Instruções aos Autores de Contribuições para o SIBGRAPI

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A LINGUAGEM MUSICAL E O PROCESSO DE LETRAMENTO
EM DISCUSSÃO
FERREIRA, Eliane Aparecida da Silva1; SOUZA, Antonio Escandiel de2;
CAMARGO, Maria Aparecida Santana3
Resumo: O presente artigo discorre a respeito da linguagem na sua interrelação com a música
e o processo de letramento, o qual acontece dentro e fora do ambiente escolar. Tem como
principal objetivo refletir sobre as contribuições da música para o letramento, tratando-se de
uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico. A base teórica do estudo inspira-se em
autores tais como Soares, Leite e Freire. Vale ressaltar que a música é considerada uma forma
de linguagem, sendo que, através desta forma de comunicação, acontecem inúmeras
interações sociais. Assim, por meio da música é possível contribuir com o desenvolvimento
humano e valorizar a cultura.
Palavras- Chave: Comunicação. Desenvolvimento humano. Escola. Sociedade.
Abstract: This article talks about the language in its interrelationship with the music and the
literacy process, which happens inside and outside the school environment. Its main objective
is to reflect on the contributions of music for literacy, in the case of a qualitative research,
bibliographic character. The theoretical basis of the study is inspired by authors such as Smith,
Milk and Freire. It is noteworthy that music is considered a form of language, and, through
this form of communication, happen many social interactions. So through music can
contribute to human development and value the culture.
Keywords: Communication. Human development. School. Society.
“Letramento é, sobretudo, um mapa no coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser”
(SOARES, 1998, apud LEITE, 2001, p. 47).
INTRODUÇÃO
Através da linguagem o ser humano tem a possibilidade de comunicar-se com o
mundo, demonstrar seus sentimentos, ideias e paradigmas. A linguagem auxilia no
desenvolvimento integral das pessoas e diversos estudos apontam que ela é fundamental para
1
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social – Mestrado –
da UNICRUZ. E-mail: [email protected]
2
Doutor em Educação, Docente do Programa de Pós-graduação em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento
Social – Mestrado – da UNICRUZ. E-mail: [email protected]
3
Doutora em Educação, Docente do Programa de Pós-graduação em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento
Social – Mestrado – da UNICRUZ. E-mail: [email protected]
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se viver em sociedade. Dessa forma, torna-se inevitável discutir, inicialmente, sobre a
importância da linguagem.
Usa-se a linguagem em todos os ambientes da sociedade e a escola é um espaço
privilegiado para a ampliação da linguagem. A música é uma forma de linguagem, inclusive,
afirma-se que a música é uma linguagem universal, já que está presente na história da
humanidade e nas diferentes culturas da sociedade contemporânea. O homem faz uso desta
para comunicar-se e divulgar sua cultura, além do fato de que a música pode até não ser
compreendida, mas pode ser sentida, sendo geradora de sensações e sentimentos
independentemente do espaço geográfico em que sua melodia é tocada.
Desta maneira, a música enquanto linguagem é fator presente na escola, sendo que a
grande maioria dos educandos escuta algum tipo de música, tanto dentro quanto fora da
escola. A música faz parte do mundo e ajuda a compreender e interagir com ele. Neste
sentido, um aspecto relevante para a discussão é o fato de que para compreender melhor o
mundo e interagir eficazmente em sociedade, é preciso que as pessoas sejam “letradas”.
Percebe-se, sob esta ótica, a relevância de discutir definições de letramento.
Na perspectiva de que os conhecimentos construídos na escola estão interligados e
contribuem com o desenvolvimento humano, traz-se a ideia de relacionar a linguagem musical
com o desenvolvimento do processo de letramento escolar. Na crença de que a educação
escolar deva trabalhar na busca de emancipar os estudantes para que sejam sempre melhores,
recorre-se às palavras de Vasconcellos (2003, p. 37): “A educação corresponde a este amplo
esforço, pessoal e coletivo, de constituir o ser humano na sua plenitude. Não temos um
modelo pronto e acabado de humanidade, o homem é, essencialmente, um vir-a-ser, projeto
aberto”.
