Bases de Dados Monotabela

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Introdução aos SGBD’s
O que é uma Base de Dados?
Colecção de dados ou itens de informação estruturados de determinada forma.
Forma mais comum de guardar um grande volume de dados.
Exemplos: 


Agenda de Contactos
Colecção de CD’s de Áudio
Clientes de um médico
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Noção de DADOS
Elementos que caracterizam uma entidade (pessoa, objecto ou organização). Nota: Numa base de dados, uma entidade corresponde a uma tabela. São o resultado da recolha de informações; acontecimentos ou factos sobre um determinado assunto, sem nenhum tratamento adicional. 3
Noção de DADOS
Um dado, quando isolado, não tem significado.
Exemplos: 16, Miguel Jerónimo, 5, F, 10
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Bases de Dados Monotabela
Os programas de folha de cálculo (Excel) permitem a criação e manipulação de bases de dados deste tipo (assentam numa única tabela).
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Bases de Dados Monotabela
Problemas/Limitações:



Redundância de dados;
Dificuldades de manutenção;
Dificuldades em manter a sua integridade (basta um engano na alteração de um dado para comprometer a integridade desse mesmo dado)
6
Bases de Dados Monotabela
Exemplo da limitação das BD’s baseadas numa única tabela:

Uma empresa comercializa um conjunto de artigos e pretende criar uma base de dados para registar esses artigos, bem como as encomendas efectuadas pelos seus clientes.
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Bases de Dados Monotabela
◦ Se tivéssemos de registar numa única tabela as encomendas efectuadas pelos clientes em relação aos produtos na empresa, cairíamos numa redundância/repetição de informação.
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Bases de Dados Monotabela
A solução mais adequada passaria pela WU1
definição de várias tabelas:

1ª – Registo da informação relativa aos clientes;

2ª ‐ Registo da informação relativa aos produtos;

3ª ‐ Registo das encomendas efectuadas pelos clientes em relação aos produtos da empresa.
9
Diapositivo 9
WU1
Mais à frente irão perceber melhor
Windows User; 24/11/2008
Bases de Dados Monotabela
Deste modo, se utilizarmos um Sistema de Gestão de Bases de Dados (como o Microsoft Access) evitamos a redundância (repetição) de informação.
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O que é um SGBD?
Programa que faz a gestão do acesso aos dados da BD e que garante a sua correcta manutenção.
Exemplos: Microsoft Access, Oracle, DB2, Microsoft SQL Server, MySQL, etc.
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Base de Dados e SGBD
As bases de dados são um conjunto de dados estruturados e manipulados através de um SGBD.
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Arquitectura de um SGBD
Os 3 níveis da arquitectura de um SGBD:

1º ‐ Nível físico: refere‐se ao armazenamento dos ficheiros de dados em suportes informáticos e a forma como se encontram organizados.

2º ‐ Nível Conceptual: refere‐se à estruturação/organização dos dados, como por exemplo a definição dos campos de uma tabela e das relações entre as tabelas.
13
Arquitectura de um SGBD

3º ‐ Nível de visualização: refere‐se à forma como os dados
são apresentados aos utilizadores finais, através de
interfaces gráficos proporcionados pelo SGBD.
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Modelos de Bases de Dados
Modelos baseados em objectos:

Destaca‐se o Modelo E‐R (Entidade‐Relacionamento)
Nota: Deverá ser usado em articulação com o Modelo Relacional.
Modelos baseados em registos:

Destaca‐se o Modelo Relacional (falaremos mais à frente).
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Modelo E‐R
◦ Proporciona uma metodologia de abordagem e
representação da realidade que se revela bastante
interessante para a concepção e design de uma BD.
◦ Procura criar uma simulação ou representação da
realidade através dos conceitos entidade e
relacionamento.
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Entidades
◦ As entidades podem representar:

pessoas (cidadãos, funcionários, alunos, etc.)

organizações (empresas, escolas, departamentos, etc.)

