Prefeitura Municipal de Mairinque

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PrefeituraMunicipal d
de M
Mairinque
C O N C U R S O P Ú B L I C O – E D I T A L Nº 0 1 / 2 0 0 9
513 – INFECTOLOGISTA
Nome do Candidato
Número de Inscrição
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
INSTRUÇÕES GERAIS
- O candidato receberá do fiscal:
Um caderno de questões contendo 30 (trinta) questões objetivas de múltipla escolha.
Uma folha de respostas personalizada para a Prova Objetiva.
- Ao ser autorizado o início da prova, verifique, no caderno de questões, se a numeração das questões e a paginação estão
corretas. Caso contrário, solicite ao fiscal um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.
- O candidato terá 3 (três) horas para a realização da prova, incluindo o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
- O candidato poderá se retirar da sala de prova após 1 (uma) hora contada a partir de seu efetivo início, entregando sua folha
de respostas.
- O candidato poderá levar o caderno de questões, que é de preenchimento facultativo, respeitando o tempo determinado no
item anterior.
ATENÇÃO
- Verifique se seus dados estão corretos na folha de respostas.
- Assinale a alternativa que julgar correta para cada questão na folha de respostas, usando caneta esferográfica de tinta preta
ou azul. Para cada questão, existe apenas 1 (uma) resposta certa – mais de uma letra assinalada implicará anulação da
questão.
- Qualquer rasura no preenchimento anulará a questão. Portanto, a folha de respostas NÃO pode ser dobrada, amassada,
rasurada, manchada ou conter qualquer registro fora dos locais destinados às respostas.
- O modo correto de assinalar a alternativa é cobrindo, fortemente, o espaço a ela correspondente, conforme modelo abaixo:
- Todas as questões deverão ser respondidas.
OS TEXTOS E AS QUESTÕES FORAM REDIGIDOS CONFORME O NOVO ACORDO
ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, MAS ESTE NÃO SERÁ COBRADO NO CONTEÚDO.
11/2009
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3.
POLÍTICAS DE SAÚDE
1.
2.
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. São de relevância
pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder
público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente ou através de terceiros e,
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único e organizado de acordo com algumas diretrizes.
Assinale a alternativa correta em relação a uma destas
diretrizes.
(A)
Descentralização, com direção única em cada esfera
de governo.
(B)
Atendimento integral, com prioridade para as
atividades de recuperação, sem prejuízo dos
serviços assistenciais.
(C)
Centralização, com direção única para o Governo
Federal.
(D)
Participação do município, do Estado e da união na
assistência à saúde.
(E)
Atendimento personalizado, com prioridade para as
atividades de promoção da saúde.
O Código de Ética Médica contém normas éticas que
devem ser seguidas pelos Médicos no exercício da
profissão, independente da função ou cargo que ocupem.
A medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser
humano e da coletividade e deve ser exercida sem
discriminação de qualquer natureza. O alvo de toda a
atenção do Médico é a saúde do ser humano, em
benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional. Em relação aos
pacientes e familiares, é vedado ao médico
(A)
deixar de informar ao médico substituto o quadro
clínico dos pacientes sob sua responsabilidade, ao
ser substituído no final do turno de trabalho.
(B)
revelar o fato de que tenha conhecimento em virtude
do exercício de sua profissão, salvo por justa causa,
dever legal ou autorização expressa do paciente.
(C)
fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir
pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais
ou na divulgação de assuntos médicos em
programas de rádio, televisão ou cinema e em
artigos, entrevistas ou reportagens em jornais.
(D)
deixar de utilizar todos os meios disponíveis de
diagnósticos e tratamento a seu alcance em favor do
paciente.
(E)
deixar de atestar atos executados no exercício
profissional, quando solicitado pelo paciente ou seu
responsável legal.
4.
5.
Existem algumas doenças de notificação compulsória que
devem ser imediatamente notificadas às Secretarias
Estaduais de Saúde, e estas deverão informar, também de
forma imediata, à Secretaria de Vigilância em Saúde. A
notificação imediata deverá ser realizada por meio do
serviço de notificação eletrônico de emergências
epidemiológicas ou pelo serviço telefônico 24 horas
(disque-notifica). São doenças e agravos de notificação
imediata:
(A)
dengue e coqueluche.