METODOLOGIA
O que se objetiva com esse estudo é refletir e identificar as possíveis contribuições da
música para o letramento dos sujeitos. É uma investigação de caráter bibliográfico e cunho
qualitativo, cuja base teórica inspira-se em vários autores, dentre os quais Fairclough, Freire,
Leite e Vilarinho. O artigo está disposto em três partes: na primeira se faz uma caracterização
do que seja a linguagem e do seu papel na sociedade, na segunda parte se discorre sobre a
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questão do letramento e, por fim, algumas possíveis contribuições da linguagem musical para
o processo de letramento.
É útil ressaltar, aqui, que a questão da educação musical e sua contribuição para o
processo de letramento e vice-versa, não deixa de ser uma tecnologia social, tendo em vista
que, na contemporaneidade, o conceito de tecnologia é muito amplo. Nesse sentido, as
metodologias discutidas aqui, no espaço deste texto, podem produzir transformações radicais
nos relacionamentos socioculturais, configurando-se, assim, como tecnologias de cunho social
inovadoras.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A linguagem e seu papel na sociedade
A linguagem faz parte da vida cotidiana das pessoas, por isso possui um papel social
relevante, já que contribui com a interação social. Contudo, antes de refletir sobre as
atribuições da linguagem, é mister apresentar seu conceito, o que tornará a compreensão de
sua função na sociedade algo mais significativo. Ao enfocar conceitos de linguagem, pode-se
afirmar que há inúmeras definições e, nesse sentido, resgata-se a seguir, o que refere Vilarinho
(2015, p. 01), a qual traz uma visão “simplificada” do tema: “O que é linguagem? É o uso da
língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é
somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens.
Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?”.
A linguagem é, portanto, uma maneira de expressão e comunicação em sociedade.
Ela se dá através do que é dito verbalmente ou não e está em todos os lugares, fazendo parte
da cultura do povo. A linguagem reflete a cultura e as ideologias de um povo. Conforme
Soares (1986, p. 16):
O papel central atribuído à linguagem numa e noutra ideologia explica-se por sua
fundamental importância no contexto cultural: a linguagem é, ao mesmo tempo, o
principal produto da cultura, e é o principal instrumento para sua transmissão – que
é, em essência, o que está presente tanto na ideologia da deficiência cultural quanto
na ideologia das diferenças culturais – é, básica e primordialmente, um confronto ou
comparação entre os usos da língua numa e noutra cultura.
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Percebe-se, deste modo, que a linguagem e a cultura estão interligadas, uma colabora
com a outra. A linguagem e a cultura transitam por todos os ambientes sociais, sendo a escola
um desses espaços. Todo o processo de ensino-aprendizagem na escola passa pelas diferentes
formas de linguagem e são resultado da cultura local. Todos os aspectos referentes à
linguagem acontecem através das interações sociais e têm como propósito emancipar os seres
humanos para que convivam bem em sociedade. A própria educação escolar, que faz uso da
linguagem nas suas múltiplas formas, traz intrínseca a intenção da emancipação humana.
Dentro desta perspectiva, Vasconcellos (2003, p. 38) afirma que:
Entendemos que a educação escolar é um sistemático e intencional processo de
interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no trabalho
com o conhecimento e na organização da coletividade, cuja finalidade é colaborar na
formação do educando na sua totalidade –consciência, caráter, cidadania-, tendo
como mediação fundamental o conhecimento que possibilite a emancipação humana.
Portanto, a linguagem tem o imprescindível papel de emancipar o homem e através
de suas interações sociais expressar suas ideias, suas concepções e sua cultura, formando
cidadãos mais comunicativos, críticos e autônomos, capazes de discursar, com significativos
argumentos, e de tomar suas próprias decisões em sociedade, dando significado ao que
acreditam. Como afirma Fairclough (2001, p. 91), “o discurso é uma prática, não apenas de
representação do mundo, mas de significação do mundo, constituindo e construindo o mundo
em significado”.
Considerações sobre o letramento
Muito se fala no termo “letramento” nas últimas décadas. Mas o que é o letramento?
De onde ele surgiu? Qual sua relação com a linguagem e a cultura?. Leite (2001, p. 54) traz
informações a respeito do surgimento do letramento, ao mencionar que:
O termo “letramento” surgiu no discurso de especialistas nas áreas de Educação e
Linguística a partir da segunda metade dos anos 80. Na língua sempre aparecem
novas palavras para nomear novos fenômenos, novas ideias, novos fatos. Para as
coisas existirem, é preciso nomeá-las. [...] A necessidade de compreender a presença
da escrita no mundo social levou ao surgimento da palavra “letramento”. Trata-se da
versão em português da palavra inglesa “literacy”, que vem do latim littera (letra)
mais o sufixo “cy”, que designa condição, qualidade.
