H.P.E. - Mapa Geral Do Curso: -Dicotomia ortodoxia/consenso e

Propaganda
H.P.E.
- Mapa Geral Do Curso:
-Dicotomia ortodoxia/consenso e revolução
1) Primeira revolução (1750 – 1780)
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Cantillon
Hume
Quesnay
2) Primeira Ortodoxia (1780 – 1816)
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Adam Smith (1723 – 1790): “A riqueza das nações”
3) Segunda Revolução (1816 – 1848)
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David Ricardo (1772 – 1823): “Princípios de Economia, política e Tributação”
Malthus
Jean Baptiste Say [Valor pela utilidade]
o Cournot -> Dupuis -> Neoclassicismo (Microeconomia)
Saint Simon [Socialismo Utópico]
o Marx
4) Segunda ortodoxia (1848 – 1871)
o
John Stuart mil (1808 – 1873): “Princípios de economia política”
5) Terceira Revolução (1871 – 1890): revolução Marginalista
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Menger
Jevons
Walras -> equilíbrio geral
Clark -> L= W/P
Fischer -> curvas de indiferença
Edgeworth -> caixa de Edgeworth
Bohan – Bawork
6) Terceira Ortodoxia (1890 – 1920)
o
Alfred marshall: “Princípios de Economia”
7) quarta revolução (1920 – 1940): revolução Keynesiana
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Keynes
Kalecki
Schumpeter
8) Quarta Ortodoxia (1940 – 1970)
o
Keynes (1883 – 1946): “Teoria Geral de Emprego, do juro e da moeda”
9) Quinta Revolução (1970 - )
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Neoclássicos
Neo-keynesianos
Pós- keynesianos
Institucionalistas
Neo-austríacos
Neo-marxistas
Pós-marxistas
Desafios à economia neoclássica
- Os mercantilistas (1500 – 1750)
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Introdução
o Comércio
o Vários autores, vários países, dois séculos e meio
 Rótulo ex post dado no século XX
o Feudalismo (500 – 1500) -------- Capitalismo (1750 - )
o Liberalismo -> individualismo
Elementos Gerais do Pensamento econômico mercantilista
o Estado-nação: maximizar o poder do Estado
o Política econômica subordinada à política
Idade Moderna
o Disputas de hegemonia
o Acumular ativos internacionais -> bullon -> Au
 Riqueza da Nação = Estoque de metais Preciosos
Como maximizar estoque de reservas nacionais?
o Superávit comercial (contabilidade social)
o Comércio Internacional
 Maximizar o uso dos fatores de produção -> pleno emprego
 Aumento das reservas internacionais
 Superávit comercial + pacto Colonial  Aumento de
exportações e importações
 Desequilíbrio comercial
Crítica Liberal ao Mercantilismo
o David hume (Modelo fluxo-especie)
 Modelo de comércio internacional equilibrado: (X-IM)>0  aumento
de reservas internacionais  aumento de estoque de moeda em
circulação  aumento do nível de emprego aumento no nível de
o
o
o
preços  apreciação da taxa de câmbio real  (X-IM)<0 no período
subsequente
 Custo de oportunidade diferente entre países
 Moeda e nível de preços
 Elasticidade cambio de comercio internacional: os fluxos reais de
exportações (X) e importações (IM) são sensíveis à flutuações reais do
câmbio real (Q)
 Divisão Internacional do trabalho: apreciação do câmbio real não
reduz o saldo de ativos internacional, assim como uma depreciação
real da taxa de cambio não ajusta a balança comercial, portanto isto
ocasiona superávits ou déficits crônicos  pacto colonial
Mercado de Trabalho
o Pleno emprego  Keynes
 Produção = função de terra e trabalho  conforme se aumenta a mão
de obra disponível , aumenta-se o saldo do balanço comercial e de
reservas monetárias, subsequentemente aumentando-se o poder de
barganha nas relações internacionais
Moeda, Preço e Produção
o Contexto histórico  revolução dos preços (1500 – 1650)
o Diagnóstico monetário da inflação
 Jean bodin (1550): aumento de capital na europa (Au e Ag) oriundos
das colônias espanholas acarretou num aumento de moeda em
circulação, levando a um aumento nos preços
o Contexto da estabilidade monetária (1700 - )
 Moeda  produto real e emprego
 Aumento da quantidade de moeda em circulação acarreta num
aumento do saldo da balança comercial, reduzindo a taxa de juros
nominal da economia aumentando os investimentos e
subsequentemente a demanda agregada dessa economia
Conclusões
o Moeda, contabilidade social e comércio exterior
o Demografia e ajustes no mercado de trabalho; curva de oferta de trabalho
negativamente inclinada (trade-off: renda X lazer)
o Interpretações circulares sobre a relação moeda-preços-produção; da teoria
quantitativa da moeda (moeda neutra sobre a produção) para uma teoria
Keynesiana dos juros e da produção
- O surgimento da teoria econômica no iluminismo europeu do século XVIII: as raízes
irlandesas da economia política
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o
o
Iluminismo
o Idade media: contemplação + fé
 1000 – 1300: escolástica  experiência + razão
o Idade Moderna
 Reforma protestante
 Revolução científica (1600 – 1750)
 Racionalismo  ideal  Descartes
 Empirismo  Real  Bacon
 Razão (Luz): compreender/dominar/prever o mundo social e natural
Projeto Iluminista
o Racionalidade
 Prosperidade  economia  “mão invisível de adam Smith”: egoísmo
 Liberdade
 Fraternidade
 Igualdade
o Economia política (1600 – 1890)
 Adam Smith
 David Ricardo
 Malthus
 Mill
 Marx
Sir William petty (1623 – 1687)
o Primeiro econometricista: censo de 1650
o Obra principal: “Political arthmetick”
o Pautado no empirismo de Bacon, defendeu a adoção dos métodos
quantitativos nas ciências morais (sociais)
o Moeda tres funções
 Denominador comum  unidade contábil
 Meio de troca
 Ativo intertemporal  reserva de valor
 Moeda não é neutra: eficácia da moeda sobre o ciclo de negócios
o Valor  não é subjetivo
 Fatores de produção  oferta
 Custos
 Produção = função de terra e força de trabalho
o Terra  fator de subsistência do trabalho
o Quanta terra é necessária para gerar o trabalho
Richard Cantillon (1680 - 1734)
o Obra principal: “Wssai sur la nature du commerce em general” (1755)
o Equilíbrio Geral: a economia é um conjunto de mercados interligados por um
sistema de preços e por um sistema de fluxos Inter setoriais
 Estado natural (equilíbrio)

