SUTRA DA PUREZA E TRANQUILIDADE PERMANENTE Capítulo I O Venerando Senhor diz:o grande Curso informe gera o Céu e a Terra, o grande Curso impassível gira o sol e a lua, o grande Curso inominável cresce e sustenta todas as coisas. Não sei seu nome, o nome injungido soa: Tao. Este capítulo retrata a existência de uma força suprema que não dá para ser apalpada nem vista, mas gera o Céu e a Terra, controla o Sol e a Lua sem sentimentalismo e com imparcialidade, sustenta e desenvolve a tudo que existe na face da Terra. Embora essa força seja inominável, forçosamente foi intitulada de "Tao". Tem a finalidade de alertar a humanidade a agir conforme o Tao, que tem a atitude doadora que induz a harmonia no universo, para que possa permanecer em estado de pureza e tranquilidade, ou seja, de equilíbrio, além de ressaltar que a essência de tudo não está nas coisas visíveis ou materiais, mas sim, nas coisas invisíveis ou imateriais, assim como disse Buda aos seus discípulos:" se queres me ver através da matéria, se queres me pedir através de som, estaria no caminho errado, não poderia encontrar a sua verdadeira essência ou a origem". Capítulo II Neste Tao há o límpido, há o túrbido, há a atividade,há a inatividade; o Céu é límpido, a Terra túrbida; o Céu é ativo, a Terra inativa; o masculino é límpido, o feminino túrbido; o masculino é ativo, o feminino inativo. Ao vir esta essência [Tao] surge as formas, e assim surgem todos os seres. Tao está presente em todos os cantos, inclusive nas minúsculas partículas invisíveis. Tao no mundo tem o límpido e o túrbido, o ativo e o inativo, porém, antes de surgir esses respectivos estados é impossível de ser visto por uma pessoa comum. Assim que o Tao gerou o Céu e a Terra, percebemos que o Céu atua incessantemente, a Terra abriga permanentemente todos os seres. Após a vinda do ser humano, é que notamos o homem como positivo, puro e ativo; a mulher como negativa, túrbida e inativa. O princípio acima explanado se origina do Tao, Por isso o Tao está no seio dos princípios, e o seu processamento gera todos os seres. Aqui Lao Tsé disse que o universo veio do nada, do vazio, do absoluto, que gerou o dualismo, yang (positivo) e o ying(negativo), e a união dos dois geraram o resto. Temos como exemplo desse dualismo: o homem e a mulher; o Céu e a Terra; o límpido e o túrbido; o ativo e o inativo etc. Capítulo III O límpido é a nascente do túrbido, a atividade é a base da inatividade. O homem, podendo ficar na pureza e na tranquilidade, o Céu e a Terra estarão no seu interior. O absoluto gera o energético e este a matéria. O energético é leve pertence ao límpido, a matéria é pesada e pertence ao túrbido. Por isso se diz que o límpido é a fonte do túrbido. O homem e a mulher também seguem esse mesmo princípio; o homem pertence ao positivo, límpido e ativo; a mulher pertence a negativa, túrbida e inativa. Por isso, o homem é o comandante da mulher e esta é a ajudante do homem. Se o ser humano puder ter sinceridade e determinação em se conservar sempre puro e tranqüilo como um santo vivo, não aprisionado pelo som, nem pela matéria, nem pelas cinco energias, naturalmente poderá adentrar a tudo entre o Céu e a Terra ou saber de tudo entre o Céu e a Terra. Lao Tsé ressalta aos homens a necessidade de conservar a natureza original (a pureza) para que possam permanecer em sintonia com o cosmo e compreender melhor quanto ao processamento do universo; entenderem melhor quanto a própria existência, e consequentemente se manterem em estado de equilíbrio e obterem a paz interior. Capítulo IV O espírito do homem aprecia a limpidez, mas o coração turba-o; o coração do homem aprecia a tranquilidade, mas os desejos incitam-no. 1 Este capítulo diz: O coração humano é muito perigoso e o coração divino é tão pequeno. Pois a nossa essência que veio do absoluto foi encoberta pelo energético e o coração humano é seduzido pelos desejos materiais, ou seja, o absoluto foi encoberto pelo energético