Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG ([email protected]) Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Programação 1º dia Manhã: 22/08/2016 8h15 às 8h30 – Entrega de Material 8h30 às 10h00 – 10h00 às 10h20 – Coffee-Break 10h20 às 11h20 – 11h20 às 12h00 – 12h00 às 13h30 - Almoço Tarde: 13h30 às 14h40 14h40 às 15h00 – 15h00 às 15h20 – Coffee Break 15h45 às 17h10 – 17h10 às 18h30 – Programação 2º dia Manhã: 23/08/2016 8h30 às 10h00 – 10h00 às 10h20 - Coffee Break 10h20 às 11h20 – 11h20 às 12h00 – 12h00 às 13h30 - Almoço Tarde: 13h30 às 14h40 – 14h40 às 15h00 – 15h00 às 15h20 – Coffee Break 15h20 às 17h10 – 17h10 às 18h30 – Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química CONTEÚDO E ATIVIDADES Módulo Tópico Atividade 22/08/2016 I 1.- DIMENSÕES FUNDAMENTAIS Manhã 2.- UNIDADES 3.- CONVERSÃO DE UNIDADES DE NÚMEROS E DE EQUAÇÕES. 4.- GRUPOS E EQUAÇÕES ADIMENSIONAIS II Tarde 1.01, 1.03 a,c 2.01, 2.02, 2.03 3.01 a,b,j,m 4.01, 4.02, 4.03 5.- ANÁLISE DIMENSIONAL - OBTENÇÃO DE GRUPOS E EQUAÇÕES ADIMENSIONAIS. Na Natureza e nas Ciências 5.02, 5.08, 5.38 Na indústria Química 5.39, 5.40, 5.41 23/08/2016 III 6.- TEORIA DA SEMELHANÇA E LEIS DE ESCALA. Manhã 7. SEMELHANÇA DE MODELOS Semelhança dinâmica (um número adimensional). Semelhança dinâmica completa (dois números adimensionais). IV Tarde 8.- SCALE-UP EM REATORES E PROCESSOS QUÍMICOS. Modelos com semelhança dinâmica completa (um número adimensional). Modelos com semelhança dinâmica completa (dois números adimensionais). 6.01, 6.02, 6.03 (6.04, 6.05, 6.06) 7.01, 7.02, 7.04, 7.14 7.19, 7.20, 7.22, 7.25 8.01, 8.02, 8.03, 8.04 8.04, 8.05 Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 1.- DIMENSÕES FUNDAMENTAIS 1.1. Segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), alguns grupos de unidades base possuem nomes especiais. Por exemplo, a pressão tem o grupo de unidades base N/m2 conhecida como Pascal (Pa) que é uma unidade derivada. Considerando as 7 unidades SI de base: metro (m), quilograma (kg), segundo (s), ampere (A), kelvin (K), mol (mol) e a candela (cd), pesquise e encontre o nome dado aos seguintes grupos de unidades: a) A·s, b) N·m, c) J/s, d) W/A, e) C/V, f) V/A, g) A/V, h) V·s, i) Wb/m2, j) Wb/A, k) lm/m2. 1.2. Em quais áreas do conhecimento são utilizadas as unidades derivadas Sievert, Gray, Becquerel, Siemens e Dalton? Expresse estas grandezas em unidades de base SI. 1.3. Na tabela abaixo, a aceleração da gravidade g tem L e T como dimensões fundamentais e LM0T-2 como equação dimensional. O grupo de unidades m/s2 não tem nome próprio. a) Preencher a tabela indicando as unidades e escrevendo a equação dimensional das grandezas seguintes: Grandeza a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) o) p) q) r) s) t) u) v) w) aceleração da gravidade, velocidade do som, densidade, Unidades SI m/s2 Nome do grupo - Equação Dimensional LM0T-2 Newton (N) Pascal (Pa) massa molar, flux molar, flux mássico, energia, trabalho, calor viscosidade dinâmica, viscosidade cinemática, potência, L-2M1T-1 Hertz (Hz) Becquerel (Bq) capacidade calorífica, capacidade elétrica condutividade térmica, expansão térmica de líquidos, condutância elétrica corrente elétrica, carga elétrica, densidade de fluxo magnético, luminância. L−2M−1T4A2 L0M0T0-1 L0M0T0cd-2 b) Completar esta tabela com as grandezas mencionadas nos itens 1.1 e 1.2. c) Escrever a equação dimensional das constantes de Planck, de Faraday, dos gases ideais, cinética de uma reação de ordem 0, Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 2.- UNIDADES 2.1. Se a reação elementar AP é de segunda ordem, sua velocidade se calcula integrando a lei cinética seguinte: d[ A ] k [ A ]2 dt que fornece a solução: [A] 1 1 kt [ A ]0 [A] é a concentração molar do reagente A no tempo t e [A]o é a concentração no início da reação. Quais as unidades SI ao constante cinética k nessa reação? 2.2. Certas reações elementares do tipo XY apresentam ordem fracionária 5/2, sua velocidade calcula-se integrando a lei cinética: d[ X ] k[ X ]5 / 2 dt que permite calcular o tempo necessário para consumir a metade do reagente pela expressão: t1 / 2 2( 2 2 1) 3k [ X ]30 [X] é a concentração molar do reagente X no tempo t, [X]o é a concentração no início da reação e t1/2 o tempo de meia vida. Quais as unidades no sistema inglês da constante cinética k nessa reação? 2.3. O fluxo mássico (lb/min) através de um bico injetor sônico depende da pressão (PSIA) e da temperatura (R) do gás. Para uma dada temperatura, 0.0549 m P T Quais as unidades da constante 0.0549? 2.4. A equação dos gases ideais PV nRT e a dos gases reais 2 P n a V nb nRT V 2 contêm o produto PV (atm·L) e a constante R=0.08205 atm·L/mol K. Demonstre que PV é uma energia. Pois R pode também ser expressa como R=1.987 cal/mol K ou 8.314 J/mol K. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 3.- CONVERSÃO DE UNIDADES DE NÚMEROS E DE EQUAÇÕES. 3.1. Conversão de unidades de grandezas físicas: a) 1000 kg/m3 em lb/ft3 b) 2 L/s para ft3/dia c) 6.0 BTU/hºFft2 para W/m2K. d) 0.04 g/min in2 em lb/h ft2 e) Quantos metros há em uma milha? f) Quantos galões/min correspondem a 1.0 m3/s g) Se 10 J/s=10 W. Qual é este valor em lbfft/h e em hp? h) A velocidade do som é aproximadamente 1100 ft/s, converta para mi/h, m/s e km/h. i) Converter a vazão de 4.56 cm3/min em plg3/dia, L/h e m3/s. j) A quanto equivale em J/s, W e kcal/h um fluxo de calor de 1000 BTU/h? k) A pressão atmosférica é 1.013105N/m2(ou 0.1013 MPa). A quantas lbf/in2 (ou PSI) isto equivale? l) As unidades da condutividade térmica (k) no sistema anglo-americano de engenharia são BTU/hft2(ºF/ft) determinar o fator que converte estas unidades em kJ/dia m2(ºC/cm). m) A capacidade calorífica da água é 1.0 cal/gºC. Transformar em unidades inglesas BTU/lbºF. 3.2. Conversão de unidades de equações: 1. As perdas de calor de uma tubulação para o ar se calculam com o coeficiente externo de transmissão de calor por convecção (h, BTU/hft2ºF) dado pela equação: h 0.026 G 0.6 d 0.4 d (ft) é o diâmetro externo da tubulação e G (lb/hft2) é o flux mássico do ar em torno da tubulação. Transformar h em: a) cal/min cm2 ºC (d em [cm] e G [g/min cm2]) b) W/m2K (d em [m] e G [kg/s m2]) 2. A transmissão de calor de gases contidos numa tubulação se calcula com o coeficiente interno de convecção (h, BTU/hft2ºF) dado pela equação: h = 16.6 Cp ∙ G0.8 d0.2 onde d (plg) é o diâmetro interno da tubulação, Cp (BTU/lbºF) o calor específico do gás e G (lb/s ft 2) é o flux mássico do gás dentro do duto. Quais são as unidades de h em: a) cal/min cm2 ºC (d em [cm] e G [g/min cm2])? b) W/m2K (d em [m] e G [kg/s m2])? Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 4.- GRUPOS E EQUAÇÕES ADIMENSIONAIS. 4.1. O número de Prandtl (Pr) relaciona as difusividades de quantidade de movimento e térmica em um fluido. Nos gases ambas as difusividades são muito próximas. Nos metais fundidos, condutores do calor, a difusividade térmica supera à da convecção e nos óleos lubrificantes, isolante térmicos, o momentum se difunde mais efetivamente que o calor. Alguns valores são mostrados a seguir: Pr Pr Pr<1 Fluido Metais líquidos ou fundidos Pr1 Gases Pr>1 Líquidos diversos Pr>100 Pr∞ Líquidos viscosos Sólidos reodos μCp k Mercúrio Gases nobres e suas misturas com o hidrogênio Ar e outros gases Fluido refrigerante R-12 Água a 20ºC Óleo de motor Manto terrestre, rheid Exemplo 0.015 0.16-0.7 0.7-0.8 4.0-5.0 7.0 100.0-40.000 1025 Se : viscosidade dinâmica, Cp: capacidade calorífica, k: condutividade térmica do fluido prove que este grupo de propriedades não tem unidades. 4.2. Conferir a adimensionalidade dos seguintes números a) Lorentz (Lo) relaciona as condutividades elétrica e térmica nos metais: Lo κ ( V ) 2 k ( T) b) Biot elétrico (Bielétrico) é análogo ao número de Biot térmico e se define como: Bi elétrico L aRκ Onde, : condutância elétrica (S/m), k: condutividade térmica (W/mK), V: diferença de potencial elétrico (V), T: diferença de temperatura (K), R: resistência elétrica (), L: comprimento característico (m), a: área (m2). 4.3. A magnetohidrodinâmica estuda o fluxo de fluidos condutores da eletricidade como plasmas e gases ionizados. Conferir a adimensionalidade dos números mais comuns na MHD: Reynolds 1 magnético Re magnético 2 Hartmann κ Har BL μ 3 Stuart Stu vL 1 μ oκ B 2 κL Har 2 ρv Re Relaciona a difusividade de quantidade de movimento com a difusividade magnética em fluidos condutores da eletricidade. Caracteriza o efeito de um campo magnético sobre fluidos viscosos condutores. Valores pequenos de Har indicam movimento do fluido através do campo magnético. Altos valores indicam o domínio das forças viscosas e adesão do fluido nas superfícies. Relaciona as forças eletromagnéticas com as forças inerciais no regime turbulento de fluidos condutores. Onde, v: velocidade linear do fluido (m/s), L: comprimento característico (m), o: permeabilidade magnética no vácuo (Tm/A), : condutância elétrica (S/m), B: indução magnética (T), : viscosidade dinâmica (Pas), : densidade do fluido (kg/m3). 