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o
Renda = gasto = produto
Esse equilíbrio é dado por um vetor de preços naturais
o Custo do fator de trabalho  terra/trabalho
o Salário real: cesta de bens agrícolas de subsistência
Fisiocratas (1750)
o Governo da natureza
o Primeira escola de pensamento econômico
 Líder: Quesnay
 Unidade temática: produção, distribuição, acumulação
o Método: matemática  linguagem de compreensão
o Proposições normativas  laisse faire, laisse passer
o Metafísica: natureza  Deus  leis naturais/Divinas  equilíbrio
o Corolario: “Que não haja intervencionismo estatal”
o Contribuições
 Produção (fluxo)
 Trabalho
o Improdutivo
o Produtivo  produto líquido
 Limitação teórica  apenas a agricultura gera produto líquido
 em meios físicos não em valor
 Agricultura
 Inserir diagrama!!!!
- A contribuição econômica de Adam Smith
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
Introdução
o Newton: Forças gravitacionais
 O universo é regulado por leis racionais  auto-regulação (leis
naturais)
 Influencia nas ciências sociais
Quais as razões da ordem e da dinâmica social?
o iDade media  fé + autoridade  Deus (metafísico)
Idade moderna (1500 – 1789)
o Maquiavel
o Hobbes
 Egoista
 Contrato social
 Estado absolutista
 Estado soberano
 Sociedade deriva do estado
o Locke (1680)
 Comerciantes (burguesia) fora da política
 Liberalismo  sociedade civil existe independente do Estado
 Acumulação de capital e riquezas



