3 CORRÊA, Roberto Lobato. Região: Um Conceito Complexo. In

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CORRÊA, Roberto Lobato. Região: Um Conceito Complexo. In.: Região e Organização
Espacial. São Paulo: Ática, 2000. 7. ed. p. 22-36.
Resenha por Ricardo Santos de Almeida.
Universidade Federal de Alagoas.
12 de maio de 2011.
O texto analisa a evolução da categoria geográfica Região, porém neste recorte estarão em
análise as correntes determinista e possibilista, como fios condutores para compreendê-la
mediante a dinâmica socioespacial dos países como França e Alemanha. Destaca a abordagem
das respectivas escolas geográficas visando o atender suas demandas políticas expansionistas.
O autor ressalta que o conceito de Região deve estar ligado à noção de diferenciação entre
áreas, pois cada recorte do espaço geográfico possui especificidades culturais, políticas e
ideológicas. Afirma que os geógrafos digladiam, devido a complexidade, quanto ao uso e
interpretação do que se refere a categoria Região, nascida na escola geográfica francesa, pois
outrora esta, abarcava-se restringindo-se ao gênero de vida, e mera descrição de locais os
tendo como unicamente naturais, não analisando além da Paisagem, ou seja, a transformação
da primeira em segunda natureza. Sobre a corrente determinista, existente no período
expansionista, no século XIX, a Região fica subentendida enquanto combinações e
integrações de aspectos extremamente naturais. Um dos detalhes enfatizados refere-se ao fato
de até hoje existirem presentes em livros e atlas didáticos resquícios das subdivisões, sob
influência de Herbertson, que foca apenas as divisões naturais no mundo, as tendo
absolutamente como geográficas. No caso brasileiro, a regionalização recebe influência da
escola francesa, em 1913, por Delgado de Carvalho. No que se refere à corrente possibilita, o
autor, a enfatiza considerando relações “harmoniosas” entre homem e natureza, mas esta
corrente pouco se diferencia da determinista. Ainda no Brasil, sob influência possibilista
surgiram as zonas fisiográficas entre 1950 e 1960, já as regiões homogêneas surgem com
ênfase na Nova Geografia em 1970 e 1980. Uma das preocupações era quanto a escassez de
produções referentes a categoria, uma vez que muitas regiões no mundo já haviam sido
estudadas, necessitando de uma renovação à categoria. Estão também analisadas as evoluções
da categoria geográfica Região, porém neste recorte estarão em análise as correntes:
determinista e possibilista, como fios condutores para compreendê-la mediante a dinâmica
socioespacial dos países como França e Alemanha. Destaca a abordagem das respectivas
escolas geográficas visando o atender suas demandas políticas expansionistas.
O autor ressalta que o conceito de Região deve estar ligado à noção de diferenciação entre
áreas, pois cada recorte do espaço geográfico possui especificidades culturais, políticas e
ideológicas. Afirma que os geógrafos digladiam, devido a complexidade, quanto ao uso e
interpretação do que se refere a categoria Região, nascida na escola geográfica francesa, pois
outrora esta, abarcava-se restringindo-se ao gênero de vida, e mera descrição de locais os
tendo como unicamente naturais, não analisando além da Paisagem, ou seja, a transformação
da primeira em segunda natureza. Sobre a corrente determinista, existente no período
expansionista, no século XIX, a Região fica subentendida enquanto combinações e
integrações de aspectos extremamente naturais. Um dos detalhes enfatizados refere-se ao fato
de até hoje existirem presentes em livros e atlas didáticos resquícios das subdivisões, sob
influência de Herbertson, que foca apenas as divisões naturais no mundo, as tendo
absolutamente como geográficas. No caso brasileiro, a regionalização recebe influência da
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concordando ou não, mas explicando sobre
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escola francesa, em 1913, por Delgado de Carvalho. No que se refere à corrente possibilita, o
autor, a enfatiza considerando relações “harmoniosas” entre homem e natureza, mas esta
corrente pouco se diferencia da determinista. Ainda no Brasil, sob influência possibilista
surgiram as zonas fisiográficas entre 1950 e 1960, já as regiões homogêneas surgem com
ênfase na Nova Geografia em 1970 e 1980. Uma das preocupações era quanto a escassez de
produções referentes a categoria, uma vez que muitas regiões no mundo já haviam sido
estudadas, necessitando de uma renovação à categoria.
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