ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL

Propaganda
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Campo Grande, 06 de Julho de 2010.
At. Serviço Social/DAS/Assessoria Jurídica/Gabinete SESAU/Gabinete do Prefeito
Assunto: Parecer Técnico sobre Glaucoma
Em relação à demanda contida nos Autos 001.10.033943-4, para o fornecimento
de medicamentos Maleato de Timalol 0,5% e Travatan pela Rede Municipal de Saúde,
para o tratamento do Glaucoma, e por semelhança às demais demandas solicitando os
mesmos medicamentos, cabe esclarecer:
I – DO EMBASAMENTO TÉCNICO: o embasamento técnico deste parecer será feito com
a utilização, no que for do interesse do tema, de preceitos contidos no item “Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento do Glaucoma”, Anexo IV da Portaria
Nº 288, de 19 de Maio de 2008, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da
Saúde, que trata da organização, hierarquização e implantação da Rede de Atenção em
Oftalmologia, no âmbito do Sistema Único de Saúde, a saber:
INTRODUÇÃO
Os diversos tipos de glaucoma representam a segunda causa de cegueira no
mundo e a terceira no Brasil.
As doenças que integram esse grupo exigem a promoção de ações primárias e
secundárias de saúde para permitir a detecção o mais precoce possível de casos novos e
a promoção de ações que garantam o tratamento ao pacientes portadores de glaucoma
objetivando minimizar a perda da visual que é irreversível.
O termo glaucoma se refere a um grupo de doenças, que tem em comum uma
neuropatia óptica, manifestada por escavação e atrofia do disco óptico, associadas às
alterações características no campo visual, sendo a elevação na Pressão Intra-Ocular
(PIO) o principal fator de risco.
Dessa forma, causa grandes prejuízos aos cidadãos e impacto econômico à
sociedade. Contudo, os danos causados pelo glaucoma podem ser prevenidos através do
diagnóstico precoce e do acompanhamento e tratamento adequado.
O tipo mais freqüente é o glaucoma crônico de ângulo aberto, sua incidência é de 1
a 2% na população geral, aumentando após os 40 anos, podendo chegar a 6 ou 7% após
os 70 anos de idade. O acometimento é bilateral, na maioria dos casos.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Sabe-se que o caráter hereditário dá aos parentes de 1º grau 10 vezes mais
chances de desenvolver a doença. Estima-se que existam aproximadamente 900 mil
brasileiros glaucomatosos.
CLASSIFICAÇÃO CID 10
H40 – Glaucoma
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Serão incluídos no protocolo de tratamento pacientes enquadrados em um dos
seguintes casos:
a - Pacientes com PIO acima de 25 mmHg;
b - Pacientes com PIO entre 21 e 24 mmHg e que apresentarem 2 ou mais dos
seguintes fatores de risco: idade acima de 60 anos; olho único; miopia;
impossibilidade de examinar-se o fundo de olho; história familiar de glaucoma
em familiares de primeiro grau; raça negra; hipertensão arterial sistêmica ou
diabete;
c - Pacientes com qualquer nível de PIO que apresente alargamento da
escavação do disco óptico (relação entre diâmetro da escavação e o diâmetro
do disco maior do que 0,6) e ou alteração no campo visual compatível (is)
com glaucoma.
DOCUMENTOS EXIGIDOS
• Cópia do RG, Cartão SUS e comprovante de residência.
• Laudo Médico específico para o diagnóstico de Glaucoma, Ficha de Solicitação
de Medicamento de Segunda e Terceira linha para Glaucoma e outras formas
de hipertensão intra-ocular (exceto para o Maleato de Timolol, droga de
primeira linha).
• Receita médica atualizada com o nome genérico do medicamento prescrito.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
a - Glaucoma de ângulo estreito agudo.
b - Não concordância com os termos do Consentimento Informado.
c - Não apresentar a documentação exigida.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Glaucoma Infantil
O glaucoma infantil é de tratamento primariamente cirúrgico. Nos casos em que
após a cirurgia permanece elevada a pressão intra-ocular, o tratamento clínico
preconizado nesse protocolo pode ser instituído.
Glaucomas Secundários
Nos pacientes com glaucoma secundário deve-se tratar a causa básica que esteja
aumentando a PIO e caso seja necessário iniciar tratamento clínico visando a reduzir-se a
PIO. Removida a causa básica deve-se reavaliar a necessidade de manter o tratamento
continuo.
TRATAMENTO
Os fármacos mais usados na redução da PIO são todos tópicos, na forma de
colírio, e podem ser classificados em 7 categorias principais:
a - Beta-bloqueadores;
b - Parassimpaticomiméticos;
c - Adrenérgicos;
d - Inibidores da anidrase carbônica;
e - Análogos das prostaglandinas;
f - Prostamidas;
g - Derivados docosanóides.
FÁRMACO
Primeira Linha: Timolol.