Iluminismo da Escócia (David Humme)
 Empatia
Smith: deixa de lado a empatia , assume a existência do egoísmo e lhe atribui a
propriedade de gerar riqueza, a riqueza da nação.
o Hobbes  egoísmo
o Locke  sociedade civil
 Ambos acima estabilidade e prosperidade econômica
o Príncipio da mão invisível (liberalismo)
A riqueza das nações
o Crescimento econômico no longo prazo
o Modelo:

aumento do
capital
aumento de
demanda
por mão de
obra
aumento
no
número de
trocas
especializaçã
o
aumento dos
investimento
s
aumento do
salário real
aumento dos
mercados
consumidore
s
divisão do
trabalho
aumento do
pib per
capita
aumento do
bem-estar
aumento
populacional
Divisão do trabalho  aumento do PIB per capita
 Aumento da especialização
 Diminuição da perda de tempo
 Progresso Técnico
o Acumulação de Capital
 Distribuição funcional da renda
 Renda = somatório das remunerações dos fatores de produção
 Renda = lucros + renda da terra + salários
 Acúmulo (componentes):
 Capital circulante insumos + salários (fundos)
 Capital fixo  ativo imobilizado
Observação:
1) Nobres  terra  não existe propensão à poupar
2) Trabalhadores  mão de obra  salários real em níveis de subsistência 
poder de conluio dos capitalistas + policia e legislação em prol dos capitalistas
+ capitalistas tem reservas
3) Capitalistas  capital  propensão a poupar e a investir
o

Propensão
a troca

4) CONCLUSÃO: os interesses do capital serão colocados como interesse da
nação
Teoria do Valor (cap. IV a VI)
o Manufatura de alfinetes  produto final é o resultado de uma série de
operações que adicionam valor
 Dispêndio de trabalho em cada fase adiciona valor
 O somatório dos valores adicionados resulta no valor final  ótica da
produção
o Trabalho é a fonte do valor
 Quesnay; Cantillon; Petty; Hobbes
 Trabalho (componentes):
 Comandado: ampla divisão do trabalho produz um bem
específico
 Incorporado: valor de uso demanda os demais bens
o Moeda  meio de troca – unidade de conta
 Valor de troca: moeda metálica (Au e Ag)  varia de valor e não apura
adequadamente  preços nominais
 Unidade de medida INVARIÁVEL  trabalho comandado  preço real
o Trabalho comandado  custo de subsistência Trigo
 Partes que compõe a mercadoria
 Renda Nacional = salários (trabalho) + lucros (capital privado) + renda
da terra (terra privada)
 Trabalho anual (fluxo) Produto Interno Bruto
 Trabalho = fonte do valor de troca
o Sociedade comercial
 “Categorias do povo”:
 Capitalistas  capital fixo (imobilizado) + circulante
 Trabalhadores  trabalho
 Nobres  terras
o Qual a natureza dos lucros e da renda da terra?
1) Teoria dedutiva dos lucros
a. Lucros são residuais
b. Valor adicionado pelo trabalho = lucros + salários  salários
são menores do que o valor adicionado pelo trabalho
c. Salário real é menor preço real dos bens
d. Lucro real é maior do que o trabalho incorporado, que por sua
vez é diferente de zero
2) Teoria Aditiva do lucros
a. Lucro traballho de empresários mais o risco?
i. Riscovalor do trabalho


