Curso de TAME – Técnicas Avançadas de

Propaganda
Curso de TAME – Técnicas Aprimoradas de Movimentação Energética
ENERGIA
A palavra energia tem muitas conotações. Pode significar tipos específicos, como
elétrica, luz (fóton), atômica... ela também pode se referir a movimento das sutis pulsações
que permeiam as estruturas materiais. Sutis pulsações que a tradição oriental utiliza no
processo de cura.
Independente do quanto a manifestação de energia seja grosseira ou sutil, ela deve
seguir as mesmas leis básicas do movimento. O comportamento e a densidade é que são
diferentes nas diferentes formas.
Na visão oriental, por baixo das forças físicas e mentais do mundo há um domínio de
fluxos de energias sutis. Dito de outra maneira “é a substância real por trás da aparência da
matéria e da forma” (Stone, 135).
As energias sutis devem estar em ordem para que o domínio físico também esteja em
ordem. Essa ordem coloca o ser em contato com ordens maiores de outros planos. Tanto o
equilíbrio físico quanto o mental se iniciam no campo sutil. A base de tudo está no
movimento. Para que qualquer forma exista e se mantenha precisa haver o movimento.
1. MOVIMENTO NA VISÃO AYURVEDA
O movimento é determinado por pulsação. A manifestação inicial se dá no centro da
testa. Daí move-se para baixo e para fora (centrífuga). A fase centrífuga é um padrão
expansivo de movimento da fonte de energia para a forma. A partir daí, a energia deve
voltar para a fonte ou ser dissipada.
Na fase de retorno (centrípeta), a energia pulsa dos pés para cima e da periferia para o
centro, voltando ao âmago. Tudo, inclusive a energia sutil segue esse padrão de expansão e
relaxamento (contração).
2. FORMA FÍSICA
A energia surge de uma fonte (toda energia tem uma fonte), adquire movimento
através de um relacionamento de polaridade, encontra expressão em algum tipo de forma e
retorna à fonte original. Elas completam-se na forma e depois voltam à origem (p.96)
A forma física advém da redução de energia (energia vibratória superior em energia
mais densa). A energia sutil vai se condensando (cristalizando).
A energia expansiva que flui encontra resistência e perde a velocidade (tensão
superficial). A forma é determinada por essa resistência.
A forma física é o extremo dessa tensão. A partir daqui pode voltar à origem.
Prof. Marcos Marchi
Página 1
Curso de TAME – Técnicas Aprimoradas de Movimentação Energética
É o normal nesses casos, porém pode dissipar essa energia sem voltar ao centro ou
ficar aprisionada na forma. Se não voltar para o centro mantém tensão superficial e gera
dissipação (gasto energético). (Toda tensão gera gasto energético).
As energias criam três atributos básicos da forma: nossos pensamentos, nossas
emoções e o nosso corpo físico.
Quando vai para a forma, Stone chamou de involução e quando volta à fonte recebe o
nome de evolução.
3. BLOQUEIOS
Os problemas nesses fluxos parecem ocorrer no ponto de completamento, pois as
energias ficam presas nas formas que as estão criando. Acontece alguma coisa que faz as
formas ficarem rígidas, e que aprisiona a energia na manutenção da forma. É a cristalização
energética.
Assim, os pensamentos podem transformar-se em crenças rígidas, opiniões e
julgamentos aos quais nos agarramos. É o que podemos chamar de forma pensamento.
Assume uma forma emocional (tristeza) e a forma física (tensão) e aprisiona a energia nesse
ponto – tensão, alterando o movimento.
Em vez das emoções fluírem livremente ficam presas na dissimulação, tensão física e
nos medos. O próprio corpo físico apega-se a padrões de fadiga, tensão, toxicidade, rigidez
que requerem um grande aprisionamento de energias. Esse aprisionamento além de perder
a funcionalidade atrapalha outros processos devido às estagnações.
Nessa óptica qualquer tratamento é remoção de bloqueio de energia ou das
estagnações.
O QUE FAZ ISSO ACONTECER?
Na tradição budista, a resposta seria a tendência a nos apegarmos às coisas com as
quais nos identificamos. É esse apego às coisas, idéias, sentimentos, objetos, que prende a
energia na forma rígida. Nos identificamos com as formas que criamos. (IDENTIFICAÇÃOAPEGO). Identificação/apego = encristamento
Por exemplo, o MEDO, esse movimento baseia-se numa sensação de insegurança e de
vazio, que é a expressão da separação, do sentimento de solidão e de autonomia. Isso tudo é
resultado da perda de consciência e do contato com a essência mais profunda. Esquecemos
quem somos e temos a sensação da separação de tudo e de todos. Nesse movimento, criase uma forma, uma certeza, uma crença de que EU SOU (ego e seu perigo). E a energia fica
presa nessa criação. CRISTALIZA. Bloqueia.
A energia bloqueada é uma inabilidade em estar presente no corpo. É uma inabilidade
para estar vivo, senciente, consciente. Uma vontade de respirar completamente é uma
Prof. Marcos Marchi
Página 2
Curso de TAME – Técnicas Aprimoradas de Movimentação Energética
vontade de estar totalmente senciente, totalmente vivo. Nosso estado natural é viver uma
vida de entrega e inspiração.
Impulsos mentais e emocionais excessivos, confusos e contraditórios criam tensão e
resistência na musculatura que bloqueia a eliminação, impedindo que o físico vibre em
harmonia com a força universal de vida. Os problemas geralmente surgem na fase de
eliminação ou campo negativo (tamásico) do ciclo. A negatividade é sempre o reflexo de
uma experiência que não foi adequadamente processada, expressa e eliminada. É uma
experiência onde o ego sentiu ser muito ameaçadora para lidar com ela conscientemente.
Num bloqueio de energia, ficamos inconscientes porque não é seguro experimentar,
vivenciar nossos sentimentos, não é seguro estar presente. Não é seguro estar dentro, e
corre-se para fora através do diálogo interior.
4. CURA
GERALMENTE é um processo de liberação da tensão e resistência que inibe o fluxo
concedente de vida da presença da respiração. É a liberação da fixação do passado e uma
abertura aos dons do presente.
Prof. Marcos Marchi
Página 3
Download