PESQUISAR COM A FILOSOFIA DA DIFERENÇA

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PESQUISAR COM A FILOSOFIA DA DIFERENÇA:
Possíveis relações entre educação e não-educação
Autor: Luciano Bedin da Costa
Co-autor: Cristiano Bedin da Costa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS
Faculdade de Educação - Programa de Pós-Graduação em Educação
RESUMO
O presente trabalho pretende discutir as relações entre os domínios da filosofia, música e educação, tendo a escrita
como foco central. Através dos filósofos da diferença - Nietzsche, Gilles Deleuze e Félix Guattari – busca-se a
problematização de novas possibilidades de se pensar a pesquisa acadêmica em educação, apostando justamente
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nos encontros e ressonâncias entre os três domínios acima citados. Partindo da concepção filosófica de negativo,
como sendo aquilo que devém em cada uma das disciplinas, busca-se na não-educação a potência para produzir os
encontros com os planos da arte e filosofia. Não se trata de mapear as particularidades de cada domínio, mas de
colocá-las numa mesma região de contágio, produzindo variações no que tange o seu processo de escrita. Este
trabalho é fruto de duas Dissertações de Mestrado ainda em andamento, realizadas no Programa de Pós-Graduação
em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
PALAVRAS-CHAVE
Filosofia da Diferença; Escrita; Pesquisa; Estilo.
INTRODUÇÃO
Este trabalho, resultado da produção ainda vigente de duas Dissertações de Mestrado do Programa de
Pós-Graduação em Educação – UFRGS, tem como campo problemático a questão da escrita acadêmica, trazendo
os filósofos da diferença, Nietzsche, Gilles Deleuze e Félix Guattari, como seus maiores interecessores. A partir das
Dissertações em andamento de Luciano Bedin da Costa – Um sabe-se lá para onde: dos ritornelos – e de Cristiano
Bedin da Costa – Formas Feridas: possíveis involuções sonoras – procurou-se estabelecer as relações entre filosofia,
educação e música, trazendo para o plano da escrita os possíveis ecos e ressonâncias entre os três domínios
priorizados.
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Produzir uma pesquisa educacional movimentada pelo pensamento deleuziano da diferença é estar
constantemente com a sensação de se ter o tapete puxado. Trata-se de adentrar em universos compostos pela
multiplicidade de signos que forçam a pensar, em zonas de indeterminação que colocam em suspenso a linearidade e
o senso comum do pensamento. É estar sempre na companhia do hálito intensivo e cortante de um negativo que nos
convida a experimentar, a todo o momento, traçados outros, a inventar novas trilhas e, quando tudo enfim parece
estar sob controle, sob a égide de uma pequenina segurança linear, a potência deste hálito novamente nos toma. É
quando violentamente somos devolvidos ao chão, quando novamente temos o tapete puxado. Se alguma certeza
pode ser retirada desse movimento, é a de não haver um único modo se pesquisar.
Trata-se de pesquisa-experimentação, daquilo que Corazza (2004, p.21-25) chama de “Pesquisa en fuite”,
que tem como estética a forma não de um juízo, mas a experimentação de uma criação que desafia justamente os
juízos, exigindo a fabricação de conceitos em ressonância e interferência com as artes, as ciências e a filosofia. Isto
implica que o pesquisador não seja aquele guerreiro armado com alguma teoria prévia, e sim um experimentador que
ajuda a formular novos problemas, que sugere a criação de novos conceitos. De intensidade anárquica, trata-se
também de uma “pesquisa da artistagem”, mostrando-se sempre como uma novidadeira pesquisa, alimentada pelos
elementos estéticos das artes.
Não se pesquisa sobre uma tábula rasa, a partir de uma página em branco, de um grau zero. Sobre todos
estes já existe uma farta população de clichês, daquilo que se entende por pesquisar ou produzir uma pesquisa. Mas
não se trata aqui de uma estratégia marcada pela destruição de todos esses clichês, pois isso novamente traria a
sensação de se estar situado num grau zero de um processo. Talvez a questão seja fazer, naquilo que se mostra
demasiadamente contornado, naquilo que já se incorporou como um natural modo de pesquisar, surgir forças
criativas, produzir e facilitar a insurreição de linhas de fuga, assim como o diagrama do pintor Francis Bacon ou como
o Hertzé de Tom Zé. Bacon chamava de diagrama o ato de lançar ao acaso uma mancha sobre a tela já pintada e
com isto trazer à baila um tanto de “fora”, de “futuro”, para conectá-lo aos padrões que já vinham quase que
pré-desenhados na forma de clichês. Já o Hertzé, instrumento inventado por Tom Zé, funciona como uma espécie de
sampler, onde, em cada canal do aparelho, uma música toca, com total independência da outra. Resta ao músico
acionar um canal ou outro, nunca sabendo ao certo em que parte as duas músicas estão. Em ambos, com a pintura e
música, respectivamente, a idéia era produzir, dentro daquilo que “naturalmente” já se encaminhava como um retrato
pintado ou uma canção formada, vetores inusitados que apontavam para outras direções, fazendo emergir devires até
então impensados, mas que já habitavam virtualmente as suas obras.
