Por baixo do véu das muçulmanas Estereótipos escondem

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REGRAS BÁSICAS DA PESQUISA:
- A PESQUISA DEVE SER INDIVIDUAL;
- DEVE SER RESPONDIDA NO CARTÃO RESPOSTA;
- NÃO SERÁ ACEITO NENHUMA CÓPIA DE TEXTOS DE LIVROS OU DE INTERNET, ESTES DEVEM FUNCIONAR
APENAS COMO UM MATERIAL DE APOIO BIBLIOGRÁFICO;
- OS TRABALHOS SERÃO RECEBIDOS IMPRETERIVELMENTE NO DIA 10/09/2012;
- VALOR 20.
ETAPAS E OBJETIVOS DA PESQUISA:
- LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO “POR BAIXO DO VÉU DAS MUÇULMANAS”;
- TENTE PERCEBER COMO O MUNDO OCIDENTAL MUITAS VEZES PROPÕE IMAGENS FALSAS E PRECIPITADAS
SOBRE A SITUAÇÃO DAS MULHERES MUÇULMANAS;
- PROCURE PESQUISAR UM POUCO SOBRE A VIDA DE BENAZIR BHUTTO, A EX-PRIMEIRA MINISTRA DO
PAQUISTÃO;
- AO LONGO DE SUA PESQUISA NÃO ESQUEÇA DE PROCURAR CONHECER UM POUCO MELHOR A CULTURA
MUÇULMANA;
- FINALMENTE, ELABORE UM TEXTO ONDE VOCÊ POSSA ALIAR A TRAJETÓRIA DE VIDA DE BENAZIR BHUTTO
E O SEU PONTO DE VISTA SOBRE A MULHER MUÇULMANA.
Por baixo do véu das muçulmanas
Estereótipos escondem diversidade real da situação feminina nos
diferentes países e classes do mundo islâmico
MELISS A STO ELTJE
Desde os ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono, multiplicam-se as
imagens do Oriente Médio, cenas que retratam belicosos protestos de rua, tranqüilos momentos
de oração ou pessoas tratando do seu dia-a-dia na esfera pública. Depois de alguns momentos,
percebe-se algo de estranho nessas imagens: não há mulheres. Nunca. É como se a outra
metade da população não existisse.
Quando Al-Badr Al-Hazmi, o radiologista de San Antonio, Texas, a princípio suspeito e
depois isentado de cumplicidade nos ataques, voltou para casa depois de sua detenção,
aconteceu algo igualmente estranho, ao menos pelos padrões ocidentais. Sua mulher não pôde
sair de casa para falar com a imprensa, e somente repórteres do sexo feminino tiveram
permissão para entrar e falar com ela.
As imagens de mulheres islâmicas em alguns países do Oriente Médio e da Ásia Central
mostram-nas com roupas que as escondem e freqüentemente isoladas da sociedade. O noticiário
fala de vidas femininas limitadas - as mulheres afegãs não podem trabalhar, sair de casa nem
mesmo ir ao médico, as sauditas não podem dirigir carro. Flagrantes noticiosos documentam
espantosas execuções de mulheres adúlteras e mostram mesquitas e escolas abertas apenas
aos homens.
Para o americano médio, não versado em islamismo, essas imagens tendem a levar a uma
conclusão óbvia: as mulheres muçulmanas são oprimidas. Sua cultura e sua religião as relegam a
um status secundário, no qual levam vidas infelizes de servidão aos machos que governam seu
mundo.
Mas basta examinar mais de perto a questão do islamismo e das mulheres e esta certeza
desaparece. O islamismo é na essência uma religião sexista? As mulheres muçulmanas levam
vidas de opressão? O véu significa necessariamente sujeição? Todas as muçulmanas estão no
mesmo barco miserável?
''Não existe uma sociedade muçulmana monolítica'', diz Elizabeth Fernea, professora
aposentada da Universidade do Texas, que escreveu cinco livros sobre o islamismo, entre eles In
Search of Islamic Feminism (Em busca do feminismo islâmico). ''Há uma incrível diversidade no
mundo islâmico no que diz respeito às mulheres. Veja-se o caso de extremistas como os talibãs,
que fecharam escolas, hospitais e proibiram as mulheres de trabalhar: no mundo muçulmano,
muitos dizem que isso é contra o islamismo, contra o Corão.''
Acadêmicos como Fernea ironizam a percepção das mulheres muçulmanas como
oprimidas: o Marrocos, por exemplo, tem mais advogadas per capita que os Estados Unidos; o
Egito tem mais engenheiras que a Alemanha. O mundo muçulmano tem tido numerosos chefes
de Estado do sexo feminino.
Vem então à lembrança a Arábia Saudita, onde as mulheres não têm permissão para viajar
sem um parente masculino, para trabalhar em funções típicas do sexo masculino (exceto
medicina) ou receber educação e instrução sem permissão do pai. ''Todas essas práticas variam
de país a país'', diz Geneive Abdo, jornalista que passou muitos anos cobrindo a região do
Oriente Médio para o Dallas Morning News e o jornal britânico Guardian. ''A Arábia Saudita seria
considerada muito mais rigorosa até pelos muçulmanos que vivem no Irã, onde as mulheres
podem ter empregos, ir à rua e se apresentar em público.''
O fato é que as mulheres muçulmanas estão sujeitas à mesma realidade que afeta as
mulheres em toda parte: é o dinheiro que faz a diferença. O status econômico das mulheres
islâmicas ''tem muito a ver com seu bem-estar material'', diz Anne Hardgrove, professora de
história na Universidade do Texas em San Antonio.
Segundo Fernea, mesmo na Arábia Saudita as mulheres bem de vida podem ir por
exemplo a Paris comprar roupas chiques e sexy (embora não para usá-las em público).
Ironicamente, no entanto, a riqueza também pode influir no grau em que uma mulher se vê
recoberta de véus e tolhida em seus movimentos: em certas sociedades muçulmanas, diz
Hargrove, o fato de não ter de sair de casa para trabalhar pode ser considerado um símbolo de
status. ''Não é assim tão diferente da vida das mulheres ricas nos Estados Unidos, não é
mesmo?''
In:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/internacional/2001/10/20/jorint20011020011.html
Benazir Bhutto foi um espelho da vida política de seu país
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de dezembro de 2007, ao saudar manifestantes ao
final de um comício no Paquistão. O assassino atirou na ex-primeira-ministra e depois explodiu
uma bomba que levava no corpo. Ela tinha 54 anos e havia retornado ao país disposta a retomar
a vida política, depois de oito anos de auto-exílio em Dubai, nos Emirados Árabes. Na chegada,
em outubro, ainda no aeroporto, um atentado contra sua vida matou 130 pessoas. “Nós
continuaremos a encontrar o público”, disse ao visitar sobreviventes da explosão. “Nada irá nos
deter.”
Nome:
Disciplina:
N.º:
Educador: Silvio Weber
Atividade Avaliativa – Valor: 20
Turma: N.1
Data: ___ / ___/2012
Nota :_______
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