Estado do Sistema Bancário Português

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Estado do Sistema Bancário
Português
Agenda
Enquadramento
macroeconómico
01
02
03
Principais indicadores
Enquadramento do
sistema bancário
04
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
NPLs: Orientações do
BCE
Março 2017
2
Enquadramento macroeconómico
Março 2017
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Enquadramento macroeconómico
Taxa de crescimento do PIB
3%
1,9%
2%
2.0%
1.3%
1%
0%
1.6%
0.7%
0.5%
0.7%
1.7%
1.2%
-1%
-1.1%
-2%
-3%
 Para 2016, a previsão oficial do
-3.5%
-4.5%
-4%
BdP aponta para uma taxa de
-5%
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
2016 (p)
de 1,2%.
Zona Euro
 Em termos agregados, prevê-se
Balança corrente e de capital, em % do PIB
que
4.0%
1.5%
2.1%
1.6%
1.5%
-1.8%
-2.0%
-4.0%
-6.0%
o
saldo
da
balança
corrente e de capital crescerá
2.0%
0.0%
variação positiva do PIB cerca
1.5%
1.2%
0.1%
0.5%
1.7%
0.9%
0,9% face a 2015.
 O
crescimento
do
saldo
agregado da balança corrente e
-6.0%
de
-8.0%
2011
2012
2013
Balança Capital
2014
Balança Corrente
2015
2016 (p)
capital
sobretudo,
ao
dever-se-á,
aumento
da
segunda componente.
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE e BdP
(p) Valor previsto BdP
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4
Enquadramento macroeconómico
Taxa de desemprego, em % da população ativa
17%
15%
15%
14%
11%
12%
12%
14%
11%
12%
11%
10%
11% 10%
5%
0%
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
2016
 A taxa de desemprego em
Portugal tem vindo a decrescer
Zona Euro
desde 2012, aproximando-se
Saldo orçamental e dívida pública, em % do PIB
ZE: Dívida
Pública
(% do PIB)
PT: Dívida
Pública
(% do PIB)
euro.
86,0
89,5
91,3
92,0
-04%
111,4
2011
-4.2%
-06%
-08%
90,4
44,9
 A taxa de desemprego recuou
1% face a 2015.
126,2
2012
129,0
2013
130,6
2014
00%
-02%
dos valores verificados na zona
-3.6%
-5.7%
-3.0%
-2.6%
129,0
2015
-2.1%
133,4
2016 (3T)
-1.6%
-1.7%
-4.4%
-4.8%
-7.4%
Portugal
-7.2%
Zona Euro
 Relativamente
ao
saldo
orçamental, tem-se verificado
uma
diminuição
orçamental
do
défice
desde
2014,
aproximando-se dos
valores
verificados na zona euro.
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE e BdP
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5
Enquadramento macroeconómico
Capacidade (+) ou necessidade (-) financiamento, em % do
PIB
6.4%
7.0%
5.0%
4.3%
4.1%
3.0%
3.0%
3.4%
2.7%
0.2%
-1.0%
3.6%
3.1%
1.6%
1.0%
5.1%
1.6%
1.0%
1.7%
2.0%
1.0%
1.2%
0.5%
-5.0%
-7.0%
que
-2.7%
se
verificou
o
maior
decréscimo (cerca de 3,4%)
-4.1%
face a 2013.
-5.6%
2011
2012
Total
2013
Sociedades não financeiras
3.1%
04%
2014
Sociedades financeiras
2.7%
2015
2016 (3T)
Particulares
2.9%
-0.3%
0.2%
 Contrariamente ao verificado
na Zona Euro, a capacidade de
3.3%
financiamento dos portugueses
tem vindo a diminuir desde
1.2%
02%
00%
 Os particulares caracterizam-se
como o sector institucional em
1.4%
-1.2%
-3.0%
0.9%
2.0%
1.6%
1.7%
2013
2014
2015
1.2%
2013.
