Economia Política - Professor Francisco Queiroz

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Economia Política
Professor Francisco Queiroz
www.franciscoqueiroz.com.br
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INTRODUÇÃO
• Economia é a ciência que estuda a perfeita
alocação dos recursos produtivos (terra,
capital e trabalho). Os recursos são limitados
(escassos).
• Objeto: Agentes Econômicos:
– Empresários;
– As Famílias e
– O Estado.
PROBLEMAS ECONÔMICOS (SISTEMA)
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PRODUÇÃO
(GERAR RIQUEZA)
ACUMULAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
CIRCULAÇÃO
“A produção é o termo universal, a distribuição e a
troca são o termo particular, o consumo é o termo
singular com o qual o todo se completa.” (Marx, 1945)
OS DILEMAS ECONÔMICOS
(DA PRODUÇÃO)
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O que produzir;
Onde produzir;
Como produzir;
Para que/quem produzir;
PAPEL DOS AGENTES ECONÔMICOS
• Empresas:
PRODUÇÃO e ACUMULAÇÃO.
• As Famílias:
FINANCIAR EMPRESAS e
CONSUMO.
• O Estado:
DISTRIBUIÇÃO e CIRCULAÇÃO.
Consumo Produtivo
• A produção é também imediatamente consumo. Duplo
consumo, subjetivo e objetivo: o indivíduo que, ao produzir,
está desenvolvendo as suas capacidades, está também
dispendendo-as, isto é, consome-as no ato da produção, tal
como na procriação natural se consomem forças vitais. Em
segundo lugar: consumo dos meios de produção utilizados,
os quais se desgastam e se dissolvem em parte (como na
combustão, por exemplo) nos seus elementos naturais; do
mesmo modo, as matérias-primas utilizadas perdem a sua
forma e a sua constituição naturais: são consumidas.
Portanto, em todos os seus momentos, o próprio ato da
produção é também um ato de consumo. (Marx, 1945)
CAPITAL
• Qualquer objeto ou serviço utilizado no
processo produtivo com o objetivo de gerar
renda.
PARTES DA ECONOMIA
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MICROECONOMIA
MACROECONOMIA
ECONOMIA INTERNACIONAL
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO
• ORIGENS
• MODOS DE PRODUÇÃO
– ESCRAVO
– FEUDAL
– CAPITALISTA
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QUESNAY
ESCOLA CLÁSSICA
MARXISMO
ESCOLA LIBERAL
KEYNEISIANISMO
NEOLIBERALISMO
INSTITUCIONALISMO
RAÍZES DA CIÊNCIA ECONOMICA (USP)
Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e
nomos, lei) tenha sido utilizado pela primeira vez
por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no
sentido de princípios de gestão dos bens
privados), os autores gregos não apresentaram
um pensamento econômico independente. De
modo geral, trataram apenas de conhecimentos
práticos de administração doméstica; inclusive a
Crematística (de chrema, posse ou riqueza) de
Aristóteles, apesar do título, referia-se,
sobretudo, aos aspectos pecuniários das
transações comerciais. (DIVA PINHO, 2011)
ANTIGUIDADE ROMANA
Não houve um pensamento econômico geral e
independente. A unidade econômica do vasto
império, mantida por meio de notáveis redes
rodoviárias e de intensa navegação, transformara
Roma em centro de afluência dos produtos de
todas as províncias, estimulando as transações
comerciais e a criação de companhias mercantis e
sociedades por ações. Mas as preocupações dos
romanos limitaram-se fundamentalmente à
política, de modo que sua contribuição à
economia foi quase nula. (DIVA PINHO, 2011)
IDADE MÉDIA
Principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma atividade econômica
regional e inter-regional (com feiras periódicas) organizaram-se
corporações de ofício, generalizaram-se as trocas urbano-rurais,
retomou novo impulso o comércio mediterrâneo (Gênova, Pisa,
Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da
época) etc. A Igreja procurou "moralizar' o interesse pessoal,
reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou
as taxas de juros, buscou o -justo preço", a moderação dos agentes
econômicos e o equilíbrio dos atos econômicos. Mas o pensamento
econômico medieval, de caráter eminentemente prático, também era
dependente: da subordinação à filosofia ou à política, na Antigüidade
Clássica, passara a ser orientado pela moral cristã. A partir da metade
do século XV, entretanto, essa subordinação religiosa seria substituída
pela preocupação metalista.
