Estudos das alterações da pele, relacionado à alimentação dos

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
Curso de Enfermagem
Juliana Amanda da Rosa
Marlene Rezende da Silva
Estudos das alterações da pele, relacionado à
alimentação
dos pacientes de Clínica Médica
Taubaté
2011
Juliana Amanda da Rosa
Marlene Rezende da Silva
Estudos das alterações da pele, relacionado à
alimentação
dos pacientes de Clínica Médica
Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso
para Obtenção do Grau de Bacharel pelo Curso de
Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Taubaté.
Professor Orientador: Márcio Gomes da Costa
Taubaté
2011
Juliana Amanda da Rosa
Marlene Rezende da Silva
Estudos das alterações da pele, relacionado à alimentação
dos pacientes de Clínica Médica.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a
obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem na Faculdade Anhanguera de
Taubaté.
Aprovado em
de
de 2011.
________________________________
Prof. Márcio Gomes da Costa
Faculdade Anhanguera de Taubaté
Orientador
________________________________
Prof. Márcio Gomes da Costa
Faculdade Anhanguera de Taubaté
Avaliador
________________________________
Prof. Sandro Alex da Silva Gama
Faculdade Anhanguera de Taubaté
Coordenador do Curso Enfermagem
Taubaté
2011
Dedicamos este trabalho a Deus, pois sem ele,
não seria possível nos reunirmos, para
desfrutar, junto deste momento tão importante
de nossas vidas. Os nossos familiares, e
pessoas envolvidas para a realização do
trabalho. As instituições que colaboraram pela
realização da pesquisa, os clientes e seus
familiares, pela compreensão e autorização.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, através da força do teu espírito, a benção no
qual ele nós proporcionou; aos nossos familiares, colegas e professores.
Aos nossos familiares, pela força e compreensão, que desde pequenos
nós ensinaram os verdadeiros valores da vida.
Pessoas que contribuirão para a realização do projeto Tereza Cristina
Campos Gonçalves CRN n°180042/ SP, Carlos Alberto Cristóvão dos Santos
CREF n° 55619-G/SP, Paula de Oliveira Santos Coren n° 2244040/SP,que
dedicaram seu tempo e conhecimentos para a realização da monografia.
Aos professores e orientador Marcio Gomes da Costa, Luiz César,
João Gomes, Isabel, Luciana pela dedicação, paciência e conhecimento, e
por ter passo pela nossa vida, contribuindo com o nosso crescimento
profissional, pessoal, espiritual.
As instituições envolvidas para a realização da monografia, e seus
funcionários pela compreensão, a oportunidade, autorização.
Aos clientes e seus familiares, que nós compreendemos e
autorizaram, a começar mais um etapa da monografia, sem a mais preciosa
e importante, para a construção da mesma.
Agradecimento da aluna Juliana
Ao meu marido, para compreensão, paciência, incentivo, por ter que
às vezes, estar ausente, mais compreendida.
Em especial aos meus pais, pela força e superação, no decorrer
destes anos.
Ao meu irmão, que não se encontra em nosso meio, mais que
também contribuiu com a minha vitória e deixou muitas saudades.
Agradecimento da aluna Marlene
Aos meus familiares pai, mãe e irmãos pela compreensão, incentivo,
paciência.
Aos meus colegas que colaboram de maneira direta e indireta para a
realização desse sonho.
“A enfermagem é a arte, e para realizá-la como
arte, requer uma devoção não exclusiva, um
preparo tão rigoroso, com a obra de qualquer
pintor ou escultor, pois o que é tratar da tela
morta ou frio mármore comparado ao tratar do
corpo vivo – o templo do espírito de Deus. È uma
das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela arte.
(Florence Nighthingale).
RESUMO
ROSA, Juliana Amanda da; SILVA, Marlene Rezende da. Estudos das
alterações da pele, relacionado a alimentação dos pacientes de clínica
médica. 2011. 86 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em
Enfermagem) - Faculdade Anhanguera de Taubaté, 2011.