-02%
-04%
-06%
-5.6%
2011
2012
Portugal
2016 (3T)
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BdP
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Principais indicadores
Março 2017
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Principais indicadores
2011
2012
2013
2014
2015
2016
(2T)
Dados de balanço (consolidado, EUR M, valores em final de período
Ativo Total
512.611
Variação D
Crédito total
342.681
Variação D
Passivo
486.659
Variação D
Depósitos
244.431
Variação D
Capital
Próprio
25.952
Variação D
Rácio de
endividamento
94,9%
496.148
460.155
429.690
413.468
404.910
-3,2%
-7,3%
-6,6%
-3,8%
-2,1%
320.004
295.855
270.162
258.564
255.928
-6,3%
-7,8%
-8,7%
-4,2%
-1,1%
464.104
430.305
398.571
380.428
373.186
-4,6%
-7,3%
-7,4%
-4,6%
-1,9%
251.027
253.168
252.128
252.069
249.628
2,7%
0,9%
-0,4%
0,0%
-1,0%
32.044
29.859
31.119
33.040
31.724
23,5%
-6,8%
4,2%
6,2%
-4,0%
93,5%
93,5%
92,8%
92,0%
92,2%
Dados de qualidade de crédito (consolidado, %, valores em final de período)
NPLs (90 dias)
4,7%
6,3%
7,4%
-
-
-
Rácios de
crédito em
risco*
7,7%
9,7%
10,6%
11,9%
12,0%
12,7%
*Inclui o valor total em dívida: do crédito que tenha prestações vencidas há mais de 90 dias;
do crédito com prestações vencidas há menos de 90 dias mas sobre o qual existam
evidências que justifiquem a sua classificação como crédito em risco.
Fonte: APB
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Principais indicadores
2011
2012
2013
2014
2015
2016
(2T)
Indicadores de solvabilidade (consolidado, %, valores em final de período)
Rácio core Tier
1
8,7%
11,5%
12,3%
-
-
-
Rácio CET1 *
-
-
-
11,3%
12,4%
12,1%
Rácio de FP
total *
10,7%
12,6%
13,3%
12,3%
13,3%
13,1%
302.776
290.071
259.194
240.975
233.400
224.125
59,1%
58,5%
56,3%
56,1%
56,4%
55,4%
RWAs
RWAs / Ativo
total
Indicadores de risco liquidez (consolidado, EUR M, valores em final de período
Rácio de
Transformação
140,2%
127,9%
116,9%
107,2%
102,6%
102,5%
Funding Gap
98.250
69.977
42.687
18.030
6.507
6.300
* Novo rácio CRD IV/CRR
Fonte: APB
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9
Principais indicadores
2011
2012
2013
2014
2015
2016
(2T)
Dados da demonstração de resultados (consolidado, EUR M, fluxos no período)
Resultado
antes de
impostos
-1.920
Variação D
(homóloga)
Margem
financeira
7.946
Variação D
(homóloga)
Produto
Bancário
94,9%
Variação D
(homóloga)
Cost-toincome
61,5%
-1.647
-3.586
-5.911
961
43
14,2%
-117,7%
-64,8%
115,3%
-95,7%
6.665
5.448
5.619
5.981
3.079
-16,1%
-18,3%
3,1%
5,2%
5,6%
12.826
93,5%
92,8%
92,0%
92,2%
-1,0%
-23,0%
4,1%
4,9%
-12,1%
58,8%
71,9%
65,6%
59,8%
60,4%
Dados da demonstração de resultados (consolidado, EUR M, fluxos no período)
Imparidades
(em % do PB)
51,2%
56,6%
61,2%
79,3%
36,7%
-39,4%
Provisões para
crédito
(% d0 crédito
em risco)
61,5%
54,6%
56,0%
64,0%
68,4%
66,0%
Rácios de rendibilidade (em %, fluxos e valores em final de período)
ROE
-6,3%
-5,5%
-11,6%
-18,6%
2,8%
0,3%
ROA
-0,4%
-0,3%
-0,8%
-1,4%
0,2%
0,0%
Fonte: APB
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10
Enquadramento do sistema bancário
Março 2017
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Enquadramento do sistema bancário
Evolução dos ativos do sector bancário
4.71%
6.00%
4.00%
2.00%
1.44%
3.26%
1.42%
-0.64%
0.00%
-1.98%
-2.00%
-4.00%
-3.95%
-6.00%
-8.00%
-3.09%
-7.22%
-3.34%
-10.00%
2011
2012
2013
2014
Portugal
Zona Euro
oposição
à
evolução
verificada na Zona Euro, em
-9.01%
-7.22%
 Em
2015
2016
Portugal a desalavancagem do
sector
bancário
apenas
se
iniciou com o arranque do
Composição do ativo (em % do ativo total)
Programa
Económica
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
00%
14.3%
4.3%
12.3%
14.4%
4.5%
16.3%
13.9%
4.0%
15.0%
4.0%
15.3%
4.4%
13.6%
5.3%
15.4%
5.6%
13.4%
5.7%
12.4%
5.3%
21.9%
24.4%
25.1%
25.9%
23.6%
24.3%
25.3%
de
Assistência
e
Financeira
(PAEF) em 2011.