Mão invisível: preço natural e preço de mercado
o Egoísmo  prosperidade
 Isto ocorre dentro dos mercados (mão invisível)
 Justifica a liberdade individual (liberalismo)
o Concorrência perfeita: lei que baliza e regula o egoísmo
 Mobilidade de fatores
 Sem barreiras à entrada
 Inúmeros produtores
 Inúmeros consumidores
 Informação Perfeita
o Preço natural: preço de longo prazo que remunera trabalho, capital e terra nas
proporções históricas.
o Preço de mercado: oferta e demanda efetiva  determina o que produzir
O utilitarismo e o surgimento da economia clássica inglesa: Ricardo e Malthus
o Introdução
 Periodo de debate (1826 – 1849)
 Ricardo  Mill
 Malthus  Keynes
 Cournout (microeconomia)
 Marx
o Contexto econômico / histórico
 Guerras napoleônicas (1799 – 1815)
 Elevação do preço do trigo  16% a.a.
 Efeitos dessa elevação na distribuição nacional da renda e no
crescimento do produto
o Modelo Geral:
 Aumento do PIB pré capita  aumento populacional 
“esgotamento de recursos naturais”  aumento da fronteira agrícola
 menor produção  aumento dos preços  aumento dos salários
nominais + aumento da renda da terra + diminuição dos lucros 
diminuição dos investimentos  queda do PIB per capita no período
seguinte
 Comércio internacional  vantagens comparativas  especialização
(Adam Smith)
o Medida de Valor
 Valor de uso e valor de troca:
 Dada a utilidade e a fonte do valor é o trabalho incorporado e
a escassez
o Não é produzido pelo trabalho  escassez
o Trabalho incorporado
 Preços relativos em um modelo de concorrência perfeita
 Crítica à Adam Smith:
o Ricardo argumenta corretamente que Smith definiu
duas medidas de valor:

o
Sociedades primitivas são válidas as hipóteses
sobre o montante de trabalho incorporado
 Para sociedades onde há extensiva e intensiva
divisão do trabalho comandado
o Para Ricardo, a medida invariável do valor que permite
identificar as leis que governam os preços relativos é a
quantidade de trabalho incorporado às mercadorias
David Ricardo (1772 – 1823)
 Distribuição funcional do produto liquido
 Leis que governam essa distribuição
 Contexto
o Lei dos Cereais  aumento do preço do trigo em
aprox. 18% a.a.
 Aumento da renda da terra sobre o PIB 
redução dos lucros sobre o PIB  redução do
crescimento do PIB (estado estacionário)
o Crescimento da taxa de crescimento do produto leva à
estagnação no longo prazo  expansão da fronteira
agrícola  cultura de terras menos férteis  menor
produtividade  produtividade marginal decrescente
o Salário real natural requer para cada unidade de
trabalho operar, uma unidade de trigo no nível de
subsistência  salário real constante
 Hipoteses
o Composição técnica entre capital e trabalho da firma
(fazenda) típica é a media da economia
o Concorrência perfeita nos mercados de bens e
serviços: informação perfeita, fazendas são tomadoras
de preços, mobilidade intersetorial de trabalho
o Oligopsônio (poucos compradores e inúmeros
vendedores) no mercado de terra
 Lei de Say
 Economia Política Clássica
a. Valor do Trabalho
i. Comandado (Adam Smith)
ii. Incorporado (David Ricardo)
b. Qual a Natureza dos Lucros?
i. Mais valia (Adam Smith: teoria dedutiva
dos lucros  lucros residuais)
c. Moeda
i. Unidade de conta
ii. Meio de troca
iii. Reserva de valor  fora do raciocínio
clássico
d. Teoria Quantitativa da Moeda


i. Estoque de moeda X velocidade das trocas
 nível de preços X produto
ii. Suposição: produção é uma função do
trabalho em termos reais  o produto é
dado por variáveis não nominais (reais)
e. O ciclo econômico não é afetado pela política
monetária, segundo a teoria clássica
Lei de Say e equilíbrio
a. Produção/oferta gera um mercado
i. Valor da produção gera um valor a ser
gasto
ii. Valor agregado = valor bruto final
b. Produz-se para vender
c. Teoria Quantitativa da Moeda  moeda neutra
d. Toda oferta cria sua própria demanda
e. Produção  oferta agregada  renda 
demanda
Desdobramentos
a. Trocas Reais  produto do trabalho/produto do
trabalho 
𝑈𝑀𝑔 𝑥1
𝑈𝑀𝑔 𝑥2
=
−𝑃1
𝑃2
b. Neutralidades da moeda
c. Investimento = Popança:
i. Produção (oferta agregada) = Consumo +
Poupança (demanda agregada)
ii. Renda = consumo + poupança
d. Taxa de juros é um dos mais importantes
elementos para sustentar a lei de Say  efeito
crowding out (redução nos investimentos
conforme a alta nos juros base de uma economia)
e. Keynes: poupança é função da renda
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