A pesquisa foi realizada no Asilo “Recanto São Benedito” e Santa Casa
de Misericórdia de São Bento do Sapucaí-SP, Serra da Mantiqueira e
aprovada pelo comitê de ética sob o n° #1136 A amostra deste estudo foi
constituída de oito pacientes, de ambos os sexos, sendo quatro da primeira
instituição e quatro da segunda, participantes de um estudo de coorte.
Utilizamos como critério da pesquisa, análise e acompanhamento dos
pacientes, aceitação e recusa de dieta, índice de massa corpórea, avaliação
da pele, acompanhamento de evolução e involução de lesões de pele.
Devido à complexidade do tema, os autores fizeram a comparação
interpretativa, dos dados relacionados ao pacientes das duas instituições.
Ao final do estudo foi desenvolvida uma tabela de sujeitos expostos e
não expostos com os seguintes resultados: sendo que o os paciente
internados na Santa Casa de São Bento do Sapucaí pode ser avaliado a
quantidade de calorias ingeridas diariamente, houve uma variável nas
medidas, tanto para ganho e quanto perda de peso, levando em consideração
as patologias e as infecções pré-existentes. Realizado avaliação da pele e os
cuidados de enfermagem de um modo global, também houve uma variável
para pacientes portadores de lesões. Para os pacientes que não
apresentavam lesões manteve-se inalterada. Comparando com o estudo
realizado no Asilo “Recanto São Benedito” onde não foi possível avaliar a
quantidade de calorias ingeridas diariamente pelos pacientes, o estudo
mostrou que não houve um aumento do peso atual, mas houve uma
variação de peso durante o período de avaliação, com ganho e perda de peso,
levando em consideração que a dieta oferecida pela instituição não segue um
critério padronizado rigorosamente.
Porém no asilo é possível disponibilizar de recursos para
suplementação de dietas especiais recursos adquiridos dos próprios
familiares. Realizado avaliação da pele e os cuidados de enfermagem de um
modo global, também houve uma variável para pacientes portadores de
lesão, para os pacientes que não apresentavam lesões manteve-se
inalterada.
Palavras-chave: Ulcera de pressão, Curativo, Nutrição.
ABSTRACT
ROSA, Juliana Amanda da; SILVA, Marlene Rezende da. Studies of skin
changes, related to feeding of patients in clinical medicine. 2011. 86 p.
Monograph (Bachelor of Nursing) - Anhanguera University of Taubaté, 2011.
The survey was conducted in the Asylum "St. Benedict Retreat" and
Santa Casa the Misericordia the Sao Bento do Sapucaí-SP, Serra da
Mantiqueira and approved by the ethics committee under paragraph # 1136
The study sample consisted of eight patients, both sexes, four of the first
four of the institution and the second, participants in a cohort study.
We used as search criteria, analysis and monitoring of patients,
acceptance and refusal to diet, body mass index, skin assessment,
monitoring of evolution and involution of skin lesions.Due to the complexity
of the issue, the authors compared the interpretation of the data related to
patients of both institutions.
At the end of the study was developed a table of subjects exposed and
not exposed to the following results: that the patient being admitted to the
Santa Casa de São Bento do Sapucaí can be assessed the amount of calories
consumed each day, there was a variable in the measures, both how to gain
and weight loss, taking into account the conditions and pre-existing
infections. Performed skin assessment and nursing care in a comprehensive
manner, there was also a variable for patients with injuries. For patients
who had no lesions remained unchanged. Compared with the study in
Asylum "St. Benedict Retreat" where it was not possible to assess the
amount of calories consumed each day by patients, the study showed that
there was an increase in current weight, but there was a weight change
during the evaluation period, with gain and weight loss, taking into
consideration that the diet offered by the institution does not follow a strict
standard criteria.
But in the asylum is possible to provide supplemental resources for
special diets acquired resources of their own families. Performed skin
assessment and nursing care in a comprehensive manner, there was also a
variable to injury patients, for patients who had no lesions remained
unchanged.