 A redução do ativo total devese principalmente ao crédito a
69.0%
64.8%
60.2%
56.6%
55.2%
55.2%
55.4%
56.6%
57.0%
clientes. Face ao final de 2015,
o ativo total diminuiu 4,8% e o
2008
2009
Crédito a clientes
2010
2011
2012
Instrumentos de dívida detidos
2013
2014
Instrumentos de capital
2015
2016
crédito a clientes 4%.
Outros activos
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
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12
Enquadramento do sistema bancário
Crédito a clientes em proporção dos ativos totais (dezembro 2016)
100%
90%
80%
88%
80%
76%
70%
60%
70% 67%
65% 64% 62%
60% 60% 59% 57%
57% 57% 57% 55%
51%
50%
41%
40%
35%
30%
20%
29%
 Com a contração do crédito a
clientes verificada desde 2008,
10%
o crédito a clientes absorve
0%
praticamente pouco mais de
metade dos ativos totais da
Composição do crédito a clientes por tipos de contraparte
(dezembro 2016)
Particulares
Empresas não
financeiras
Zona Euro
Portugal
3.8%
3.2%
0.0%
5.5%
 Em Portugal, a distribuição do
crédito
entre
os
diferentes
tipos de contraparte é menos
6.1%
12.6%
Instituições de crédito
0.6%
banca portuguesa.
30.8%
equitativa que o verificado na
zona euro.
48.4%
32.6%
Administrações
centrais
32.0%
Empresas financeiras,
que não IC's
24.4%
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
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13
Enquadramento do sistema bancário
Estrutura de financiamento (dezembro 2016)
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
15%
6%
13%
13%
24%
12% 11%
29%
11% 13%
11% 12%
21%
21%
30% 25%
17%
32%
12%
38% 11% 10%
39%
40%
10%
6%
11%
5%
8% 22%
11% 13%
6%
23% 24% 6% 25%
7%
3%
33% 34% 29%
8%
6%
16%
13%
26% 28% 23%
9%
13%
3%
34%
26%
70% 70% 64%
61%
54% 52% 49%
46% 45% 44% 44% 44% 41%
39% 39% 38%
28% 27%
47%
58%
6%
20% 9%
14%
26%
0%
20%
 Os
depósitos
de
clientes
constituem a principal fonte de
financiamento
dos
bancos
portugueses.
 No contexto europeu, o sector
Depósitos
Financiamento wholesale
Capital
bancário português detém uma
Outros
proporção elevada de depósitos
Evolução dos depósitos face ao total do passivo
60%
50%
42.2%
39.8%
43.2%
47.1%
49.3%
de clientes na estrutura de
51.8%
 O crescimento da proporção
40%
30%
20%
32.7%
33.8%
financiamento.
36.5%
36.3%
37.8%
38.6%
dos depósitos face ao total do
passivo
10%
0%
2011
2012
2013
2014
Portugal
Zona Euro
2015
2016
tem
sido
mais
acentuado que o verificado na
Zona Euro.
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
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14
Enquadramento do sistema bancário
Evolução dos depósitos em Portugal, por sector
institucional
140 000
120 000
100 000
80 000
60 000
 O peso dos particulares tem
40 000
vindo a aumentar desde 2011.
20 000
 Contrariamente, o peso das
2011
2012
2013
2014
2015
2016
financeiras
tem
Particulares
Instituições financeiras não monetárias
monetárias
Sociedades não financeiras
Administrações públicas
decrescer
Composição dos depósitos por sector institucional
vindo
não
a
significativamente
desde 2011.
 No contexto europeu, o sector
(dezembro 2016)
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
00%
instituições
67.0%
59.6%
bancário português detém uma
maior proporção de depósitos
de clientes particulares.
16.1%
19.6%
4.8%
15.8%
2.4%
Zona Euro
Seguradoras
14.8%
Instituições financeiras não monetárias
Portugal
Sociedades não financeiras
Particulares
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE e BdP
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Março 2017
15
Enquadramento do sistema bancário
Non-performig loans em % do crédito total
14.00%
11.89%
12.00%
12.21%
5.80%
5.38%
10.65%
9.80%
10.00%
11.93%
7.51%
8.00%
7.89%
7.48%
6.00%
6.77%
6.01%
4.00%
 Contrariamente ao verificado
2.00%
na
0.00%
2011
2012
2013
2014
Portugal
2015
um
 A
25%
21%
19% 19%
15%
10% 11%
10%
12% 12% 13%
5%
16%
15% 15%
14%
10%
4%
5%
17% 17%
no
sector
crescimento
dos
non-
performing loans.
Crédito em risco em % do crédito total correspondente
16%
Euro,
bancário português verifica-se
2016
Zona euro
20%
Zona
qualidade
concedido
do
crédito
registou
deterioração
uma
significativa
desde 2010, com particular
destaque para os segmentos de
6% 6% 6% 6% 6%
6%
crédito
ao
consumo
e
sociedades não financeiras.