4.4. Nas equações seguintes: Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química a) hd C vρd k c) n μCp μ k vρd k Ld C D μ n m μ ρD m b) ρgd o2 d n C σ d o d) m 2 3 hd gβTρ L μCp C k k μ2 n h: coeficiente de transferência de calor; kL: coeficiente de transferência de massa; d, L: uma dimensão característica do sistema estudado; k: condutividade térmica do fluido; v: velocidade; g: aceleração da gravidade; : densidade; : expansão térmica; : viscosidade dinâmica; : tensão superficial; 𝓓: difusividade; Cp: capacidade calorífica; T: temperatura; C, n, m: constantes experimentais. a) Verificar quais são adimensionais. Utilize qualquer sistema de unidades. b) Identificar os grupos que aparecem nestas equações. 4.5. A velocidade de aquecimento da parede cilíndrica interna de uma tubulação transportando ar em regime laminar se calcula com a equação Q=h ΔT e o coeficiente h, de convecção interna, se determina com a equação adimensional: 1/ 3 L Nu 1.86 Re d 3 1/ 3 3 μ Pr μw Re<2400 onde Q é o flux térmico; ΔT a diferença de temperaturas entre a superfície interna e a do ar. e W são as viscosidades no centro e na parede do duto. L e d são o comprimento e o diâmetro do duto. Arbitrando L e d, determine a velocidade de aquecimento (flux térmico) em W/m2, se a vazão de ar no duto é de: a) v=1 m/s. b) v=10 m/s. c) Qual a razão dos coeficientes convectivos e ambas as situações? Dados Propriedades do ar a 298K: =1.18210-3 g/cm3 k=0.026 W/mK. =0.02 cP, ΔT=10 K Cp=7.124 cal/molºC Velocidade média do vento na região: 20 km/h 4.6. O calor perdido pela superfície de um tanque esférico com um gás industrial se calcula com a equação Q=hΔT, onde Q é o flux térmico; ΔT a diferença de temperatura entre a superfície esférica e a do ar. O coeficiente h é determinado com a equação adimensional 3 Nu 2 (0.4 Re 0.06 Re 2 ) Pr0.4 3.5 Re 8 10 4 0.7 Pr 3.8 10 2 Os coeficientes, expoentes e faixa de aplicação desta equação foram determinados experimentalmente. Apresenta três invariantes de escala Nu, Re e Pr e independe da escala do fenômeno estudado. Determinar o flux (W/m2) perdido, a) por um tanque de diâmetro D=4 m. b) por um tanque de diâmetro D=16 m. c) Qual a razão dos flux térmicos entre as duas situações? Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.- ANÁLISE DIMENSIONAL – OBTENÇÃO DE GRUPOS E EQUAÇÕES ADIMENSIONAIS. Segundo o Teorema de Buckingham, se um fenômeno físico, for descrito coerentemente; suas dimensões fundamentais (LMT) devem continuar as mesmas em todas as escalas que o fenômeno vier a ser reproduzido. Na Natureza e nas Ciências 5.1. Fazer rebotar pedras na água é um entretenimento competitivo milenar, desde a Grécia antiga até o recorde mundial de 1992 de 38 rebotes. Uma pedra rebotará mais vezes sem afundar se possuir um formato plano e circular, alta velocidade e uma rotação que a estabilize. Em experimentos monitorados com vídeo de alta velocidade numa piscina com máquina lançadora de discos de alumínio observou-se grande número de rebotes de discos de 5 cm se o lançamento ocorre a 2.5 m/s num ângulo de 20°. Cada contato com a água dura menos de um centésimo de segundo. Desprezando o atrito com o ar encontre uma equação adimensional para o número de rebotes (n) em função da massa, diâmetro e espessura do disco (m, d, ), ângulo de lançamento (), rotação (), velocidade inicial (v), aceleração da gravidade (g), densidade () e tensão superficial da água (). 5.2. Goteiros, pipetas e buretas são usados na dosagem de líquidos e envolvem a formação de gotas com volume adequado e diâmetro constante (D). Na sua extremidade inferior, esses tubos, apresentam diâmetros capilares(d). Assim um gotejamento controlado depende da ação da gravidade (g), densidade () e tensão superficial () do líquido dosado. Demonstrar que o diâmetro do goteiro pode ser dimensionado com uma equação adimensional do tipo (d/D)=KBdm. Onde Bd é o número de Bond. 5.3. Uma velha brincadeira de sala de aula consiste em fazer flutuar uma minúscula esfera de papel comprimido colocada num jato de ar vertical. O jato é gerado assoprando o extremo tubular da carcaça de uma caneta Bic. Regulando o fôlego a bolinha fica suspensa equilibrada numa posição estável como se mostra ao lado. A altura (h) em que a esfera se estabiliza no jato, evidentemente, depende do peso da esfera (w), velocidade do jato (v), diâmetro da esfera (D), diâmetro do orifício (d), densidade e viscosidade do ar (ρ, μ) e aceleração da gravidade (g). Demonstre que esta situação obedece a uma equação adimensional com os seguintes 4 grupos: h d q ( ) = kRen Nem Fr p ( ) d D 5.4. Na Física se demonstra que uma massa m suspensa por uma corda de comprimento l, em movimento pendular, apresenta tempo de oscilação (ou período), T que depende apenas do comprimento da corda, segundo mostra a conhecida equação T 2π l / g . Aplicando a metodologia e conceitos da Análise Dimensional pode se chegar à mesma afirmação? 5.5. O número de Morton (Mo) é usado em estudos da dinâmica de bolhas. É uma combinação adimensional da aceleração da gravidade g, viscosidade μ, densidade ρ, e tensão superficial . Se Mo é proporcional a g, encontre a forma deste grupo. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.6. Uma gota de orvalho sobre uma folha que sofre uma mínima perturbação oscila entre a forma esférica e elíptica devido à ação da tensão superficial (). Considerando que a gota de orvalho tem densidade ρ, diâmetro d e sabendo que gotas muito pequenas não são influenciadas pela aceleração da gravidade, desenvolva equações adimensionais para a estimativa da frequência (f) e do período (T) dessa oscilação. Pesquise o nome dos grupos adimensionais obtidos. 5.7. Durante a chuva a queda de uma gota de água envolve transferência de calor (pode resfriar ou aquecer) e transferência de massa (vai evaporando). Com a equação do flux molar (N=kLΔC) pode-se acompanhar a diminuição do diâmetro da gota até chegar ao chão. Encontrar uma equação adimensional para predizer o coeficiente de transferência de massa kL (LM0T-1) sendo que este depende da viscosidade (L-1MT-1) e densidade do ar (L-3MT0), difusividade da água no ar 𝓓 (L2M0T-1), velocidade v (LM0T-1) e diâmetro da gota d (LM0T0). 5.8. O tamanho d das gotas produzidas num spray depende do diâmetro do bico injetor D, velocidade do jato v e as propriedades do líquido ρ, μ e . Encontre a expressão que adimensionalisa este fenômeno. Identifique os grupos adimensionais gerados. 5.9. Nos motores de combustão interna do tipo diesel (Compression Ignition) o combustível, antes de ser queimado, deve ser injetado e convertido em micro gotículas (atomização). A figura (a) mostra vários padrões de injeção/atomização e a figura (b) o bico de injeção de um motor real. Desenvolver uma equação adimensional para determinar a velocidade (v) do spray do combustível dentro da câmara de combustão considerando que essa velocidade depende do diâmetro médio das microgotículas (d) e das propriedades do combustível como densidade (), viscosidade dinâmica () e tensão superficial (). 5.10. Uma estrela pode ser considerada como um corpo fluido, de densidade constante e homogênea e de viscosidade desprezível, que oscila em relação a um eixo de simetria (alguns modos oscilantes se mostram na figura ao lado). Escreva a equação adimensional deste fenômeno supondo que o modo natural de oscilação (L0M0T-1) depende do diâmetro D (LM0T0) da estrela, da densidade ρ (L-3MT0) e da constante gravitacional G (L3M-1T-2). 5.11. Quando um microrganismo se movimenta em um fluido viscoso, a inércia (densidade do fluido ρ) exerce uma influencia desprezível sobre a força do arraste sofrida pelo organismo. Os creeping flows como são conhecidas essas correntes fluidas não permitem estimar a força de arraste com o grupo CD=F/½ρv2A. Sabendo que tais fluxos dependem da velocidade v, viscosidade μ e do tamanho do organismo L. Encontre um grupo adimensional que permita estimar a força de arraste sobre um microrganismo em creeping flows. 5.12. Elabore uma equação para a distância percorrida em queda livre, por um corpo considerando-se que a distância (L) varia em função do peso (P), da ação da gravidade (g) e do tempo (t). Segundo a Física qual o valor da constante na equação adimensional obtida? Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.13. Os conceitos e algoritmos da Teoria da Escala aparecem nas observações alométricas da Biologia que têm, também, fundamentado a Biônica. A velocidade de voo (v) dos pássaros está associada à frequência do batimento (f) e ao comprimento da asa (L). Bjerknes correlacionou estas variáveis com a massa da ave: v=5.1m0.01; L=0.03m0.39; f=48.0/m0.38. Demonstre através de uma equação adimensional do tipo v=f(f, L) que estas medições são coerentes. Resp. Sr=k. (onde k=0.282) 5.14. O número de aceleração (Ac), se usa na Teoria dos fluxos compressíveis. É uma combinação adimensional da aceleração da gravidade g, viscosidade μ, densidade ρ, e módulo de compressibilidade B. Se Ac é inversamente proporcional à densidade, encontre a forma do grupo. 