Keywords: Pressure sores, dressing, Healing, Nutrition
LISTA DE FIGURAS E QUADROS
Quadro 1 – Índice de massa corpórea ............................................................. 30
Quadro 2 – Fórmula para mensura ................................................................ 30
Quadro 3- Fórmula % da aceitação da dieta e água diária. ................................... 30
Fonte: próprias dos autores. ....................................................................... 30
Figura 1 – Percentil do CB........................................................................... 31
Figura 2 – Função da Pele ........................................................................... 32
Figura 3 - Principais locais que se localizam as lesões ........................................ 35
Quadro 4 – Classificação da úlcera de pressão .................................................. 36
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Protocolo de estimativa de altura para acamados e idosos ..................... 29
Tabela 2 – Protocolo de estimativa de peso para acamados e idosos ....................... 29
Tabela 3 – Cálculo do IMC ........................................................................... 29
Tabela 4- Tabela comparativa entre os sujeitos expostos.................................... 74
Tabela 5- Tabela comparativa entre os sujeitos não expostos.............................. 75
LISTA DE SIGLAS
SND- Serviço de nutrição dietética.
CRN- Conselho Regional de Nutrição.
Coren- Conselho Regional de Enfermagem.
CREF- Conselho Regional de Educação Física.
IMC -Índice de Massa Corpórea.
CB- Circunferência Braquial.
PE -Prega Escapular.
SCM- Santa Casa de Misericórdia.
EPIs- Equipamentos de Proteção Individual.
AGE- Ácido Graxo Essencial.
IH-InfecçãoHospitalar
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ..................................................................................... V
RESUMO ................................................................................................. VII
ABSTRACT ............................................................................................. VIII
LISTA DE FIGURAS E QUADROS ...................................................................... IX
LISTA DE TABELAS ......................................................................................X
LISTA DE SIGLAS........................................................................................ XI
SUMÁRIO ................................................................................................ XII
1. Introdução .......................................................................................... 12
2. Revisão de Literatura ............................................................................ 13
2.1.
Perfusão tecidual .................................................................
2.2.
Vitaminas ..........................................................................
2.3 Funções das vitaminas .................................................................
2.4 Estudo em Idosos e seu Estado Nutricional .........................................
2.5 Dieta hiperproteica e hipercalórica .................................................
2.6 Dieta hipercalórica .....................................................................
2.7 Dietas hospitalares .....................................................................
2.8 Tipos de dietoterapia ..................................................................
2.9 Dieta geral...............................................................................
2.11 Dieta hipercalórico e hiperproteica ................................................
2.12 Dietas com suplantação industrializada ...........................................
2.13 Dieta enteral ..........................................................................
13
13
13
14
15
15
15
16
16
19
21
25
2.14 Dieta Geral do Asilo.3. Materiais e Métodos .............................................. 27
3. Materiais e Métodos............................................................................... 28
4. Função da Pele .................................................................................... 32
4.1. Fase da Cicatrização ..................................................................
4.2. Tipos de Cicatrização .................................................................
4.3 Úlceras de pressão .....................................................................
4.4. Principais locais que se localizam as lesões .......................................
4.5 Classificação da úlcera de pressão ...................................................
4.6 Cuidados preventivos ..................................................................
4.7 Orientação gerais.......................................................................
4.8 Técnica de Limpeza da Ferida ........................................................
4.9 Materiais que utiliza para realizar um curativo ....................................
4.10 Descrição do procedimento .........................................................
4.11 Desbridamento ........................................................................
4.12 Técnica de Mensuração da Área lesada ............................................
4.13 Técnica de Mensuração da profundidade da lesão ...............................
4.14 Técnica de Mensuração do Solapamento da lesão ...............................
4.15 Pele ao redor da lesão ...............................................................
4.16 Escala de avaliação ...................................................................
4.17 Dor ......................................................................................
4.18 Classificação da ulcera de pressão .................................................
4.19 Edema ..................................................................................
33
33
34
35
35
36
37
37
38
38
39
39
39
40
40
40
40
41
41
4.20 Tecido necrótico ......................................................................
4.21 Exames complementares.............................................................
4.22 Hemograma completo ................................................................
4.23 Albumina sérica .......................................................................
4.24 Glicemia de jejum ....................................................................
4.25 Cultura com antibiograma ...........................................................
4.26. Coberturas usadas em pesquisa ....................................................
41
42
42
42
42
43
43
5. Análises e Resultados ............................................................................. 48
6. Considerações Finais ............................................................................. 73
7. Referências ......................................................................................... 76
12
1. Introdução
A pesquisa foi realizada a partir de revisões bibliográficas e de um
estudo de coorte prospectiva, onde acompanhamos 08 sujeitos internados e
acamados de uma Clinica Médica na Santa Casa de Misericórdia e Asilo
Recanto são Benedito na cidade de São Bento do Sapucaí-SP.
