Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto

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Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto
Secretaria de Saúde
Departamento de Assistência Farmacêutica
INFORME TÉCNICO 03/2012
INSULINAS – CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO
Informações Gerais:
A Diabetes é uma doença crônica que se manifesta quando o organismo é incapaz de produzir
(Diabetes tipo 1) ou de utilizar a insulina produzida (Diabetes tipo 2). Isso leva a um aumento da
concentração de açúcar no sangue (hiperglicemia) que pode causar sérios danos ao organismo,
principalmente nos sistemas nervoso e vascular1.
A aplicação subcutânea de insulina é o tratamento primário aos portadores de Diabetes tipo 1 e
àqueles pacientes com tipo 2 cuja glicemia não está adequadamente controlada com dieta e
medicamentos orais2,3.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de portadores da doença chega a 346
milhões em todo o mundo1, configurando um grande desfio para os sistemas de saúde mundial4.
Apresentações disponíveis na SMS e aspectos clínicos relevantes2:
Insulina NPH
(Suspensão injetável
100 UI/mL)
Novolin® N
Insulina Regular
(Suspensão injetável
100 UI/mL)
Novolin® R
Início de ação
Pico de ação
Duração da ação
2 a 4 horas
4 a 12 horas
18 a 24 horas
30 a 60 minutos (via
subcutânea), imediato
(via intravenosa).
2 a 5 horas.
5 a 8 horas.
Conservação das insulinas distribuídas pela SMS:
Atualmente as Insulinas disponíveis na SMS Rio Preto, são as fabricadas pela Novonordisk.
Orientação do fabricante quanto a conservação da insulina após abertura do frasco:
“A insulina que estiver em uso, tem estabilidade para ficar em temperatura
ambiente ou em refrigeração por até 4 semanas Novolin N e 6 semanas
Novolin R, desde que, fique num local seco e arejado, sem exposição direta
ao sol ou a uma temperatura excessiva (acima de 25ºC a 30ºC). Caso o
produto fique em temperatura ambiente durante o período total já
mencionado ou após aberto deverá ser consumido, também durante esse
período. A insulina que estiver devidamente acondicionada em geladeira e
já em uso, pode ser retirada de 10 a 15 minutos antes da aplicação e
retornar à geladeira após a aplicação”.5
Av. Romeu Strazzi, 199 – CEP 15084-010 – Tel: (17) 3216-9785
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Orientações aos pacientes:
O tratamento ideal da diabetes requer, além da insulina, a adesão a um esquema de dieta e
exercícios3.
A dose exata de insulina só será definida com a ajuda do monitoramento contínuo da glicose,
facilitado pelo uso dos monitores domiciliares3.
A Insulina subcutânea é absorvida mais rapidamente no abdome, seguida pelo braço, nádegas
coxas3; coxas e braços em movimento absorvem insulina mais rapidamente2.
Os bloqueadores beta-adrenérgicos, a ciprofloxacina e outras quinolonas e os inibidores de
monoamina oxidase (IMAO) podem alterar o metabolismo glicêmico2. Se houver necessidade do
uso concomitante recomenda-se o monitoramento da glicose sanguínea2.
O paciente deve ser instruído a reconhecer os sinais de hipoglicemia (palpitações, sudorese, frio,
fome excessiva, tontura, cefaléia, náuseas, confusão mental)2 ou hiperglicemia e cetoacidose,
(visão borrada, boca e pele secas, náuseas, vômitos, aumento da freqüência e volume de urina,
perda de apetite)2 e a procurar a Unidade de Saúde se não houver melhora.
O frasco de insulina lacrado deve ser conservado entre 2 e 8ºC2, até a data de validade do rótulo, já
a insulina aberta deve seguir às recomendações do fabricante, podendo ficar em temperatura
ambiente ( até 30º C) pelo tempo determinado de 4 a 6 semanas: recomenda-se a colocação de
uma etiqueta no frasco no momento da abertura para que, ao final dos 28 dias para a Insulina NPH
ou dos 42 dias para a Insulina Regular, o frasco seja desprezado, mesmo que ainda reste insulina.
Orientações para a aplicação 4:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Lavar bem as mãos com água e sabão.
Rolar o frasco entre as mãos para misturar a insulina. Não agitar o frasco.
Limpar a tampa do frasco usando algodão com álcool.
Retirar o protetor evitando encostar os dedos na agulha para não ocorrer contaminação.
Puxar o êmbolo da seringa até a marca da quantidade de insulina.
Injetar o ar de dentro da insulina, facilitando a retirada do frasco.
Virar o frasco e a seringa para baixo. Puxar o êmbolo lentamente, para aspirar a insulina
para dentro da seringa.
8. Verificar se existem bolhas de ar. Para tirá-las, bater com o dedo na parte da seringa onde
elas estão ou injetar a insulina de volta para o frasco. Em seguida, retirar a dose de insulina
prescrita.
Descarte:
O descarte do frasco de insulina e das seringas utilizadas para aplicação deve ser feito em
recipiente próprio, fornecido pela Unidade Básica de Saúde (Descartex).
1
WHO. World Health Organization. Disponível em <http://www.who.int/diabetes/en/index.html > Acesso em: 24 maio 2012
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010/Ministério da Saúde, Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – 2. ed. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2010.
3
GOODMAN & GILMAN – As bases Farmacológicas da Terapêutica , Editora Mac Graw Hill – 10a Edição – 2005.
4
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Diabetes Mellitus / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 64 p. il. –
(Cadernos de Atenção Básica, n. 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
5
SAC.BR Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. .Fale conosco mensagem pessoal . Mensagem recebida por <
[email protected] > em 22 maio 2012
2
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