Questões e Exercícios 1) De que forma a política monetária, sobretudo através do instrumento do open Market afetaria o nível de renda – e mesmo a taxa de crescimento – para os pós-keynesianos? A política monetária seria sempre eficaz? Justifique. 2) Qual a relação entre os dois gráficos abaixo e o receituário de política econômica dos “velhos-keynesianos”? 3) Dada a equação da IS: i = (1/b)(Ca + j + G) - (/b) Y onde: = 1 – c (1 – t) E dados: k = 0,25, h = 3000, M = 350; P = 1, b =4000; Ca = 200; G = 400; J = 600; s = 0,5; t =0,1 Calcule o valor da taxa de juros para um nível de renda de equilíbrio de 2000. Em seguida calcule o impacto de um aumento de 25% nos gastos públicos, supondo que a renda de equilíbrio se manterá constante (o que obviamente implica mudanças na oferta monetária). Represente esta mudança nas políticas monetária e fiscal no diagrama do modelo IS-LM. Elabore uma história que justifique a política monetária implícita neste exercício. 4) Faça um contraste entre a política monetária horizontalista keynesiana (à la Kaldor) e as propostas de política monetária de Friedman e da síntese neoclássica.. 5) Mostre graficamente a diferença entre a curva de Phillips na versão de SamuelsonSolow e na versão aceleracionista de Friedman. Comente as implicações para a política monetária. LL 6) Suponha que a relação entre inflação e desemprego, seguindo a teoria de Friedman, seja dada pela relação: (t – t-1)= - (Ut – Un). Se num dado país a taxa de desemprego natural é 4%, = 2, e a taxa de inflação, em 2015, foi 10%, qual o custo, em termos de desemprego, de um tratamento de choque para trazer a inflação para 0% em 2016? E qual o custo da desinflação pelo método gradualista, supondo que a proposta seja reduzir para 5% em 2016 e 0% em 2017? 7) Qual a relação entre a curva de oferta de Lucas e a proposta de independência dos bancos centrais pelos novos clássicos? E qual a importância da transparência e previsibilidade dos bancos centrais neste modelo? 8) Que abordagem teórica e que prescrição de política monetária foi posta em cheque pela realidade referida na citação a seguir, de Mishkin? Por que? “No início dos anos de 1980, estava se tornando muito claro que a relação entre os agregados monetários, a inflação e a renda nominal tinha sido quebrada, e os três países (Estados Unidos, Inglaterra e Canadá) abandonaram formalmente as metas monetárias” (Mishkin, 1999). 9) (Adaptação do Provão, 1999). Nos primeiros anos da década de 1970, era muito fácil seer um estudante de Economia. Apesar de algumas vozes discordantes, havia grande consenso quanto às causas geradoras dos ciclos econômicos e às políticas econômicas para amenizá-los. Um fato empírico e o recrudescimento das críticas a esse consenso alteraram profundamente os rumos da Macroeconomia. Comente (sua resposta deve conter os seguintes pontos: fato que abalou o consenso e uma crítica que também tenha abalado este consenso). 10) Comente o gráfico abaixo, da curva de Phillips representativa da economia americana nas décadas de 1960 e 1970, relacionando-o com sua resposta a questão anterior. 11) Quais as principais hipóteses do Novo Consenso Macroeconômico (NCM) e a que abordagens teóricas anteriores elas estão relacionadas? Em que pontos se afastam do velho consenso da síntese neoclássica (IS-LM)? 12) Quais os principais pilares do Regime de Metas Inflacionárias (RMI), no que se refere a: objetivos e grau de autonomia do banco central; principal instrumento da política monetária; tipos de meta e métodos para atingí-la; procedimentos de prestação de contas e transparência. Comente sobre tais características no caso brasileiro. 13) Discuta o trade-off entre credibilidade e flexibilidade presente nas diferentes escolhas sobre os mecanismos operacionais do RMI. 14) Tomando por base o modelo simplificado do NCM, como você explicaria a equação da regra de determinação da taxa de juros da política monetária? Que fatores poderiam levar o Banco Central a fixar uma taxa de juros acima ou abaixo da taxa neutra?