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É importante ter conhecimento de onde surgiu o termo letramento, porém, torna-se
essencial compreender o que é o letramento. Soares (1998) é uma das grandes estudiosas que
discute o letramento e pode contribuir para sua compreensão e significação. Letramento é
compreender melhor o mundo no mundo da linguagem. Segundo esta autora (1998, p. 39),
“letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e
escrita; o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como
consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais”.
Letramento está intimamente ligado com as práticas de leitura e escrita e, isso
transpassa a linguagem. Aprender e ensinar as práticas sociais de leitura vai muito além do
que é aprendido nas classes escolares. Assim, ser letrado vai muito além de saber ler e
escrever, é saber ler o mundo, ou seja, é sim conseguir interpretar os signos, mas igualmente
as imagens e mensagens existentes na realidade social. Ser letrado é saber comunicar-se com
o mundo, é possuir habilidades dialógicas, conseguindo localizar-se e resolver os desafios
cotidianos.
Por sua vez, Freire (1989, p. 09) descreve que “a leitura do mundo precede a leitura
da palavra”. Deste modo, é possível alguém ser letrado antes mesmo de ser alfabetizado.
Alguém letrado aprende a fazer uso das diferentes formas de linguagem, que podem ser
verbais ou não verbais. Os conhecimentos linguísticos formais aprendidos na escola vão
somar com os construídos em sociedade, dando uma compreensão mais ampla do universo
linguístico, embora não sejam os primeiros, os principais e nem os únicos para uma pessoa
letrada.
Nesta perspectiva, embora a escola seja um espaço privilegiado de interações sociais,
o processo de letramento não ocorre somente dentro da escola, mas sim em todos os
ambientes da sociedade e é iniciado na própria família, o primeiro grupo social ao qual as
pessoas fazem parte. Segundo Oliveira Júnior (2010, p. 1498):
Dessa forma, ratificamos a ideia de que a construção dos saberes linguísticos pode se
originar no contexto social em que se insere o sujeito, direcionando os
conhecimentos de leitura, escrita e oralidade para os momentos do cotidiano; para as
situações em que, por necessidades de interação social, o sujeito lança mão dos
saberes acumulados e põe em prática os usos linguísticos que circulam no meio onde
vive, trabalha, diverte-se etc.
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O processo de letramento é construído no ambiente onde o sujeito está inserido e faz
participar efetivamente da cultura, “possibilitando novas formas de inserção cultural” (LEITE,
2001, p. 55). O sujeito inserido culturalmente torna-se um cidadão mais efetivo na própria
sociedade, já que o letramento está relacionado com aspectos individuais e socioculturais.
Ainda é necessário destacar que as situações cotidianas, principalmente as que
acontecem no ambiente familiar, possuem um significativo papel e interferência no processo
de letramento. Todos aprendem com o mundo, especialmente as crianças. Portanto, não só a
escola, mas também as famílias podem e devem explorar aspectos da linguagem com as
crianças, a fim de que não sejam somente alfabetizadas, mas, igualmente, letradas. Leite
(2001, p. 62) esclarece que:
Em situações cotidianas, particularmente no ambiente familiar, o indivíduo
compreende a variação da escrita, tornando-se usuário desta: a relação do sujeito
com a escrita implica o uso funcional que ele faz desse objeto. O letramento ocorre
naturalmente na rotina cotidiana da família, por meio de diferentes eventos, como o
uso de desenhos ou de escritos para trocar ideias, fazer listas de compras, localizar
endereços, ler revistas ou jornais etc.
Assim, escola e família trabalham juntas para a formação de sujeitos letrados, bem
informados e conscientes de seu contexto, incentivados a ler e escrever sempre mais e a gostar
de fazer isso. Deste modo, pessoas letradas possuem a habilidade do discurso e tendo domínio
dele, seja na forma escrita, falada, dançada, cantada, pintada, dramatizada, podem manifestarse com mais propriedade nos diferentes grupos sociais.