e este pela matéria. Assim perdemos a nossa verdadeira imagem ou aparência. Se se perder por muito tempo, perde-se a verdade permanente, entrará no ciclo de reencarnação e experimentará muitas amarguras. A natureza do homem era pura e imaculada, porém, com o passar dos tempos, foi contaminada pelos desejos desenfreados, pelos pensamentos insanos, pela paixão e apêgo às coisas materiais em detrimento da própria essência, e em decorrência disto começaram a surgir os aborrecimentos, os dissabores e a intranquilidade interior. Capítulo V Podendo permanentemente expelir seus desejos, o coração tranquiliza-se por si; purificando o coração, o espírito fica puro por si. Naturalmente não brotam os seis desejos e são eliminados os três tóxicos. Para conservar a pureza original, é preciso deixar de se apegar pela riqueza, pela fama, pelos prazeres mundanos, afugentar os desejos insanos( matéria, som, paladar, tato, cheiro, pensamento), e naturalmente a raiva, a ambição e a ignorância desaparecerão e a tranquilidade reinará no seu interior. Capítulo VI Pelo coração não purificado, por desejos não expelidos, está o não conseguir. Quem purifica poderá alcançar a Origem, embora no seu caminho encontre muitos obstáculos ou espinhos. Porém mesmo nestas horas difíceis não deve retroceder ou abandonar a caminhada da purificação. Pois deve saber que para voltar à Origem deve estar quites com os seus cobradores. Saiba que as tarefas difíceis que se encontram, existem para testar a sua sabedoria, os ambientes desagradáveis que se encontram, são para testar a sua sinceridade e devoção. Quem não consegue alcançar a pureza é porque não removeu ainda os desejos insanos e o apego aos prazeres mundanos. Isso é devido à falta da força de vontade, de persistência, da própria conscientização e ficará aprisionado ou perdido neste mundo. Capítulo VII Quem consegue expeli-los, dentro presencia o coração e no coração não há coração, fora observa a forma e na forma não há forma, longe vê a coisa e na coisa não há coisa. Os três (coração,forma e coisa) já não existem só vemos o vazio. Quem puder eliminar os desejos pelas coisas do mundo, já se auto analisa e se corrige. Assim vendo o próprio interior parece que não tem coração, e naturalmente não terá desejos no coração; Observando externamente as formas , parece que não existem; Enxergando mais longe os objetos, parece que não existem. Não existindo o coração, as formas e as coisas do mundo, sobrará somente o seu verdadeiro vazio ou seu verdadeiro eu. A causa de sentir não ter coração, formas nem coisas mundanas é por ter a purificação plena do seu verdadeiro eu. Pois ter a purificação plena transcende as coisas mundanas, compreende que o coração e o corpo são efêmeros, não são influenciados pelos objetos, cores e sons. Naturalmente o misticismo de sua verdadeira essência se conservará. Quem puder eliminar os desejos, compreenderá que viemos sem nada, e partiremos também sem nada deste mundo. Ou seja, tudo que existe na Terra serve apenas para o nosso uso do momento, portanto não devemos nos apegar a nada, além de nos contentarmos com o que temos e o que podemos fazer. Os que conseguem manter a pureza, nada deste mundo poderá turbá-los ou prendê-los: nem o amor, nem a fama, nem a riqueza, nem a beleza, embora tenham o direito de usufruir de tudo que o mundo possa lhes oferecer.Isto é, usam mas não se apegam, e em decorrência disso permanecem em estado de tranquilidade. Capítulo VIII Observa-se que o vazio também é vazio, e este vazio não tem nenhum lugar a ser esvaziado. O que não tem nenhum lugar a ser esvaziado é o nada, e esse nada deve inexistir. Já que não existe esse nada, então fica-se em silêncio límpido e permanente. 