O estudo foi realizado durante 30 dias, com objetivo de avaliar a
pele de um modo geral, classificando as lesões existentes e as que surgiram
durante a internação. O estudo dividiu-se em dois grupos: pacientes que já
apresentam lesão que são os expostos, e os pacientes que não possuem lesão
que são os não expostos. Ambos os grupos foram submetidos a uma dieta
hipercalorica e hiperproteica.
Foi
usada
com
parâmetro
de
avaliação
a
mensuração
da
circunferência braquial, prega escapular chegando assim no resultado do
IMC onde foi criada uma tabela comparativa entre os sujeitos expostos e não
expostos, mostrado diariamente a aceitação da dieta oferecida, levando em
consideração patologias e infecções existentes. Foi avaliado a pele e os
cuidados de enfermagem, de um modo geral levando em conta a higiene,
umidade, mudança de decúbito e realização de curativos de forma correta
(cujo objetivo neste caso foi avaliar a diminuição e o aumento da área da
lesão pré-existente).
13
2. Revisão de Literatura
2.1.
Perfusão tecidual
Para que haja perfusão tecidual adequada é necessária que o
organismo tenha condições de defender-se da infecção e a fonte de defesa
esta em uma dieta rica em nutrientes necessários para a vida humana.
(WAITZBERG, 2000).
Estudos deixam evidente a necessidade de uma terapia nutricional
específica, viabilizando o processo de cicatrização, recuperando ou mantendo
o estado nutricional do paciente. (SOUZA 2003).
Uma dieta inadequada oferecida para pacientes acamados é um fator
causador das ulceras de pressão os pacientes perdem peso ficando assim
sucessíveis a infecção. (GARCIA, PAIVA, BORGES, PERTUSATT, 2002).
2.2.
Vitaminas
Existem dois grupos de vitaminas, classificadas de acordo com sua
solubilidade: hidrossolúvel que são vitaminas solúveis em água e absorvida
no intestino onde é transportada para o sistema circulatório sua excreção e
realizada pela urina, e o seu armazenamento são limitados, as mais
importantes são: B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP. Lipossolúveis são
solúveis gorduras absorvidas no intestino pelos sais biliares é transportada
pelo sistema linfático tem capacidade de armazenar uma maior quantidade,
as mais importantes são: A, D, E, K. (SILVA, 2005)B1, B2, B5, B6, B12, C,
H, M e PP. B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP.
2.3 Funções das vitaminas
14
Vitamina A tem a seguinte função: crescimento, fortalecimento ósseo,
manutenção do tecido epitelial e imunidade. Vitamina B1 sua função é a
respiração
tecidual.
Vitamina
B2
produz
corticosteróide,
transforma
proteínas em lipídios e carboidrato, produz as células vermelhas do sangue e
participa da formação e manutenção dos tecidos. Vitamina B6 tem a função
de criar imunidade das células, libera glicogênio ajuda na metabolização de
proteínas e carboidratos.
Vitamina C produz colágeno que ajuda na cicatrização também é
oxidante aumenta a absorção do ferro nas células sanguíneas. Vitaminas D
absorvem metabolizam e reabsorvem cálcio e potássio.
Vitamina k ajuda no processo da coagulação sanguínea. Vitamina B9
tem a função de realizar a maturação dos leucócitos e eritrócitos regulando o
sistema imunológico. (TELLES, 2010).