MERCANTILISMO
• (1450-1750) imprimiu ao pensamento
econômico um cunho de arte empírica, de
preceitos de administração pública que os
governantes deveriam usar para aumentar a
riqueza da nação e do príncipe: na Espanha e
em Portugal, os economistas aconselharam a
proibição da saída de metais preciosos e da
entrada de mercadorias estrangeiras;
exportar mais e reduzir as importações ao
mínimo possível;
FISIOCRACIA
Economia - símbolo
Economia Introdução Conceitos Economia Introdução Conceitos
TEORIAS ECONOMICAS
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MERCANTILISMO - METALISMO
FISIOCRACIA
ESCOLA CLÁSSICA (RICARDO) – LIBERALISMO
KEYNESIANISMO
NEO-CLÁSSICOS
NOVOS KEYNESIANOS
INSTITUCIONALISMO
O LIBERALISMO ECONÔMICO
• Prioriza o Individualismo a Liberdade Individual;
• Não intervenção do Estado nos aspectos
econômicos;
• Estado mínimo;
• Mercado auto regulável; (mão invisível)
• Toda oferta cria sua demanda;
• Abertura econômica;
• Não existirá desemprego;
• Egoísmo e Individualismo;
• O homem é responsável por si.
O LIBERALISMO ECONÔMICO
BASE TEÓRICA
Soto
Ramos
Oliveira
Kowarick
Pastore
Siqueira
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
• RECURSOS LIMITADOS
– Os recursos financeiros a maioria das pessoas são
limitados enquanto que o desejo destas pessoas
são ilimitados; (racionalidade)
• TRADEOFF
– Situação de escolha conflitante. Uma ação
econômica que resolve determinado problema
acarreta outro. (desemprego e inflação; “armas e
manteiga” ; Reduzir poluição x custo de produção)
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
• CUSTO DE OPORTUNIDADE: O custo de alguma coisa
é aquilo que você desiste para obtê-la.
Levando em consideração
que um jovem com ensino
médio, em condições
gerais e desconsiderando
outras variáveis, tem a
possibilidade de trabalhar
e receber entre R$ 724,00
e R$ 1.000 em 8 horas dia
de trabalho quanto ele
abre mão de trabalho para
estudar em curso superior
de 5 anos e ainda pagar
600 de mensalidade, qual
o custo de oportunidade
desta escolha?
Mais questões????
Levando em conta que 06 meses após a formatura a renda
média de um aluno com ensino superior é de R$ 2.700,00,
qual o prazo de retorno para a oportunidade perdida, levando
em consideração a taxa de substituição do salário com ensino
médio.
Neste cinco anos de formação no ensino superior quais foram
outras oportunidades que aluno deixou mensurar nos
cálculos anteriores?
O QUE É RISCO É QUAIS OS RISCOS DO INVESTIMENTO?
FATORES DE RISCOS EM UM
INVESTIMENTO
• O comportamento da concorrência;
• Sua capacidade técnica e tecnológica;
• As políticas econômicas do Estado:
–
–
–
–
–
–
Taxa de juros;
Oferta/restrição de crédito;
Inflação
Desemprego
Câmbio
Crises
• As políticas Reguladoras
• Expectativa de Crise Mundial/Local.
• Capacidade de Gestão.
ECONOMIA .
RISCOS
Riscos bem mensurados se
tornam oportunidades de
sucesso.
