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Atrial Fibrillation Association
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Betabloqueadores
Introdução
O primeiro betabloqueador, propranolol, foi
criado pelo farmacêutico escocês Sir James
Black, no final da década de 50 e contribuiu
para que ele recebesse o Prémio Nobel da
Medicina em 1988. Desde o seu desenvolvimento, as funções dos bloqueadores beta na
medicina têm sido muito abrangentes, tratando problemas como as alterações da pressão
ocular, síndrome do pânico, enxaqueca
e diversas disfunções do coração dentre
elas, as anormalidades de ritmo cardíaco.
Nas células de vários órgãos, tal como o
coração, rins, pulmões e as veias e artérias,
existem receptores específicos para um hormônio
chamado adrenalina. Quando a adrenalina é
libertada no corpo, ela ativa estes receptores
para que estes orgãos sejam ativados. O melhor
exemplo desta situação é quando realizamos
atividade física. Além de garantir a dilatação
das artérias necessárias para o funcionamento
adequado dos para os músculos, a adrenalina
provoca o aumento da frequência cardíaca de
modo a manter o fluxo sanguíneo necessário.
Portanto, os bloqueadores beta têm um efeito
mais importante durante a atividade, quando a
adrenalina é liberada. Outro efeito desta classe
de medicações é a redução da frequência e a
força da contração cardíaca, além de exercerem
seus efeitos em todos os orgãos aonde existem
receptores beta, tal como as vias respiratórias
e os músculos da parede das nossas artérias.
Podemos assim esperar que eles exerçam
um efeito na redução da pressão arterial e
também no débito cardíaco, dado que reduzem
tanto a frequência cardíaca, como a força da
contração.
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Affiliated to Arrhythmia Alliance
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Utilização clínica
Anti-hipertensivos (comprimidos para o controle
da pressão arterial): durante muito tempo,
os bloqueadores beta foram considerados
medicações de primeira linha no tratamento da
hipertensão arterial. No entanto, desde 2006,
surgiram outras medicações que também tem
alta efetividade,
Antianginosos: dado que os bloqueadores
beta reduzem o trabalho do coração durante a
atividade física, são usados para reduzir as dores
da angina de peito (dor no peito com origem
no coração, sentida mais frequentemente
como um aperto. Muitas pessoas tomam
regularmente bloqueadores beta para este
fim. Um grande número de trabalhos médicos
sugerem que os pacientes que tenham sofrido
um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio)
têm uma esperança de vida melhor se forem
tratados com bloqueadores beta e, por isso, a
maior parte das pessoas que sofre um ataque
cardíaco irá encontrar os bloqueadores beta
incluídos na sua medicação após a alta
hospitalar.
Insuficiência Ventricular Esquerda
(Insuficiência
Cardíaca):
Embora
os
bloqueadores beta podem potencialmente
agravar esta situação, estudos do final da
década de 90 revelaram os seus efeitos
positivos, melhorando o prognóstico e a
qualidade de vida na insuficiência cardíaca
congestiva. São agora especificamente
indicados para complementar a terapia da
insuficiência cardíaca.
Para mais informações, contacte a Atrial Fibrillation Association
(Associação de Fibrilação atrial)
Administradores: Professor A. John Camm, Professor Richard Schilling,
Sra. Jayne Mudd, Enfermeira de Arritmia
©2011 Instituição de Benefi cência Nº. 1122442 (Inglaterra)
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Betabloqueadores
Como funcionam?
Podemos assim esperar que eles exerçam
um efeito na redução da pressão arterial e
também no débito cardíaco, dado que reduzem
tanto a frequência cardíaca, como a força da
contração.
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A investigação médica demonstrou que o risco
absoluto de morte devido à insuficiência
cardíaca pode ser reduzido em 4,5%, ao
longo de um período de 13 meses, além
de reduzir o número de visitas ao hospital.
Efeitos Secundários e Problemas
Fadiga: aproximadamente um em cada
dez pacientes poderá queixar-se de que o
tratamento com bloqueadores beta pode
provocar cansaço ou fraqueza generalizada.
Normalmente, descrevem isto como fadiga,
em vez de uma sensação de sonolência.
Infelizmente este efeito secundário pode surgir
mesmo depois de utilizar a medicação há
algum tempo.
Falta de ar: como os bloqueadores beta
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Desfalecimento: devido ao seu efeito na
tensão arterial, alguns pacientes que tomam
bloqueadores beta podem sentir-se a desmaiar
ou atordoados.
Fenômeno de Raynaud: em algumas pessoas
os bloqueadores beta podem causar sensação
de frio nos dedos das mãos e dos pés. Naquelas
particularmente susceptíveis, isto pode causar
uma interrupção passageira da circulação para
os dedos das mãos e dos pés, fazendo com que
fiquem pálidos e dolorosos, situação chamad
a de Fenômeno de Raynaud, a qual é uma
indicaçãopara interrupção do bloqueador beta.
Cuidado!
Devido às várias propriedades cardíacas dos
bloqueadores beta, são frequentemente para o
tratamento de pessoas que sofrem de muitos
tipos de doenças cardíacas. Devido a seus
múltiplos efeitos,não devem ser interrompidos
subitamente sem o consentimento do seu
médico.
Usualmente os médicos reduzem gradativamentea dose antes de interromper o tratamento
com estas medicações.
Autor:
Revisão:
Dr. Matthew Fay, GP
Dr. Cidio Halperin, cardiologista
@chalperin
Aprovado por: Professor A. John Camm, EP
Sra. Jayne Mudd, Enfermeira Especialista em Arritmia
Para mais informações, contacte a Atrial Fibrillation Association
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Administradores: Professor A. John Camm, Professor Richard Schilling,
Sra. Jayne Mudd, Enfermeira de Arritmia
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Betabloqueadores
Fibrilação Atrial: o fato dos bloqueadores
beta reduzirem o efeito da adrenalina sobre
a frequência cardíaca, faz com que este tipo
de medicação tenha um papel significativo
a desempenhar no tratamento da fibrilação
atrial persistente e permanente de forma a
manter uma frequência cardíaca estável. Muitos
médicos consideraram os bloqueadores beta
como os medicamentos de primeira linha ao
tratarem um paciente com uma frequência
cardíaca elevada em fibrilação atrial.
Normalmente são iniciados numa dosagem
baixa, sendo esta aumentada lentamente
ao longo do tempo, de forma a equilibrar
os seus efeitos benéficos com os possíveis
efeitos secundários (ver em baixo). Em
pessoas com fibrilação atrial paroxística
(aparece e desaparece de forma espontânea
ao longo do tempo) ou fibrilação atrial
persistente (contínua, mas em que é possível
voltar ao ritmo normal através de uma
intervenção como uma cardioversão), os
bloqueadores beta têm a vantagem adicional
de ajudarem a manter o ritmo normal.
também afetam as vias respiratórias,
algumas pessoas podem sentirem-falta de ar.
Devido a este problema, os bloqueadores beta
usados com muita cautela em pacientes com
asma. No entanto, pessoas com bronquite
crônica não apresentam este tipo de problema.
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