0%
Total
Habitação
2010
2012
2013
Consumo e outros fins
2014
2015
Sociedades não financeiras
2016 (2T)
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo Banco Mundial e BCE
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Março 2017
16
Enquadramento do sistema bancário
Rácio de transformação nos países da zona euro (setembro 2016)
180%
160%
140%
120%
100%
80%
60%
 A redução do crédito e, em
40%
menor medida, o aumento dos
20%
recursos de clientes face a 2015
0%
ditaram a diminuição do rácio
de transformação em 2016.
 A tendência decrescente do
Evolução do rácio de transformação
160%
152.0%
150%
rácio
147.1%
120%
Euro, todavia a diminuição do
123.6%
130%
128.0%
110%
114.9%
122.6%
116.2%
100%
transformação
também se verifica na Zona
136.1%
140%
de
112.1%
110.9%
108.1%
108.6%
rácio de transformação é mais
acentuada no sistema bancário
português.
90%
80%
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
2016 (3T)
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
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17
Enquadramento do sistema bancário
Rácio de capital regulamentar total face a ativos
ponderados pelo risco (setembro 2016)
35%
32%
30%
25%
24% 23% 23%
20%
15%
22%
19% 19% 19% 18% 18%
18% 18% 17% 17%
16% 16% 15% 15%
13%
10%
 O rácio de fundos próprios
total
5%
do
sistema
bancário
português encontra-se abaixo
0%
do rácio de fundos próprios
médio da Zona Euro.
Evolução do rácio de capital regulamentar total face a ativos
ponderados pelo risco
18%
14%
15.6%
15.5%
16%
rácio de fundos próprios totais
verificado no sector bancário
português
14.3%
13.1%
12%
tem
vindo
a
aumentar desde 2011.
13.5%
13.3%
12.6%
12.4%
10%
8%
16.7%
 À semelhança da Zona Euro, o
 A diminuição do rácio em 2014
deve-se à entrada em vigor do
9.8%
novo rácio CRD IV / CRR.
6%
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo FMI
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
18
Enquadramento do sistema bancário
Rácio de capital regulamentar Tier 1 face a ativos
ponderados pelo risco (setembro 2016)
35%
31%
30%
25%
23% 22% 21%
20%
19% 19%
17% 17% 17% 16% 16% 16% 16%
15%
14% 14% 13% 13% 13%
13%
10%
 O rácio de fundos próprios de
5%
Tier 1 do sistema bancário
0%
português encontra-se abaixo
do rácio de fundos próprios de
Tier 1 médio da zona euro.
Evolução do rácio de capital regulamentar Tier 1 face a
ativos ponderados pelo risco
 À semelhança da zona euro, o
14.2%
Tier 1 verificado no sector
15%
14%
13%
12%
11%
10%
9%
8%
7%
6%
13.3%
13.0%
bancário português tem vindo
12.1%
10.6%
12.8%
11.9%
11.3%
rácio de fundos próprios de
11.5%
a aumentar desde 2011.
 A diminuição do rácio em
2014, deve-se com a entrada
8.6%
em vigor do novo rácio CRD IV
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
/ CRR.
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
19
Enquadramento do sistema bancário
Evolução dos ativos ponderados ao risco em Portugal
(em milhões de euros)
300 000
261 370
253 712
250 000
214 036
211 121
200 000
197 359
150 000
 A tendência decrescente do
100 000
rácio intensificou-se depois do
50 000
arranque do PAEF e reflete
uma diminuição dos RWAs.
2011
2012
2013
2014
2015
Evolução do ponderador de risco médio e comparação com
a Zona Euro
30%
rácio dos RWAs sobre o ativo
total situa-se acima da média
da Zona Euro, uma vez que a
50%
40%
 É importante referir que o
45.6%
31.5%
20%
45.5%
29.5%
41.6%
44.9%
43.9%
30.7%
31.2%
maioria dos bancos nacionais
adota
29.9%
adotam
0%
2011
2012
RWA / Total ativo: Portugal
2013
2014
RWA / Total ativo: Zona Euro
2015
método
padrão
enquanto que os principais
bancos
10%
o
de
outros
modelos
países
internos
(IRB).
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
20
Enquadramento do sistema bancário
Return-on-Assets (setembro 2016)
180%
178% 174%
161%
150%
147% 145%
132%
112%
120%
90%
72% 69%
60%
59% 53% 53%
41% 40%
30%
11% 10%
3%
0%
 O ROA do sector bancário
0%
português foi positivo em 2015,
o que sucedeu pela primeira
vez desde 2012.