(B)
botulismo e febre amarela.
(C)
dengue e febre tifoide.
(D)
coqueluche e hanseníase.
(E)
febre amarela e hanseníase.
As ações e serviços públicos de saúde e os serviços
privados contratados ou conveniados que integram o
Sistema Único de Saúde (SUS) são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da
Constituição Federal, obedecendo ainda a alguns
princípios básicos. Assinale a alternativa incorreta em
relação aos princípios do SUS.
(A)
Descentralização
político-administrativa,
direção única em cada esfera de governo.
com
(B)
Integralidade de assistência, entendida
conjunto articulado e contínuo das ações
preventivos e curativos, individuais e
exigidos para cada caso em todos os
complexidade do sistema.
(C)
Preservação da autonomia das pessoas na defesa
de sua integridade física e moral.
(D)
Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos
ou privilégios de qualquer espécie.
(E)
Acompanhamento, avaliação e divulgação do nível
de saúde da população e das condições ambientais.
como um
e serviços
coletivos,
níveis de
As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante
participação complementar da iniciativa privada, serão
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em
níveis de complexidade crescente. A direção do Sistema
Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I
do artigo 198 da Constituição Federal, sendo exercida em
cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: no âmbito
da União, pelo Ministério da Saúde, no âmbito dos
Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria
de Saúde ou órgão equivalente e no âmbito dos
Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente. À direção nacional do Sistema Único de
Saúde (SUS) compete
(A)
executar serviços de alimentação e nutrição,
saneamento básico e saúde do trabalhador.
(B)
gerir hemocentros e laboratórios públicos de saúde.
(C)
dar execução, no âmbito municipal, às políticas de
insumos e equipamentos para a saúde.
(D)
elaborar normas para regular as relações entre o
Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços
privados contratados de assistência à saúde.
(E)
promover a centralização, para os municípios, dos
serviços e das ações de saúde.
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2
6.
A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre
a participação da comunidade na gestão do Sistema Único
de
Saúde
(SUS)
e
sobre
as
transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências. Sendo assim, os recursos
do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como
(A)
7.
3
planos de saúde.
(B)
conferências e conselhos de saúde.
(C)
cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos municípios, Estados e Distrito
Federal.
(D)
relatórios de gestão que permitem o controle de que
trata o § 4º do artigo 33 da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990.
(E)
comissões de elaboração do Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS), previsto no prazo de 2
(dois) anos para sua implantação.
A estratégia da Saúde da Família é um projeto
dinamizador do SUS, condicionada pela evolução histórica
e pela organização do sistema de saúde no Brasil. A
velocidade de expansão da Saúde da Família comprova a
adesão de gestores estaduais e municipais aos seus
princípios. Conta com a implantação de equipes
multiprofissionais em unidades básicas de saúde, que têm
a responsabilidade de acompanhar um número definido de
famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada.
As equipes atuam nas ações de promoção da saúde,
prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais frequentes e na manutenção da saúde desta
comunidade. A Saúde da Família, como estratégia dos
sistemas municipais de saúde, tem provocado um
importante movimento com o intuito de
(A)
reordenar o modelo de atenção no SUS, buscando
maior racionalidade na utilização dos demais níveis
assistenciais e tem produzido resultados positivos
nos principais indicadores de saúde das populações
assistidas por suas equipes.
(B)
excluir o modelo de atenção do SUS, buscando
inovações tecnológicas e a produção de resultados
positivos nos principais indicadores de saúde das
populações assistidas por suas equipes.
(C)
avaliar o modelo de atenção do SUS, buscando
indicadores que comprovem a eficácia do programa
de saúde no Brasil.
(D)
substituir o modelo de atenção do SUS, buscando a
implantação de um novo modelo americano de
assistência à saúde no Brasil.
(E)
manter o modelo de atenção do SUS, buscando
reforçar
e
apoiar
princípios
e
diretrizes
estabelecidos.
8.