2.4 Estudo em Idosos e seu Estado Nutricional
A desnutrição é comum em hospitais, muitas vezes o estado
nutricional do paciente é critico, principalmente na faixa dos 65 anos em
diante, ocorrendo uma baixa da massa corpórea muscular, sendo a perda de
peso, hiperalbuminemia, que é o maior risco para mortalidade. (LIMA,
LUCIA, MORAIS, SILVA, 2006).
É importante levar em consideração que alterações próprias do
envelhecimento fazem grande diferença quando associadas os possíveis
sinais clínicos de desnutrição. Dessa forma, a terapêutica nutricional é um
dos papeis mais importante dentro de um hospital e na promoção da saúde,
prevenção de doenças e cuidados gerais. (MARCHINI, FERRELI, MORIGRITI
1998).
A desnutrição é decorrente da deficiência isolada ou múltipla de
vitaminas, minerais ou de elementos, também podendo ocorrer à falta
calórica e protéica. O estado mórbido do paciente idoso causa também a
anorexia, que está associada com a síndrome de citosinas, perda de peso,
falta de apetite, depressão, baixo teor de cálcio.
15
Paciente com mais 65 anos, quando recebem uma suplementação
calórica em sua internação, apresentam melhoras na suas condições gerais.
Fator que estão relacionados à desnutrição são as alterações fisiológicas do
envelhecimento, condições sócias econômicos, as doenças e a internação,
levando em consideração o estado geral do paciente. A avaliação do paciente
deve ser feita de maneira padronizada e criteriosa. A partir do momento que
se decida pela dieta nutricional como fármacos, visando o tratamento das
doenças, devem ser cumpridos a risca. (SILVA, ARAÚJO, OLIVEIRA, FALCÃO
2010).
2.5 Dieta hiperproteica e hipercalórica
A ingestão de uma dieta rica em proteínas e uma estratégia primaria
que reduz mortalidade em pacientes acamado. Para oferecer uma dieta ideal,
é necessário avaliar a necessidade, do organismo e a resposta à ingestão da
gordura. Uma dieta balanceada é capaz de melhorar a função do endotélio
preservando a integridade da pele e melhorando o processo de cicatrização.
(ALMEIDA, MELLO, CANANI, 2008).
2.6 Dieta hipercalórica
A dieta hipercalórica desempenha um papel fundamenta, auxilia no
processo de cicatrização levando quantidade de nutrientes, no metabolismo,
melhorando a circulação e oxigenação dos tecidos. O metabolismo dos
pacientes debilitados é mais lento e mais difícil de absorver os nutrientes,
por isso são necessários que tenha uma dieta rica em suas propriedades
como carboidratos e seus componentes. (CARTOLANO, CARUSO, SORIANO,
2009).
2.7 Dietas hospitalares
16
As dietas hospitalares podem ser definidas como dietas terapêuticas e
sofrem modificação quantitativas e qualitativas sendo ajustada conforme a
necessidade de cada paciente.
As dietoterapias realizadas nos hospitais têm por objetivo manter a os
nutrientes necessários para a manutenção da vida ajudando na recuperação
e prevenindo doenças assim como fazendo parte do tratamento.
As dietas devem conter os seguintes componentes, carboidrato que fornece
energia; proteínas que aumentam a resistência do corpo contra a infecção,
dando sustentação nos músculo; gorduras que fornece energia para manter
o corpo aquecido. Algumas vitaminas se ligam aos lipídios para serem
transportadas no organismo; os minerais e vitaminas fazem a regulação de
todos os órgão. As fibras são necessárias para prevenção de algumas
doenças como colesterol elevado obstipação intestinal, hemorróidas entre
outras. A água é um nutriente que ajuda o funcionamento do organismo
realizando o transporte dos outros nutrientes do intestino para o sangue;
regula a temperatura corporal, auxilia o bom funcionamento dos órgãos e
músculos, atua a digestão absorção e excreção.
O idoso pré dispõe de vários fatores que alteram a sua alimentação é
necessário elaborar estratégias para melhorar a sua saúde utilizando-se de
vários tipos deitas (TINOCO, ABREU, ANNA, 2007).
