade é então a base para uma forte atividade agropecuária, uso florestal e pesqueiro,
para o desenvolvimento biotecnológico, com a descoberta de novos produtos e novos usos para
a qualidade de vida humana. Nesta perspectiva a degradação acelerada dos habitats, com
extinções e ameaça de extinções é algo contrário a manutenção da qualidade de vida humana,
a soberania de uma nação e pleno desenvolvimento e a existência da vida humana.
Conceitos: a diversidade ecológica no nível das espécies: Como comparar a diversidade
existente?
Para comparar a diversidade de espécies existentes em diversos lugares se faz uso de Índices
de diversidade biológica ou biodiversidade. Em geral não indexadores numéricos que
permitem comparar diversos lugares. Os mais comuns são:
- Índice de Simpson: permite avaliar se existe uma espécie que domine em um determinado
ecossistema (Figura A maior dominância que Figura B), mesmo que este ecossistema possua
um alto número de espécies.
Figura 1 – Padrões de diversidade de espécies arbóreas em dois ecossistemas florestais (A e B).
- Índice de Shannon: permite avaliar quantas espécie existem em um determinado ecossistema
comparativamente a outro (Figura B possui maior número de espécies que Figura B).
Mas existem fatores que podem influência na diversidade mundial? Quais são estes fatores?
Fatores que interferem na diversidade biológica?
Latitude: A latitude interfere sobre a diversidade biológica. Ou seja, quanto mais próximo ao
polo menor será a diversidade biológica. Isto ocorre devido a disponibilidade de radiação solar,
que interfere na produtividade vegetal. As regiões equatoriais e intertropicais são regiões
conhecidas por terem maior diversidade biológica e também maiores índices de radiação solar
(figura abaixo).
Figura 2 – Radiação solar (W/m2) incidente sobre a superfície da crosta terrestre.
Profundidade e altitude: a profundidade de ambientes de ambientes aquáticos também está
relacionada a diversidade de espécies. Quanto menor a profundidade de um ambiente aquático
maior será a diversidade biológica existente. Este mesmo padrão é observado para ambientes
terrestres, mas em sentido contrário. Nos ecossistemas terrestres quanto maior é a altitude
menor será a diversidade biológica. Ambos os padrões estão relacionados a um fator ambiental,
a temperatura, se reduz com a profundidade em ambientes aquáticos e com a altitude em
ambientes terrestres.
Tempo evolutivo: tendo como referência os indícios de presença de espécies (fósseis) em outros
tempos geológicos, observa-se que o número de espécies também aumento com a evolução do
tempo geológico. No Pré-Cambriano o número de táxons é muito menor que o existente no
Siluriano e este no tempo geológico subsequente.
Hotspots: Regiões de importância para a conservação de grande parte da diversidade biológica
mundial. Considerando que toda a diversidade é importante. Que existem regiões com maior
diversidade, ou seja, com maior importância. Que a diversidade é importante para o homem, e
que este se concentra principalmente nas regiões de maior diversidade. Estas regiões com maior
importância devem receber maior atenção e por isto são denominadas de “pontos-quentes” ou
Hotspots. Entre os 34 ecossistemas indicados, dois são brasileiros: a Mata-Atlântica e o Cerrado.
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