5.15. O número de Stokes (Sto) se usa nos estudos da dinâmica de partículas. Consiste de uma combinação adimensional de cinco variáveis: aceleração da gravidade g, viscosidade μ, densidade ρ, velocidade v, e diâmetro da partícula dp. a) Se Sto é proporcional a μ e inversamente proporcional a g, encontre a expressão que representa este grupo. b) Demonstre que Sto é o quociente de dois números adimensionais muito tradicionais e largamente usados. 5.16. O período de oscilação T de uma onda superficial em água rasa depende da densidade ρ, comprimento da onda λ, profundidade h, aceleração da gravidade g, e da tensão superficial . a) Escreva esta dependência em forma adimensional. b) Escreva a equação adimensional resultante se for considerada irrelevante. g h Resp. b) t√λ = f (λ) 5.17. Sabe-se que a velocidade de propagação de uma onda capilar c em águas profundas depende da densidade ρ, comprimento da onda sonora λ e da tensão superficial . a) Encontre uma expressão dimensional do tipo c=f(ρ, λ, ) para este fenômeno. b) Considerando uma densidade e um comprimento de onda especificados, com que velocidade se propagará uma onda se for dobrada a tensão superficial? Resp. b) c aumenta 41% (√2). 5.18. A queda de pressão por unidade de comprimento Δp/L em um duto poroso rotatório depende da altura do duto h, velocidade média v, densidade ρ, viscosidade μ, velocidade da injeção na parede do duto vw, e a taxa de rotação ω. Encontre a equação adimensional que descreve este fenômeno. 5.19. A vazão volumétrica Q em um pequeno poro de seção triangular (altura b e comprimento L), sob regime laminar, é uma função da viscosidade, queda de pressão por unidade de comprimento e altura do triângulo. a) Encontre o grupo adimensional que representa este fenômeno. b) Quanto varia Q se a dimensão b do poro for dobrada? Resp. b) Q aumenta 16 vezes. 5.20. No exercício anterior, como fica o grupo adimensional, se é utilizado um fluido não-newtoniano dθ n que obedece a lei: τ = C ( dt ) ? Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.21. A velocidade angular de um cata-vento é função da sua altura H, diâmetro D e número de pás npás. Também depende da densidade do ar ρ, velocidade do vento v, e a camada limite atmosférica L. a) Descreva este fenômeno através de uma equação adimensional, b) Quantos grupos adimensionais são obtidos? Dê o nome a cada um deles. 5.22. A força de sustentação em um míssil é função do seu comprimento L, velocidade v, diâmetro D, ângulo de disparo (attack angle) , velocidade do som a, densidade ρ e viscosidade μ do ar. Escreva uma equação adimensional para esta situação. Dê o nome a cada um dos grupos adimensionais obtidos. 5.23. O período de vibração de uma viga depende de seu comprimento L, momento de inércia de área I (L4M0T0), módulo de elasticidade E (L-1M0T-2), densidade ρ (L-3MT0) e quociente de Poisson (L0M0T0). a) Escreva esta relação em forma de uma equação adimensional. b) Como fica esta equação se se considera o produto EI como uma única variável? 5.24. A frequência natural de vibração ω de uma massa fixa na extremidade de uma haste metálica depende do tipo de metal, da massa m, do comprimento L e diâmetro d da haste. A rigidez da haste pode ser considerada como o produto do módulo de Young e o momento de inércia transversal (EI). Se uma massa de 2 kg fixada a uma haste de aço carbono 1040 de 40 cm e 12 mm de diâmetro revelam uma frequência de 0.9 Hz, qual esta frequência em uma haste de alumínio 2024? Dados Aço: Alumínio: 6 11 E=2910 PSI (2.0310 Pa) E=10.6106 PSI (7.401010 Pa) Momento de inércia transversal de hastes cilíndricas: I=D4/64 Resp. 0.77 Hz 5.25. Encontre a equação adimensional para o centro de deflexão (L1M0T0) de uma viga apoiada, simples, de diâmetro D, comprimento L, e módulo de elasticidade E que está submersa num fluxo transversal de velocidade v, viscosidade μ e densidade ρ. Que combinação adimensional ocorre se se considera que é independente de μ, inversamente proporcional a E e que depende somente do produto (ρv2)? 5.26. Um vertedor é um canal aberto que pode ser calibrado para medir vazões represando o fluxo com uma obstrução como a mostrada na figura. Encontre a equação adimensional que determina a vazão volumétrica Q=f(g, b, H). Onde g é a aceleração da gravidade. H e b são a altura e a largura da barragem instalada. 5.27. Pelos estudos de A. Shields (1936) sobre o transporte de areia por ondas oceânicas se sabe que a tensão de cisalhamento do fundo , requerida para movimentar as partículas de areia depende da gravidade g, diâmetro dP e densidade ρP das partículas,viscosidade μe densidade ρ da água do mar. Escreva a equação adimensional desta situação. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.28. Considere uma ponte sobre um rio suspensa com pilares da mesma largura da ponte como mostram as vistas aérea, frontal e lateral ao lado. A capacidade de vazão (Q) na estrutura depende da velocidade do escoamento (v0), altura de água (h) a montante, do comprimento dos pilares (lp) e da contração gerada entre dois pilares (cc=l´/l). Se as forças da gravidade são predominantes e as forças relacionadas com os efeitos da viscosidade podem ser desprezadas, aplicando os conceitos da análise dimensional determine uma equação adimensional para a predição da vazão entre pilares. 5.29. Uma bóia de mastro de massa m tem um período de oscilação vertical T que depende da seção transversal A do mastro na superfície da água e do peso específico da água do mar. Após adimensionalisar o conjunto de variáveis fornecido, responda como varia o período, a) ao se dobrar a massa da boia? b) ao se dobrar a área A? 5.30. Encontre uma equação adimensional para determinar a energia Ew com que se propaga uma onda de sonar em águas profundas. As variáveis no diagrama representam : densidade da água do mar; g: aceleração gravitacional; : comprimento da onda e v: velocidade da onda na água do mar. 5.31. A diferença de pressão ΔP através de uma explosão (ou onda de choque) depende do raio de ação r medido desde o foco da explosão, tempo t, velocidade do som no meio a e energia total gerada na explosão E. Após adimensionalisar a função ΔP=f(r, t, a, E), responda como varia ΔP se o valor de E for dobrado. Resp. Mantendo r, t e a constantes e se E for dobrado, ΔP também dobra o seu valor. 5.32. Quando um fluido viscoso é confinado entre dois cilindros concêntricos, o torque por unidade de comprimento T´ requerido para girar o cilindro interno a uma velocidade angular , é uma função de , dos raios a e b dos cilindros e da viscosidade μ do fluido. a) Escreva a função adimensional que existe entre essas variáveis. b) O que ocorre com o torque T´se ambos os raios são duplicados simultaneamente? Resp. b) T´ fica 4 vezes maior. 5.33. Quando um fluido encanado é acelerado linearmente partindo do repouso, ele começa no regime laminar e então sofre transição até turbulência total num tempo ttr que depende da aceleração aplicada a, diâmetro da tubulação D e viscosidade μ e densidade ρ do fluido. Arranje estas variáveis numa relação adimensional entre ttr e D. 5.34. A tensão de cisalhamento de parede W para um fluxo dentro de uma fenda anular composta de um cilindro externo fixo e um interno móvel, depende da viscosidade μ, densidade ρ, velocidade de rotação , raio externo R e folga da fenda anular Δr. Adimensionalise a função W=f(μ, ρ, , R, Δr). Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.35. O torque requerido para girar um viscosímetro do tipo cone-plate depende do raio R, taxa de rotação , viscosidade do fluido μ e ângulo do cone . Adimensionalise estas variáveis sabendo que é proporcional a . 5.36. Certa turbina de fluxo axial fornece um torque (L2MT-2) que é proporcional ao diâmetro da turbina D (LM0T0), taxa de rotação (L0M0T-1), densidade ρ (L-3MT0) e vazão volumétrica Q (L3M0T-1). Adimensionalise a função Q/=f(D,ρ,) e analise como varia ao serem dobrados os valores de a) D b) 5.37. O ascenso capilar h de um líquido no esquema mostrado depende da aceleração da gravidade g, largura do fundo L, dos ângulos e e das propriedades do fluido (ρ, ). Encontre uma equação adimensional para a função h=f(g, L, , , ρ, ) e identifique os grupos adimensionais gerados. 5.38. Numa experiência de levitação magnética um ímã permanente com densidade de fluxo magnético B, espessura H, diâmetro D, levita a uma altura h sobre uma placa móvel condutora não magnética de condutividade elétrica , espessura t e que se desliza a uma velocidade v. A partir da função Fz=f(Fx,B,D, H, h, t, , o, v) encontre uma equação adimensional para predizer a força Fz de levitação. o é a permeabilidade magnética no vácuo e Fx é a componente da força magnética paralela ao movimento da placa. p q r Rpta: Fz k Re mmg Stu n t H h Fx D d D Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Na indústria Química 5.39. Determinar uma equação adimensional que permita descrever a variação da altura (h) de um líquido em um tanque que escoa para a atmosfera por um orifício na sua base. As variáveis que controlam este fenômeno estão mostradas na figura. Onde é a viscosidade dinâmica; a densidade, v a velocidade do líquido e d é diâmetro do orifício inferior. 5.40. Considere a potência P (LMT-3) para agitar um líquido com um mixer. Ela depende das variáveis seguintes: viscosidade dinâmica (L-1MT-1) e densidade (L-3MT0) do líquido, aceleração da gravidade g (LM0T-2), velocidade de rotação (L0M0T-1) e diâmetro do agitador dag (LM0T0), ou seja, P = f(, , g, , dag). Encontrar os grupos adimensionais ou invariantes de semelhança (´s) que determinam o cálculo da potência para agitar mecanicamente qualquer líquido. 5.41. Encontrar uma equação adimensional para predizer a qualidade da homogeneização (tempo de mistura, t) de um soluto em um tanque de base quadrada. Considerar que o tempo de mistura depende da frequência de rotação (), diâmetro (d) e potência (P) do agitador e da aresta da base do tanque (L). Também das propriedades do líquido: densidade () e viscosidade dinâmica (). 5.42. Analogamente ao problema anterior, encontrar uma equação adimensional para predizer a potência (P) cedida por um agitador a um fluido incompressível em um tanque cilíndrico. Neste caso as variáveis dependentes para esta situação são a ação da gravidade (g), tempo (t) desde o início da agitação, densidade (), viscosidade dinâmica (), frequência de rotação () e diâmetros do tanque (D) e do agitador (d). Tal equação é válida para qualquer combinação tanque/agitador. 5.43. Mostre que o torque necessário para fazer girar um disco de diâmetro d à velocidade angular ω, num fluido de viscosidade μ e densidade ρ está dado pela expressão adimensional: τ μ = f( ) 2 5 ρω d ρωd2 5.44. A queda de pressão (ΔP) que ocorre no escoamento de líquidos dentro de uma tubulação depende de propriedades como a densidade (), viscosidade () e da sua velocidade (v). Também depende das características geométricas do duto tais como o diâmetro (D), comprimento (L) e da rugo sidade da parede interna () (veja esquema). Encontrar uma equação adimensional que descreva esta situação muito comum na prática industrial. 5.45. Demonstre que a frequência de desprendimento () das linhas de corrente de um fluxo laminar de velocidade conhecida (v) transversal a um cilindro horizontal de diâmetro d produz uma equação adimensional do tipo 1=k. Onde k é uma constante. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.46. A espessura δ da camada limite numa placa plana, em um escoamento de fluído incompressível depende da velocidade U do escoamento livre, da densidade ρ, da viscosidade μ, e da distância x do borde de ataque da placa. Prove que os grupos 1=(δ/x) e 2=[ρUx/μ] descrevem este fenômeno. 5.47. Durante a agitação mecânica em um tanque se formam vórtices e correntes definidas dependendo do tipo de agitador. Em agitadores de pás planas se forma uma vazão horizontal no extremo da pá (a) e uma vazão vertical embaixo da hélice (b). Encontre uma equação a) adimensional para a vazão volumétrica Q sabendo que depende apenas da dimensão d e da rotação ω do agitador. Nomeie os grupos adimensionais obtidos. b) 5.48. A transferência de calor convectiva se estuda com o coeficiente de transferência de calor h, definido pela equação q=hAΔT. Onde A=área (m2) e ΔT=diferença de temperatura (K). A forma adimensional de h chama-se número de Stanton (St) que é a combinação entre h, calor específico Cp, densidade ρ e velocidade v do fluido. Encontre a expressão de St sabendo que é proporcional a h. 5.49. O flux térmico q/A (L0MT-30) transferido desde um fluido sob convecção natural (ou gravitacional) até um corpo depende da diferença de temperaturas ΔT (L0M0T0) entre ambos, do comprimento do corpo L (LM0T00), gravidade g (LM0T-20) e três propriedades do fluido: viscosidade cinemática (L2M0T-10), condutividade térmica k (LMT-3-1), e expansão térmica (L0M0T0-1). Adimensionalise a relação considerando o produto (g) como uma única variável. 5.50. A taxa de calor qP que se perde através de uma janela é função da diferença de temperatura ΔT (interior-exterior), da resistência térmica R (ft2h°F/BTU) e da área a da janela. a) Encontre uma equação adimensional para a função qP=f(ΔT,a,R). b) Como se altera qP num dia frio quando ΔT é o dobro dos dias normais. Resp. b) qP também dobra o seu valor. 5.51. A troca térmica (aquecimento ou resfriamento) entre um fluido em movimento (líq. ou gás) e a superfície de uma tubulação se determina pelo coeficiente externo de troca térmica por convecção forçada (h), que depende da velocidade (v) do fluido sobre o diâmetro (d) do tubo e das propriedades do fluido como a densidade (), viscosidade dinâmica (), condutividade térmica (k) e calor específico (Cp), ou seja, h = f(v, d, , , k, Cp) Encontrar os números adimensionais que descrevem a convecção forçada externa. 5.52. A troca térmica (aquecimento ou resfriamento) entre um fluido estático (líq. ou gás) e a superfície de uma tubulação se determina pelo coeficiente externo de troca térmica por convecção natural (h) que depende da diferença de temperaturas (T) entre a superfície da tubulação e o fluido que envolve o tubo de diâmetro (d). Também depende das proprieda des do fluido: densidade (), viscosidade dinâmica (), condutividade térmica (k), calor específico (Cp) e do coeficiente de expansão térmica () que, na ausência de correntes externas, faz que o fluido ascenda se opondo à gravidade (g). Ou seja, h = f(T, d, , , k, Cp, , g) Encontrar os grupos adimensionais que descrevem a convecção natural externa. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 5.53. Selecione algumas variáveis independentes (v2, v3, v4, ...) mais relevantes de seu projeto de mestrado/doutorado e desenvolva uma equação adimensional que permita encontrar a variável dependente v1, da sua escolha, segundo: v1 = f(v2,v3,v4, ...) identifique os grupos adimensionais obtidos. Sugira como devem ser conduzidos os ensaios. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 6.- TEORIA DA SEMELHANÇA E LEIS DE ESCALA. Na mudança de escala estuda-se a semelhança entre o modelo (m) e o protótipo (p). Os fatores de escala são expressos por relações constantes chamados também de invariantes de escala. Por exemplo, o fator de escala geométrico é definido pelo quociente: λ Característica do modelo (maquete) Característica do protótipo Nos estudos de scale-up além da semelhança geométrica deve haver semelhança, Estática, Dinâmica, Termodinâmica, Elétrica, Magnética. Se a semelhança entre o modelo e o protótipo não for completa são produzidos modelos distorcidos. Leis de escala Conhecidas as propriedades que descrevem um fenômeno quanto a suas dimensões e grandezas, pode-se selecionar a variável predominante que "controla" todo o fenômeno. No escalamento de fenômenos estáticos a propriedade dominante é o módulo de elasticidade; a viscosidade, na vazão de um fluido; a condutividade térmica num fenômeno com transferência de calor, etc. Por exemplo, quando se sabe que a viscosidade cinemática () é a variável dominante. Pode se afirmar que m=p As expressões equivalentes m/p=1 e λ=1 são também amplamente usadas. Como a viscosidade cinemática tem a equação dimensional =[L2M0T-1] pode se escrever υm υp l2 t m lm lm t p lm v m lp lp t m lp v p l2 t p ou υm l m v m υp lp v p lm v m lp v p υm υp Expressando a viscosidade cinemática em função da viscosidade dinâmica (=µ/) obtém-se: v p ρp l p v m ρm l m μm μp Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Com isto pode se afirmar que um fenômeno, onde a viscosidade é a variável controlante, pode ser escalado aplicando a lei: Rem= Rep que garante a conservação do número de Reynolds no modelo e no protótipo (ou Re=1). Se em outro fenômeno a aceleração é a variável dominante pode-se escrever a=1 ou: am=ap l 2 am t 2 m lm t p 2 ap l lp t m 2 t p ou 2 am lm t p 2 ap lp t m lp a p t p2 lm 2 am t m Multiplicando por l/l em ambos os lados desta equação obtém-se: 2 lm 2 am lm t m l p2 a p l p t p2 Agrupando termos e considerando que a aceleração é a da gravidade obtém-se: 2 2 vm vm g m lm g m lm Ou seja, nas situações onde a gravidade é a variável que controla o fenômeno o grupo (v 2/g∙l) deve ser igual tanto no modelo como no protótipo. Significando que deve ser aplicada a lei de escala de Froude. Frm=Frp Percebe-se que em geral, conhecidas as variáveis de um fenômeno, pode-se selecionar uma variável predominante até obter, em geral, uma lei de escalamento particular: Πm=Πp 6.1. Um fenômeno dependente exclusivamente da gravidade (Lei de Froude) é estudado numa maquete que utiliza o mesmo fluido no protótipo. Determine as expressões de escala [λG=f(λ)] das grandezas (G) seguintes: a) velocidade; b) tempo; c) aceleração; d) caudal; e) massa; f) força; g) energia; h) potência. em função do fator de escala geométrico (). Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 6.2. Determine as expressões de escala do item 6.1. considerando que na maquete se usa um líquido diferente ao usado no protótipo. 6.3. Se cada uma das grandezas do item 6.1, na maquete, teve o valor numérico mostrado na tabela, determinar o mesmo no protótipo para os fatores de escala (λ) indicados. Grandeza Modelo λ=1:2 x* λ=1:5 X Protótipo λ=1:10 x λ=1:100 x λ=1:1000 x Velocidade 5 m/s Tempo 120 s Aceleração 10 m/s2 Caudal 5 L/min Massa 40 kg Força 10 N Energia 1kJ Potência 5 kW * A relação x também é conhecida como Coeficiente de Escala. O exemplo a seguir ilustra como deve ser conduzida a análise de cada grandeza. Grandeza Modelo Velocidade 5.0 m/s λ=1:2 7.07 m/s x 1.4 λ=1:5 11.18 m/s x 2.2 Protótipo λ=1:10 x 15.8 3.2 λ=1:100 50 x 10 λ=1:1000 156.3 x 31.3 6.4. Os fenômenos dominados pelas forças viscosas são estudados com a Lei de escala de Reynolds. Se nos estudos de semelhança hidráulica, nem sempre são usados os mesmos fluidos na maquete e no protótipo. Determine as expressões de escala λG, em função do fator de escala geométrico, das grandezas (G) seguintes: a) velocidade; b) tempo; c) aceleração; d) caudal; e) massa; f) força; g) energia; h) potência. 6.5. Determine as expressões de escala do item anterior (6.4.) considerando que na maquete se usa o mesmo líquido que será usado no protótipo. 6.6. Determine a escala das grandezas (λG) abaixo tabeladas em condições de semelhança hidráulica usando água no modelo e no protótipo; Grandeza Modelo Tempo Velocidade Caudal Força Energia Potência 1h 10 m/s 0.01 m3/h 1kN 1kJ 1 kW λ=1:2 x λ=1:5 x Protótipo λ=1:10 x λ=1:100 x λ=1:1000 x Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 7. SEMELHANÇA DE MODELOS Semelhança dinâmica (um número adimensional). 7.1. O modelo de um canal aberto de efluentes é testado na escala 1/25. Considerando que para haver semelhança dinâmica Frm=Frp. Pede-se: a) Se uma partícula leva 1 minuto para se deslocar entre dois pontos no modelo quanto tempo levará uma partícula para se deslocar entre dois pontos correspondentes do protótipo? b) Se a vazão no modelo é de 5.67x10-3 m3/s qual a vazão correspondente no protótipo? c) Se a velocidade próxima à crista do vertedor modelo é de 0.76 m/s qual será a velocidade correspondente no protótipo? Sugestão: Fr=1. Resp: a) tp=5 min b) Qp=17.72 m3/s c) Vp=3.8 m/s 7.2. Para um modelo 1/10 construído para estudar um escoamento variável determine a escala dos tempos (λt) e das forças (λF) em condições de semelhança hidráulica usando um óleo 5 vezes mais viscoso e 80% mais denso que a água. Que tempo e força serão observados no protótipo com tm=90 min e Fm=0.75 kN? Sugestão: Re=1. 7.3. O modelo de um automóvel, na escala 1:10, será testado num túnel de vento pressurizado. O teste simulará o movimento do automóvel a 360 km/h, sob pressão atmosférica normal a 25°C. A que pressão e velocidade deverá o túnel de vento operar a 45°C para simular o escoamento e a aerodinâmica em torno do automóvel? Sugestão: Re=1. Dados: Ar (Gás ideal, R: Constante dos gases; MAr: Massa molecular do ar). (R/MAr)=287 m2/s2K μ=1,84x10-5N.s /m2 (25°C) μ=1,93x10-5N.s/m2 (45°C) Resp. a) vm=371,8 Km/h; b) Pm=10.9x105N/m2. 7.4. Uma plataforma oceânica sujeita a correntes de 1.5 m/s, ondas de 3 m de altura e 12 seg de período deve ser estudada num modelo 1:15 que usará também água de mar. Pela Lei de escala de Froude, qual a velocidade da corrente, período e a altura da onda que se espera observar na maquete a ser instalada? Sugestão: Fr=1. Resp: a) vm=0.387 m/s b) tm=3.1 s c) hm=0.2 m 7.5. Efetuaram-se experiências em laboratório para obter as características de resistência de um navio em relação à onda (depende somente da gravidade) que vai se opor ao seu deslocamento. Calcule: a) a que velocidade se deverá fazer o ensaio no modelo à escala geométrica 1/25 para que a velocidade real correspondente seja de 40 km/h; b) a resistência para o protótipo se, no modelo reduzido, for medido o valor de 5 N; c) o período da vaga no protótipo sendo o seu valor de 3s no modelo. Sugestão: Fr=1. Resp: a) vm=2.2 m/s b) Fp=78.125 kN c) tp=15 s. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 7.6. O pilar de uma plataforma oceânica deve funcionar em ambientes com correntes marinhas de 150 cm/s e ondas de 3 m com períodos de 12 s. Se um modelo 1:15 é testado num canal de ondas, qual a velocidade, duração e altura da onda que se esperam no modelo? Sugestão: Fr=1. Resp. vm=39 cm/s, Tm=3.1 s hm=20 cm. 7.7. Em pesquisas espaciais estuda-se, na Terra (g=9.81 m/s2), o movimento pendular para aplicações na Lua (g=1.62 m/s2). Em ensaios com um pêndulo de 1 m e uma massa suspensa de 200 g observa-se um período de 2.04 s quando o ângulo no pêndulo é 20°. Que período deve ser observado na Lua num pêndulo similar de 30 cm com uma massa de 100 g e 20°? Sugestão: Π=1. Resp: T=2.75 s 7.8. Cavitação é a formação e imediata implosão de bolhas como consequência de rápidas mudanças da pressão num meio líquido. Um torpedo a 8 m de profundidade cavita a uma velocidade de 21 m/s quando a pressão atmosférica é de 101 kPa. Considerando que a água do mar está a 20°C e que nessas condições os efeitos viscosos (Lei de Reynolds) e gravitacionais (Lei de Froude) são irrelevantes e podem ser ignorados, a) Determine em que velocidade ocorrerá a cavitação a 20 m de profundidade. b) A que profundidade deve ser lançado o torpedo a 30 m/s para evitar cavitação? Sugestão: Ca=1. Dados: Usar o número de Cavitação: Ca=(pa+ρgh-pv)/ρv2 Água do mar (20°C) ρ=1025 kg/m3 pv=2337 Pa Resp. a) 27.2m/s b) 26.5 m 7.9. O modelo 1:15 de um paraquedas apresenta um arraste de 450 lbf quando testado a 20 ft/s em um túnel de água. Se neste caso os efeitos da Lei de Reynolds são desprezíveis estime a velocidade terminal de uma pessoa que usará o protótipo para um salto desde 5000 ft de altitude. Paraquedas e paraquedista somam juntos 160 lbf. Sugestão: Cd=1 ou Ne=1. Dados: Água (20°C) ρ=1.94 kg/m3 Ar (5000 ft) ρ=0.00205 kg/m3 Resp. a) vp=27.2 ft/s 7.10. A hidrodinâmica de um vertedouro será testada de acordo com a Lei de Froude usando um modelo 1:30. O fluxo no modelo apresenta uma velocidade de 0.6 m/s e um caudal de 0.05 m3/s. a) Qual será a velocidade e o caudal no protótipo? b) Se a força medida em certo ponto do modelo é 1.5 N, qual é esta força no protótipo? Sugestão: Fr=1. Resp. Fp=40500 N. 7.11. O protótipo de um vertedouro de 10 m foi construído aplicando a Lei de Froude e apresenta uma velocidade característica de 3 m/s. Com este dado deseja-se estudar os efeitos superficiais sobre um pequeno modelo. Qual o mínimo fator de escala que garante Wem=100? Sugestão: We=1. Resp. =1:111 Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 7.12. O período de maré de um estuário (maré semi-diurna lunar) na costa atlântica sul-americana é de 12h 25m 12s (12.42 h) com correntes de maré de 80 cm/s. Se um estuário é construído numa escala 1:500 com marés provocadas por uma bomba hidráulica, qual é o período e a velocidade das marés esperados no modelo? Sugestão: Fr=1. Resp. Tm=33 min, vm=3.6 cm/s 7.13. O reboque de um navio de 35 m projetado para navegar a 21 nôs (11 m/s) é simulado por um modelo de 1 m em uma piscina. Pela Lei de Froude determine a) A velocidade do reboque b) O valor numérico do fator de escala das forças de arraste F. c) O valor numérico do fator de escala da potência P. Sugestão: Fr=1. Resp. c) P=1:254000 7.14. O modelo 1:40 de uma hélice de propulsão de um navio é testada num tanque de provas a 1200 rpm apresentando uma potencia de 1.4 lbf·ft/s. De acordo com a Lei de Froude qual será a velocidade de rotação e a potência no protótipo sob condições de semelhança dinâmica? Sugestão: Fr(ag)=1. Resp. p=190 rpm, Pp=1030 hp Semelhança dinâmica completa (dois números adimensionais). 7.15. Uma esfera de 8 cm de diâmetro apresenta um arraste de 5N em um ensaio realizado em água fluindo a 2m/s a 20°C. Qual deve ser a velocidade do vento (ar, gás ideal) e a força de arraste em um balão de 1.5 m de diâmetro ancorado no nível do mar (P=1 atm) para haver semelhança dinâmica? Sugestão: Re=1 e Ne=1 (ou Cd=1). 7.16. Um estudante precisa medir o arraste de um protótipo (Lei de Newton) de tamanho Lp que se move a uma velocidade vp em ar ao nível do mar (Lei de Reynolds). Para isto ele constrói um modelo de tamanho Lm de tal forma que a relação Lm/Lp é igual a uma constante k. Ele mede então o arraste no modelo sob condições de semelhança dinâmica também no nível do mar e afirma que, desconsiderando efeitos compressíveis, o arraste no protótipo será idêntico ao do modelo. Explique e justifique se este resultado é correto. Sugestão: Re=1 e Ne=1 (ou Cd=1). 