A droga de primeira linha para o tratamento do glaucoma é o Timolol. Este colírio é
encontrado na forma de solução aquosa de 0,25% e 0,5% e na forma de gel de 0,1%. As
soluções menos concentradas são utilizadas no inicio do tratamento e as mais
concentradas permitem ajustes de doses.
Posologia (por olho afetado): Timolol solução aquosa 0,25% ou 0,5%: 1 gota 2 vezes
ao dia - Timolol gel 0,1%: 1 gota 1 vez ao dia.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Segunda Linha: Dorzolamida, Brinzolamida, Brimonidina.
Utiliza-se uma das drogas (em monoterapia) de 2ª linha (Dorzolamida,
Brinzolamida, Brimonidina) ou a Pilocarpina, nas seguintes situações: contra indicação
precisa ao uso do Timolol; em pacientes que com o uso de Timolol não atingiram redução
de pelo menos 10% nos valores de PIO em relação aos valores observados no prétratamento.
Posologia (por olho afetado): - Dorzolamida 2% - 1 gota 2 a 3 vezes ao dia;
Brinzolamida 1 pcc - 1 gota 2 vezes ao dia; Brimonidina 0,2% - 1 gota 2 vezes ao dia.
Associação Timolol + medicamento de 2ª Linha: poderá ser associado ao uso do
Timolol um dos medicamentos de 2ª linha previstos no item 7.1.2 quando em monoterapia
com o Timolol for atingida a redução de 10% da PIO, porém sem ser atingida a pressão
alvo. A posologia dos medicamentos é a mesma prevista para o uso em monoterapia.
Terceira Linha: Latanoprost, Travoprost ou Bimatoprost Utiliza-se uma das drogas (em
monoterapia) de 3ª linha (Latanoprost, Travoprost ou Bimatoprost) nas seguintes
situações: falha terapêutica da associação Timolol + medicamento de 2ª linha; falha
terapêutica de monoterapia com medicamento de 2ª linha; PIO no momento do
diagnóstico superior a 30 mmHg. Nestas situações deve ser considerada a realização de
cirurgia ou laser.
Posologia (por olho afetado): Latanoprost 50 mcg/ml - 1 gota 1 vez por dia (à noite);
Travoprost 0,004% - 1 gota 1 vez por dia (à noite); Bimatoprost 0,3 mg/ml - 1 gota 1 vez
por dia (à noite).
Associação entre a 1ª linha e a 3ª linha: poderá ser associado o uso do Timolol a um
dos medicamentos de 3ª linha, quando o uso do medicamento de terceira linha isolado for
insuficiente para reduzir a PIO em pelo menos 40% ou caso ainda não tenha sido atingida
a pressão alvo. A posologia dos medicamentos é a mesma prevista para o uso em
monoterapia.
Associação entre a 2ª linha e a 3ª linha: poderá ser associado o uso de um
medicamento de 2ª. linha a um dos medicamentos de 3ª linha, quando o uso do
medicamento de terceira linha isolado for insuficiente para reduzir a PIO em pelo menos
40% e houver contra-indicação clínica para o uso de beta-bloqueador (Maleato de
Timolol), como em pacientes cardiopatas. A posologia dos medicamentos é a mesma
prevista para o uso em monoterapia.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Situações especiais
Acetazolamida
Em pacientes com PIO muito elevada poderá ser utilizada a acetazolamida por via
oral associada aos esquemas anteriores, enquanto o paciente aguarda a realização de
laser ou cirurgia.
Posologia (por olho afetado): Acetazolamida comprimido de 250 mg - 1 comprimido VO
de até 6 em 6 horas.
Pilocarpina
Esta droga, embora com muitos efeitos adversos, é uma alternativa quando as
outras drogas de 2ª Linha não forem efetivas.
Posologia (por olho afetado): Pilocarpina 1%, 2% ou 4% - 1 gota de 6 em 6 horas.
MODO DE APLICAÇÃO DOS FÁRMACOS
A importância da adesão ao tratamento deve ser enfatizada ao paciente em todas
as consultas.
O paciente deve ser bem orientado de como a medicação deve ser aplicada. Os
passos importantes para a correta aplicação são:
Lavar as mãos antes de aplicar a medicação;
Tracionar a pálpebra inferior para que ela se afaste do globo ocular;
Pingar uma gota no fundo de saco sem encostar a ponta do frasco;
Massagear a pálpebra para cima e para baixo;
Fechar os olhos delicadamente exercendo pressão sobre o saco lacrimal com os
dedos;
Quando dois colírios estiverem sendo usados em associação, esperar dez
minutos para aplicar o segundo colírio.
MONITORIZAÇÃO
Antes do inicio do tratamento deve ser realizada campimetria, avaliação do fundo
de olho e medição da PIO basal, devendo-se medir a PIO em pelo menos três horários
diferentes (8,12 e 15 horas), sendo considerado o valor mais elevado. Os pacientes
devem repetir a medição da PIO quatro semanas após o inicio do tratamento.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Após ter-se atingido os níveis de PIO considerados satisfatórios deve-se espaçar
as reavaliações para cada 4 meses. Anualmente deve-se realizar/repetir a campimetria. A
critério clínico sugere-se reavaliar esse espaçamento de acordo com a gravidade do
glaucoma.