A Norma Operacional da Assistência à Saúde/ SUS –
NOAS-SUS 01/02 – resulta do contínuo movimento de
pactuação entre os três níveis de gestão, visando ao
aprimoramento do Sistema Único de Saúde. O Plano
Diretor de Regionalização (PDR) fundamenta-se na
conformação de sistemas funcionais e resolutivos de
assistência à saúde por meio da organização dos
territórios estaduais em regiões/microrregiões e módulos
assistenciais; da conformação de redes hierarquizadas de
serviços; do estabelecimento de mecanismos e fluxos de
referência e contrarreferência intermunicipais, objetivando
garantir a integralidade da assistência e o acesso da
população aos serviços e às ações de saúde de acordo
com suas necessidades. O PDR deverá ser elaborado na
perspectiva de garantir o (a)
(A)
município-polo (GPSM ou GPAB-A) – município que,
de acordo com a definição da estratégia de
regionalização de cada Estado, representa papel de
referência para outros municípios, em qualquer nível
de atenção.
(B)
descrição da organização do território estadual em
regiões/microrregiões de saúde e módulos
assistenciais, com a identificação dos municípiossede e municípios-polo e dos demais municípios
abrangidos.
(C)
identificação das prioridades de intervenção em
cada região/microrregião.
(D)
Plano Diretor de Investimentos, para atender às
prioridades identificadas e conformar um sistema
resolutivo e funcional de atenção à saúde,
identificando preferencialmente o cronograma e as
fontes de recursos.
(E)
acesso de todos os cidadãos aos serviços
necessários à resolução de seus problemas de
saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente
ou mediante o estabelecimento de compromissos
entre gestores para o atendimento de referências
intermunicipais.
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9.
A Norma Operacional Básica – NOB-SUS 96 – tem por
finalidade primordial promover e consolidar o pleno
exercício, por parte do poder público municipal e do
Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde
dos seus munícipes, com a consequente redefinição das
responsabilidades dos Estados, do Distrito Federal e da
União, avançando na consolidação dos princípios do SUS.
Esse exercício, viabilizado com a imprescindível
cooperação técnica e financeira dos poderes públicos
estadual e federal, compreende, portanto, não só a
responsabilidade por algum tipo de prestação de serviços
de saúde, mas também a responsabilidade pela gestão de
um sistema que atenda, com integralidade, à demanda
das pessoas pela assistência à saúde e às exigências
sanitárias ambientais. Busca-se, dessa forma, a plena
responsabilidade do poder público municipal. Assim, esse
poder se responsabiliza como também pode ser
responsabilizado, ainda que não isoladamente. Os
poderes públicos estadual e federal são sempre
corresponsáveis, na respectiva competência ou na
ausência da função municipal. Essa responsabilidade, no
entanto, não exclui o papel da família, da comunidade e
dos próprios indivíduos na promoção, proteção e
recuperação da saúde. Isso implica aperfeiçoar a gestão
dos serviços de saúde no país e a própria organização do
sistema, visto que o município passa a ser, de fato, o
responsável imediato pelo atendimento das necessidades
e demandas de saúde do seu povo e das exigências de
intervenções saneadoras em seu território. Ao tempo em
que aperfeiçoa a gestão do SUS, esta NOB aponta para
uma reordenação do modelo de atenção à saúde, na
medida em que redefine
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a assistência, em que as atividades são dirigidas às
pessoas, individual ou coletivamente, e que é
prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar bem
como em outros espaços, especialmente no
domiciliar.
os mecanismos e fluxos de financiamento,
reduzindo, progressiva e continuamente, a
remuneração por produção de serviços e ampliando
as transferências de caráter global, fundo a fundo,
com base em programações ascendentes,
pactuadas e integradas.
as intervenções ambientais, no seu sentido mais
amplo, incluindo as relações e as condições
sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho, o
controle de vetores e hospedeiros e a operação de
sistemas de saneamento ambiental (mediante o
pacto de interesses, as normalizações, as
fiscalizações e outros).
as políticas externas ao setor da saúde, que
interferem nos determinantes sociais do processo
saúde-doença das coletividades, de que são partes
importantes questões relativas às políticas
macroeconômicas, ao emprego, à habitação, à
educação, ao lazer e à disponibilidade e qualidade
dos alimentos.
10.