2 O silêncio sem ter o que se silenciar, como é que desejos poderiam brotar? O não surgir desejos é a verdadeira tranquilidade A não existência do coração, da forma e das coisas citadas no capítulo anterior, é a não existência natural ou verdadeiro vazio. O extremo do vazio, não há o que se esvaziar, aí se torna o nada. Se se esforçar para eliminar o nada, nem esse nada existirá, pois se tiver a existência do nada, não é o verdadeiro nada (absoluto), como o misticismo poderá fluir ou manifestar? Uma vez alcançado o estado da inexistência do nada, você já adentrou ao permanente silêncio. Se se silenciar ao extremo, não sentirá a existência do silêncio, o seu estado espiritual já transcendeu o mundo; como o egoísmo e os desejos mundanos podem surgir? Como o egoísmo e os desejos mundanos não surgem ou não lhe turbam, então, já se alcançou a verdadeira pureza e tranqüilidade. Capítulo IX Usando sempre a verdade para lidar com todos os seres, saberá sempre as suas naturezas. Executando sempre tarefas e ficar tranquilo no seu término, assim terá a pureza e a tranquilidade permanente. Se puder usar os verdadeiros e permanentes princípios de coração, sem falsidade, para lidar com todas as tarefas mundanas e com todos os seres, poderá compreender bem as naturezas e os comportamentos de todos os seres. Além disso poderá solucionar quaisquer trabalhos ou problemas quando surgirem, e conservar a tranqüilidade findo o trabalho. Se puder executar incessantemente as tarefas dessa maneira, poderá manter permanentemente a tranqüilidade. Capítulo X Tendo essa pureza e tranquilidade gradualmente adentra-se ao verdadeiro Tao. Após adentrar-se ao verdadeiro Tao, denomina-se receber o Tao. Embora se diga obter o Tao, na realidade não se recebeu nada. Para converter os homens que se denominou de receber o Tao. Quem puder desvendá-lo, ilumina-se e poderá transmitir o Tao supremo. Com receio de que as pessoas pensem que tenham recebido o Tao ao alcançar a pureza e a tranqüilidade, existe esse capítulo para explicar que embora se diga ter recebido o Tao após alcançar a pureza e tranqüilidade, porém, se não se cultivar virtudes e praticar méritos, não poderão quitar as dívidas do passado, nem cumprir com as promessas,ou escapar do ciclo de reencarnação. Alcançar a pureza e a tranqüilidade apenas traz benefício a si próprio e não beneficia o próximo. Por isso precisamos guardar o sentimento de misericórdia para ajudar o próximo para que possa também escapar do ciclo de reencarnação e dos sofrimentos do inferno. Assim é a meta de um verdadeiro purificador. Quem puder entender e realizar o que aqui é recomendado alcançará a iluminação e poderá transmitir o misticismo do Tao, além de deixar um bom nome na Terra. Capítulo XI O venerando senhor diz: o homem superior não compete e o homem inferior quer competir; a virtude superior não se apega à virtude e a virtude inferior se apega à virtude. Quem se apega não intui a virtude. O homem superior por entender profundamente as doutrinas divinas, não procura ambicionar nem disputar. O homem inferior se apega à própria opinião ou visão, independentemente de certo ou errado, adora ambicionar e disputar, O homem superior, após praticar caridade em benefício do próximo, não se acha glorioso ou virtuoso; o homem inferior ao praticar um pouco de caridade se sente virtuoso, pois este não entendeu ainda o verdadeiro sentido da palavra virtude. Incita o homem a não disputar, não discutir nem brigar, mas procurar apenas servir ao seu meio, ser útil à sociedade, não ser egoísta, nem tirar proveito para si em detrimento do próximo. Assim é a maneira correta que o homem deve se portar como mostra a atitude doadora da natureza. Capítulo XII A multidão não alcança o verdadeiro Tao por ter um coração absurdo. 