Manual do PRÉ-NATAL Para maiores informações www.LSM.com.br Onde estamos Matriz Av. Luciano das Neves, 503 Centro - Vila Velha 27 3434 6000 Filial I Av. Santa Leopoldina, 1825, loja 1 Coqueiral de Itaparica 27 3349 0895 Filial II Rua Pará, 40, loja 1 (ao lado da Pão e Cia da Hugo Musso) Praia da Costa 27 3062 6100 Filial III Rua Anézio Alvarenga, 260 (esquina com Espírito Santo) Parque das Castanheiras 27 3062 4646 I O Pré-Natal e a boa gravidez Por que o acompanhamento da gravidez é importante? 1 - Para verificar se o estado de saúde da mãe é compatível com uma gravidez. Uma mãe saudável tem maiores chances de portar um bebê de maneira saudável e, portanto, complicações advindas de uma gravidez são menores. A observação de itens simples como pressão sanguínea, presença de infecções, comportamentos abusivos, alergias ou alimentação ajudam a mapear o estado geral da mãe e, por consequência, a inferir sobre possíveis quadros relativos ao feto. 2 - Para confirmar e reafirmar a saúde do feto. O acompanhamento mensal permite ao profissional de saúde inferir sobre a estabilidade do processo gestacional. Em outras palavras, cuida que todos os momentos sejam observados e comparados com a normalidade, agindo sobre o que não está, de acordo com as possibilidades médícas. 3 - Para preparar a mãe e a equipe para o momento do parto. • A familiaridade da mãe (e de sua família) e da equipe (doula, médicos, enfermagem) com cada gravidez é importantíssima para o preparo do parto. Cada criança vem ao mundo de uma forma diferente e conhecer e organizar essa vinda é essencial para que o dia do nascimento seja encarado com tranquilidade e afetividade. 4 - Para minimizar a possibilidade de complicações ao longo da gravidez, no momento do nascimento e nos primeiros dias da chegada do bebê. • Fazer todos os exames clínicos, de imagem e laboratoriais é uma vigilância que permitirá antever pontenciais dificuldades ou riscos e até mesmo preparar a família para condições especiais do processo gestacional (qual a quantidade de fetos presentes ou qual a data de início da gravidez, por exemplo) parto ou características particulares do feto (se há alguma condição médica especial, por exemplo). Os exames laboratoriais do Pré-Natal Hemograma completo: detecta anemia e infecções. “Esse exame dever realizado mensalmente durante a gestação”, afirma o ginecologista e obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Glicemia: útil para detectar intolerância à glicose e diabetes. Será repetido na 26ª semana de gravidez, quando o corpo apresenta mais dificuldade para assimilar o açúcar. Realizado em jejum de oito horas. Sistema ABO, fator Rh e Coombs: verifica o tipo de sangue e se o fator Rh é positivo ou negativo. Caso a mãe seja Rh negativo e o pai Rh positivo, há o risco de o corpo dela produzir anticorpos contra o sangue do bebê. A presença desses anticorpos é detectada pelo teste de Coombs. De posse dessa informação, o médico tomará a conduta adequada para cada caso. HIV (vírus da imunodeficiência humana): é um exame realizado somente com a permissão da gestante, porém muito importante. Quando constatado o vírus HIV na fase inicial da gestação é possível um tratamento medicamentoso a partir da 14ª semana e durante o parto _ o que reduz consideravelmente a transmissão do vírus ao feto, podendo o bebê nascer sem o vírus. Sorologia para rubéola: avalia se a mulher tem imunidade contra o vírus da rubéola (extremamente grave para o feto), seja por vacina, seja por ter tido contato com a doença. Reação para toxoplasmose: acusa se a grávida já teve alguma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Esse microorganismo pode provocar danos nos nervos e na visão do feto. VDRL: é útil para detectar problemas como a sífilis. A bactéria por trás desse mal, a Treponema pallidum, pode provocar aborto, parto prematuro e más-formações caso a mãe seja portadora do microorganismo. Sorologia para hepatite B e C: mostra a presença dos dois tipos de vírus. Sorologia para citomegalovírus: indica se a paciente já foi infectada ou não pelo vírus. Urina: revela a presença de uma eventual infecção urinária e, segundo o obstetra Marco Antônio Lenci, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, também pode ser útil na detecção de proteínas em gestantes hipertensas – o que indica a presença de pré-eclampsia. Também é válido para o acompanhamento de grávidas diabéticas. Fezes: verifica se há parasitas intestinais que podem comprometer a absorção de nutrientes essenciais para a formação do feto, como o Ferro. Se você está grávida, procure um médico para acompanhar sua gravidez e lhe preparar para a chegada do bebê. Mantenha seu Pré-natal em dia e realize todos os procedimentos solicitados pelo médico, na data correta. SITES DE REFERÊNCIA www.saude.gov.br