Historicamente, a atenção à saúde no Brasil tem investido
na formulação, implementação e concretização de
políticas de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Há, pois, um grande esforço na construção de um modelo
de atenção à saúde que priorize ações de melhoria da
qualidade de vida dos sujeitos e coletivos. A promoção da
saúde, como uma das estratégias de produção de saúde,
ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado
às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no
sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de
ações que possibilitam responder às necessidades sociais
em saúde. No SUS, a estratégia de promoção da saúde é
retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos
que determinam o processo saúde-adoecimento em nosso
país, como por exemplo: violência, desemprego,
subemprego, falta de saneamento básico, habitação
inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à
educação, fome, urbanização desordenada, qualidades do
ar e da água ameaçadas, e potencializar formas mais
amplas de intervir em saúde. Sendo assim, dentre as
alternativas abaixo, assinale a que não apresenta ações
específicas da política nacional de promoção da saúde.
(A)
Alimentação saudável.
(B)
Prática corporal e atividade física.
(C)
Prevenção e controle do meio ambiente.
(D)
Prevenção e controle do tabagismo.
(E)
Redução da morbimortalidade em decorrência do
uso abusivo de álcool e outras drogas.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11.
Pode-se conceituar Febre de Origem Obscura como uma
febre de
(A)
intensidade superior a 37,8°C de temperatura axilar,
com duração de, aproximadamente, 4 (quatro)
semanas.
(B)
intensidade superior a 38,3°C de temperatura oral,
aferida em várias ocasiões, com duração de, pelo
menos, 3 (três) semanas e sem diagnóstico evidente
após 7 (sete) dias de investigação hospitalar.
(C)
intensidade variada, persistindo por mais de 30
(trinta) dias, sem foco aparente.
(D)
existência indiscutível, de duração mínima de 2
(duas) ou 3 (três) semanas, com quadro clínico
inconcluso, que permanece sem diagnóstico definido
após a realização da rotina de exames indicados
para o caso.
(E)
intensidade variada, persistindo por mais de 1 (uma)
semana.
a elaboração do Plano Nacional de Saúde, contendo
as estratégias, as prioridades nacionais e as metas
da programação integrada nacional, resultante,
sobretudo, das programações estaduais e dos
demais órgãos governamentais que, no setor da
saúde, atuam na prestação de serviços.
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4
12.
Um homem de 30 anos de idade queixa-se do surgimento
de ferida em seu pênis. Refere parceria múltipla e é
bissexual. Ao exame físico, verificou-se úlcera rasa em
base do pênis, indolor, sem sensibilidade, sem corrimento
uretral, afebril, sem linfadenopatia. Foi realizado exame
em campo escuro de material coletado da base da úlcera,
cujo resultado foi negativo. Culturas para vírus herpes
simples e Haemophilus ducreyi estão em andamento.
16.
O tratamento a ser prescrito é
13.
(A)
penicilina benzatina IM, azitromicina VO e aciclovir
VO.
(B)
penicilina benzatina IM e azitromicina VO, apenas.
(C)
penicilina benzatina IM e aciclovir VO, apenas.
(D)
aciclovir VO, apenas.
(E)
penicilina benzatina IM, apenas.
17.
Pode-se afirmar, quanto ao quadro clínico da febre
amarela, que
(A)
a forma grave se instala de 10 (dez) a 15 (quinze)
dias após uma cura aparente.
(B)
o início abrupto ocorre com mialgia, febre alta,
cefaleia e insuficiência renal aguda.
(C)
após 2 (dois) ou 3 (três) dias de evolução, a maior
parte dos casos evolui para a cura espontânea.
(D)
em todos os pacientes que evoluem para a forma
grave, a insuficiência hepática causa sangramentos
e coma.
(E)
15.
5
(A)
identificação do agente por hemocultura.
(B)
cultura da saliva do paciente, identificando o agente.
(C)
isolamento do agente através do exame de gota
espessa.
(D)
detecção de anticorpos para o Morbillivírus.
(E)
detecção de anticorpos heterófilos e/ou anticorpos
específicos para o vírus Epstein-Barr.
