A HEPATITE C

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8,5 MILHÕES DE PESSOAS
NA EUROPA TÊM HEPATITE C
CRÓNICA1
~75% DOS DOENTES
PODEM NÃO SABER
QUE ESTÃO INFETADOS2
60–70% DOS CASOS DE CARCINOMA
HEPATOCELULAR NA EUROPA SÃO CAUSADOS PELA HEPATITE C2
86.000 MORTES
POR ANO NA EUROPA SÃO
PROVOCADAS PELA HEPATITE C3
A HEPATITE C
PODE SER
CURADA
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DIAGN
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FERENCIE
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S
O Impacto da Hepatite C
A Hepatite C Pode Ser Curada
A hepatite C é uma doença progressiva4
A hepatite C pode agora ser curada com tratamento oral7-9
A doença hepática crónica associada à hepatite C pode progredir sem quaisquer sinais ou sintomas ao longo
de várias décadas4
<1%
MAIS MORTES
CAUSADAS PELA
HEPATITE
C
DO QUE PELO VIH
NA UNIÃO EUROPEIA, EM 20105
A hepatite C afeta muitos outros órgãos6
Fortemente Associado
Doenças autoimunes
ex. síndrome de Sjögren
Alterações no sangue
ex. linfoma de células B
Neuropatia
Nefropatia
Doenças da pele
Vasculite crioglobulinémica
Taxas de cura >95%
com tratamento oral9
MESES
<1% dos doentes
descontinuaram
o tratamento com
terapêuticas orais7–9
O tratamento oral pode
ter a duração de cerca
de 2-3 meses8,9
A cura da hepatite C muda a vida dos doentes10–12
Possivelmente Associado
MELHOR
REDUÇÃO
Qualidade de vida10
Mortalidade global11
Produtividade no trabalho10
Risco de carcinoma hepatocelular12
Úlceras na córnea
Doença da tiróide
Fibrose pulmonar
Diabetes de tipo 2
Osteopenia, osteoporose
Condições reumatológicas
Quem Rastrear
Orientações da OMS – Grupos em alto risco de infeção pelo vírus da hepatite C13
O Que Pode Fazer
1RASTREIE
Utilizadores de drogas injetáveis
Pessoas infetadas pelo VIH
Pessoas que fizeram tatuagens, piercings ou escarificações em locais
com práticas inadequadas de controlo de infeções
Pessoas que receberam transfusões sanguíneas
Pessoas que se submeteram a intervenções médicas ou dentárias em
serviços de saúde com práticas inadequadas de controlo de infeções
Pessoas que utilizaram drogas intranasais
~75%
OS DOENTES COM
D
HEPATITE C NÃO SABEM
QUE ESTÃO INFETADOS2
Rastreie independentemente dos níveis de enzimas hepáticas ou sintomas14
Crianças de mães infetadas pelo vírus da hepatite C (VHC)
Reclusos e pessoas com histórico de detenções em estabelecimentos
prisionais
• Explique ao seu doente por que razão deve ser rastreado
• Informe o seu doente de que a hepatite C é uma doença progressiva4
• Descreva o processo de rastreio
ORIENTAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA PARA O ESTUDO
DO FÍGADO SOBRE O RASTREIO DA HEPATITE C15
Testar anticorpos anti-VHC é o teste de diagnóstico de primeira linha para a hepatite C
Se forem detetados anticorpos anti-VHC, confirmar a possibilidade de infeção crónica com um teste de ARN do VHC
Como Diagnosticar
Após o Diagnóstico
2 DIAGNOSTIQUE
3 REFERENCIE
UM TESTE DE ARN DO VHC É NECESSÁRIO
PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO15
RASTREAR COM UM TESTE DE ANTICORPOS
15
SÃO ATINGIDAS TAXAS DE CURA >95%
COM NOVOS TRATAMENTOS ORAIS7–12
Referencie para um especialista no tratamento da infeção pelo VHC
Podem ocorrer danos no fígado na presença de baixas cargas
víricas e níveis normais de ALT e AST14,16
SE O RESULTADO FOR NEGATIVO
• É improvável que o seu doente tenha sido
exposto ao vírus da hepatite C
•
No entanto, se houver suspeita de exposição
nos últimos 3 meses, considerar um novo teste para deteção de anticorpos do VHC ou solicitar um teste de ARN do VHC15
SE O RESULTADO FOR POSITIVO
• Se o seu doente foi exposto ao vírus da hepatite C