coisas (produtos, facturas, livros, etc.).
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Relacionamentos
◦ Os relacionamentos procuram traduzir as relações entre
as entidades consideradas.
◦ Por exemplo: a relação entre os funcionários e os
departamentos de uma organização ou os produtos de uma
empresa e as encomendas dos seus clientes.
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Atributos
No modelo E‐R, as entidades são compostas ou caracterizadas por atributos. Sendo que, os atributos são elementos ou propriedades que caracterizam as entidades.
Exemplo: Entidade Pessoas – pode ser definida por atributos como: nome, nº do B.I., data de nascimento, endereço, telefone, etc.
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Diagrama E‐R
Diagrama E‐R: Exemplo de representação gráfica de entidades (e dos seus atributos)
Nome
Idade
Cargo
Vencimento
Empregados
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Tabela
Tradução do Diagrama E‐R para uma tabela
Empregados
Nome
Idade
Cargo
Vencimento
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Valores e Domínios dos Atributos
◦ Os atributos das entidades são preenchidos com valores. São esses valores que caracterizam e identificam cada entidade concreta.
◦ O domínio é o conjunto de todos os valores que esse atributo pode assumir.
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Valores e Domínios dos Atributos
Nomes:
Ana
Albano
Atributos
Entidade
Empregados
Nome
Idade
Cargo
Vencimento
Idades:
20 21
30 31
40 41
Cargos:
Director
Contabilista
Carla
Rui
22
32
(…)
Chefe de Secção
(…)
Vencimentos:
500 600 700
(…)
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Tipos de Atributos
◦ Atómicos
◦ Compostos
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Tipos de Atributos
◦ Alguns atributos como, por exemplo, a idade de uma pessoa, podem ser considerados atributos atómicos, visto que não é possível decompor esses atributos em unidades mais elementares.
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Tipos de Atributos
◦ Outros atributos podem ser considerados atributos
compostos, como o nome de uma pessoa, visto que,
normalmente, é possível decompor esse atributo em
parcelas mais elementares: primeiro nome, segundo
nome, último nome, etc.
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Tipos de Atributos
Por exemplo, a entidade Empregado, em vez de ser assim definida:
Empregado (Nome, Idade, Cargo, Vencimento)
Poderia ser definida assim:
Empregado (UltimoNome, OutrosNomes, Idade, Cargo, Vencimento)
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Tipos de Atributos
Os atributos de uma entidade devem corresponder a
valores elementares e não a conjunto de valores, pois
cada atributo não deve conter mais do que um valor
ao mesmo tempo numa determinada entidade.
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Tipos de Atributos
Por vezes, pode cair‐se no erro de definir como
atributo de uma entidade algo que pode
corresponder a mais do que um valor ao mesmo
tempo para uma mesma entidade concreta. Então,
estamos na presença não de um atributo, mas de um
conjunto de atributos.
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Tipos de Atributos
Por exemplo: na definição da entidade Aluno,
incluíamos um atributo chamado Disciplinas, onde
pretenderíamos registar as várias disciplinas em que
cada aluno se encontrava inscrito.
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Tipos de Atributos
Neste caso os atributos estão definidos de forma
incorrecta, pois frequentemente não se trata de
atributos, mas sim de entidades que devem ser
consideradas à parte da entidade original e, em
seguida, estabelecer os devidos relacionamentos entre
as diferentes entidades existentes.
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Atributo Identificador e/ou Chave
Entre os diversos atributos que definem uma entidade deve existir um que identifique sem ambiguidades cada entidade concreta – a este tipo de atributos dá‐se o nome de atributo identificador.
Mais tarde veremos que os atributos identificadores podem desempenhar o papel de chaves numa entidade ou tabela.
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Atributo Identificador e/ou Chave
É também através das chaves que são estabelecidos
relacionamentos entre as diferentes entidades ou tabelas
numa base de dados.
Para assegurar que temos um atributo que define de modo
único e inequívoco cada entidade é muito comum
recorrer‐se a um atributo artificial: nº do empregado; nº
do processo do aluno, código do produto, etc.
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Relacionamentos entre entidades
Tipos de relacionamentos quanto ao número de entidades na relação
Tipos de relacionamentos binários (cardinalidade)
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Tipos de relacionamentos quanto ao nº de entidades
Relação Unária
Relação Binária
Relação Complexa
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Relação UNÁRIA
Relação entre uma entidade e ela própria (pouco comum).
Exemplo: Equipas que jogam entre si.
Equipas
R
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Relação BINÁRIA
Sempre que temos duas entidades e percebemos que entre elas existe uma qualquer forma de relacionamento.
Alunos
R
Disciplinas
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Relação BINÁRIA
O relacionamento pode ser indicado através de um
losango com um R. No entanto, em muitas situações, o
losango pode ter uma designação própria (tabela de
relacionamento).
Fornecedores
Encomendas
Produtos
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Relação COMPLEXA
Em situações mais complexas, podemos ter de considerar relações que envolvem simultaneamente três entidades no mesmo relacionamento.
Alunos
R
Disciplinas
Professores
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Tipos de relacionamentos binários
As relações mais comuns são as do tipo binário.
Considerando o número de elementos de uma entidade que podem relacionar‐
se com os elementos da outra entidade, temos os seguintes tipos de relações binárias:

1:1 (um para um)

1:N (um para vários) ou N:1

N:N (vários para vários)
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Relações do tipo “1 para 1”
A relação entre um professor e uma turma numa escola primária: cada professor tem a sua turma (1:1).
Professor
1
tem uma
1
Turma
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Relações do tipo “1 para N”
Uma biblioteca, em que cada colecção tem um título mas vários volumes (1:N).
1
Colecção
N
é
composta
por
Volumes
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Relações do tipo “N para N”
A relação entre livros e sócios de uma biblioteca: um sócio pode requisitar vários livros da biblioteca, podendo esse mesmo livro ser requisitado por diferentes sócios (N livros: N sócios).
Sócios
N
requisitam
N
Livros
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Tipos de relacionamentos binários
Resumindo:
Marido / Mulher
Mãe / Filho
Filho / Pai
Tio / Sobrinho
Relação 1:1
Relação 1:N
Relação N:1
Relação N:N
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