Homem com 28 anos, portador de infecção pelo HIV e
com contagem de células CD4 de 380cel/µl, apresenta
febre, suores noturnos e perda ponderal de 4kg. Há 2
(dois) meses, iniciou esquema antirretroviral com ritonavir,
saquinavir, estavudina e lamivudina. Nega uso de drogas
injetáveis e tabagismo. O CD4, antes da introdução da
terapia antirretroviral, foi de 240cel/µl, e a carga viral caiu
de 500.000 cópias/ml para abaixo de 400 cópias/ml e em
oito semanas de terapia encontrava-se abaixo dos limites
de detecção. Ao exame físico, apresentava linfonodo
cervical aumentado à esquerda e radiografia de tórax
normal.
Dentre os diagnósticos abaixo, assinale a alternativa que
apresenta o mais provável.
(A)
Infecção pelo Mycobacterium tuberculosis.
(B)
Linfoma.
(C)
Histoplasmose.
(D)
Infecção pelo complexo Mycobacterium avium.
(E)
Toxoplasmose.
já no início da patologia, o paciente evolui com
franca insuficiência renal.
18.
14.
O diagnóstico laboratorial da mononucleose infecciosa é
feito através de
Assinale a alternativa que não apresenta um dos
triatomíneos responsáveis pela transmissão do T. cruzi no
Brasil.
Dentre as patologias abaixo citadas, não compreende às
complicações da esquistossomose:
(A)
Fibrose Hepática.
(B)
Hipertensão Portal.
(C)
Insuficiência Renal Crônica.
(A)
Triatoma rubrofasciata.
(D)
Cor Pulmonale.
(B)
Panstrongylus infestans.
(E)
Hemorragia Digestiva.
(C)
Panstrongylus megistus.
(D)
Rhodnius prolixus.
(E)
Triatoma infestans.
19.
Nas alterações liquóricas da meningite
parcialmente tratada, é correto afirmar que
bacteriana
(A)
os tipos de células encontrados são variáveis.
(B)
a dosagem de proteínas é normal.
(C)
a citometria apresenta-se menor que 100cel/mm3.
(D)
a bacterioscopia é positiva.
(E)
a dosagem da glicose está aumentada.
Quanto ao tratamento das parasitoses intestinais, assinale
a alternativa incorreta.
(A)
Tratamento de ascaridíase + tricocefalíase e
enterobíase: pamoato de pirantel ou mebendazol.
(B)
Tratamento de ancilostomíase isolada: albendazol
ou mebendazol ou pamoato de pirantel.
(C)
Tratamento de casos não
ascaridíase isolada: levamisole.
(D)
Tratamento de suboclusão intestinal por áscaris:
óleo mineral e retirada endoscópica dos vermes.
(E)
Tratamento
de
casos
de
ancilostomíase
e
teníase:
mebendazol.
complicados
ascaridíase
albendazol
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de
+
ou
20.
21.
22.
23.
24.
O teste de Montenegro é um exame de hipersensibilidade
tardia e é positivo em 90% dos pacientes com doença
ativa ou pregressa de:
(A)
Paracoccidioidomicose.
(B)
Hanseníase.
(C)
Cromomicose.
(D)
Leishmaniose Tegumentar.
(E)
Doença de Chagas.
25.
Diante do diagnóstico de toxoplasmose em gestantes, o
tratamento deverá ser com o esquema
(A)
espiramicina ou clindamicina.
(B)
pirimetamina e clindamicina.
(C)
espiramicina e clindamicina.
(D)
pirimetamina e sulfadiazina.
(E)
sulfadiazina e clindamicina.
26.
Quanto às complicações da hanseníase, pode-se afirmar
que
(A)
na reação tipo 2, a manifestação clínica mais
frequente é o eritema nodoso hansênico.
(B)
o episódio reacional tipo 1 ou reação reversa ocorre,
frequentemente, em pacientes com hanseníase
virchowiana.
(C)
as reações ou episódios reacionais acometem
pacientes multibacilares em uso de clofazimina.
(D)
na reação tipo 1, a neurite pode evoluir sem dor e
deve ser tratada com talidomida.
(E)
as manifestações reacionais decorrem da interação
entre o bacilo ou os restos bacilares e o sistema
imunológico do hospedeiro e surgem após a alta do
paciente.
Assinale a alternativa que apresenta os principais sinais e
sintomas em acidentes por picada de cobras do gênero
Crotalus.
(A)
Diarreia, ptose palpebral bilateral e oftalmoplegia.