TEMPO DE TRATAMENTO – CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
A eficácia da medicação em reduzir a PIO deve ser reavaliada em 2 a 4 semanas.
Se a PIO alvo não tiver sido atingida deve-se associar ou trocar a medicação
conforme descrito anteriormente. Sugere-se ocasionalmente suspender a medicação por
uma semana para assegurar-se que ela está sendo útil em reduzir a PIO. Naqueles
pacientes com boa adesão ao tratamento e que campimetria tenha piorado de um ano
para o outro, a terapia também deve ser reavaliada.
BENEFÍCIOS ESPERADOS COM O TRATAMENTO
O beneficio primário esperado é o da preservação da visão, definida pela
estabilização das alterações observadas no campo visual. Secundariamente, espera-se
redução nos níveis de pressão intra-ocular. A redução da PIO esperada com o tratamento
deve ser de 20% em relação aos valores pré-tratamento. Para pacientes com PIO de mais
de 30 mmHg, a pressão alvo deve ser de 24 mmHg.
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
Deverá ser obrigatoriamente preenchido e assinado pelo médico assistente e pelo
paciente ou seu responsável legal (Anexo 1) quando da primeira solicitação e sempre que
houver mudança do medicamento prescrito e, entregue junto com o laudo médico de
solicitação do medicamento (Anexo 2) e os demais documentos constantes nos critérios
de inclusão.
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1475
II – AVALIAÇÃO DE CUSTOS
Para se ter uma idéia dos custos envolvidos, serão considerados os medicamentos
contidos no Protocolo acima e, por já estar incluso entre os que são distribuídos pela
SESAU, o Cloridrato de Betaxolol. Este último, por não constar do Protocolo do Ministério
da Saúde, deverá ser objeto de laudo médico complementar ao de solicitação, que
justifique a não utilização dos demais medicamentos disponibilizados.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Fonte: http://www.consultaremedios.com.br/
Dos dados acima, pode-se concluir que apresentam custo menor o medicamento
considerado como de primeira linha para o tratamento do glaucoma, o Maleato de Timolol
e o Cloridrato de Betaxolol (que não consta do Protocolo do Ministério da Saúde).
Corroborando esta afirmação, no quadro abaixo, o custo mensal dispendido pela
SESAU com o atendimento aos pacientes portadores de glaucoma.
Fonte: Setor Social/SESAU
III – CONSIDERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
Buscando ter melhor embasamento sobre os medicamentos disponíveis para o
tratamento do glaucoma, transcrevo a seguir dados obtidos da bula dos mesmos, onde
serão valorizados os itens indicação e reações adversas.
MALEATO DE TIMOLOL
Composição
Cada ml de Maleato de Timolol 0,25% contém 2,5 mg de timolol
(3,4 mg de maleato de timolol). Cada ml de Maleato de Timolol 0,5% contém 5 mg de
timolol (6,8 mg de maleato de timolol).
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Indicações
Maleato de timolol, é indicado para a redução da pressão intra-ocular elevada. Em
ensaios clínicos, mostrou reduzir a pressão intra-ocular em: pacientes com hipertensão
ocular; pacientes com glaucoma crônico de ângulo aberto; pacientes afáquicos portadores
de glaucoma; alguns pacientes com glaucoma secundário; pacientes com ângulos
estreitos e história de fechamento de ângulo estreito induzido espontânea ou
iatrogenicamente no olho contralateral, no qual é necessária a redução da pressão intraocular. Maleato de timolol também é indicado como terapia concomitante em pacientes
com glaucoma pediátrico que estão inadequadamente controlados com outra terapia
antiglaucomatosa.
Contra-indicações
Maleato de timolol é contra-indicado em pacientes com: asma brônquica, ou história de
asma brônquica, ou patologia pulmonar obstrutiva crônica severa; bradicardia sinusal,
bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, insuficiência cardíaca manifesta,
choque cardiogênico; hipersensibilidade a qualquer componente deste produto.
Reações adversas
Maleato de timolol é geralmente bem tolerado. Foram relatadas as seguintes reações
adversas em ensaios clínicos ou desde a comercialização do medicamento: Sinais e
sintomas de irritação ocular, inclusive conjuntivite, blefarite, ceratite e diminuição da
sensibilidade corneana, distúrbios visuais, inclusive modificações na refração (devido à
retirada da terapia miótica em alguns casos), diplopia e ptose, bradicardia, arritmia,
hipotensão, síncope, bloqueio cardíaco, acidente vascular cerebral, isquemia cerebral,
insuficiência cardíaca congestiva, palpitação, parada cardíaca, broncoespasmo
predominantemente em pacientes com patologia broncoespástica preexistente,
insuficiência respiratória, dispnéia, cefaléia, astenia, fadiga, dor no peito, reações de
hipersensibilidade, inclusive exantema localizado e generalizado e urticária, queda de
cabelo, tontura, depressão, aumento dos sintomas e sinais de miastenia gravis, náusea,
Os efeitos adversos relatados na experiência clínica com maleato de timolol oral podem
ser considerados efeitos adversos potenciais do maleato de timolol oftálmico.
Posologia
A dose inicial usual é uma gota de solução a 0,25% no(s) olho(s) afetado(s),
2 vezes ao dia. Se a resposta clínica não for adequada, a posologia pode
ser modificada para uma gota da solução a 0,5% no(s) olho(s) afetado(s) 2 vezes ao dia.
Fonte:
http://www.netmed.com.br/bulario/farmaco.php?bula=4794&nome=MALEATO+DE+TIMOL
OL+0%2C25%25+E+0%2C5%25+%28Allergan%29%0D%0A++GlaucomaImipenem%2F
Cilastatina+s%C3%B3dica%2C+MSD
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
CLORIDRATO DE DORZOLAMIDA 2%
Composição
Cada mL da solução oftálmica contém 22,260 mg de cloridrato de dorzolamida,
equivalente a 20 mg de dorzolamida base.
Indicações
A solução oftálmica de cloridrato de dorzolamida está indicada no tratamento da pressão
intra-ocular elevada em pacientes com hipertensão ocular, glaucoma de ângulo aberto,
glaucoma pseudoesfoliativo e outros glaucomas secundários de ângulo aberto, podendo
ser usado concomitante com agentes betabloqueadores, ou como monoterapia em
pacientes que não respondem a betabloqueadores ou quando estes são contra-indicados.
Contra-indicações
A solução oftálmica de cloridrato de dorzolamida é contra-indicada em pacientes que
apresentem hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
Reações adversas
As reações adversas mais freqüentes relacionadas com cloridrato de dorzolamida foram
prurido ocular, irritação e desconforto imediatamente após a administração. Ceratite
pontuada superficial, sinais e sintomas de reação alérgica ocular podem ocorrer.
Aproximadamente 25% dos pacientes apresentaram alteração no paladar. Alguns
pacientes apresentaram eventos como conjuntivite e reações na pálpebra, visão turva,
lacrimejamento, olho vermelho, secura e fotofobia. Foram relatados com pouca freqüência
eventos sistêmicos incluindo dor de cabeça, náuseas, astenia/fadiga, e, raramente
eritema cutâneo, urolitíase e iridociclite.
Posologia
A dose recomendada da solução oftálmica de cloridrato de dorzolamida 2% é de uma
gota no olho afetado três vezes ao dia. Cloridrato de dorzolamida pode ser utilizado
concomitantemente com um agente betabloqueador oftálmico, neste caso a dose
recomendada é de uma gota da solução de cloridrato de dorzolamida duas vezes ao dia.
No caso de estarem sendo usados mais de um medicamento oftálmico tópico, o intervalo
de administração entre os mesmos deve ser de no mínimo 10 minutos.
Fonte:
http://www.ache.com.br/Downloads/LeafletText/69/BU%20DORZOLAMIDA%202074703.p
df
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
BRINZOLAMIDA
Composição
Suspensão oftálmica de brinzolamida 1% é um inibidor de anidrase carbônica formulado
para uso tópico multidose. É apresentada como suspensão aquosa estéril de brinzolamida
que foi formulada para ser prontamente constituída e vagarosamente decantada após
agitação. O pH foi ajustado para aproximadamente 7,5 e a osmolaridade para 300
mOsm/kg.
Indicações
É indicada no tratamento de pressão intra-ocular elevada em pacientes com hipertensão
ocular ou glaucoma de ângulo aberto.
Contra-indicações
Pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
Reações adversas
Em estudos clínicos, os efeitos adversos mais freqüentemente relatados associados com
brinzolamida 1% foram visão borrada, gosto amargo, azedo ou incomum na boca. Estes
efeitos ocorreram em aproximadamente 5-10% dos pacientes. Blefarite, dermatite, olho
seco, sensação de corpo estranho, dor de cabeça, hiperemia, secreção ocular,
desconforto ocular, ceratite, dor e prurido ocular e rinite foram relatados com uma
incidência de 1-5%. Os seguintes efeitos adversos foram relatados com uma incidência
menor que 1%: reações alérgicas, alopecia, dor no peito, conjuntivite, diarréia, diplopia,
tontura, boca seca, dispnéia, dispepsia, fadiga dos olhos, hipertonia, ceratoconjuntivite,
ceratopatia, dor renal, sensação de olho grudado, crosta na margem palpebral, náusea,
faringite, lacrimejamento e urticária.
Posologia
A dose recomendada é 1 gota de brinzolamida suspensão oftálmica no olho afetado 3
vezes por dia. Pode ser usada concomitantemente com outro produto oftálmico tópico
para reduzir a pressão intra-ocular. Se mais de um produto oftálmico tópico estiver sendo
usado, os produtos devem ser administrados com intervalo de, no mínimo, 10 minutos.
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/bula/770/azopt.htm
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
BRIMONIDINA
Composição
Tartarato de brimonidina a 2%. Frascos com 5 ml.
