Exames modernos ajudam a calcular risco de infarto e morte cardíaca A combinação de exames com tomografias é fundamental para avaliar o risco no paciente e ajudar o médico na indicação do melhor tratamento Grande parte da população tem medo de sofrer um infarto. Mas, essa possibilidade pode ser medida pelo histórico clínico da pessoa e alguns exames. Com um check-up cardiológico é possível saber qual o risco (baixo, intermediário ou alto) em até 10 anos. “Em uma consulta ao cardiologista, primeiramente o médico investiga a história clínica do paciente e realiza um exame físico, que associados a alguns exames de sangue permitem o cálculo de risco do paciente ter algum problema em consequência da doença arterial coronariana”, explica o cardiologista Dr. Rodrigo Cerci, coordenador do Serviço de Tomografia Cardíaca e Vascular da Quanta Diagnóstico e Terapia. Este cálculo é baseado em um escore, chamado de Escore de Framingham, que geralmente identifica um grande grupo de pacientes com risco intermediário - aqueles que possuem 10% a 20% de risco de infarto ou morte por doença arterial coronariana em até uma década. Em contrapartida, nem todos os pacientes com risco intermediário realmente pertencem a este grupo - alguns podem ter menos risco e outros, mais. De acordo com o Dr. Rodrigo Cerci, nestes casos é indicado um exame complementar, o Escore de Cálcio. Se o escore for zero, o paciente passa a ser de baixo risco, se o escore for maior que 100 ou acima do valor encontrado em 75% da população do mesmo sexo e idade do paciente, ele passa a ser de alto risco. “Dependendo do risco do paciente, o médico vai ser mais ou menos agressivo no tratamento, como o controle do colesterol, por exemplo, sendo que pacientes de maior risco precisam ter colesterol mais baixo do que pacientes de baixo risco”, observa. O Escore de Cálcio é indicado para pacientes assintomáticos, com risco intermediário pelo Escore de Framingham. Realizado no tomógrafo, o paciente fica somente alguns segundos no aparelho e não necessita o uso de contraste. Embora seja simples, rápido, bastante útil e praticamente sem contraindicações, o cardiologista afirma que o exame ainda é pouco utilizado pelos médicos. “Como todo novo método, leva um tempo para ser incorporado na rotina clínica. Além disso, apesar de não ser um exame caro, a falta de cobertura pelos planos de saúde e pelo SUS dificulta ainda mais sua utilização”, comenta Dr. Rodrigo Cerci. Para falar sobre quando utilizar e para quais pacientes os cardiologistas devem indicar o Escore de Cálcio, o Dr. Rodrigo Cerci é um dos convidados do 3º Congresso de Imagem Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e 25º Congresso Brasileiro de Ecocardiografia, entre os dias 18 e 20 de abril, em Porto de Galinhas, Pernambuco. O cardiologista é um dos convidados da mesa redonda sobre a imagem no diagnóstico da doença arterial coronariana. Sobre a Quanta Diagnóstico e Terapia Fundada em 2003, a Quanta Diagnóstico e Terapia oferece exames de cintilografia, tomografia computadorizada com 128 cortes, angiotomografias coronariana e vascular, escore de cálcio, PET-CT, biópsias e tratamentos para câncer de tireoide e dor óssea no câncer. Desde 2011, conta com Serviço de Tomografia Cardíaca e Vascular, que possui o aparelho Philips iCT sp 128 , o primeiro no Brasil com a tecnologia Idose4 , que permite redução da dose de radiação em até 70% no exame, sem perda da qualidade de imagem e diagnóstico. A Quanta Diagnóstico e Terapia conta ainda com um núcleo de pesquisas, o Quanta Clinical Research, reconhecido pelas suas pesquisas e produções científicas nas áreas de cardiologia e medicina nuclear. A clínica ainda participa do programa Curitiba Tecnoparque, que apoia iniciativas inovadoras de empresas locais e, desde 2007, possui um acordo de cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU para protocolo de pesquisas na área. Mais informações no site www.quantamn.com.br e www.quantacr.com.