(B)
Quanto ao agente etiológico da dengue, é correto afirmar
que
Ptose palpebral bilateral, distúrbio de acomodação
visual e fasciculação muscular.
(C)
Oftalmoplegia, paralisia da musculatura respiratória
e insuficiência renal aguda.
(A)
é um RNA vírus, pertencente à espécie Flavivírus.
(D)
(B)
é um Flavivírus.
Insuficiência renal aguda, ptose palpebral bilateral e
fasciculações musculares.
(C)
é um Arbovírus do gênero Flavivírus.
(E)
Bolha, edema no local e diarreia.
(D)
é um RNA vírus, pertencente à família Flaviviridae.
(E)
pertence à família Flaviviridae com quatro sorotipos.
27.
Homem de 45 anos de idade procura orientação a respeito
da escolha de profilaxia para malária, pois visitará a
Amazônia na próxima semana. Dentre as substâncias
abaixo, assinale a mais indicada.
(A)
Mefloquina.
(B)
Cloroquina.
(C)
Ciprofloxacino.
(D)
Quinino.
(E)
Sulfadoxina-pirimetamina.
28.
O tratamento de infecções comunitárias graves
estafilocócicas é predominantemente realizado por
(A)
quinolonas.
(B)
betalactâmicos.
(C)
aminoglicosídeos.
(D)
carbapenêmicos.
(E)
glicopeptídeos.
Quanto à Hepatite C, é incorreto afirmar que
(A)
a definição do agente é feita pelo marcador
sorológico anti-HCV, o qual indica contato prévio
com o agente, e deve ser confirmado pela pesquisa
qualitativa de HCV-RNA.
(B)
a complicação da doença é a cirrose hepática.
(C)
embora o risco de transmissão sexual seja pequeno,
essa informação deverá ser fornecida para casais
discordantes (um tem a infecção e o outro não).
(D)
aos portadores crônicos do HCV são recomendadas
as vacinas contra hepatites A e B, se forem
susceptíveis.
(E)
o tratamento deverá ser feito com Interferon
convencional, não havendo consenso na literatura
quanto à duração deste.
São agentes frequentes de faringite aguda, exceto:
(A)
Mycoplasma pneumoniae.
(B)
Moraxella catarrhalis.
(C)
Vírus Influenzae A e B.
(D)
Rhinovirus.
(E)
Streptococcus beta-hemolítico do grupo A.
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6
29.
30.
7
Quanto ao diagnóstico da tuberculose, assinale a
alternativa incorreta.
(A)
Os raios X de tórax permitem medir a extensão das
lesões e avaliar a evolução clínica.
(B)
É importante colher escarro, mensalmente, para a
realização do exame bacteriológico a fim de
acompanhar a evolução bacteriológica do paciente.
(C)
O exame bacteriológico deve ser coletado, no
mínimo, em duas amostras, sendo a primeira no
momento em que o paciente procura o atendimento
no serviço de saúde e a segunda na manhã do dia
seguinte, assim que o paciente despertar.
(D)
A cultura é indicada para suspeitos de tuberculose
pulmonar com baciloscopia repetidamente negativa,
para diagnóstico de formas extrapulmonares e para
o diagnóstico de todas as formas de tuberculose em
paciente HIV positivo, além de casos de falência de
tratamento de retratamento para verificação da
farmacorresistência.
(E)
O PPD (Prova Tuberculínica) é indicado em todos os
casos sintomáticos respiratórios, para o diagnóstico
da tuberculose.
Quanto à febre reumática e à cardiopatia reumática, podese afirmar que o(a)
(A)
risco de febre reumática após faringite por S.
pyogenes é elevado (80-95%).
(B)
profilaxia secundária da febre reumática
recomendada exclusivamente aos comunicantes.
(C)
febre reumática é uma sequela inflamatória e não
supurativa de infecções estreptocócicas do grupo B
(S. agalactiae).
(D)
gravidade da cardiopatia reumática e seu
prognóstico dependem do tipo de bactéria envolvida.
(E)
febre reumática é uma doença multissistêmica que
pode envolver as articulações (artrite), o coração
(cardite), o sistema nervoso central (coreia), a pele
(eritema marginato) e os tecidos subcutâneos
(nódulos subcutâneos).
é
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