Música, Filosofia e Geo-Educação
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Para que se possam estabelecer as relações possíveis entre as três instâncias aqui priorizadas, faz-se
importante mapear o movimento da filosofia da diferença, de quanto ela também faz uso daquilo que é produzido no
plano de composição da arte. Deleuze e Guattari, embebidos pela produção filosófica nietzscheana, traçaram uma
filosofia comprometida com um pensamento que pudesse trazer sempre a diferença, que não se submetesse às
pré-concepções acerca daquilo que ao longo dos tempos se construiu como pensar. Uma filosofia que pudesse ter,
nos mais insólitos encontros, potência para pensar o impensado, fazer vibrar aquilo que já está tido como dado,
estanque. Uma filosofia com os pés no chão, na lama, sem medo da mistura, da sujeira. Uma filosofia que retira da
Terra, da imanência, os seus elementos e componentes, sem fazer uso de universais e transcendentes. Foucault,
falando sobre a filosofia deleuzeana, dizia que se tratava de uma filosofia da Terra, na Terra e para a Terra, na
medida em que recusa qualquer tipo de movimento transcendental. Ou, como Deleuze (1992) mesmo conceitualiza,
uma geofilosofia, sujeita aos mais diversos contágios, distanciando-se da assepsia de um modo único de pensar.
Neste movimento trágico de contagiar e ser contagiado, que a esquizoanálise, ou filosofia da diferença, acaba
esbarrando naquilo que é tido como não-filosófico, retirando do seu negativo a força para operar suas criações. A
questão da não-filosofia é aqui entendida a partir da perspectiva do livro O que o é a filosofia? (1992), onde
Deleuze e Guattari apontam a filosofia como intimamente ligada a um negativo que a ela concerne. A relação com
este “não” também estaria presente nos domínios da arte e ciência (é por isso que se pode falar também de uma
não-arte e de uma não-ciência). Tudo que existe enquanto criação no plano de composição da arte (seus afectos e
perceptos) e no plano de referência científico (suas funções, ou melhor, functivos) acaba constituindo o não-filosófico
da filosofia, fazendo parte daquilo que apresentam como plano pré-filosófico. Este pré não está relacionado a uma
idéia de antes ou depois, mas de um negativo que é acionado em cada instante de seu devir, sempre que algo
tenciona para a criação. A filosofia, portanto, sempre traz consigo um negativo ou uma sombra, que é a sua própria
paixão, por exemplo, por sensações do plano da arte, que a enlaçam e a fazem vibrar sempre de uma forma
diferenciada.
Servindo-se da problemática entre filosofia e não filosofia, Gomes (2004) fala de uma geo-educação que,
assim como a geofilosofia, faz-se no corpo a corpo das forças, em núpcias com uma não educação, com as criações
e reverberações da arte e filosofia. É quando a própria educação se vê com a sensação do tapete puxado, misturada
a componentes estéticos e filosóficos, fazendo-a perguntar sistematicamente: - Para que serve isso? O que tudo isso
tem a ver com a educação? Estes são questionamentos que nos remetem a uma busca identitária, por uma identidade
ou essência acerca do que se entende por educação. Talvez a geo-educação se assente numa Terra que é também
terra estranha, inimiga das convenções, num plano infernal, na superfície dissonante de uma “Infersfera”, daquilo
CORAZZA (2002) apresenta como o planômeno do pensador do inferno. De acordo com a autora, o infernal
estaria ligado ao dia-bólico (que divide, separa), contrapondo-se ao sim-bólico (que sintetiza, unifica), resultando
num pensamento das multiplicidades, das singularidades possíveis, dos devires, ao invés de buscar a linearidade e
previsibilidade de um pensamento único. A arquitetura desta filosofia apóia-se na criação de conceitos, embaralhando
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a sintaxe e organizando o pensamento numa lógica às avessas, constituindo-se como um pensamento-outro em
educação.
