Semântica e Pragmática – Tempo, aspecto e modalidade PERINI, Mário A. Gramática do português brasileiro. São Paulo, Parábola Editorial, 2010. Cap. 21: Tempo verbal: presente e futuro Tempo e aspecto Para Perini, como se caracteriza, basicamente, o tempo verbal? Qual é a relação entre o sistema da língua, apresentado por Perini na página inicial, e o sistema reichenbachniano, apresentado por Ilari (2001)? Como Perini define “aspecto verbal”? Quais são as duas formas básicas de expressão do tempo e do aspecto em português? Auxiliares De acordo com Perini, qual seria o papel dos auxiliares na língua? Como se caracterizaria um verbo auxiliar? Medeiros (2013, p. 13) traz a caracterização de Marcos Bagno a respeito do fenômeno da economia linguística (cf. http://bdm.unb.br/bitstream/10483/7184/1/2013_AndreiaDiasDeMedeiros.pdf). De que forma a relação entre formas simples e formas compostas, discutidas por Perini, vai de encontro a esse fenômeno? Ainda sem ler o texto como um todo, a afirmação de Perini (2010, p. 220) de que “do ponto de vista sintático e semântico, as formas compostas não se distinguem das formas simples” parece não ser absolutamente verdadeira. Dê pelo menos dois exemplos que conteste tal tese. Presente Como se define “presente”, para Perini? Depois de se ler o texto como um todo, percebemos que a proposta de haver um “presente progressivo” pode gerar uma hipergeração de tempos verbais. Por quê? A noção de permanência para a caracterização do presente parece não ser clara/adequada o suficiente. Nas sentenças (6) e (7), da página 221, acrescente o advérbio ‘agora’ e verifique se a noção de permanência para o presente muda. Depois disso, tente recaracterizar o presente de forma mais adequada. Perini (2010, p. 221) afirma que “o presente não é usado para exprimir um evento que se verifica no momento de fala” (grifo do autor). Conteste a afirmação do autor, apresentando um exemplo que sustente sua argumentação. Teoricamente, o que poderia sustentar que um verbo teria uma semântica temporal diferente de todos os outros da língua, como Perini (2010, p. 223) propõe para ‘estar’? Futuro Um ponto em que Perini não toca é a possível diferença entre ‘falarei’, ‘vou falar’ e ‘irei falar’. Como falante do PB, em quais situações você usa um, mas não os outros? Condicional É tempo ou aspecto? Não, é modalidade. Por quê? O que é modalidade? Continua... 1 Semântica e Pragmática – Tempo, aspecto e modalidade Cap. 22: Tempo verbal: passado Passado Como diferenciar o pretérito perfeito do imperfeito? As leituras em (1) e (2) em Perini (2010, p. 228) são preferencias e não exclusivas. Argumente por que, trazendo exemplos que sustentem sua afirmação. Para melhor caracterizar a diferença entre (3) e (4), na página 228, retire os adjuntos de tempo e explique a diferença entre ‘era grosseiro’ e ‘foi grosseiro’. Verifique se a diferença encontrada para (3) e (4) vale também, mutatis mutandis, para (11) e (12), na mesma página. Tente oferecer uma explicação adequada para a diferenças entre as sentenças (27;28) e (29;30), na página 231. O uso de ‘ter’, como auxiliar, tal como Perini (2010, p. 231-232) apresenta, não vale para todos os tipos de verbos, nem pode ocorrer em todos os tempos. Dê exemplos que sustentem essa afirmação. O verbo ‘ter’, como auxiliar, pode ser considerado uma expressão de tempo ou de aspecto? Você concorda que (38) é equivalente a (39), sua versão melhorada (cf. p. 232)? Cap. 24: Auxiliares e modais Auxiliares Para o autor, o que é um verbo auxiliar (PERINI, 2010, p. 237)? Quais são os auxiliares na visão de Perini? Considerando as sentenças a seguir e as discussões de Perini, quais os sentidos possíveis a se atribuir ao verbo “ir”. Ele é auxiliar em todos? (1) José foi ao cinema. (2) José vai sair. (3) José ia descascando as batatas, enquanto Maria ia fritando(-as). (4) José ia descascar as batatas, mas Maria pediu para fazer isso. Modais Dentro da definição de modalidade discutida, qual seria o papel de um modal para o significado de uma sentença? 2