Percebe-se, então, que o discurso tem poder, já que através dele é possível
demonstrar e defender ideologias, crenças e manifestar a forma de como se percebem as
relações humanas e socioculturais (FAIRCLOUGH, 2001, p. 94). O discurso possui poder já
que ele pode ser usado para convencer, para melhorar, esclarecer ou modificar a maneira sobre
como as pessoas enxergam os acontecimentos do dia a dia na vida política, econômica e
social. Quem sabe valer-se do discurso de maneira consciente, coerente e digna, tem em suas
mãos o poder de ressignificar conceitos e transformar realidades.
As contribuições da Linguagem Musical no processo de letramento
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Anteriormente foi discorrido sobre aspectos da linguagem, apresentando-a como
forma de expressão e comunicação em sociedade. Também foi definido, mesmo que
provisoriamente, que letramento é o processo de ler e interpretar o mundo, em seus diferentes
aspectos sociais e culturais. Desta maneira, tendo em vista que a música é uma forma de
linguagem, ela colabora com o processo de letramento, já que através da música também é
possível comunicar-se, interagir socialmente e manifestar aspectos significativos da cultura.
A música não só colabora com o processo de letramento, mas com a formação
integral do aluno e, nesse sentido, pode contribuir para a formação global do educando,
desenvolvendo a capacidade de se expressar através das múltiplas linguagens, dos sentimentos
e emoções, da sensibilidade, do intelecto, do corpo e da personalidade. A música se presta
para favorecer uma série de áreas da criança. Essas áreas incluem a “sensibilidade”, a
“motricidade”, o “raciocínio”, além da transmissão e do resgate de uma série de elementos da
cultura (HUMES, 2004, p. 22).
A educação musical é capaz de enriquecer o desenvolvimento humano, através da
exploração e da valorização das habilidades. A música, tanto na escola quanto fora dela, vem
contribuir com a promoção, inserção e inclusão de pessoas mais sensíveis e autônomas, além
de ampliar os horizontes culturais e os conhecimentos musicais.
Na história da humanidade, a música sempre teve sua parcela de influência, o que
não é diferente na sociedade contemporânea, pois aproxima as pessoas e gera interação
sociocultural. Assim, contribui sobremaneira com o processo de letramento, justificando o
fato de ter se tornado componente curricular obrigatório do Ensino da Arte, com a Lei 11.769
(ABEM, 2008); o que também está sugerido na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional) nº 9.394/96.
Sabe-se que a música está nos diferentes ambientes sociais e que as crianças, por
exemplo, estão em contato com o mundo da música em algum momento. O que vai mudar é o
tipo de música com a qual terão contato, devido aos diferentes contextos socioculturais,
diferenças que existem e que não podem ser negadas. Neste sentido, a escola pode contribuir
na interação das crianças com a música, tornando o processo de letramento mais significativo.
Poderão ser cantigas infantis, folclóricas ou não, músicas da atualidade ou músicas históricas,
o importante é que a vivência musical seja disponibilizada e orientada também na escola.
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Ser letrado é também saber ler, interpretar, criar e recriar e, a música, traz todas estas
possibilidades. Aprender música é aprender o mundo, pois através das letras, sons, ritmos e
melodias é possível aprender sobre aspectos da vida social e cultural, já que música é
expressão das ideias, sentimentos e emoções. A música também pode desencadear reflexões e
provocações a respeito de temas discutidos em sociedade, fator que demonstra sua forte
conexão com o processo de letramento e, consequentemente, com o mundo.
Pessoas letradas são capazes de intervir no mundo de maneira adequada e
significativa. Como afirma Freire (1996, p. 98), “a educação é uma forma de intervenção no
mundo.” E a educação que incentiva a leitura de mundo, contribui com a construção de
sujeitos capazes de serem atores sociais conscientes e responsáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das reflexões realizadas, tornou-se possível perceber que linguagem e
processo de letramento estão estreitamente relacionados. A linguagem possibilita a
comunicação em sociedade e, assim, emancipa o homem, sujeito sociocultural. A música,
percebida como linguagem, pode, sim, contribuir positivamente com a construção do
letramento e vice-versa. A música também contribui para o desenvolvimento humano integral,
tornando as pessoas mais sensíveis, seguras, criativas e autônomas, ou seja, contribui para a
construção da cidadania. Ela está presente nos diferentes âmbitos sociais, sendo, muitas vezes,
instrumento de inclusão social, de valorização e de demonstração da cultura.
REFERÊNCIAS
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Brasília: Ministério da Educação Nacional, 1996.
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Brasília, 2001.
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