Os intercessores
Um dos conceitos mais importantes da filosofia de Deleuze, e que aparece em poucos momentos na sua
obra, é o de intercessor. Os intercessores seriam quaisquer encontros que fazem com que o pensamento saia de sua
imobilidade natural, de seu estupor. Sem intercessores não haveria criação, não haveria pensamento. De acordo com
Deleuze (1992), para que se possa criar algo em filosofia, arte e ciência, é importante que se faça uso dos
intercessores, daquilo que existe enquanto ecos e ressonâncias entre os três domínios. O filósofo, na sua criação de
conceitos, necessita de seus intercessores, numa relação que não é de troca, mas sim de roubo e captura. Ele precisa
dos seus intercessores para se expressar, criar a partir das interferências do campo estético e científico, que se dão
pelo exercício da própria experimentação e não por uma “reflexão mútua” entre os elementos heterogêneos
presentes.
Dentre os domínios da música, educação e filosofia, a aposta aqui se faz na potência de desalojamento,
daquilo que pode se dar justamente nos encontros, em pontos que não estão somente no interior destas disciplinas,
que estão nos seus próprios negativos, numa consistência que também é externa. A música tem o poder de tornar
sonoras forças não-sonoras, trazendo para o som a grandeza, o cheiro, o calor, a temperatura, da mesma forma que
a escrita traz para o papel, sensações das mais diversas. Tratam-se de sonoridades, como Ferraz (2005) aponta, em
processos de criação que se conjugam como potentes diários de guerra, pelas selvagens e inúmeras forças postas em
relação. Diante disso, talvez também pudesse se falar em uma “pesquisa das sonoridades”, daquilo que emerge a
partir dos próprios encontros.
Ao invés de questionar o potencial particular dos domínios da música, educação e filosofia, trata-se de
apostar nos ecos e ressonâncias que são produzidos justamente entre um e outro. O que vem antes? O que é de
quem? Aqui não se trata de afirmar ou buscar, apenas colocá-los em movimento, para que dali algum efeito possa ser
produzido. Em O Anti-Édipo (1976), Deleuze e Guattari traçam a esquizoanálise como uma pragmática que não
busca as essências, e sim os efeitos. Portanto, como eles mesmos apontam, trata-se de não dizer o que é, mas se isso
funciona. Trata-se, aqui, de percorrer a linha do quase, de reivindicá-la a todo o instante. Um quase que é a pura
afirmação da diferença, pois não se fixa no reconhecimento de uma identidade. Um quase que procura distanciar-se
daquilo que se entende por A filosofia, A literatura, A música, A educação. Trata-se de uma quase-música, de uma
quase-filosofia, de uma quase-literatura, de uma quase-educação, em linhas de escrita que têm em suas margens
borradas o potencial para fazer emergir o inusitado da criação. Uma escrita à sombra das margens.
Estilo
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“Pois encaro os problemas profundos como um banho frio: entrando e saindo
rapidamente”. (Nietzsche, A Gaia Ciência, §381)
A questão do estilo, na filosofia da diferença, é um exercício que vai além de um puro domínio estético. Se
pensarmos na relação que a filosofia estabelece com sua sombra, ou melhor, com o seu negativo, a problemática
estilística passa a ser entendida como um dos pontos principais em termos de escrita. A paixão que o conceito tem
pelas figuras estéticas e sensações da arte, pelos seus afectos e perceptos, acaba tencionando a própria língua,
retorcendo-a, fazendo com que a linguagem passe a transitar por caminhos sinuosos, ziguezagueantes, distante da
segura linearidade sintática e gramatical. Esta é uma preocupação que sempre acompanhou os filósofos da diferença,
desde Nietzsche, com seus aforismos e ditirambos, até Deleuze e Guattari, com seus platôs de intensidade.
Para Corazza, Tadeu e Zordan (2004, p.170-171), o estilo é o próprio método da filosofia da diferença, não
podendo ser comparado a um beletrismo, a uma escrita rebuscada. O estilo estaria mais para desagradar do que
para agradar, muito mais ligado à política do que à estética. Escrever com estilo seria o mesmo que escrever para
devir, para colocar a língua sempre em variação contínua. O estilo em filosofia é aquele que acompanha o movimento
do conceito ao mesmo tempo em que o movimenta, submetendo a língua a variações.
O estilo na escrita, ao contrário do que se costuma pensar, passa por operações de subtração, de
amputação, percorrendo a linha das sobriedades e não dos exageros, dos mínimos e não das pirotecnias gramaticais.
Trata-se de torcer a língua, esta que insiste apenas em tagarelar, para que nela (e não fora dela) o estrangeiro possa
falar, para que nela as próprias linhas de fuga possam tomar seu rumo. E se a filosofia da diferença insiste na questão
da língua, em torcê-la, fazê-la gaguejar, é porque esta é ditada pelas palavras de ordem, que se preocupam mais em
fazer obedecer do que produzir variações. Porém, a questão do estilo é pensada justamente como o processo de
saída desta hegemônica e autoritária língua-maior, pelas suas próprias sendas e fissuras. Não se trata de construir
uma outra língua como exterioridade, mas de produzir uma língua-menor dentro daquela que se faz como palavra de
ordem. Deleuze e Guattari (1995, p.54), ao final do platô 4, retiram de Elias Caneti a bela imagem da palavra de
ordem como o “rugido de um leão”, que enuncia ao mesmo tempo a sentença de morte e a própria fuga. Estes são os
dois tons da palavra de ordem: a morte pela estagnação e a fuga daquilo que não deseja este triste fim. O estilo é o
movimento que aponta para esta segunda possibilidade, alojando-se na tensão entre um e outro.