Evolução do return-on-assets e comparação com a Zona
Euro
50%
30%
10%
-10%
-30%
-50%
-70%
-90%
-110%
-130%
-150%
16%
9%
-16%
-19%
-35%
-33%
28%
23%
 A diminuição da rendibilidade
continuou a ser determinada,
principalmente,
redução
por
significativa
uma
dos
resultados relacionados com
operações financeiras.
 Em oposição à Zona Euro, em
-75%
Portugal
-132%
verificou-se
uma
diminuição do rácio em 2012,
2011
2012
2013
Portugal
2014
Zona Euro
2015
devido ao arranque do PAEF.
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo IMF e BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
21
Enquadramento do sistema bancário
Return-on-Equity (setembro 2016)
25%
20%
15%
20%
18%
14% 13% 13%
11%
10%
11% 10% 10%
9%
8%
7%
7%
5%
6%
 Verifica-se um comportamento
1%
1%
0%
0%
0%
semelhante ao ROA.
 A diminuição da rendibilidade
continuou a ser determinada,
Evolução do return-on-equity e comparação com a Zona
Euro
8%
-2%
-7%
3%
2%
3%
-3%
-4%
-6%
-5%
4%
principalmente,
redução
por
significativa
uma
dos
resultados relacionados com
operações financeiras.
3%
-12%
-11%
-17%
-18%
-22%
2011
2012
2013
Portugal
2014
2015
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo IMF e BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
22
Enquadramento do sistema bancário
Evolução da margem financeira e produto bancário em
Portugal
14 000
61%
61%
12 000
10 000
55%
8 000
55%
55%
52%
6 000
4 000
2 000
2011
2012
Margem financeira
2013
2014
Produto bancário
2015
2016 (2T)
Margem financeira / Produto bancário (%)
Evolução do rácio margem financeira / rendimentos
líquidos e comparação com a Zona Euro
64%
62%
60%
58%
56%
54%
52%
50%
48%
46%
61%
64%
62%
60%
58%
56%
54%
52%
50%
48%
46%
 Em
2015,
o
menor
reconhecimento
de
imparidades e o aumento da
margem
financeira
possibilitaram
uma
recuperação da rendibilidade.
 Entre
2011
e
2013,
os
resultados do sector bancário
60%
59%
58%
61%
57%
português foram penalizados
não apenas pelo aumento das
56%
54%
53%
52%
2011
imparidades, mas também pela
redução da margem financeira.
2012
2013
Portugal
2014
2015
Zona Euro
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
23
Enquadramento do sistema bancário
Evolução do rácio cost-to-income
2011
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
-50%
-60%
-70%
-80%
2012
2013
2014
2015
 O nível de custo do capital
-60%
-62% -63%
-60%
-65%
-66%
-61% -64%
-64%
próprio
-73%
Portugal
Zona Euro
Alemanha
França
Itália
Zona Euro
Aústria
Portugal
Eslovénia
Irlanda
Grécia
Bélgica
Holanda
Finlândia
Letónia
Espanha
Malta
Estónia
Chipre
Lituânia
Comparação do rácio cost-to-income com os países da zona
euro (dezembro 2015)
superior
à
rentabilidade
do
origina
situação
uma
mesmo
de
destruição de valor.
 O
rácio
cost-to-income
encontra-se abaixo do rácio
médio verificado na zona euro.
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
-50%
-60%
-70%
-43% -45%
-47% -49%
-50%
-53% -55%
-57% -59% -60%
-61% -61% -61% -63%
-64% -64%
-80%
-68%
-73%
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
24
Enquadramento do sistema bancário
Evolução do rácio imparidade sobre crédito bruto
9.00%
7.00%
6.20%
5.50%
6.00%
5.00%
8.20%
8.10%
7.70%
8.00%
4.20%
4.00%
 O aumento das imparidades
3.00%
2.00%
associados ao crédito a clientes
1.00%
0.00%
2011
2012
2013
2014
2015
2016 (2T)
Rácio imparidade sobre crédito bruto no sector bancário
português (junho 2016)
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
influenciou em grande parte a
diminuição
do
crédito
a
clientes desde 2011.
 Por sua vez, o aumento das
imparidades é provocado pela
36%
deterioração
21%
clientes,
16%
12%
10%
8%
8%
8%
7%
6%
4%
4%
em
performing
1%
0%
0%
0%
0%
do
que
loans
crédito
os
a
non-
registam
uma tendência crescente.