7.17. Um navio de 180 m de comprimento deverá ser operado à velocidade de 40 km/h, em água salgada (γ=10105.5 N/m3 e μ=1.199x10-3 N.s/m2). Se um modelo de 3 m de comprimento deve ser testado em laboratório, a) Qual deve ser a viscosidade cinemática (ν) do fluido a ser usado no teste para que as Leis de escala de Re e de Fr sejam satisfeitas? b) Se existir um fluido com tal viscosidade, a que velocidade deverá ser testadoo modelo para que haja semelhança? Sugestão: Re=1 e Fr=1. Resp: a) νm=2.5x10–9m2/s; b) vm=1.434 m/s Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 7.18. O protótipo de um navio de 400 ft tem uma superfície molhada de 30000 ft2. Um modelo a escala 1/80 deste navio é testado em uma piscina experimental seguindo a Lei de Froude nas velocidades 1.3, 2.0, e 2.7 nôs (1nô= 1.689 ft/s). Se nessas velocidades foram medidas forças de arraste de 0.11, 0.24, e 0.41 lbf, respectivamente; a) Quais serão as velocidades no protótipo? b) Com os dados fornecidos obtenha as constantes da função Ne=aReb, c)Quais as forças de arraste estimadas nessas velocidades? Sugestão: Re=1 e Ne=1 (ou Cd=1). Resp: a) 19.6, 30.2, 40.8 ft/s b) a=0.00805, b=0.205 c) 14600, 31800, 54600 lbf 7.19. Um copépode é um crustáceo aquático de aproximadamente 1 mm de diâmetro. Numa pesquisa de Aquicultura, deseja-se medir a força de arraste que sofre este organismo quando se movimenta livremente em água doce. Se em um modelo 100 vezes maior que simulava as condições do habitat desses crustáceos usou-se glicerina e foi observada uma velocidade de 30 cm/s e um arrasto de 1.3 N estime a velocidade e a força de arraste real dos copépodes em águas a 15°C. Sugestão: Re=1 e Ne=1 (ou Cd=1). Dados: - Glicerina: μ=1.5 kg/ms ρ=1263 kg/m3 - Água: μ=0.001 kg/ms ρ=998 kg/m3 - Devem ser satisfeitas as Leis de escala de Newton (Nem=Nep) e de Reynolds (Rem=Rep) simultaneamente. Resp. a) vp=2.3 cm/s; b) Fp=7.31x10–7 N. 7.20. Calcule a potência, em hp, requerida (ForçaVelocidade) para arrastar uma rede de pesca de 300 ft2 (27.9 m2) a uma velocidade de 3 nôs (1.54 m/s) em água de mar a 20°C (=1025 kg/m3, μ=0.0010 kg/m∙s). A rede é confeccionada com cordas de 1 mm de diâmetro e amarradas em quadrados de 22 cm2. O plano da rede é perpendicular ao plano da direção do arraste. Sugestão: Re=1 e Ne=1 (ou Cd=1). Dados: - Na Lei de Reynolds Re=ρvd/μ considere d como o diâmetro das cordas. v2 - No grupo adimensional de arraste CD = F/ρA( 2 ), a área transversal A corresponde a área sombreada mostrada no detalhe ao lado. - Considere um coeficiente adimensional de arraste CD1.0 que é um valor típico para fluxo transversal em torno de corpos cilíndricos. - Levar em conta que existem 5000 desses fios, de 2 cm, em cada metro quadrado de rede. - 1 hp=745.7 W Resp. 7.0 hp. 7.21. O protótipo de uma bomba centrífuga tem um impelidor de 2ft de diâmetro e está projetado para bombear 12 ft3/s de água a 750 rpm. Uma bomba modelo de 1ft de diâmetro é testada em ar a 20°C e a 1800 rpm. Por Análise Dimensional, para este estudo, obteve-se: m P Q n ρD2 ( 3 5) = k ( 3) ( ) ρ D ωD μ Porém constatou-se que os efeitos viscosos podem ser ignorados (m0). Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química a) Para haver semelhança qual deve ser a vazão volumétrica em ft3/s no modelo? b) Se a bomba modelo requer 0.082 hp para funcionar, qual a potencia requerida pelo protótipo? Sugestão: Fl=1 e Po=1. Resp. a) 3.6 ft3/s b) 157 hp. 7.22. A potência P gerada por certo tipo de cata-vento depende do seu diâmetro D, densidade do ar ρ, velocidade do vento v, frequência de rotação , e número de pás npás. a) Escreva um modelo desta relação em forma adimensional. b) Se o modelo de um cata-vento de 50 cm de diâmetro opera no nível do mar. Com ventos de 40m/s, gira a 4800 rpm e fornece 2.7 kW. Qual será a potência desenvolvida por um protótipo geométrica e dinamicamente semelhante de 5 m de diâmetro que operará em ventos de 12 m/s numa cidade a 2000 m sobre o nível do mar? c) Qual é a velocidade de rotação mais adequada ao protótipo? Sugestão: Sr=1 e Po=1. Dados: ρ=1.2255 kg/m3 (no nível do mar) ρ=1.0067 kg/m3 (a 2000 m de altitude) P ωD Resp: a) (ρv3 D2) = f ( v , npás ) b) 6 kW c) 144 rpm 7.23. Em Aerodinâmica o efeito conhecido como pitching moment é o torque sofrido no centro aerodinâmico de um aerofólio de um avião. O modelo 1:10 de uma asa supersônica testada a 700 m/s em ar a 20°C e 1 atm apresenta um torque de =0.25kN·m. Qual será o torque na asa protótipo sendo que deverá voar satisfazendo a Lei de Mach (Mam=Map) a 8000 m de altitude onde os efeitos da Lei de Reynolds podem ser ignorados. Sugestão: Re=1 e Ma=1. Dados: Equação adimensional que descreve esta situação Ne=k·Man·Rem onde Ne=/ρv2L3 Resp. =88 kN·m 7.24. O modelo 1:12 de um avião será testado em um túnel pressurizado a 20ºC. Se o protótipo voará a uma altitude de 10 km a 240 m/s qual deve ser a pressão (em atm) no túnel de ensaios para que as leis de escala de Mach e de Reynolds sejam satisfeitas? Sugestão: Re=1 e Ma=1. Dados: Ar - No nível do mar (288 K): =1.2250 kg/m3 =1.80×10-5 kg/m·s - A 1000 m de altitude: =0.4125 kg/m3 =1.47×10-5 kg/m·s Resp. Pm=4.42 atm. 7.25. Para o projeto de um avião de 55 ft que deve voar a 680 m/s a 8000 m de altitude estuda-se um modelo 1:30 em um túnel de vento pressurizado com hélio a 20°C. Que pressão deverá ser usada nos ensaios? Sugestão: Re=1 e Ma=1. Dados: - Ar a 8000 m de altitude: =1.53×10-5 kg/m·s vsom=308 m/s =0.525kg/m3 - He a 20°C: =1.97×10-5 kg/m·s vsom=1005 m/s (R/MHe)=2077 J/kg K Resp. PHe=37.3 atm. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 8.- SCALE-UP EM REATORES QUÍMICOS. Modelos com semelhança dinâmica completa (um número adimensional). A figura mostra o corte esquemático de um reator genérico para reações químicas ou bioquímicas com seus componentes respectivos. A geometria de cada tipo de agitador interfere no tempo de mistura, na transferência de calor e na potência fornecida ao reator. AMotor do agitador BRedutor de velocidade CEntrada de ar DSaída de ar EVálvula para bypass de ar FVedação do eixo de agitação GVisor de vidro com luz HLimpador de visor IEntrada de reagente c/ tampa de vidro JEixo do agitador Kpá para quebra de espumas LSaída de água de resfriamento MDefletor de fluxo NSerpentina de resfriamento OEntrada de água de resfriamento PAgitador QAerador RSuporte de eixo de agitação SSaída de produtos TVálvula para amostragem Agitadores tipo turbina Smith, Rushton, He3 de fluxo axial e A320 de fluxo axial Como se observa, a extrapolação de escala seja no sentido da majoração (scale-up) ou no sentido da redução (scale-down) é um problema técnico complexo devido à diversidade de parâmetros envolvidos que impedem soluções generalizadas. A geometria e as características específicas dos reatores interferem diretamente nas variáveis de processo estudadas e consequentemente as leis de escala podem ficar mais complexas. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química A seguir se mostram algumas equações adimensionais usadas para o cálculo de algumas variáveis de processo como o tempo de homogeneização, transferência de calor, potencia de agitação e aeração em reatores químicos ou bioquímicos. - Tempo de mistura Reator cilíndrico convencional d Bl 5.8 Po1 / 3 D Reator de base quadrada d Bl 6.0 Po1 / 3 L 2.0 2.0 - Troca térmica Através das paredes de reatores com serpentina submersa e baffles. d ag Nu 0.87 Re0ag.62 Pr 0.33 D μ μ W 0.14 Através das paredes de reatores encamisados e com baffles. d ag Nu 0.36 Re0ag.67 Pr 0.33 D μ μ W 0.14 - Potência de agitação Reator convencional. 1 c Po 85.0 Reag D 0.31 H D p 1 Po 66.0 Reag n fitas d Reator com agitador de fita helicoidal. Reator com serpentina helicoidal e agitador de parafuso. 0.48 0.73 c d 0.60 w d 0.50 h d 1 Po 318.0 Reag [3.774 exp( 0.00836 Reag )] (1 354.8Wi 3.72 ) (1 0.811Wi 0.249 ) - Difusão de gases Eficiência na aeração em um fermentador ou a difusão de um gás reagente em um reator de síntese. 0.367 Sh 0.368 Re1ag.38 Sc 0.5 Frag Po0.75 We Sr 0.167 Re 0.5 d D 0.25 Diferentes critérios podem ser adotados, com base em abordagens empíricas, mantendo como denominador comum a semelhança geométrica. Os principais critérios são: - Igual número de Reynolds de agitação (Reagm=Reagp) - Tempos de mistura constantes (tm=tp) - Igual tensão de cisalhamento (m=p) - Igualdade na aeração ou difusão de gases (KLam=KLap) - Igual taxa de dissipação de energia específica (Pom=Pop) - Combinação destes ou outros critérios; Contudo a manutenção da semelhança geométrica entre as escalas das grandezas envolvidas, geralmente, tem como consequência a dessemelhança cinemática nas escalas das outras grandezas. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 8.1. Aplicando as leis de escala de: a) Reynolds (Reagm=Reagp) b) Froude (Fragm=Fragp) c) Potência (Pom=Pop) e considerando o mesmo sistema reacional na maquete e no protótipo (m=p) determine a velocidade de rotação de um agitador em função do fator de escala geométrico λ=f(λ) abaixo tabelado. É coerente a variação deste parâmetro com o aumento da escala? Velocidade de agitação no modelo 150 rpm Lei de escala λ=1:2 x* Velocidade de agitação no protótipo λ=1:5 x λ=1:10 x λ=1:512 x λ=1:1000 x Re Fr Po * x: Coeficiente geométrico de escala. 8.2. No scale-up de reatores é conveniente usar o fator de escala volumétrico (Vm/Vp) em lugar do fator de escala geométrico λ (Lm/Lp). Usando o critério da Potência obtenha correlações do tipo λG=f() para a) Diâmetro do reator b) Altura do reator c) Diâmetro do agitador d) Potência e) Reag f) Frag g) Preencha a tabela. Grandeza Modelo =1:512 Protótipo y =1:1000 y Diâmetro do reator 50 cm Altura do reator 75 cm Diâmetro do agitador 15 cm * y: Coeficiente volumétrico de escala. 