Sugestão de pauta: HORA DE MALHAR: OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PESSOAS COM DIABETES Início de ano é hora de começar novos projetos. Muita gente aproveita o período para cuidar da saúde, e também para equilibrar os quilos a mais que vieram com as festividades de dezembro, através da prática de atividades físicas. Para quem tem diabetes, esses cuidados são essenciais. Aliada dos médicos no controle da glicemia, a prática de atividade física pode ser prescrita como uma medicação. Os exercícios ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de tornar mais eficiente e abundante o aproveitamento da glicose pelos tecidos. Alongar o corpo, liberar toxinas, melhorar o sistema cardiovascular, fortalecer a musculatura, aliviar do estresse e controlar o peso: esses são só alguns dos inúmeros benefícios que a atividade física proporciona. A endocrinologista Ana Cláudia Ramalho é referencial quando o assunto é se exercitar para manter a saúde. A proprietária da clínica ACRDiabetes e professora da UFBA tem uma rotina atribulada e atende mais de 100 pacientes que estão na mesma situação que ela: convivendo com a diabetes. Diagnosticada com a doença há 35 anos, a médica sempre gostou de se exercitar e é maratonista. Desde criança Ramalho pratica esportes como ballet, natação e tênis e, atualmente, segue uma rotina de exercícios intensa. Com os filhos em idade escolar, a médica acorda às 4h30 da manhã para dar tempo de malhar, correr e arrumar as crianças para escola. Na hora do almoço, também não há desculpas para fugir da atividade física: entre as aulas na Universidade Federal e as consultas na ACR, ela encontra tempo para andar de stand up no verão. Segundo a médica, para quem tem diabetes a prática de esportes pode ser prescrita como parte do tratamento. “Se exercitar é fundamental para reduzir o risco cardiovascular, que em pacientes com diabetes já é aumentado”, explica a médica. “No entanto, é preciso acompanhamento médico para ajustar a medicação aos exercícios. É preciso muita observação para chegar numa prescrição que funcione para cada paciente”, alerta. Nesse sentindo, doutora Ana Cláudia ainda esclarece que os pacientes que usam bombas de insulina tem uma vantagem. “Quando você toma uma dose de insulina por métodos convencionais seringa ou caneta, aquela quantidade de insulina total já foi aplicada e vai atuar no corpo durante a atividade física, aumentando risco de hipoglicemia. No caso da bomba de insulina, você ganha em autonomia e no controle, já que e possível ir fazendo o ajuste da liberação de insulina pouco a pouco e o paciente pode regular de acordo com a resposta do corpo a atividade física”, afirma. Sugestão de fonte: - Ana Cláudia Ramalho - Endocrinologista na ACRDiabetes e professora da Universidade Federal da Bahia Informações a Imprensa: