Economia Política Professor Francisco Queiroz www.franciscoqueiroz.com.br [email protected] INTRODUÇÃO • Economia é a ciência que estuda a perfeita alocação dos recursos produtivos (terra, capital e trabalho). Os recursos são limitados (escassos). • Objeto: Agentes Econômicos: – Empresários; – As Famílias e – O Estado. PROBLEMAS ECONÔMICOS (SISTEMA) • PRODUÇÃO (GERAR RIQUEZA) ACUMULAÇÃO DISTRIBUIÇÃO CIRCULAÇÃO “A produção é o termo universal, a distribuição e a troca são o termo particular, o consumo é o termo singular com o qual o todo se completa.” (Marx, 1945) OS DILEMAS ECONÔMICOS (DA PRODUÇÃO) • • • • O que produzir; Onde produzir; Como produzir; Para que/quem produzir; PAPEL DOS AGENTES ECONÔMICOS • Empresas: PRODUÇÃO e ACUMULAÇÃO. • As Famílias: FINANCIAR EMPRESAS e CONSUMO. • O Estado: DISTRIBUIÇÃO e CIRCULAÇÃO. Consumo Produtivo • A produção é também imediatamente consumo. Duplo consumo, subjetivo e objetivo: o indivíduo que, ao produzir, está desenvolvendo as suas capacidades, está também dispendendo-as, isto é, consome-as no ato da produção, tal como na procriação natural se consomem forças vitais. Em segundo lugar: consumo dos meios de produção utilizados, os quais se desgastam e se dissolvem em parte (como na combustão, por exemplo) nos seus elementos naturais; do mesmo modo, as matérias-primas utilizadas perdem a sua forma e a sua constituição naturais: são consumidas. Portanto, em todos os seus momentos, o próprio ato da produção é também um ato de consumo. (Marx, 1945) CAPITAL • Qualquer objeto ou serviço utilizado no processo produtivo com o objetivo de gerar renda. PARTES DA ECONOMIA • • • • MICROECONOMIA MACROECONOMIA ECONOMIA INTERNACIONAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO • ORIGENS • MODOS DE PRODUÇÃO – ESCRAVO – FEUDAL – CAPITALISTA • • • • • • • QUESNAY ESCOLA CLÁSSICA MARXISMO ESCOLA LIBERAL KEYNEISIANISMO NEOLIBERALISMO INSTITUCIONALISMO RAÍZES DA CIÊNCIA ECONOMICA (USP) Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e nomos, lei) tenha sido utilizado pela primeira vez por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no sentido de princípios de gestão dos bens privados), os autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente. De modo geral, trataram apenas de conhecimentos práticos de administração doméstica; inclusive a Crematística (de chrema, posse ou riqueza) de Aristóteles, apesar do título, referia-se, sobretudo, aos aspectos pecuniários das transações comerciais. (DIVA PINHO, 2011) ANTIGUIDADE ROMANA Não houve um pensamento econômico geral e independente. A unidade econômica do vasto império, mantida por meio de notáveis redes rodoviárias e de intensa navegação, transformara Roma em centro de afluência dos produtos de todas as províncias, estimulando as transações comerciais e a criação de companhias mercantis e sociedades por ações. Mas as preocupações dos romanos limitaram-se fundamentalmente à política, de modo que sua contribuição à economia foi quase nula. (DIVA PINHO, 2011) IDADE MÉDIA Principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma atividade econômica regional e inter-regional (com feiras periódicas) organizaram-se corporações de ofício, generalizaram-se as trocas urbano-rurais, retomou novo impulso o comércio mediterrâneo (Gênova, Pisa, Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da época) etc. A Igreja procurou "moralizar' o interesse pessoal, reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou as taxas de juros, buscou o -justo preço", a moderação dos agentes econômicos e o equilíbrio dos atos econômicos. Mas o pensamento econômico medieval, de caráter eminentemente prático, também era dependente: da subordinação à filosofia ou à política, na Antigüidade Clássica, passara a ser orientado pela moral cristã. A partir da metade do século XV, entretanto, essa subordinação religiosa seria substituída pela preocupação metalista. MERCANTILISMO • (1450-1750) imprimiu ao pensamento econômico um cunho de arte empírica, de preceitos de administração pública que os governantes deveriam usar para aumentar a riqueza da nação e do príncipe: na Espanha e em Portugal, os economistas aconselharam a proibição da saída de metais preciosos e da entrada de mercadorias estrangeiras; exportar mais e reduzir as importações ao mínimo possível; FISIOCRACIA Economia - símbolo Economia Introdução Conceitos Economia Introdução Conceitos TEORIAS ECONOMICAS • • • • • • • MERCANTILISMO - METALISMO FISIOCRACIA ESCOLA CLÁSSICA (RICARDO) – LIBERALISMO KEYNESIANISMO NEO-CLÁSSICOS NOVOS KEYNESIANOS INSTITUCIONALISMO O LIBERALISMO ECONÔMICO • Prioriza o Individualismo a Liberdade Individual; • Não intervenção do Estado nos aspectos econômicos; • Estado mínimo; • Mercado auto regulável; (mão invisível) • Toda oferta cria sua demanda; • Abertura econômica; • Não existirá desemprego; • Egoísmo e Individualismo; • O homem é responsável por si. O LIBERALISMO ECONÔMICO BASE TEÓRICA Soto Ramos Oliveira Kowarick Pastore Siqueira PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • RECURSOS LIMITADOS – Os recursos financeiros a maioria das pessoas são limitados enquanto que o desejo destas pessoas são ilimitados; (racionalidade) • TRADEOFF – Situação de escolha conflitante. Uma ação econômica que resolve determinado problema acarreta outro. (desemprego e inflação; “armas e manteiga” ; Reduzir poluição x custo de produção) PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • CUSTO DE OPORTUNIDADE: O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la. Levando em consideração que um jovem com ensino médio, em condições gerais e desconsiderando outras variáveis, tem a possibilidade de trabalhar e receber entre R$ 724,00 e R$ 1.000 em 8 horas dia de trabalho quanto ele abre mão de trabalho para estudar em curso superior de 5 anos e ainda pagar 600 de mensalidade, qual o custo de oportunidade desta escolha? Mais questões???? Levando em conta que 06 meses após a formatura a renda média de um aluno com ensino superior é de R$ 2.700,00, qual o prazo de retorno para a oportunidade perdida, levando em consideração a taxa de substituição do salário com ensino médio. Neste cinco anos de formação no ensino superior quais foram outras oportunidades que aluno deixou mensurar nos cálculos anteriores? O QUE É RISCO É QUAIS OS RISCOS DO INVESTIMENTO? FATORES DE RISCOS EM UM INVESTIMENTO • O comportamento da concorrência; • Sua capacidade técnica e tecnológica; • As políticas econômicas do Estado: – – – – – – Taxa de juros; Oferta/restrição de crédito; Inflação Desemprego Câmbio Crises • As políticas Reguladoras • Expectativa de Crise Mundial/Local. • Capacidade de Gestão. ECONOMIA . RISCOS Riscos bem mensurados se tornam oportunidades de sucesso. PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • INCENTIVO: As pessoas reagem a incentivos, tomam decisões comparando custos e benefícios. (punição) •Possibilidades de punição; •Promoções; •Retirada de Benefícios; •PREÇOS; • Crédito; •MODISMO; •RENDA PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • • • • Comércio pode ser bom para todos; Economia Mercado; A economia precisa de ajustes do Governo; O padrão de vida depende da capacidade produtiva; • Em condições livres os preços tendem a subirem MICROECONOMIA NUCLEO CENTRAL – TEORIA DOS PREÇOS o processo de determinação de preços se realiza a partir da interação de compradores (ou demandantes) e vendedores (ou ofertantes). MICROECONOMIA • Estuda como os preços podem harmonizar a oferta e demanda. • Se as empresas estiverem ofertando muitos bens a tendência é que os preços caiam para que a produção seja vendida. • Se os consumidores estiverem comprando (demandando) muito por bens a tendência é que os preços se elevem. A análise microeconômica é uma ferramenta útil para estabelecer políticas e estratégias para empresas e governos. • Empresas: – Políticas de preços, previsões de demanda e faturamento da empresa – Previsões de custos de produção, melhor escolha de produção, avaliação e elaboração de projetos de investimentos empresariais • No governo : – Avaliação de projetos de investimentos públicos. – Leis Antitrustes. – política salarial, regulamentação fiscal e fixação e controle de preços. FALHAS DE MERCADO • Quanto a estrutura: – Monopólio; – Oligopólio; • Prática Comercial: – Trustes – Cartel – Dumping O PAPEL DO CADE NA ECONOMIA DEMANDA • A demanda ou procura é o desejo que os consumidores tem por determinado produto em relação ao seu preço. • Fatores que influenciam na demanda: – Gosto / preferências dos bens. – Renda – Preço dos bens substitutos – Preço dos Bens Complementares MICROECONOMIA . TIPOS DE BENS • SUBSTITUTOS • COMPLEMENTARES • INFERIORES MICROECONOMIA REVISITANDO O ASSUNTO DEMANDA MICROECONOMIA OFERTA • Fatores que Influenciam – Tecnologia – Preço dos insumos (maquinas, matérias primas e mão de obra) • Custo de produção. MICROECONOMIA ESTRUTURA DE MERCADO –as mais comuns: • Concorrência Perfeita; • Monopólio; • Oligopólio; • Monopsônio e Oligopsônio MICROECONOMIA CONCORRÊNCIA PERFEITA • CARACTERÍSTICAS – Muitos compradores e muitos vendedores; – Diversos vendedores oferecem bens homegêneos; – Livre entrada de firmas e compradores no mercado; MICROECONOMIA MONOPÓLIO • Uma única empresa no Mercado; • Produto sem bens substitutos próximos; • Barreiras a entrada de novas empresas; • Detém mais de 70% do mercado. • O monopólio produz menos que a quantidade socialmente necessária; • Cobram mais que deveria. MICROECONOMIA OFERTA A Lei da Oferta e da Demanda, é a lei que estabelece a relação entre a procura de um produto e a quantidade oferecida. A partir desta lei é possível descrever o comportamento dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços. Restrição Orçamentária Dado que o orçamento total do Consumidor é de R$ 1.000,00, Descubra os preços dos produtos E a taxa de substituição de Um pelo outro. FUNÇÃO DEMANDA O que é taxa de câmbio? “Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.” (BCB, 2014) O que significam as taxas de "câmbio comercial", "câmbio turismo" e "paralelo"? • • • • Existe um único mercado de câmbio legal no País. As terminologias DIFERENTES são utilizadas pelo mercado para indicar as diferentes taxas praticadas de acordo com a natureza da operação. Assim, as expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são utilizadas comumente para classificar as operações relativas a compra e venda de moeda para viagens internacionais, geralmente em espécie. As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial" são usadas para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação, importação, transferências financeiras, etc. Essas expressões são utilizadas mesmo quando as operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc. As operações de câmbio têm diferentes características, de acordo com a natureza de cada uma, com custos administrativos e financeiros também diversos. Assim, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação, etc. As taxas de câmbio divulgadas normalmente são médias apuradas para simples referência. Quanto ao mercado paralelo, trata-se de mercado ilegal, à margem da legislação e regulamentação vigentes, sujeitando seus participantes às sanções cabíveis. DEFINIÇÃO BLOCOS Blocos ECONÔMICOS Econômicos São acordos entre governos nacionais com o objetivo de facilitar as transações comerciais entre as empresas dos países. Há redução de tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa alfandegaria; Maior facilidade das pessoas moverem-se de um país para outro; Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de escala, o que levará à redução de custos e maior renda; e proteção econômica frente a outros blocos. PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS • Mercosul - America do Sul • União Europeia • Nafta - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio • • • • BRICS* APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático BLOCOS ECONÔMICOS BRICS • http://economia.terra.com.br/brics/ LIVRO NOÇÕES DE ECONOMIA • 3. Os Indicadores de Produto, Atividade e Bem-Estar Econômicos e suas Limitações.. MACROECNOMIA MACROECNOMIA KEYNES por BELUZO (10’) COMPRENDER MACROECONOMIA QUESTÕES MACROECONÔMICAS? • Por que, em um dado momento, uma economia pode apresentar sub-utilização de fatores produtivos que poderiam estar sendo utilizados na produção? (desemprego). • Por que, em certas condições, o nível de atividades de uma economia podem se elevar a ponto de causar pressões nos preços (inflação)? • Quais os efeitos das políticas do governo sobre o conjunto da economia? Especialmente da renda e do emprego? • Qual o peso das relações econômicas internacionais na determinação dos níveis internos de emprego, renda e de preços? • Quais as relações entre os principais preços macroeconômicos (taxas de juros e câmbio) e como a variação destes afetam o emprego e a Renda? PIB • É a soma de todas as rendas geradas na economia de um país, ou a soma de todos gastos e investimentos. • Y = C + G + I + (M-X) – Y = RENDA = PIB – C = Consumo das famílias; – G = Gasto do Governo; – I = Investimento das empresas; – M = Exportações – X = Importações MACROECONOMIA INFLAÇÃO MACROECONOMIA INFLAÇÃO Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos. Pf Po i Po MACROECONOMIA INFLAÇÃO Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre. O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar (ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os valores monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é feito por entidades credenciadas, como o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras instituições também têm elaborado estes cálculos, como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda • IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos. • IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. É um dos índices mais utilizados. • IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%. • IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%. • INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços utilizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%. • IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respectivo período. • INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado. • IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. • ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SócioEconômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte. • ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte. RENDA NACIONAL • Y = C + S + T. • A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes. Salários (remuneração do fator trabalho), aluguéis (remuneração do fator terra), juros e lucros (remuneração do capital). • Keynes admite que existem forças de equilibro, mas contesta o seu carácter automático e duvida que sem a utilização deliberada de mecanismos de intervenção e regulamentação do estado se consigam situações de equilíbrio. • De acordo com a teoria clássica, a economia funciona no nível de pleno emprego; e o desemprego é o resultado da recusa dos trabalhadores de trabalharem pelo salário vigente. Segundo essa corrente teórica, o desemprego pode ser classificado como voluntário ou friccional. • De acordo com a teoria novo clássica, os agentes econômicos formam expectativas racionais, o que significa, entre outros aspectos, que não cometem erros sistemáticos. Os trabalhadores, por exemplo, em sua previsão sobre preços, levam em conta os preços passados, valores presentes de variáveis importantes que determinam o processo de formação de preços e as medidas de política econômica previstas que podem afetar o nível de preços. • A decisão sobre o momento em que se dá o incremento de capacidade em relação ao aumento de demanda deve levar em consideração o nível de utilização dos recursos, o instante de desembolso, os riscos ao desempenho em velocidade e ao nível de serviços e o custo unitário decorrente de utilização da capacidade. • Do ponto de vista econômico, a política de seguimento à demanda para incremento da capacidade é recomendável quando se deseja postergar ao máximo o desembolso de capital e a organização opera com menor custo unitário de utilização da capacidade, já que a nova quantidade de capacidade será totalmente utilizada. SPREAD BANCÁRIO • Spread bancário é diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta) de uma ação, título ou transação monetária. Analogamente, quando o banco empresta dinheiro a alguém, cobra uma taxa pelo empréstimo - uma taxa que será certamente superior à taxa de captação • A redução da taxa selic refletira na redução das taxas de juros dos bancos para as empresas; • A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de política monetária utilizada pelo Banco Central do Brasil para atingir a meta das taxa de juros estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) COMMODITY Plural commodities, significa literalmente mercadoria, é utilizado para designar bens e as vezes serviços para os quais existe procura sem atender à diferenciação de qualidade e marca do produto no conjunto dos mercados e entre vários fornecedores ou marcas. As commodities são habitualmente substâncias extraídas da terra e que mantém até certo ponto um preço universal. RESERVAS INTERNACIONAIS São os depósitos em moeda estrangeira dos bancos centrais e autoridades monetárias. São ativos dos bancos centrais que são mantidos em diferentes reservas, como o dólar americano, o euro ou o iene, e que são utilizados no cumprimento dos seus compromissos financeiros. • Compromissos Financeiros: – Dívida Externa; – Política Cambial; – BRICS – Empréstimos Internacionais. RESERVAS INTERNACIONAIS país China Japão $ MOEDA MÊS PERIODO 3.993.212,72 USD - Milhões jun/14 Mensal 1.264.405,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal Rússia 468.762,00 USD - Milhões jul/14 Mensal Brasil 379.157,00 USD - Milhões Aug/14 Mensal Coréia do Sul 364.406,70 USD - Milhões Sep/14 Mensal Zona Euro 340.247,00 USD - Milhões jun/14 Mensal Hong-Kong 325.800,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal Índia 311.427,00 USD - Milhões Oct/14 Semanal Tailândia 167.523,42 USD - Milhões Aug/14 Mensal Estados Unidos 145.176,00 USD - Milhões jun/14 Mensal Turquia 145.091,00 USD - Milhões May/14 Mensal Malásia 137.662,60 USD - Milhões Aug/14 Mensal Total de moedas estrangeiras mantido pelo Banco Central e disponível para uso imediato. As reservas internacionais têm origem nos superávits do balanço de pagamentos, assim sempre que há uma entrada de moeda estrangeira, o Banco Central do Brasil realiza o câmbio, ficando com a moeda estrangeira e pagando os exportadores em reais, assim sempre que há mais entradas de moedas estrangeiras que saídas, o Banco Central aumenta as suas reservas. • Quando o país realiza saída de divisas, usamse as reservas internacionais. As reservas internacionais possuem dois conceitos básicos: – conceito caixa – conceito de liquidez internacional. • o conceito caixa, informamos que uma das funções das reservas é o de cobrir os eventuais déficits nas contas externas e as reservas também podem ser utilizadas para proteção de ataques especulativa contra a moeda do país. • No conceito de liquidez internacional, considera-se adicionalmente os títulos em moedas estrangeiras e outros recursos em poder do Banco Central.