8.3. A potência requerida para a agitação mecânica em reatores depende sensivelmente do tipo de agitador, presença de baffles e detalhes de instalação como a distância das pás do agitador até as paredes do recipiente, proximidade do agitador em relação ao fundo do reator, nível do líquido, etc. Além de levar em conta todas essas considerações observa-se também que a escala da potência é expressa como P constatando-se que esta crescerá dramaticamente por depender de um produto contendo expoentes grandes. Nestas situações para determinar parâmetros de escala e custos de projeto a tecnologia atual mantém, no modelo e no protótipo, a mesma potência por unidade de volume P/V (J/sL, W/m3, etc) amenizando assim o veloz aumento na escala da potência (ou 5 3 P 5 / 3 3 ). Aplicando o critério P/V preencher a tabela abaixo. Grandeza Modelo Diâmetro do reator Altura do reator Diâm.do agitador Potência Potência (P/V) Reag Frag 50 cm 75 cm 15 cm =1:2 y =1:5 y Protótipo =1:8 y =1:512 y 8 8 8 512 1 8 0.5 =1:1000 y Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Modelos com semelhança dinâmica completa (dois números adimensionais). 8.4. O calor perdido pelas paredes de um reator é o flux térmico das superfícies cilíndricas q=hΔT. Onde h é o coeficiente convectivo e ΔT é a diferença entre as temperaturas na parede externa e a do ar. Para escalar as perdas térmicas em reatores agitados se usa a expressão h . Deduza esta expressão partindo dos grupos adimensionais adequados. 1/ 3 8.5. Uma reação de isomerização, endotérmica, homogênea e de primeira ordem: CP ΔHR=+35 Kcal/mol é processada em um reator contínuo de laboratório de 390.62 mL. O reagente C com uma concentração [C]1=1.0 M entra e sai do reator com a mesma vazão Q1=Q2=0.5O L/min. O reator maquete sem agitação possui camisa de aquecimento e tem as dimensões H=10.15 cm, D=7.0 cm, d=0.5 cm. A cinética da isomerização vem sendo estudada com a seguinte equação adimensional: DaI = c ∙ Ten ∙ Dy m a) Obtenha esta equação considerando as mesmas variáveis do sistema, ou seja: vR=f(v, [C], L, ΔHR, q, , Cp, ΔTR) Comente as semelhanças e diferenças encontradas. Se se deseja continuar os estudos numa planta piloto com um reator de 200 litros, pede-se: b) A velocidade linear e vazão volumétrica na saída do reator protótipo c) O aquecimento (kW) que deverá ser fornecido ao reator piloto. d) Qual a vazão volumétrica a de fluido térmico (água) a 45°C que deve circular na camisa do reator a fim de manter a temperatura da reação? e) Se as vazões de entrada e saída do reator são as mesmas, verifique no modelo e no protótipo, a possibilidade de ocorrência de wash out ou arraste de reagente C não reagido. Dados: - Constante cinética da reação de isomerização a 45°C, k=1.5 min-1; - Massa molecular de C ou P, M=350 g/mol; - Densidade da massa reacional =1.01 g/cm3. - Temperatura ambiente, 15°C Resp. a) vp=3.4 m/s, Qp=256 L/min, b) (qA)p=32.9 W, c) ap=0.94 L/h Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Anexos Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES Unidades básicas kelvin (K), second (s), metre (m), kilogram (kg), candela (cd), mole (mol), ampere (A) Unidades SI definições e relações Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Unidades derivadas com nomes especiais Name Symbol Expressed in terms of other SI units Quantity Expressed in terms of SI base units becquerel Bq radioactivity (decays per unit time) s−1 celsius °C temperature relative to 273.15 K K coulomb C electric charge or quantity of electricity s·A farad F electric capacitance C/V kg−1·m−2·s4·A2 gray Gy absorbed dose (of ionizing radiation) J/kg m2·s−2 henry H inductance Wb/A kg·m2·s−2·A−2 hertz Hz frequency joule J katal kat catalytic activity lumen lm luminous flux s−1 energy, work, heat N·m kg·m2·s−2 mol·s−1 lux lx illuminance newton N force, weight ohm Ω electric resistance, impedance, reactance pascal Pa pressure, stress radian rad angle cd·sr cd lm/m2 m−2·cd kg·m·s−2 V/A kg·m2·s−3·A−2 N/m2 kg·m−1·s−2 m·m−1 siemens S electrical conductance A/V kg−1·m−2·s3·A2 sievert Sv equivalent dose (of ionizing radiation) J/kg m2·s−2 steradian sr solid angle tesla T magnetic flux density volt V voltage (electrical potential difference), electromotive force watt W weber Wb m2·m−2 Wb/m2 kg·s−2·A−1 W/A kg·m2·s−3·A−1 power, radiant flux J/s kg·m2·s−3 magnetic flux V·s kg·m2·s−2·A−1 Outras unidades aceitas astronomical unit, dalton, day, decibel, degree of arc, electronvolt, hectare, hour, litre, minute, minute of arc, neper, second of arc, tonne, atomic units, natural units Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Unidades SI para eletromagnetismo Name Symbol ampere A ampere per metre coulomb C coulomb per square metre farad F farad per metre henry H henry per metre ohm ohm metre siemens per metre Expressed in terms of SI base units I W/V = C/s A Magnetic field strength H A/m A·m−1 Electric charge Q A·s Electric displacement field D C/m2 Capacitance C C/V kg−1·m−2·A2·s4 Permittivity ε F/m kg−1·m−3·A2·s4 Inductance L, M H = Wb/A = V·s/A kg·m2·s−2·A−2 μ H/m kg·m·s−2·A−2 R; Z; X V/A kg·m2·s−3·A−2 ρ Ω·m kg·m3·s−3·A−2 Conductance; Admittance; Susceptance G; Y; B Ω−1 kg−1·m−2·s3·A2 Conductivity κ, γ, σ S/m kg−1·m−3·s3·A2 B Wb/m2 kg·s−2·A−1 = N·A−1·m−1 U, ΔV, Δφ; E J/C kg·m2·s−3·A−1 Electric resistance; Impedance; Reactance Resistivity S Expressed in terms of other SI units Electric current Permeability Ω siemens Quantity tesla T Magnetic flux density, Magnetic induction volt V Potential difference; Electromotive force A·s·m−2 volt metre Electric flux ΦE V·m kg·m3·s−3·A−1 volt per metre Electric field strength E V/m = N/C kg·m·A−1·s−3 watt W Electric power P V·A kg·m2·s−3 weber Wb Magnetic flux Φ, ΦM, ΦB Wb = V·s kg·m2·s−2·A−1 - Electric susceptibility χe - - - Magnetic susceptibility χ - - Relação entre as unidades elétricas Energia, Calor, Trabalho Mecânico Energia=Força·Distância E=F·h =kgf·m=kg.(m/s2) =Newton·m =Joule Potência=Energia/tempo P=(F·d)/t = Joule/s =Watt Lei de Ohm Elétrico Energia=Carga·Potencial E=q·V =Colulomb·Volt Potência=Energia/tempo P=(q/t)·V =Ampere·Volt =Watt I=V/R= Ampere=Volt/Ohm ou I=(1/R)·V =G·V Ampere=Siemens·Ohm Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química Unidades SI para medida da luz Expressed in Expressed in terms of terms of other SI units SI base units Name Symbol Quantity lumen lm luminous flux lux lx radian illuminance rad steradian sr cd·sr cd lm/m2 m−2·cd angle m·m−1 solid angle m2·m−2 Intensidade luminosa: A candela (cd) [L0M0T0cd] é a medida da percepção da potência emitida por uma fonte luminosa em uma dada direção. Fluxo luminoso: O lúmen (lm) [L0M0T0cd] é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1 esferorradiano, emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela em todas as direções. 1 lm = cdsr. Iluminamento ou iluminância: O lux (lx) [L-2M0T0cd] é a unidade SI de medida de iluminamento, que mede a incidência perpendicular de 1 lúmen em uma superfície de 1 metro quadrado. 1 lx=1 lm/m². Luminância: O nit [L-2M0T0cd] é uma medida da quantidade de luz emitida por uma superfície de 1 metro quadrado ou luminância. 1 nit=1 cd/m². Espaços dimensionais e o fator gravitacional gc O fator gc=9.81 kgm/kgfs2 (4.17108 lbft/lbfh2) permite a redução de uma base de dimensões LMTF para outro espaço dimensional reduzido LMT onde a força não está definida como ocorre no sistema SI. m kg s kgf L M T 9.81 kgm/kgfs2 m kg s gc [ML/FT2] L M T 4.17108 lbft/lbfh2 ft lb h F ft lb h lbf Multiplicando este fator nas grandezas que contêm força, como trabalho, energia ou calor (forçadistância), pressão (força/área), potência (energia/tempo) e muitas outras ficam expressas apenas em LMT. Por exemplo, a pressão ficaria expressa em kg/ms2 e a potência em kgm2/s3. Pressão = Potência = Força Área = kgf kgm kg g c = 2 2 m kgfs ms 2 Energia ForçaDistância kgfm kgm kgm2 = = g c = Tempo Tempo s kgfs 2 s3 Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química DEFINIÇÃO DE ALGUNS GRUPOS ADIMENSIONAIS DA TECNOLOGIA QUÍMICA nº Nome Grupo Adimensional 1 Agitação Fc = Fax ρω2 d4ag 2 Arquimedes Aq = gρ(ρo − ρ)L3 ∆ρ = Ga ∙ ( ) μ2 ρ 3 Arrhenius Ar = E RT 4 Atomização 3 We ρ ρL 3 μv At = √ ( ) = √ ∙( ) σ ρG Re ρG 5 Biot Bi = 6 Blake Bk = ρv μ(1 − ε)s 7 Bodenstein Bt = vL = Re ∙ Sc 𝔇 8 Boltzmann Bo = ρvCp σo T 3 9 Bombeamento Fl = Q ωd3ag gL2 ρ gL2 (ρL − ρG ) We = = σ σ Fr Bd = 11 Bouguer Bu = aL 12 Brinkman Br = v2 μ Jk(TW − To ) 13 Capilar Ca = μv σ 14 Cauchy Cy = ρv 2 K 15 Cavitação Cv = (P − Pvap ) ρv 2 /2 CD = FD /A ρv 2 /2 16 Coeficiente de arraste 17 Colburn μ −0.14 jH = St ∙ Pr 2/3 ∙ ( ) μw 18 Contato Ko = 19 Damköhler I Da I = (vR )1 = k1 t[C]a+b+ ⋯ −1 vR vR L v[C] Correlaciona o impulso axial com as forças inerciais rotatórias dentro de tanques agitados. Relaciona o produto das forças de inércia e flutuabilidade com as forças viscosas. Aplica-se em sedimentação. Relaciona a energia de ativação de uma reação química com a energia interna do sistema. Caracteriza a atomização de um combustível através das propriedades mais relevantes envolvidas nesse fenômeno. Relaciona transmissão de calor por convecção e condução. Indica o mecanismo controlante. h é dado. Relaciona as forças inerciais com as viscosas em leitos de sólidos. Relaciona a transferência de massa por momentum e difusão. Equivale ao número de Peclet de transferência de massa. Relaciona transmissão de calor por convecção e radiação. Indica o mecanismo controlante. o é a constante de Stefan. Mede a vazão volumétrica (ou bombeamen-to) desde as pás de um agitador até o meio fluido. Conhecido como Flow number. hL k 10 Bond Definição Relaciona as forças gravitacionais com as forças da superfície dos líquidos. Relaciona densidade óptica com trans-missão de radiação em um meio dado. Relaciona a condução térmica até um fluido em movimento com o calor devido a forças viscosas. Usado em extrusão. J=W/Q é o equivalente térmico de Joule. Relaciona forças viscosas e superficiais em escoamentos sem superfícies limitantes (sprays) e bifásicos. Relaciona forças inerciais e de compressibilidade. Aplica-se a fluxos compressíveis e transientes hidráulicos. Relaciona o excesso de pressão além da pressão de vapor com a energia cinética. Usa-se no estudo da cavitação. Relaciona as forças de arraste com a energia cinética defluxos ao redor de objetos submersos. Aplica-se na Sedimentação Usa-se no estabelecimento das analogias de transferência de calor, massa e momentum. É a razão entre a velocidade da reação direta em relação à global (aA+bB⇌ pP+qQ). Em reações irreversíveis Ko=DaI Razão entre as velocidades de reação e a linear na saída em reatores contínuos. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 20 Damköhler II Da II = vR L2 𝔇[C] Relação entre a quantidade de matéria gerada por reação química e a transportada por mecanismos de difusão. 21 Damköhler III Da III = vR ∆HR L = Da I ∙ Dy ρvCp ΔT É a razão entre o calor gerado por reação química e o calor retirado pela vazão. 22 Damköhler IV Da IV = vR ∆HR L2 = Da III ∙ Pe kΔT É a razão entre o calor gerado por reação química e o calor transferido por condução. 23 D´yakonov Dy = 24 Dean d 1/2 Dn = Re ∙ ( ) dc 25 Deborah De = ωt relax 26 Equilíbrio Eq = 27 Euler Eu = [C]∆HR ρCp ΔT (vR )2 k 2 [P]p [Q]q ⋯ = (vR )1 k1 [A]a [B]b ⋯ Estabelece a proporcionalidade entre os gradientes de temperatura e concentração gerados por uma reação química. Relaciona forças inerciais e centrífugas de escoamentos em serpentinas e dutos helicoidais. Em fluidos viscoelásticos agitados, define o tempo de relaxação que é o período necessário para o fluido transformar a energia elástica reversível em calor de atrito. É a constante de equilíbrio da reação reversível aA+bB⇌ pP+qQ com as constante cinéticas k1 e k 2. É a relação entre a queda de pressão por atrito e a energia cinética de escoamentos em dutos. É a relação entre o esforço de cisalhamento nas paredes de um duto com a energia cinética. É a relação entre o esforço de cisalhamento nas paredes de um duto com a energia cinética. 28 Fator de atrito (Darcy) Fator de atrito 29 (Fanning) ∆P ρv 2 ∆P d fD = ( ) = 4f 2 (ρv /2) L ∆P d f= ( ) 2ρv 2 L 30 Fourier Fo = kt ρCp L2 Adimensionaliza o tempo em sistemas em condução transiente. 31 Froude Fr = v2 v = gL √gL Relaciona forças inerciais e forças peso (gravitacionais) no escoamento de fluidos com uma superfície livre (canais). Froude 32 (densométrico) Fr´ = v2 v = (ρ − ρ) (ρ − ρ) gL d √gL d ρ ρ Relaciona forças inerciais e gravitacionais durante o escoamento de um fluido. 33 Froude (agitação) Frag = ω2 dag g Relaciona forças inerciais e gravitacionais em um fluido em agitação mecânica. 34 Galileu Ga = gρ2 L3 Re2 = μ2 Fr Relaciona forças de gravidade, inércia e atrito no fluxo de um fluido. 35 Graetz Gz = ρvd2 Cp d = Pe ∙ ( ) kL L Caracteriza a condução radial de calor em tubulações com fluidos em regime laminar. 36 Grashoff Gr = gρ2 L3 β∆T μ2 Relaciona forças de flutuação e gravitacionais de um fluido isotérmico em convecção natural. 37 Hatta 1° Ha = √k𝔇 kLa Relaciona a difusão de reagentes com a velocidade da reação de primeira ordem. 38 Hatta 2° Ha = √k[C]𝔇 kLa Relaciona a difusão de reagentes com a velocidade da reação de segunda ordem. 39 Hedstrom He = d2 ρτo μ2o Determina a transição laminar – turbulência e o começo do escoamento em fluidos de Bingham. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 40 Hidrodinâmico Hy = v vR LΔv 41 Hodgson Hd = Vω ∆P ( ) Q P 42 Jacob Ja = 43 Karman Ka = Relaciona a vazão da mistura reacional ao reator com a variação do volume molar devido à reação química. (Hydrodynamic- Acceleration number). No escoamento pulsante de gases, relaciona a constante de tempo do sistema com o período de pulsação. Cp ∆T ρL ( ) ∆Hvap ρV Relaciona os calores de superaquecimento e de vaporização em processos de ebulição. 45 Knudsen Kn = L´ Ma π Cp √ = L Re 2 Cv Quantifica a influência da queda de pressão nos escoamentos independendo da velocidade. Relaciona radiação e condução de calor. Considera o coeficiente de atenuação do meio. Razão do comprimento do caminho livre médio molecular com uma dimensão característica. Usado na rarefação de fluxos gasosos. 46 Kutateladze Ku = ∆Hvap 1 ρL = ∙( ) Cp ∆T Ja ρV Descreve a transmissão de calor através de um filme de fluido em ebulição. 47 Laplace La = d∆P = Eu ∙ We σ Relaciona as forças de pressão com as forças superficiais de gotas e bolhas. 48 Lewis Le = α k/ρCp Sc = = 𝔇 𝔇 Pr Relaciona a difusividade térmica com a difusividade de massa. 49 Lyaschenko Ly = 3 vsed ρ2 Re3 = g(ρp − ρ)μ Ar Descreve a velocidade de sedimentação de partículas em um meio líquido. 50 Mach Ma = 51 Mistura Bl = ωt 52 Morton Mo = √2ρLd3 ∆P = 2Re√f = Re√fD μ σo T 3 Ki = ka 44 Kirpichev gμ4 ρσ3 F E P Ne = 2 2 = 2 3 = 3 2 ρv L ρv L ρv L hL Nu = k 53 Newton 54 Nusselt 55 Ohnesorge Oh = 56 Peclet (calor) Pe = 57 Peclet (massa) Pe = 58 Pipeline 59 Potência 60 Prandtl v vs μ √ρσL = √We Re vL vL = = Re ∙ Pr α k/ρCp vL = Re ∙ Sc 𝔇 𝑎v Pn = 2gH P Po = 3 5 ρω 𝑑𝑎𝑔 Pr = μCp ν ν = = α k/ρCp k Relaciona a velocidade de um fluido com a do som em fluxos compressíveis. Ma2 é a relação entre a energia cinética e térmica. Relaciona a frequência de agitação com o tempo de mistura (blending time) de fluidos newtonianos. Relaciona as forças gravitacionais com as superficiais nos estudos de dinâmica de bolhas. Este número de semelhança relaciona as forças inerciais entre um modelo e o protótipo. Caracteriza a intensidade da transmissão de calor numa interface fluido-sólido. h é incógnita. Relaciona as forças viscosas com a média geométrica das forças superficiais e inerciais de líquidos atomizados e sprays. Relaciona a quantidade de calor transferido por convecção e condução em um fluido. Relaciona a transferência de massa por momentum e por difusão. Conhecido também como número de Bodestein Bt. Relaciona a queda de pressão por golpe de aríete com press estática. a é a veloc. da onda de choque. Relaciona forças de arraste de hélices submersas com forças inerciais. Usa-se em agitadores mecânicos. Caracteriza a natureza de um fluido. Relaciona as difusividades de quantidade de movimento e térmica de um fluido. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG Associação Brasileira de Engenharia Química Filiada à Confederação Interamericana de Engenharia Química 61 Radiação Rd = ∆HR [C]v σo εT 4 É a razão entre o calor gerado por reação química e o calor transferido por radiação. 62 Rayleigh Ra = gρ2 L3 βCp ∆T = Gr ∙ Pr μk É o número adimensional da transferência de calor por convecção natural. 63 Reynolds Re = vL vLρ = ν μ Relaciona as forças inerciais e viscosas de um escoamento. Caracteriza o regime hidrodinâmico de um fluido em movimento. 64 Reynolds (agitação) Reag = ρωd2ag = Re ∙ Sr μ Relaciona as forças inerciais e viscosas de um fluido durante a agitação mecânica. 65 Richardson Ri = gH gβ∆TL Gr = = 2 2 2 v v Re Relaciona a energia potencial e cinética . Em dinâmica de fluidos da Aviação (turbulência) e Oceanografia (mecânica de colunas de água e estratificação). 66 Rossby Ro = v ωc d Relaciona a aceleração inercial de um corpo e a de Coriólis originada pela rotação do planeta. Chama-se também número de Kibel. 67 Schmidt Sc = ν μ = 𝔇 ρ𝔇 Análogo a Pr. Relaciona a difusividade de quantidade de movimento com a de massa. 68 Sherwood Sh = kLa 𝔇 É o equivalente ao número de Nusselt, porém com transferência de massa. 69 Stanton (calor) St = h Nu Nu = = ρvCp Pe Re ∙ Pr Relaciona a troca total de calor (turbulenta e molecular) com a transferência turbulenta de quantidade de movimento. 70 Stanton (massa) St = k L a Sh Sh = = v Pe Re ∙ Sc Relaciona a transferência de massa com a transferência de quantidade de movimento. 71 Stark Sk = σo T 3 L k Relaciona radiação/condução na superfície de sólidos. Análogo a Bi. 72 Stokes Sto = 73 Strouhal Sr = ωL v Em fenômenos periódicos relaciona a frequência de um dado evento com a inércia. 74 Térmico Te = ∆HR [C]v q Grupo geral que relaciona o calor de uma reação com o flux térmico de uma superfície. 75 Truesdell Tr = 2μω P Usado nos estudos da vibração molecular em gases. 76 Weber We = ρv 2 L σ 77 Weissenberg Wi = τN 2gt relax = τ v dp ρvd d ( ) = Rep ∙ ( ) μ L L Caracteriza regimes de sedimentação de partículas em líquidos. Relaciona as forças inerciais e as da tensão superficial dos líquidos. Usa-se no estudo da formação de gotas e bolhas. Estuda o comportamento viscoelástico de fluidos naonewtonianos. Divide a tensão normal com a tensão de cisalhamento. Teoria da Escala e Scale-up em Engenharia Química São Paulo 22 e 23 de Agosto de 2016 Prof. Dr. Joaquín Ariel Morón Villarreyes ([email protected]) – Universidade Federal do Rio Grande, RS - FURG