Fonte: PwC Portugal, baseado em informação disponibilizada pelo BCE
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
25
NPLs: Orientações do BCE
Março 2017
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Orientações do BCE sobre gestão
dos NPL
A 12 de setembro de 2016, o BCE lançou
uma consulta pública sobre as
orientações para os bancos com crédito em
incumprimento. A consulta permaneceu
aberta até 15 de novembro e incluiu uma
audiência pública a 07 de novembro.
As orientações incidem sobre as principais
áreas que assumem uma importância crucial
para a resolução dos NPL:
• a estratégia;
• a governance; e
• os aspetos operacionais.
As diretrizes recomendam aos bancos,
especialmente aqueles com um alto nível de
NPL, a adoção de uma estratégia clara de
redução dos NPL de uma forma
credível, viável e oportuna.
• As orientações são um instrumento
não vinculativo;
• Eventuais desvios devem ser
explicados e fundamentados a pedido
da autoridade de supervisão.
Sem prejuízo do sua natureza não
vinculativa, as orientações são um
instrumento legal que, em caso de
incumprimento, podem dar origem a
medidas de supervisão. Na medida do
possível, os bancos são obrigados a
promover uma rápida convergência
com as instruções dadas.
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
33
Principais áreas abrangidas pelas orientações
Estratégia de gestão NPL
Estratégia de gestão
NPL
Avaliação de garantias imobiliárias
Os bancos devem apoiar-se num
sólido processo de controlo
independente na nomeação de peritos,
atualizar todos os relatórios, pelo
menos anualmente, de forma a que a
avaliação se baseie sobre o valor de
mercado e tenha em conta os custos
e duração da execução.
Governance e framework
operacional na gestão de NPL
Governance e
framework
operacional
na gestão de NPL
Avaliação de
garantias
imobiliárias
Orientações
BCE
Políticas de provisionamenteo
e cancelamento de NPL
Ao estimar-se as provisões, os
bancos devem seguir uma
metodologia conservadora na
estimativa de fluxos de caixa e
avaliação de colaterais. As estimativas
das provisões coletivas devem basearse numa adequada série histórica.
Desenvolver uma estratégia e um plano
operacional na gestão de NPL a ser integrado no
plano de negócios e apresentado anualmente ao BCE.
Políticas de
provisionamento e
cancelamento de NPL
Identificação de NPL
O órgão de adminsitração deve
aprovar a estratégia e o plano
operacional e monitorizar a
implementação da estratégia. Os
bancos devem criar uma unidade
ad hoc dedicada à gestão de NPL,
com sistema de KPI.
Forbearance
Forbearance
O foco do BCE é a
sustentabilidade das medidas
de concessão. Além de fazer a
avaliação de crédito do mutuário, o
banco deve dar a conhecer a
qualidade do crédito concedido e o
impacto sobre o valor líquido
atual.
Identificação
de NPL
Os bancos devem implementar as definições de NPL
elaboradas pelo EBA e fornecer informação adequada.
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
34
Estratégia de gestão NPL
1
2
3
Avaliar o âmbito
operacional
Elaboração e implementação
da estratégia de gestão NPL
Integração da estratégia
de gestão
Avaliar e rever a base
regulamentar em que os bancos
operam, incluindo:
• Capacidade interna
• Fatores externos (situação
macroeconómica, mercado,
investidores, serviços,
normativos, fiscalidade etc.)
• Análises e projeções das
implicações patrimoniais.
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
• As opções de estratégia disponíveis
são:
 Gestão da posição de balanço
 Redução por venda ou write-down
 Apropriação das garantias
 Opções judiciais e extrajudiciais
• Os bancos devem estabelecer
objetivos de redução de NPL a
longo, médio (3 anos) e curto prazo
(1 ano)
• Elaborar um plano operacional de
implementação
• Fornecer à autoridade de supervisão
um resumo das estratégias/
objetivos de gestão NPL
• Integrar a estratégia dentro do
plano de negócios e no sistema de
gestão de riscos
• Rever periodicamente a
estratégia e pressupostos
subjacentes
Os bancos devem partilhar a sua
estratégia de NPL (incluindo plano
operacional) com a equipa de supervisão
do BCE no primeiro trimestre de cada ano. O
relatório deve ser fornecido com o mesmo
formato, inserindo o progresso dos últimos 12
meses e entregue numa base anual. O órgão de
administração deve aprovar estes documentos
antes da submissão às autoridades.