Indicações
Tartarato de Brimonidina 0,2% é indicado para a redução da pressão intra-ocular em
pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.
Contra-indicações
O produto é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade ao tartarato de
brimonidina ou a qualquer um dos componentes da fórmula. É contra indicado também
para pacientes em uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). Em alguns pacientes a
eficácia de Tartarato de Brimonidina pode diminuir no decorrer do tratamento. Esta perda
de efeito pode surgir após períodos variáveis de tratamento, devendo ser monitorado com
rigor.
Reações adversas
Foram observadas reações adversas em aproximadamente 10%-30% dos pacientes, em
ordem decrescente de incidência: secura da boca, hiperemia ocular, queimação e
ardência, cefaléia, escurecimento da visão, sensação de presença de corpo estranho,
fadiga/sonolência, folículos conjuntivais, reações alérgicas oculares e prurido ocular.
Aproximadamente 3%-9% dos indivíduos apresentaram em ordem decrescente:
coloração/erosão corneana, eritema palpebral, dor ocular, ressecamento ocular,
lacrimejamento, sintomas do trato respiratório superior, edema palpebral, edema
conjuntival, vertigem, blefarite, irritação ocular, sintomas gastrintestinais, astenia,
embranquecimento da conjuntiva, visão borrada e dor muscular. As seguintes reações
adversas foram relatadas em menos de 3% dos pacientes: formação de crostas na
pálpebra, hemorragia conjuntival, alteração do paladar, insônia, secreção conjuntival,
depressão, hipertensão, ansiedade, palpitações, ressecamento nasal e desmaios.
Posologia
A posologia recomendada é de 1 gota de Tartarato de Brimonidina 0,2% no (s) olho (s)
afetado (s), 3 vezes por dia, com intervalos de aproximadamente 8 horas.
Fonte:
http://www.pesquisemedicamentos.com.br/index.php/site/medicamentos/216713/brimonidi
na,%20tartarato/medicamentos_principios_nome
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
LATANOPROST
Composição
Cada ml da solução contém: Latanoprost 50 microgramas, Cloreto de benzalcônio 0,20
mg, Veículo q.s.p. 1 ml. O veículo contém cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico,
fosfato de sódio dibásico anidro e água para injetáveis. Uma gota da solução contém
aproximadamente 1,5 microgramas de Latanoprost.
Indicações
Latanoprost é indicado para a redução da pressão intra-ocular elevada em pacientes com
glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular.
Contra-indicações
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes do produto.
Reações adversas
Latanoprost pode causar uma leve sensação local de "corpo estranho" durante os
primeiros dois a três dias de tratamento. Hiperemia conjuntival leve foi notada em cerca
de 10 % e, hiperemia moderada, em cerca de 1% dos pacientes sob tratamento crônico.
Erosões epiteliais puntiformes transitórias, em sua maioria assintomáticas, foram
observadas em alguns pacientes. Erupções cutâneas de etiologia desconhecida foram
reportadas raramente durante o tratamento com Latanoprost. Latanoprost pode causar
aumento da pigmentação da íris. Durante o tratamento com Latanoprost, a ocorrência de
edema macular em pacientes afácicos ou pseudofácicos com lentes da câmara anterior
foi rara. Após a interrupção do tratamento houve melhora na acuidade visual, utilizando-se
em alguns casos tratamento simultâneo com medicamentos anti-inflamatórios tópicos
esteroidais e não-esteroidais
Posologia
Dose recomendada para adultos (incluindo idosos): a dose recomendada é uma gota de
Latanoprost no(s) olho(s) afetado(s), uma vez ao dia. O efeito ótimo é obtido se o produto
for administrado à noite. Se uma dose for esquecida, o tratamento deve continuar
normalmente com a próxima dose. Estudos pilotos demonstraram que Latanoprost é
eficaz como droga isolada. Embora estudos clínicos definitivos de uso combinado não
tenham sido realizados, estudos clínicos em curto prazo mostram que Latanoprost é
eficaz em associação com antagonistas beta-adrenérgicos (timolol). O conteúdo do frasco
é suficiente para a utilização por, pelo menos, 4 semanas.
Fonte:
http://www.medicamentobrasil.com.br/produtos_descricao_bulario.asp?codigo_bulario=61
28
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
TRAVOPROST
Composição
Cada ml a 0,004% contém: Travoprost 0,040 mg + veículo q.s.p. 1 ml.
Indicações
Travoprost Solução oftálmica estéril está indicado para a redução da pressão intra-ocular
em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular.
Contra-indicações
Hipersensibilidade conhecida ao Travoprost, cloreto de benzalcônio ou qualquer outro
ingrediente do produto. Travoprost pode interferir na manutenção da gravidez e não deve,
portanto, ser usado por mulheres grávidas ou com intenção de engravidar.
Reações adversas
O evento adverso ocular mais comum que foi observado em estudos clínicos controlados
com Travoprost 0,004% foi hiperemia, relatada em 35% a 50% dos pacientes.