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
• INCENTIVO: As pessoas reagem a incentivos, tomam
decisões comparando custos e benefícios. (punição)
•Possibilidades de
punição;
•Promoções;
•Retirada de
Benefícios;
•PREÇOS;
• Crédito;
•MODISMO;
•RENDA
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
•
•
•
•
Comércio pode ser bom para todos;
Economia Mercado;
A economia precisa de ajustes do Governo;
O padrão de vida depende da capacidade
produtiva;
• Em condições livres os preços tendem a
subirem
MICROECONOMIA
NUCLEO CENTRAL – TEORIA DOS PREÇOS
o processo de determinação de preços se realiza
a partir da interação de compradores (ou
demandantes) e vendedores (ou ofertantes).
MICROECONOMIA
• Estuda como os preços podem harmonizar a
oferta e demanda.
• Se as empresas estiverem ofertando muitos
bens a tendência é que os preços caiam para
que a produção seja vendida.
• Se os consumidores estiverem comprando
(demandando) muito por bens a tendência é
que os preços se elevem.
A análise microeconômica é uma ferramenta útil
para estabelecer políticas e estratégias para
empresas e governos.
• Empresas:
– Políticas de preços, previsões de demanda e
faturamento da empresa
– Previsões de custos de produção, melhor escolha
de produção, avaliação e elaboração de projetos
de investimentos empresariais
• No governo :
– Avaliação de projetos de investimentos públicos.
– Leis Antitrustes.
– política salarial, regulamentação fiscal e fixação e
controle de preços.
FALHAS DE MERCADO
• Quanto a estrutura:
– Monopólio;
– Oligopólio;
• Prática Comercial:
– Trustes
– Cartel
– Dumping
O PAPEL DO CADE NA ECONOMIA
DEMANDA
• A demanda ou procura é o desejo que os
consumidores tem por determinado produto
em relação ao seu preço.
• Fatores que influenciam na demanda:
– Gosto / preferências dos bens.
– Renda
– Preço dos bens substitutos
– Preço dos Bens Complementares
MICROECONOMIA .
TIPOS DE BENS
• SUBSTITUTOS
• COMPLEMENTARES
• INFERIORES
MICROECONOMIA
REVISITANDO O ASSUNTO DEMANDA
MICROECONOMIA
OFERTA
• Fatores que Influenciam
– Tecnologia
– Preço dos insumos (maquinas, matérias
primas e mão de obra)
• Custo de produção.
MICROECONOMIA
ESTRUTURA DE MERCADO
–as mais comuns:
• Concorrência Perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio;
• Monopsônio e Oligopsônio
MICROECONOMIA
CONCORRÊNCIA PERFEITA
• CARACTERÍSTICAS
– Muitos compradores e muitos
vendedores;
– Diversos vendedores oferecem bens
homegêneos;
– Livre entrada de firmas e compradores
no mercado;
MICROECONOMIA
MONOPÓLIO
• Uma única empresa no Mercado;
• Produto sem bens substitutos
próximos;
• Barreiras a entrada de novas
empresas;
• Detém mais de 70% do mercado.
• O monopólio produz menos que a
quantidade socialmente necessária;
• Cobram mais que deveria.
MICROECONOMIA
OFERTA
A Lei da Oferta e da
Demanda, é a lei que
estabelece a relação entre a
procura de um produto e a
quantidade oferecida. A
partir desta lei é possível
descrever o
comportamento dos
consumidores na aquisição
de bens e serviços em
determinados períodos, em
função de quantidades e
preços.
Restrição Orçamentária
Dado que o orçamento total do
Consumidor é de R$ 1.000,00,
Descubra os preços dos produtos
E a taxa de substituição de
Um pelo outro.
FUNÇÃO DEMANDA
O que é taxa de câmbio?
“Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido
em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil,
a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados
Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a
dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa
de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos
custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma
moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a
compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do
ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de
câmbio pelo Banco Central.” (BCB, 2014)
O que significam as taxas de "câmbio
comercial", "câmbio turismo" e "paralelo"?