Março 2017
35
1
2
3
Gestão e
processos de
tomada de
decisão
Modelo
Operacional
NPL
Framework
de controlo
Governance e framework operacional na gestão de NPL
3. Framework de controlo
1. Gestão e processos de
tomada de decisão
2. Modelo operacional NPL
O orgão de admnistração deve:
Em termos de modelo operativo é necessário: Os bancos também devem:
• Atribuir claramente funções
• Constituir unidades de resolução de NPL
• Formular políticas claras relacionadas
separadas e especializadas;
com a recuperação de NPL em termos
• Adotar critérios claros para a passagem da
de:
atribuição de uma unidade para outra
dentro dos NPLs;
 Gestão de atrasos de
• Adotar uma metodologia estruturada para a
pagamento/NPL;
segmentação de carteiras de mutuários com
características similares que requerem um
 Medidas forbearance;
tratamento semelhante;
 Ações de cobrança de dívida/
• Garantir uma estrutura organizacional
liquidações/ações executivas,
dedicada aos NPLs, também em termos de
 Conversão de dívida em ativos/ações
gestão, proporcional ao risco associado com
de execução;
NPL;
 Posições problemáticas com mais do
• Assegurar a presença de uma infraestrutura
que um banco credor;
adequada para as unidades dedicadas aos
 Garantias;
NPLs e funções de controlo relacionadas
 Provisões.
(p.ex. sistema informático, ferramentas,
acesso a registos externos, eventuais
Março 2017
medidas de concessão).
36
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
• Aprovar e rever anualmente a estratégia
NPL;
• Supervisionar a implementação da
estratégia;
• Definir os objetivos;
• Monitorizar o progresso confrontando
com os objetivos predefinidos;
• Aprovar procedimentos e políticas
relacionadas com o tema NPL;
• Certificar-se que existem controlos
internos suficientes no processo de
gestão (i.e. classificação, provisões).
4
5
6
Monitorização
de NPL
Mecanismos de
sinalização/
watch lists
Reporting
Governance e framework operacional na gestão de NPL
4. Monitorização de NPL
5. Early warning
6. Reporting
Para se obter um sistema inicial de early • Em caso de alterações no modelo
warning sobre o crédito, deve-se:
operacional NPL ou no framework de
controlo, estas devem ser comunicadas
• Colocar indicadores a nível de
aos órgãos de fiscalização;
operação/mutuário;
• Desenvolver um sistema de indicadores
• Implementar um sistema de
• Grandes bancos com grandes volumes
chave de desempenho (KPIs) para
indicadores
sobre
a
carteira
de
cada
de NPL devem fornecer relatórios
medir o progresso das atividades de
cliente e atualizar regularmente esses
periódicos às autoridades de supervisão
recuperação de NPL;
valores
de
forma
a
identificar
com níveis apropriados de agregação.
• Considerar agrupar KPIs em várias
antecipadamente sinais de
categorias.
deterioração;
• Implementar um workflow
automatizado (que forneça
O BCE sugere agrupar KPIs nas
notificações de alerta e ações de
seguintes categorias: (i) medidas
verificação) para garantir
agregadas de NPL, (ii) envolvimento do
procedimentos eficientes e eficazes.
cliente e recolha de fundos, (iii) medidas
de forbearance (p.ex. taxas de redefault),
(iv) pagamentos e (v) outros
(demonstrações financeiras, garantias
impostas, outsourcing, etc.).
A fim de monitorizar as atividades
relacionadas com NPLs, as instituições
devem:
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
37
Forbearance
2. O processo de avaliação
1.
Sustentabilidade das opções
para forbearance
• Verificação da sustentabilidade das medidas de
Forbearance escolhidas e dos procedimentos de
reconhecimento de tais medidas.
• É útil distinguir entre as opções de curto e longo prazo
incluídas nas medidas de concessão planeadas.
• Conceder opções sustentáveis a longo prazo com as seguintes
características:
 o devedor teve um evento identificável que causou
problemas financeiros, mas pode suportar o novo plano;
 inclui todos ou uma grande parte dos pagamentos em
atraso;
 não beneficiou anteriormente de concessão de medidas a
longo prazo.
• As opções de curto prazo para dificuldades temporárias
(máximo 2 anos) devem ser oferecidas/ consideradas
sustentáveis apenas sob condições estritas.
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
• É sempre necessário proceder a uma avaliação de
solvência do devedor: as capacidades de endividamento
do cliente ou projeto. Esta avaliação baseia-se em toda a
informação financeira disponível.
3. Reporting
• O objetivo é dar a conhecer, entre outra
informação: a qualidade de crédito das
exposições cobertas por forbearance, a
qualidade das posições sujeitas a forbearance,
o impacto do valor líquido atual.
No processo de forbearance os bancos devem:
implementar, sempre que possível, medidas de
concessão estandardizadas e um processo de
árvore de decisão; fazer uma comparação com
outras opções de recuperação de NPL (p.ex. via
judiciária) antes de tomar uma decisão; estabelecer
metas e procedimentos de monitorização.