Aproximadamente 3% dos pacientes interromperam a terapia devido à hiperemia
conjuntival. Os eventos adversos oculares relatados com incidência de 5% a 10%
incluíram diminuição da acuidade visual, desconforto ocular, sensação de corpo estranho,
dor e prurido. Os eventos adversos oculares relatados com incidência de 1% a 4%
incluíram visão anormal, blefarite, visão borrada, catarata, conjuntivite, olho seco,
distúrbio ocular, flare, alteração de cor da íris, ceratite, crosta na borda da pálpebra,
fotofobia, hemorragia subconjuntival e lacrimejamento. Os eventos adversos não-oculares
relatados com incidência de 1% a 5% foram: lesão acidental, angina de peito, ansiedade,
artrite, dor nas costas, bradicardia, bronquite, dor no peito, síndrome do resfriado,
dispepsia, distúrbio gastrointestinal, dor de cabeça, hipercolesterolemia, hipertensão,
hipotensão, infecção, dor, distúrbios da próstata, sinusite, incontinência urinária e infecção
do trato urinário.
Posologia
A dose recomendada é uma gota no(s) olho(s) afetado(s), uma vez por dia, à noite. A
dose de Travoprost não deve exceder uma vez por dia, visto que tem sido demonstrado
que a aplicação com maior freqüência pode diminuir o efeito de redução da pressão intraocular. A redução da pressão intra-ocular se inicia aproximadamente 2 horas após a
aplicação e o efeito máximo é atingido após 12 horas. Travoprost pode ser usado
concomitantemente com outros medicamentos oftálmicos de uso tópico para diminuir a
pressão intra-ocular. Se mais de um produto oftálmico tópico estiver sendo usado, os
produtos devem ser administrados com intervalo de, no mínimo, 5 minutos.
Fonte:
http://www.pesquisemedicamentos.com.br/index.php/site/medicamentos/212929/travopros
t/medicamentos_principios_nome
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
BIMATOPROST
Composição
Cada ml contém: 0,3 mg de bimatoprost. Veículos: Cloreto de sódio, fosfato de
sódio
dibásico
hepta-hidratado,
ácido
cítrico
monoidratado,
cloreto
de
benzalcônio e água purificada q.s.p.
Indicações
Bimatoprost é indicado para a redução da pressão intra-ocular elevada em pacientes com
glaucoma ou hipertensão ocular.
Contra-indicações
Bimatoprost é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade ao bimatoprost ou a
qualquer outro componente da fórmula do produto
Reações adversas
Bimatoprost é bem tolerado, podendo causar eventos adversos oculares leves a
moderados e não-graves. Eventos adversos ocorrendo em 10%-40% dos pacientes que
receberam doses únicas diárias, durante 3 meses, em ordem decrescente de incidência
foram: hiperemia conjuntival, crescimento dos cílios e prurido ocular. Eventos adversos
ocorrendo em aproximadamente 3% a < 10% dos pacientes, em ordem decrescente de
incidência, incluíram: secura ocular, ardor ocular, sensação de corpo estranho no olho,
dor ocular e distúrbios da visão. Eventos adversos ocorrendo em 1% a < 3% dos
pacientes foram: eritema palpebral, pigmentação da pele periocular, irritação ocular,
secreção ocular, astenopia, conjuntivite alérgica, lacrimejamento, ceratite puntiforme
superficial e fotofobia. Em menos de 1% dos pacientes foram relatadas: inflamação intraocular, mencionada como irite e pigmentação da íris, alteração das provas de função
hepática e infecções (principalmente resfriados e infecções das vias respiratórias). Com
tratamentos de 6 meses de duração, foram observados, além dos eventos adversos
relatados anteriormente, em aproximadamente 1% a < 3% dos pacientes: edema
conjuntival, blefarite e astenia. Em tratamentos de associação com betabloqueador,
durante 6 meses, além dos eventos anteriormente relatados, foram observados, em
aproximadamente 1% a < 3% dos pacientes, erosão da córnea e piora da acuidade visual.
Em menos de 1% dos pacientes: blefarospasmo, depressão, retração palpebral,
hemorragia retiniana e vertigem. A freqüência e gravidade dos eventos adversos foram
relacionadas à dose, e, em geral, ocorreram quando a dose recomendada não foi
seguida.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Posologia
Aplicar uma gota no olho afetado, uma vez ao dia, à noite. A dose não deve exceder a
uma dose única diária, pois foi demonstrado que administração mais freqüente pode
diminuir o efeito hipotensor sobre a hipertensão ocular. Bimatoprost pode ser
administrado concomitantemente com outros produtos oftálmicos tópicos para reduzir a
hipertensão intra-ocular, respeitando-se o intervalo de pelo menos 5 minutos entre a
administração dos medicamentos.
Fonte:
http://www.netmed.com.br/bulario/farmaco.php?bula=10524&nome=LUMIGAN+(Allergan)
%0D%0A+Bimatoprost
CLORIDRATO DE BETAXOLOL
Composição
Cada frasco contem 5 ml da Solução Oftálmica Estéril a 0,5% de cloridrato de betaxolol.