•
•
•
•
Existe um único mercado de câmbio legal no País. As terminologias DIFERENTES são
utilizadas pelo mercado para indicar as diferentes taxas praticadas de acordo com a natureza
da operação.
Assim, as expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são utilizadas comumente para
classificar as operações relativas a compra e venda de moeda para viagens internacionais,
geralmente em espécie. As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial" são usadas
para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação,
importação, transferências financeiras, etc. Essas expressões são utilizadas mesmo quando as
operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc.
As operações de câmbio têm diferentes características, de acordo com a natureza de cada
uma, com custos administrativos e financeiros também diversos. Assim, a taxa de câmbio
pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda
estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de
liquidação, etc. As taxas de câmbio divulgadas normalmente são médias apuradas para
simples referência.
Quanto ao mercado paralelo, trata-se de mercado ilegal, à margem da legislação e
regulamentação vigentes, sujeitando seus participantes às sanções cabíveis.
DEFINIÇÃO
BLOCOS
Blocos ECONÔMICOS
Econômicos
São acordos entre governos nacionais com o
objetivo de facilitar as transações comerciais
entre as empresas dos países. Há redução de
tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa
alfandegaria; Maior facilidade das pessoas
moverem-se de um país para outro; Os
produtores se beneficiam da aplicação de
economias de escala, o que levará à redução
de custos e maior renda; e proteção
econômica frente a outros blocos.
PRINCIPAIS
BLOCOS ECONÔMICOS
• Mercosul - America do Sul
• União Europeia • Nafta - Tratado Norte-Americano de Livre
Comércio
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BRICS* APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas
ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático
BLOCOS ECONÔMICOS
BRICS
• http://economia.terra.com.br/brics/
LIVRO NOÇÕES DE ECONOMIA
• 3. Os Indicadores de Produto, Atividade e
Bem-Estar Econômicos e suas Limitações..
MACROECNOMIA
MACROECNOMIA
KEYNES por BELUZO (10’)
COMPRENDER MACROECONOMIA
QUESTÕES MACROECONÔMICAS?
• Por que, em um dado momento, uma
economia pode apresentar sub-utilização de
fatores produtivos que poderiam estar sendo
utilizados na produção? (desemprego).
• Por que, em certas condições, o nível de
atividades de uma economia podem se elevar
a ponto de causar pressões nos preços
(inflação)?
• Quais os efeitos das políticas do governo
sobre o conjunto da economia? Especialmente
da renda e do emprego?
• Qual o peso das relações econômicas
internacionais na determinação dos níveis
internos de emprego, renda e de preços?
• Quais as relações entre os principais preços
macroeconômicos (taxas de juros e câmbio) e
como a variação destes afetam o emprego e a
Renda?
PIB
• É a soma de todas as rendas geradas na
economia de um país, ou a soma de todos
gastos e investimentos.
• Y = C + G + I + (M-X)
– Y = RENDA = PIB
– C = Consumo das famílias;
– G = Gasto do Governo;
– I = Investimento das empresas;
– M = Exportações
– X = Importações
MACROECONOMIA
INFLAÇÃO
MACROECONOMIA
INFLAÇÃO
Inflação é um processo pelo qual ocorre
aumento generalizado nos preços dos
bens e serviços, provocando perda do
poder aquisitivo da moeda. Isso faz com
que o dinheiro valha cada vez menos,
sendo necessária uma quantidade cada
vez maior dele para adquirir os mesmos
produtos.
Pf  Po
i
Po
MACROECONOMIA
INFLAÇÃO
Há vários fatores que podem gerar
inflação. O aumento muito grande do
preço de um item básico na economia
pode contaminar os demais preços
provocando uma alta generalizada. É o
caso do petróleo e da energia elétrica,
por exemplo. O excesso de consumo
também provoca inflação, pois os
produtos tornam-se escassos
ocasionando aumento de seus preços.
Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do
que arrecada, e para pagar suas contas emite
papel-moeda, provoca inflação, pois está
desvalorizando a moeda, uma vez que criou
dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem
que tenha havido criação de riqueza, de
produção. Assim, os bens e serviços
continuam os mesmos, mas o dinheiro em
circulação aumenta de volume. Passa-se,
então, a exigir maior quantidade de dinheiro
pela mesma quantidade de produto, o que
alguns economistas chamam de dinheiro
fraco, dinheiro podre.
O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil
controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando
a realização de reajustes periódicos de preços e
salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem
mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da
população, que não tem como se proteger. Em épocas
de inflação galopante, tivemos no Brasil contas
bancárias com reajustes diários como forma de repor o
poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para
o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e
ainda não têm) acesso a contas bancárias, não
podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu
dinheiro valia menos a cada dia
A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar (ou
até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na
economia. Com ela, os valores monetários são
reajustados com base na inflação ocorrida no período
anterior, calculada por índices que procuram medir as
mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um
período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é
feito por entidades credenciadas, como o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras
instituições também têm elaborado estes cálculos,
como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de
Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos
Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação,
cada um com metodologia de cálculo própria e com
utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação
dos preços dos produtos finais consumidos pela população,
usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços
ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de
consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou
certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos
e fatores de produção e demais produtos intermediários,
usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de
preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação
de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir
a desvalorização da moeda
• IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela
FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da
Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de
produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias
que ganham entre um e vinte salários mínimos.
• IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela
FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita
entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com
divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de
Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que
representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. É
um dos índices mais utilizados.
• IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV,
mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33
salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC
representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três
intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados
pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%.
• IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com
base na variação dos preços no mercado atacadista. Este
índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os
demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10)
com um peso de 60%.
• INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela
FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de
produtos e serviços utilizados pelo setor de construção civil.
Este índice é calculado para três intervalos diferentes e
compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI
e IGP-10) com um peso de 10%.
• IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É
calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês.
Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte.
Mede os preços que afetam diretamente a atividade
econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do
IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC,
IPA e INCC, calculados para o respectivo período.
• INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas
regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo
Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e
Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.
Mede a variação nos preços de produtos e serviços
consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito
salários mínimos. O período de coleta de preços vai do
primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado
aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice
mais utilizado.
• IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado
pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza,
Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município
de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e
serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e
quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai
do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado
aproximadamente após o período de oito dias úteis.
• ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SócioEconômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos:
alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é
realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas
de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao
último dia do mês corrente e o índice é divulgado
aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte.
• ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado
pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no
município de São Paulo tomando como base as despesas das
famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e
quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai
do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é
divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte.
RENDA NACIONAL
• Y = C + S + T.
• A Renda Nacional Bruta é o agregado que
considera o valor adicionado gerado por
fatores de produção de propriedade de
residentes. Salários (remuneração do fator
trabalho), aluguéis (remuneração do fator
terra), juros e lucros (remuneração do capital).
• Keynes admite que existem forças de equilibro, mas contesta
o seu carácter automático e duvida que sem a utilização
deliberada de mecanismos de intervenção e regulamentação
do estado se consigam situações de equilíbrio.
• De acordo com a teoria clássica, a economia funciona no nível
de pleno emprego; e o desemprego é o resultado da recusa
dos trabalhadores de trabalharem pelo salário vigente.
Segundo essa corrente teórica, o desemprego pode ser
classificado como voluntário ou friccional.
• De acordo com a teoria novo clássica, os agentes econômicos
formam expectativas racionais, o que significa, entre outros
aspectos, que não cometem erros sistemáticos. Os
trabalhadores, por exemplo, em sua previsão sobre preços,
levam em conta os preços passados, valores presentes de
variáveis importantes que determinam o processo de
formação de preços e as medidas de política econômica
previstas que podem afetar o nível de preços.
• A decisão sobre o momento em que se dá o incremento de
capacidade em relação ao aumento de demanda deve levar
em consideração o nível de utilização dos recursos, o instante
de desembolso, os riscos ao desempenho em velocidade e ao
nível de serviços e o custo unitário decorrente de utilização da
capacidade.
• Do ponto de vista econômico, a política de seguimento à
demanda para incremento da capacidade é recomendável
quando se deseja postergar ao máximo o desembolso de
capital e a organização opera com menor custo unitário de
utilização da capacidade, já que a nova quantidade de
capacidade será totalmente utilizada.
SPREAD BANCÁRIO
• Spread bancário é diferença entre o preço de compra
(procura) e venda (oferta) de uma ação, título ou transação
monetária. Analogamente, quando o banco empresta
dinheiro a alguém, cobra uma taxa pelo empréstimo - uma
taxa que será certamente superior à taxa de captação
• A redução da taxa selic refletira na redução das taxas de juros
dos bancos para as empresas;
• A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é
um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos
no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de política
monetária utilizada pelo Banco Central do Brasil para atingir a
meta das taxa de juros estabelecida pelo Comitê de Política
Monetária (Copom)
COMMODITY
Plural commodities, significa
literalmente mercadoria, é utilizado para
designar bens e as vezes serviços para os quais
existe procura sem atender à diferenciação de
qualidade e marca do produto no conjunto
dos mercados e entre vários fornecedores ou
marcas. As commodities são habitualmente
substâncias extraídas da terra e que mantém
até certo ponto um preço universal.
RESERVAS INTERNACIONAIS
São os depósitos em moeda estrangeira
dos bancos centrais e autoridades monetárias.
São ativos dos bancos centrais que são
mantidos em diferentes reservas, como
o dólar americano, o euro ou o iene, e que são
utilizados no cumprimento dos seus
compromissos financeiros.
• Compromissos Financeiros:
– Dívida Externa;
– Política Cambial;
– BRICS
– Empréstimos Internacionais.
RESERVAS INTERNACIONAIS
país
China
Japão
$
MOEDA
MÊS
PERIODO
3.993.212,72 USD - Milhões jun/14 Mensal
1.264.405,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal
Rússia
468.762,00
USD - Milhões
jul/14
Mensal
Brasil
379.157,00
USD - Milhões
Aug/14
Mensal
Coréia do Sul
364.406,70
USD - Milhões
Sep/14
Mensal
Zona Euro
340.247,00
USD - Milhões
jun/14
Mensal
Hong-Kong
325.800,00
USD - Milhões
Sep/14
Mensal
Índia
311.427,00
USD - Milhões
Oct/14
Semanal
Tailândia
167.523,42
USD - Milhões
Aug/14
Mensal
Estados Unidos
145.176,00
USD - Milhões
jun/14
Mensal
Turquia
145.091,00
USD - Milhões
May/14
Mensal
Malásia
137.662,60
USD - Milhões
Aug/14
Mensal
Total de moedas estrangeiras mantido pelo
Banco Central e disponível para uso imediato.
As reservas internacionais têm origem nos
superávits do balanço de pagamentos, assim
sempre que há uma entrada de moeda
estrangeira, o Banco Central do Brasil realiza o
câmbio, ficando com a moeda estrangeira e
pagando os exportadores em reais, assim
sempre que há mais entradas de moedas
estrangeiras que saídas, o Banco Central
aumenta as suas reservas.
• Quando o país realiza saída de divisas, usamse as reservas internacionais.
As reservas internacionais possuem dois
conceitos básicos:
– conceito caixa
– conceito de liquidez internacional.
• o conceito caixa, informamos que uma das
funções das reservas é o de cobrir os
eventuais déficits nas contas externas e as
reservas também podem ser utilizadas para
proteção de ataques especulativa contra a
moeda do país.
• No conceito de liquidez internacional,
considera-se adicionalmente os títulos em
moedas estrangeiras e outros recursos em
poder do Banco Central.
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