A progressão da fibrose é imprevisível, por isso os doentes devem ser
avaliados por um especialista no tratamento da infeção pelo VHC13
CONFIRMAR
O DIAGNÓSTICO
COM UM TESTE DE ARN
DO VHC15
OU REFERENCIAR IMEDIATAMENTE
PARA UM ESPECIALISTA NO TRATAMENTO
DA INFEÇÃO PELO VHC
ARN DO VHC NÃO
DETETADO
O tratamento é mais eficaz na fase inicial da doença17
ARN DO VHC
DETETADO
• O
seu doente não se encontra, • Referencie os seus doentes
em princípio, cronicamente
para um especialista infetado
no tratamento da hepatite C crónica
• Não será necessária, para já, nenhuma ação adicional
SEGUIMENTO
• As orientações da OMS recomendam a avaliação do consumo de álcool em todos os doentes com hepatite C crónica 13
• O apoio continuado durante o tratamento pode ajudar a aumentar a adesão do doente à terapêutica, aumentando assim a probabilidade de cura4,5
Repensar a Hepatite C
A hepatite C pode agora ser curada com tratamento oral7-9
<1%
Taxas de cura >95%
com tratamento oral9
<1% dos doentes
descontinuaram
o tratamento com
terapêuticas orais7–9
MESES
O tratamento oral pode
ter a duração de cerca
de 2-3 meses8,9
REFERENCIE OS SEUS DOENTES PARA UM ESPECIALISTA NO TRATAMENTO
DA INFEÇÃO PELO VHC
A HEPATITE C PODE SER CURADA
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REFERÊNCIAS: 1. Ravazi H. Apresentação no 1st European Roundtable Meeting on Hepatitis Cure & Eradication. Frankfurt, Alemanha, 2015. Disponível em http://www.infectiousdiseasesonline.
com/1st-euhepcure-presentations/. Acedido em fevereiro de 2017. 2. Hatzakis A, et al. J Viral Hepat 2011;18 (Suppl 1):1–16. 3. OMS. Dados e estatísticas. Disponível em http://www.euro.who.int/en/
health- topics/communicable-diseases/hepatitis/data-and-statistics. Acedido em fevereiro de 2017. 4. CDC. Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade. 1998;47:No.RR–19. 5. Berg T. Apresentação
no Simpósio ELPA European Liver Patients Association EASL ILC 2014. Disponível em http://www.elpa-info.org/tl_files/elpa_downloads/2014/symposium_2014/presentations/Sympo_2014_-_Thomas_
Berg.pdf. Acedido em fevereiro de 2017. 6. Ali A, Zein NN. Cleve Clin J Med 2005;72:1005–1019. 7. Manns MP, et al. Nat Rev Drug Discov 2007;6:991–1000. 8. European Association for the Study of the Liver
(EASL). J Hepatol 2017;66(1):153–194. Disponível em http://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(16)30489-5/abstract. Consultado em Fevereiro de 2017. 9. AASLD-IDSA. Recommendations
for testing, managing, and treating hepatitis C. Disponível em http://www.hcvguidelines.org. Consultado em Fevereiro de 2017. 10. Younossi ZM, et al. J Hepatol 2015;63:337–345. 11. Younossi ZM, et
al. Aliment Pharmacol Ther 2015;41;544–563. 12. Smith-Palmer, et al. BMC Infect Dis 2015;17:1–19. 13. Guidelines for the screening, care and treatment of persons with chronic hepatitis C infection.
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1995;37(2):274–278. 15. Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, 2015. Vigilância da Hepatite C na Europa – 2013. Estocolmo: ECDC. Disponível em http://ecdc.europa.eu/en/publications/
Publications/hepatitis-c-surveillance-in-europe-2013.pdf. Acedido em fevereiro de 2017. 16. Muething L, et al. Resumo n.º 1029 apresentado na conferência ID Week 2015, San Diego, CA, EUA,
2015. Disponível em https://idsa.confex.com/idsa/2015/webprogram/ Paper51648.html. Acedido em fevereiro de 2017. 17. Bruno S, et al. Hepatology 2010;51(2):388–397. 18. Poynard T, et al. Lancet
1997;349(9055):825–832.
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Data de publicação: março de 2017 | HCV/PT/16-09/ED/2355
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