3 Nesta época de colheita todas as pessoas de bem tem a oportunidade de receber o Tao. Se bem que as pessoas ainda reconhecem o falso como a sua verdadeira essência. O motivo de não reconhecer o verdadeiro é por ter o coração incorreto ou túrbido, pois quando se anda no caminho errado, pensa-se em futilidades ou besteiras e assim se distancia do Tao. Ou seja, não se consegue obter o verdadeiro Tao. Capítulo XIII Com o coração absurdo, o espírito se assusta ; Com o espírito assustado, fica-se apegado a todas as coisas; Apegado a todas as coisas, surgem as ambições; Surgidas as ambições terá preocupações. A ambição e o coração incorreto ou túrbido assustam e agitam o nosso espírito tranqüilo, fazendo com que procuremos as coisas de fora ou materiais. Uma vez apaixonado pelas coisas materiais será difícil desprendê-las. Como podemos ver neste mundo; nem tudo ocorre conforme o nosso desejo ou vontade. Quando a situação ocorre contráriamente ou em desacordo com o nosso desejo, surgem as contrariedades, dificuldades e preocupações. Capítulo XIV Preocupações e pensamentos absurdos entristecem e amarguram o corpo e o espírito. Então depara-se com o túrbido e afrontoso; vagueia-se vivendo e morrendo. Permanentemente abisma-se num mar amargo, extravia-se para sempre do verdadeiro Tao. Em todas as tarefas e bens materiais, quando não se consegue alcançar conforme o almejado surgem preocupações e pensamentos errôneos ou impuros. Quando surgem pensamentos impuros brotam diversas tristezas e preocupações, além da ofensa e contaminação. Em seguida vaga-se dentro do nascimento e da morte, mergulha-se indefinidamente em meio ao sofrimento, perdendo se para sempre o verdadeiro e imutrável Tao. Embora todas as coisas terrenas sejam para os homens usufruírem. Devemos saber que cada um tem a sua sorte ou merecimento diferente. Portanto não podemos querer além do nosso merecimento. Se quisermos além de nosso merecimento, acabamos por nos ofender e pecar a fim de alcançar o almejado por meios ilícitos. Capítulo XV O verdadeiro Tao permanente, recebe quem consegue desvendá-lo . Quem consegue iluminar-se ou dsevendá-lo terá a pureza e a tranquilidade permanente. Quem puder desvendar ou captar o verdadeiro, imutável e permanente Tao, naturalmente compreenderá o seu verdadeiro valor e sentido. Quem puder desvendar o verdadeiro princípio, poderá ter pureza e tranqüilidade permanente, não nasce nem morre. E isto qualquer um de nós pode alcançar, sem exceção, desde que se lute para isso. Os seis desejos são: Olhos-Forma Ouvidos-Som Nariz-Cheiro Língua-Gosto Corpo-Tato Pensamento-idéias Conclusão LAO-TSÉ tem uma grande misericórdia e se preocupa em zelar pelo bem estar da Humanidade, por isso ele fez o livro de “Tao Te King” para ajudar os cegos ou perdidos a despertarem; fez “O azar e a sorte dependem das atitudes” para esclarecer a lei do carma ou de causas e efeitos; fez o sutra da pureza e tranquidade para indicar o ponto místico. Este livros são realmente ensinamentos adequados às necessidades da Humanidade. 4 Essa grande compaixão em auxiliar em auxiliar a Humanidade é mais alta que o Monte Everest e mais profunda que as profundezas do abismo, ou seja, não há nada que se possa comparar. O verdadeiro sentido das palavras “Pureza e Tranquidade” é equiparado ao que Buda fala de “Nirvana”, é equiparado ao que Confúcio fala sobre “A Terra de Extrema Bondade”. Lao-Tsé gostaria que todos atingissem a pureza e tranquidade e não fossem contaminados pelas sujeiras mundanas, por isso começou a falar neste sutra que “O Grande TAO é informe, impassível, inominável... até,” ao vir “A Essência” ou “A Origem” surgiram “As Formas” ou “O fim”, e em seguida, nasceram todos os seres.”. Com receio de que as pessoas perdidas percam a raiz ou a origem e esqueçam da própria essência ou o verdadeiro “Eu”, Lao-Tsé disse: “A pureza é a nascente do túrbido, a atividade é a base da inatividade, o homem que puder ter sempre a pureza e tranquilidade, o Céu e a Terra estarão dentro do seu verdadeiro “Eu”. Tudo é para deixar as pessoas saberem da sua verdadeira essência, pois ao saber da sua essência é que poderá achá-la. Saber onde está a raiz que poderá retornar a ela. Ainda falou que o espírito e o coração dos homens originariamente adoram a pureza e a tranquilidade. Porém, ao serem seduzido pelos desejos, pelas coisas mundanas levou-os ao seio da intranquilidade. Quem