O jogo de me ver é te ver jogando: a exploração de uma escola paralela para possíveis discussões sociais Bruno Flores PRANDINI 1; Thais PEGORARO 2; Marli Susana Carrard SITA3; Carlos Roberto MÖDINGER4. 1 Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, Curso de Graduação em Teatro: Licenciatura. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS); 2Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, Curso de Graduação em Teatro: Licenciatura. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS); 3Docente co-orientadora. Unidade Montenegro. UERGS; 4 Docente orientador. Unidade Montenegro. UERGS. E-mails: [email protected] , [email protected], [email protected], [email protected]. O presente projeto é continuidade do trabalho realizado no ano de 2015, sobre a imagem social de estudantes de periferia, por meio do subprojeto Pibid/Uergs/Teatro, no Colégio Estadual Ivo Bühler - Ciep, situado em Montenegro. Nesta etapa, no período de março a julho de 2016, foram realizadas seis intervenções teatrais com base nas observações feitas sobre a organização e divisão social dos alunos na escola. Além de sensibilizar e oportunizar novas experiências, o teatro surge problematizando e desnaturalizando questões latentes no cotidiano da sociedade. A partir dessa organização social, a dupla de estudantes pode perceber a existência de outra escola, que aqui chamamos de Escola Paralela – uma escola onde alguns alunos estão no mesmo tempo e espaço de todas as outras crianças, no entanto se colocam de forma diferente – e investiu na identificação de arquétipos sociais existentes para a construção das intervenções. Para isso, basearam-se nos princípios do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, e do Teatro Épico, de Bertold Brecht; e nas provocações de intervenção advindas de Eduardo Srur. Essas observações nos levaram a refletir sobre como o aluno se sente no espaço escolar diante do que lhe é apresentado, onde nos deparamos com diversidades e particularidades pulsantes na comunidade. Todas essas inquietações nos trouxeram os personagens, tipos recorrentes na escola e na sociedade, como por exemplo, os brigões, os religiosos, os homossexuais e outros que possibilitam refletir e conversar com os alunos. Para a construção dos personagens, optamos por maquiagens e figurinos exagerados que os distanciavam do cotidiano, porém carregavam consigo fortes características que elucidavam a observação, identificação e entendimento da comunidade. Já no segundo semestre, o projeto contará com oficinas de teatro voltadas para as técnicas de caracterização da personagem, bem como intervenções com diferentes materiais para a composição de arquétipos pelos alunos. Palavras-chave: Pibid. Teatro. Intervenção. Arquétipo. Observação. Agradecimentos e Fontes de Financiamento: Este trabalho contou com financiamento da Capes, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, referente ao Edital CAPES/DEB 061/2013.