Indicações
A Solução Oftálmica de cloridrato de betaxolol a 0,5% é eficaz na redução da pressão
intra-ocular e está indicado para o tratamento da hipertensão ocular e glaucoma crônico
de ângulo aberto. Pode ser usado isolado ou em combinação com outras drogas
antiglaucomatosas.
Contra-indicações
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Bradicardia sinusal, maior do que o
bloqueio atrioventricular de primeiro grau, choque cardiogênico ou pacientes com
insuficiência cardíaca comprovada.
Reações adversas
Desconforto de curta duração e lacrimejamento ocasional têm sido relatados. Embora
raramente, têm sido relatados diminuição de sensibilidade corneana, eritema, prurido,
puntacta corneana, ceratite, anisocoria, edema e fotofobia, visão borrada, sensação de
corpo estranho, secura dos olhos, inflamação, secreção, dor ocular, diminuição da
acuidade visual e escamas nos cílios, bradicardia, bloqueio cardíaco e insuficiência
cardíaca congestiva, dispnéia, broncoespasmo, secreções brônquicas, asma e
insuficiência respiratória, insônia, tontura, vertigem, dor de cabeça, depressão e letargia e
aumento nos sinais e sintomas de miastenia gravis, urticária, necrólise epidérmica tóxica,
queda de cabelo e glossite.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
Posologia
A dose recomendada é uma ou duas gotas de Cloridrato de Betaxolol Solução Oftálmica
no(s) olho(s) afetado(s) duas vezes por dia. Em alguns pacientes, a resposta de redução
da pressão intra-ocular ao Cloridrato de Betaxolol Solução Oftálmica pode requerer
algumas semanas para estabilizar-se. Como acontece ao se administrar uma medicação
nova, recomenda-se o acompanhamento cuidadoso dos pacientes. Se a pressão intraocular do paciente não estiver adequadamente controlada com este tratamento, pode-se
instituir terapêutica concomitante com pilocarpina, outros mióticos, epinefrina ou inibidores
da anidrase carbônica.
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/bula/918/betaxolol_colirio.htm
IV – CONCLUSÕES
É claramente estabelecida a responsabilidade do SUS no suporte clínico e
medicamentoso aos portadores de glaucoma e outras patologias oftálmicas,
formalizada pela Portaria Nº 957/GM, de 15 de maio de 2008, que institui a Política
Nacional de Atenção em Oftalmologia e a Portaria Nº 288 de 19 de Maio de 2008, que
define ações especializadas de Oftalmologia na Atenção Básica, nas Unidades de
Atenção Especializada em Oftalmologia e nos Centros de Referência em Oftalmologia.
Na Portaria Nº 288, o Ministério da Saúde estabelece abordagem medicamentosa em
três níveis, Primeira, Segunda e Terceira linha, qualificando como medicamento de
Primeira linha o Maleato de Timolol. Observado o tópico indicação dos medicamentos
disponíveis, ela é única: “redução da pressão intra-ocular elevada em pacientes com
glaucoma ou hipertensão ocular”. Observado o tópico reações adversas dos
medicamentos disponíveis, é bastante evidente que elas são potencialmente graves e
assemelhadas entre todos.
Havendo então a mesma indicação e reações adversas assemelhadas entre todos os
medicamentos disponíveis, justifica-se plenamente a qualificação como de Primeira
linha para o Maleato de Timolol, por tratar-se do princípio ativo mais largamente
utilizado em escala mundial, com estudos de custo-efetividade favoráveis quando
comparado aos demais.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estabelecida a responsabilidade do SUS pela atenção clínica e medicamentosa aos
portadores de glaucoma e outras formas de hipertensão intra-ocular e considerada
ser cientificamente embasada e favorável a custo-efetividade do Maleato de Timolol,
que o mesmo seja disponibilizado nas apresentações 0,25% e 0,5 como medicamento
de Primeira Linha para estes agravos, com a dispensação observando os critérios de
inclusão, os documentos exigidos e o termo de consentimento informado (Anexo 1),
previstos no Protocolo.
Que todos os outros medicamentos (Segunda e Terceira linha e outros previstos no
Protocolo), sejam dispensados com as mesmas condições do Maleato de Timolol e
ainda, com o preenchimento pelo médico assistente da Ficha de Solicitação de
Medicamento de Segunda e Terceira linha para Glaucoma (Anexo 2).
Que o processo de autorização da dispensação seja submetido aos médicos
autorizadores da SESAU.
Que uma cópia do Protocolo em questão (Anexo 3) seja disponibilizada ao médico
assistente quando da entrega ao paciente/representante legal dos Anexos 1 e 2 a
serem preenchidos pelo mesmo.
Que uma cópia completa deste Parecer Técnico seja anexada aos posicionamentos
de contestação da Assessoria Jurídica, como forma de auxiliar ao Poder Judiciário em
suas decisões a respeito do tema GLAUCOMA/HIPERTENSÃO INTRA-OCULAR.