quiser retornar ao estado original de pureza deve procurar se curar pela raiz para poder ter sucesso, e para que tenha sucesso, deve purificar o coração e esvaziar os desejos. Para poder purificar o coração e esvaziar os desejos, deve encarar o corpo físico, o coração e as coisas como se fossem vazias ou nada. Com temor de que as pessoas se apegassem ao termo “nada” ou entendessem errado como não fazer nada, Lao-Tsé falou para usar sempre os verdadeiros princípios para lidar com todos os seres, que assim saberá sempre a sua natureza ou propriedade, além de compreender a si próprio. Com medo de que as pessoas que se purificam não ajudassem os outros a se purificarem, Lao-Tsé disse:”Embora se diga obter o Tao, na realidade não se recebeu nada, foi apenas para converter os homens que se denominou de receber o Tao”. Por esta frase podemos entender que depois de se purificar, deve-se ajudar os outros a alcançar a purificação também. É desta forma que se pode realmente atingir a “Extrema Bondade”. Lao-Tsé ainda disse: “Quem consegue desvendar o que é, e onde está o Tao, poderá transmiti-lo”. Esta frase abre uma porta para posteridade e o induz a entrar na porta certa. Hoje estamos no fim dos tempos, o Tao está sendo difundido a todos e o patriarca “Su Tsun” foi encarregado de sua transmissão. Porém, muitos ingênuos ainda se apegam a metodologia antiga de purificação, fazendo concentração, a espera de alcançar a vida eterna, sem conhecerem o caminho que lhe leva ao despertar ou a iluminação. Não comprendem as palavras deixadas por Lao-Tsé. É realmente lamentável! Lao-Tsé falou as palavras “Competir” e “Virtude”. Estas palavras têm um significado muito profundo. Quem apenas recebeu o Tao e não consegue abandonar as falsas imagens ou tiver o coração absurdo em brigar ou em competir, não poderá construir méritos nem cultivar virtudes. Não poderá achar a sua essência nem retornar à Origem, nem compreender o verdadeiro sentido da palavra “Virtude”. O Pai do Céu tem tanta misericórdia em salvar a Humanidade, porém, ainda assim terá gente que não poderá ser salva ou não poderá receber o Tao. É realmente lastimável! Os que não podem ser salvos são os que se sujaram muito ou contrariaram os princípios divinos, portanto, não têm condições adequadas para serem salvos. Por isso, Buda disse: ”Quem não orienta bem o seu coração, não poderá voltar ao verdadeiro Céu”; e Cristo disse: ”Quem tem pecados não poderá retornar ao Paraíso”. Enfim, quem estiver perdido, dificilmente poderá evitar a reencarnação e perambulará no nascimento e na morte. Lao-Tsé teve medo de que as pessoas que se purificassem não tivessem firmeza de determinação e retrocedessem ao se depararem com dificuldades ou obstáculos. Daí, falou que: “O verdadeiro e permanente Tao recebe quem conseguir desvendá-lo, e quem conseguir desvendar o Tao ou iluminar-se, naturalmente terá a pureza e a tranquilidade; não nasce nem morre. Este livro “Sutra de Pureza e Tranquilidade” é um dos livros mais preciosos aos purificadores e também tem um jeito místico de orientação para governar bem um povo. Os santos conhecem bem as essências ou as verdades e as aplicam, ao passo que muitas pessoas comuns interpretam erroneamnete os livros sagrados sem entenderem o verdadeiro significado, mas apenas uma opinião pessoal do próprio intéprete. Este livro está perfeito, não há falhas, é um texto só. Do princípio de um, gera milhares, e dos mlhares se retornam a um. Dividi este texto em quinze partes, apenas para facilitar o entendimento do conteúdo, e finalizei como um todo. Eu (Fofo-Sutun) sou ingênuo, espero muito que os leitores deste livro possam entender a fundo o coração compassivo de Lao-Tsé e ajam segundo as suas recomendações. Deste modo, o espírito de Lao-Tsé que está no Céu sentirá alegria e terá um semblante sorridente! 5 OBS: a 1º parte (negrito) é tradução do livro a 2º parte é explicação psicografada por santo responsável pelo sol(Fofo Sutsun) 6