Março 2017
38
Identificação de NPL
Aplicação da definição NPL
Os bancos devem
• aplicar a definição prudencial de NPL;
• adotar políticas internas no banco,
especificamente:
 critério de identificação de
exposições expiradas,
 critério de classificação de "falha
provável", critérios para
identificar, classificar e retorno a
performance de forborne;
• implementar esclarecimentos sobre
uma definição consistente a nível de
um grupo bancário de clientes
relacionados (“pulling effect“).
Ligação entre definições
regulatórias e de contabilidade
• Os bancos devem alinhar as definições
regulatórias e de contabilidade sempre
que possível
• Em relação às definições relacionadas
com empréstimos com imparidade e
empréstimos em situação de
incumprimento, a CRR e a IFRS 9 têm
o mesmo racional económico
relacionado com a possibilidade de não
retorno do devedor
NPL: EBA ITS
Reporting
O reporting é essencial para os bancos:
• aplicar os requisitos nos relatórios
regulamentares;
• conciliar qualquer desvio de
classificação de exposições entre a
contabilidade e a perspetiva
prudencial (conceptual e
quantitativa);
• divulgar os critérios utilizados para a
definição de um ativo financeiro que
sofreu uma redução em valor, para
além da informação exigida pela
IFRS 7.
Default:
CRR Art. 178
Imparidade:
IAS 39 ( IFRS 9 no futuro)
NPEs são posições que refletem um ou ambos
dos seguintes critérios: (i) empréstimos
vencidos a mais de 90 dias e/ou (ii) o devedor
é avaliado com incumprimento provável. Na
abordagem à transação é esperado um
“pulling effect”
Representação ilustrativa da definição de NPE, default e imparidade
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
Março 2017
39
Políticas de provisionamento e cancelamento de NPL
Com vista a uma
otimização das
políticas de
provisionamento,
considera-se adequado
seguir as seguintes
diretrizes...
Os bancos também se
devem focar em outros
aspetos, tais como...
Provisões específicas
Provisões colectivas
• definir os critérios para
exposições que requerem uma
avaliação específica;
• seguir uma metodologia
conservadora para estimar
futuros colaterais e cashflows;
• ter em consideração os critérios
para aplicação dos cenários de
"continuidade de negócios" e
"cessação de atividade".
• seguir o critério de agrupamento
de exposições para avaliação do
"coletivo";
• evitar a arbitragem e
discricionariedade, definindo
metodologias e parâmetros
adotados com base num
conjunto de dados adequados;
• rever periodicamente as
metodologias e parâmetros.
Provisões/cancelamentos
Estimação de provisões
específicas
• adotar uma metodologia para
imparidade de garantias
financeiras e compromissos de
empréstimo;
• considerar os indicadores para
reconhecimento e recuperação
de perdas de imparidade e
provisões promovidas e
cancelamentos.
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
• garantir um nível suficiente de
documentação sobre
metodologia e parâmetros;
• incluir nos relatórios
regulamentares informação
sobre as provisões "coletivas",
i.e. nível e hipóteses subjacentes
de perda em caso de default e
taxas de reembolso;
• fornecer informações
quantitativas e qualitativas.
Março 2017
40
Para uma avaliação completa
das garantias reais, os bancos
precisam...
Avaliação de garantias
• Assegurar um sólido e
independente processo de
controlo para a nomeação
de peritos;
• Atualizar as avaliações de
qualquer garantia de NPLs;
• Basear avaliações no valor
de mercado e não no custo
de reposição descontado;
• Identificar critérios para a
realização de avaliações
específicas ou baseadas em • Aplicar descontos
apropriados tendo em
índices;
conta os custos de
• Equipas independentes
liquidação e prazos para
(internas ou externas) com
venda;
qualificações e
• Criar bases de dados
competências relevantes
adequadas.
para realizar peritagens.
1
Governance,
procedimentos
e controlos
2
PwC – Estado do Sistema Bancário Português
• Prosseguir uma política
de venda ativa para
projetos imobiliários
concluídos;
• Em geral, avaliar as
garantias executadas:
valor menor entre o valor
do ativo financeiro e o
valor justo realizado,
menos o custo de venda.
Metodologia de
avaliação e
frequência
3
Avaliação de
garantias
• Indicar separadamente
para a garantia de NPLs e
garantia executada: valor,
valor líquido atual e
provisões por tipo de
atividade ou antiguidade.
Atualizar as avaliações para
qualquer garantia de NPLs, pelo
menos numa base anual, e definir
claramente os indicadores para
reavaliações mais frequentes
4
Reporting
Março 2017
41
Gratos pela vossa atenção
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