Amaury do Lago Prieto
CRM MS 1528
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
ANEXO 1
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
GLAUCOMA / HIPERTENSÃO INTRA-OCULAR
Eu,______________________________________________
(nome
do(a)
paciente), declaro ter sido informado(a) claramente sobre os benefícios, riscos, contraindicações e principais efeitos adversos relacionados ao uso do medicamento (Nome do
Medicamento, de Primeira ou Segunda linha - indicados para o tratamento de Glaucoma
e Hipertensão intra-ocular).
Os termos médicos me foram explicados e todas as minhas dúvidas foram
resolvidas pelo médico ______________________________________________ (nome
do médico que prescreve).
Assim declaro que:
Fui claramente informado (a), de que o medicamento que passo a receber pode
trazer as seguintes melhorias: preservação da visão, diminuição da pressão intra-ocular e
melhora da qualidade de vida;
Fui também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações e
reações adversas do medicamento xxx (copiar do Parecer, as contra-indicações e
reações adversas do medicamento prescrito) e de outras informações relevantes relativas
ao seu uso e, que o medicamento deverá ser utilizado por mim, comprometendo-me a
devolvê-lo caso não queira ou não possa utilizá-lo ou se o tratamento for interrompido. Sei
também que continuarei a ser assistido, inclusive em caso de eu desistir de usar o
medicamento.
Autorizo o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde a fazer uso de
informações relativas ao meu tratamento, desde que assegurado o anonimato.
Local: Data:
Nome do paciente:
Cartão Nacional de Saúde:
Nome do responsável legal:
Documento de identificação do responsável legal:
Assinatura do paciente ou do responsável legal
Médico Responsável:
CRM:
UF:
Assinatura e carimbo do médico:
Data:____________________
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
ANEXO 2
Ficha de Solicitação de Medicamento de Segunda e
Terceira linha para Glaucoma/Hipertensão intra-ocular
UNIDADE SUS:
PACIENTE/REPRESENTANTE LEGAL:
Nº CARTÃO SUS:
ENDEREÇO:
DIAG/CID 10:
RG OU CPF:
FONE:
TEMPO DE TRATAMENTO:
USO DE MALEATO DE TIMOLOL (SIM/NÃO) – HÁ QUANTO TEMPO?
REAÇÕES ADEVERSAS? QUAIS?
RESPOSTA INSATISFATÓRIA? INFORMAR:
PIO NO INÍCIO DO TRATAMENTO:
PIO ATUAL:
ACUIDADE VISUAL NO INÍCIO DO TRATAMENTO:
ACUIDADE VISUAL ATUAL:
MEDICAMENTO SOLICITADO (PRIMEIRA OU SEGUNDA LINHA COM DENOMINAÇÃO COMUM
BRASILEIRA = NOME GENÉRICO):
DOSE DIÁRIA:
CAMPO GRANDE,
QUANTIDADE:
DE
DE 201...
CARIMBO / ASSINATURA MÉDIO ASSISTENTE
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA
ANEXO 3
“PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS
PARA O TRATAMENTO DO GLAUCOMA”
Anexo IV da Portaria Nº 288, de 19 de Maio de 2008, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde
INTRODUÇÃO
Os diversos tipos de glaucoma representam a segunda causa de cegueira no
mundo e a terceira no Brasil.
As doenças que integram esse grupo exigem a promoção de ações primárias e
secundárias de saúde para permitir a detecção o mais precoce possível de casos novos e
a promoção de ações que garantam o tratamento ao pacientes portadores de glaucoma
objetivando minimizar a perda da visual que é irreversível.
O termo glaucoma se refere a um grupo de doenças, que tem em comum uma
neuropatia óptica, manifestada por escavação e atrofia do disco óptico, associadas às
alterações características no campo visual, sendo a elevação na Pressão Intra-Ocular
(PIO) o principal fator de risco.
Dessa forma, causa grandes prejuízos aos cidadãos e impacto econômico à
sociedade. Contudo, os danos causados pelo glaucoma podem ser prevenidos através do
diagnóstico precoce e do acompanhamento e tratamento adequado.
O tipo mais freqüente é o glaucoma crônico de ângulo aberto, sua incidência é de 1
a 2% na população geral, aumentando após os 40 anos, podendo chegar a 6 ou 7% após
os 70 anos de idade. O acometimento é bilateral, na maioria dos casos.
Sabe-se que o caráter hereditário dá aos parentes de 1º grau 10 vezes mais
chances de desenvolver a doença. Estima-se que existam aproximadamente 900 mil
brasileiros glaucomatosos.
CLASSIFICAÇÃO CID 10
H40 – Glaucoma
OBS: Os Anexos I,II e III estarão em poder do médico e deverão ser preenchidos pelo
mesmo no ato da consulta.
RUA BAHIA, Nº 280 – JARDIM DOS ESTADOS – CEP 79002-530 – CAMPO GRANDE/MS
CNPJ 03.501.509/0001-06 – FONE 67.3314.3000
Download