É imprescindível o ensino dos Direitos Humanos partindo do empenho, dinamismo, luta e otimismo de cada profissional da educação, uma vez que a própria instituição de ensino precise estar engajada em permitir e/ou favorecer o “fazer” e “acontecer” para que esse “conteúdo”, sendo de tamanha importância para o exercício da cidadania se dê de forma “regrada”- por que não dizer...? Sem assumir um caráter inferior ou facultativo que possa desconfigurar a compreensão do indivíduo sobre essa carga de informações necessárias enquanto o mesmo, começa a construir sua identidade cultural em processo embrionário e “maturativo”. Para isso, é conveniente reportar-se à Resolução n.1, de 30 de maio de 2012, a qual fora publicada pelo Conselho Nacional de Educação; a mesma, alterou as diretrizes educacionais no Brasil tornando obrigatória a inserção de conteúdos de Educação em Direitos Humanos na Educação Básica. Logo, é mister que, até mesmo os Projetos Pedagógicos, tanto Institucionais como Políticos, devam estar sendo revistos . Uma vez que o Plano de Ensino seja voltado à disciplina de Língua Portuguesa, poderia ter ainda sugestões que agregassem a transversalidade com um forte enfoque a diferenciadas abordagens temáticas, bem como dinâmicas de sala de aula, debates e outros recursos também textuais agregando valores éticos, políticos e históricos com funções interdisciplinares favorecendo a aprendizagem do indivíduo e sua compreensão de mundo como sujeito inserido em uma sociedade de “direitos”.