Trazer o estilo como mais um componente para a pesquisa acadêmica, joga-nos inevitavelmente para uma
escrita-experimentação, em ensaios estético-filosóficos, em composições que ora se deixam levar pela ventura das
linhas fugidias, tomando carona em alguma vassoura de bruxa qualquer, ora buscam a segurança de um pequeno
centro estabilizador.
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Pesquisa dos Encontros
“Juntamo-nos, pois, de novo, ao bando dos que, tendo terminado um jogo,
começam outro ou o mesmo outra vez. A eterna repetição. O formigar das livres
diferenças. Façam também seu jogo. Lancem, pois, seus dados, e vejam no que vai
dar”. (Corazza e Tadeu, 2005)
Percorrer os planos da filosofia, arte e educação, apostando naquilo que insiste em escorrer, em deslizar, em
servir de componente de passagem para outro, é apostar numa produção das incertezas, numa escrita maquinada
pela própria composição dos díspares elementos envolvidos. Uma aposta dotada da plenitude afirmativa do bom
jogador de dados, daquele que tragicamente afirma o resultado, sabendo que o sabor está justamente em se jogar, e
não na expectativa por uma combinação ideal dos números.
É na potência dos encontros que se produz uma escrita, algo como “ter um saco onde coloco tudo o que
encontro, com a condição que me coloquem também no saco” (Deleuze, 1998, p.16). Encontros com coisas, com
obras. Encontros com músicas, com quadros, com livros. Encontros com conceitos, com personagens conceituais,
com sonoridades. Encontros que ensaiam uma geografia das linhas, nunca se sabendo ao certo por qual linha se está
sendo conduzido.
Corazza e Tadeu (2003, p.72) afirmam que, em vez de se tentar apenas identificar quais são os elementos
colocados em relação, a questão é saber se trata-se de um bom ou mau encontro, se aumenta ou diminui a potência
de agir, se faz a vida vibrar e se renovar, se aciona a diferença, a criação, a invenção. Como, em Deleuze:
“O que me interessa são as relações entre as artes, a ciência e a filosofia. Não há
nenhum privilégio de uma destas disciplinas sobre as outras. Cada uma delas é
criadora. O objeto da arte é criar agregados sensíveis e o objeto da filosofia é criar
conceitos. A partir daí (...) podemos formular a questão dos ecos e ressonâncias
entre elas. Como é possível, sobre linhas completamente diferentes, com ritmos e
movimentos de produção inteiramente diversos, que um conceito, um agregado e
uma função se encontrem?” (Deleuze, 1992, p.154).
Diante disso, poderíamos também falar em uma “pesquisa dos encontros”, de elementos díspares que são
colocados num mesmo plano de escrita, apostando nos efeitos que possam ser produzidos dos mesmos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Produzir uma pesquisa educacional tendo como intercessores elementos díspares da música e filosofia da
diferença, é aventurar-se por aquilo que se dá justamente no espaço entre uma e outra, nas suas sombras ou
negativos. Não se trata de validar cada uma dessas disciplinas, mas sim de colocá-las em relação num processo de
escrita, de apostar na potência de ressonância entre as mesmas.
Nisso que se chamou de pesquisa-experimentação, pesquisa in fuite, pesquisa da artistagem, pesquisa
geo-filosófica, pesquisa das sonoridades, pesquisa dos encontros, procurar-se-á investir em possibilidades outras
quanto à escrita, produzir novos ecos e ressonâncias para algumas práticas e concepções em educação, buscando na
música e filosofia subsídios para essa aventura do pensar. É quando, no plano infernal da geo-educação,
procurar-se-á justamente por aquilo que a faz sempre vibrar de uma forma diferenciada, mas que, nem por isso,
abdica do seu caráter acadêmico. Talvez se possa falar em Dissertações e Teses dos não lugares, em produções que
se propõem pelo próprio processo de escrita, a experimentar rotas outras, diferentemente daquelas que,
tradicionalmente, insistem em apontar para um mesmo modo de se pesquisar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FERRAZ, Silvio. Livro das Sonoridades [notas dispersas sobre composição] – um livro de música para
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REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
<http://www.ufrgs.br/faced/setores/revista/ed272.html> Acesso em: 20 de dez. 2005.
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