2.8 Tipos de dietoterapia
As dietas modificadas e ajustadas podem apresentar diversas formas,
como: liquida, semi-liquida, pastosa, laxativa, obstipante, hipossodica
hipocalorica, hipoproteica, hipercalórico e hiperproteica.
2.9 Dieta geral
E uma dieta que não precisa ser modificada para ser oferecida a
pacientes saudáveis, sendo o seu fracionamento de cinco a seis refeições
17
diárias. Para que a dieta geral forneça uma boa alimentação é necessário um
equilíbrio conforme descrito na pirâmide abaixo:
Fonte: centrodeeducaçãosocialguaria.org.
18
DIETA GERAL PARA DIABÉTICOS
Refeição
Desjejum
Alimento
Leite integral com café
Adoçante
Pão francês
Margarina sem sal
Quantidade
1 copo duplo
Quantidade suficiente
1 unidade
2 colheres de chá rasas
Colação
Mamão papaya
1/2 unidade
Almoço
Arroz
Feijão
Frango assado sem pele
Alface picada
Tomate
Vagem refogada
Gelatina diet
1
1
1
1
3
3
1
Lanche
Leite integral com café
Adoçante
Pão francês
Margarina sem sal
1 copo duplo
Quantidade suficiente
1 unidade
2 colheres de chá rasas
Jantar
Sopa de macarrão, legumes e carne
2 conchas médias
Gelatina diet
1 copinho de café
Ceia
Chá infusão
Adoçante
Bolacha água
escumadeira média
concha média
sobrecoxa
pires
rodelas
colheres sopa rasa
copinho de café
1 xícara
Quantidade suficiente
4 unidades
Composição
1400 Kcal
17% proteínas 54% carboidratos
28% lipídeos 14g fibras
Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina C.Gonçalves
CRN180042
19
2.11 Dieta hipercalórico e hiperproteica
Para a elaboração de um cardápio hiperproteico e hipercalórico é
necessário alguns cuidados no planejamento do suporte nutricional como
proteínas 2g/kg p/peso ideal/dia e de lipídios 2,5 p/peso ideal /dia. A
ingesta hídrica é fundamental para que não haja uma sobrecarga renal.
Existem
no
mercado
suplementos
para
operacionalizar
as
hiperproteicas e hipercalorias como vemos na tabela abaixo:
Sugestões para aumentar a oferta calórica e protéica
Leite
Leite em pó, mel, creme de leite,
sorvete,
sopas
Azeite
ou
óleo
vegetal,
margarina, queijo ralado, ou
picado, requeijão.
carne
Ovos, queijo, molhos a base de
leite
Frutas
Farinhas, leite condensado, mel
aveia,
leite
em
pó,
chocolate,sorvete etc.
Paes e cereais
Geléia,
mel,
manteiga,
ou
margarina derretida, queijo
Suplementos em pó ou liquido
Incluir
nos
intervalos
refeições.
Fonte: Dietas Hospitalares Caruso at e al
das
dietas
20
DIETA HIPERCALORICA HIPERPROTEICA
Refeição
Desjejum
Alimento
Leite integral
Nutren Active®
Pão francês
Margarina sem sal
Quantidade
1 copo pequeno
2 colheres de sopa
1 unidade
2 colheres de chá de rasas
Almoço
Arroz
Feijão
Frango assado sem pele
Alface ficada
Tomate
Batata inglesa corada
Pudim de chocolate
2
1
1
1
3
3
1
escumadeiras média
colcha média rasa
sobrecoxa
pires
rodelas
colheres de sopa
copinho de café
Lanche
Leite integral
Nutren Active®
Pão Francês
Margarina sem sal
1
2
1
2
copo pequeno
colheres de sopa
unidade
colheres de chá de rasas
Jantar
Sopa batida de legumes e carne 3 conchas médias
Creme de leite
3 colheres de sobremesa
Doce de abóbora
1 copinho de café
Ceia
Leite integral
Nutren Active®
Bolacha água
1 copo pequeno
2 colheres de sopa
6 unidades
Composição
2500 kcal
20 % proteínas 51% carboidratos 29% lipídeos
Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina
C.Gonçalves CRN180042
21
2.12 Dietas com suplantação industrializada
Nutren 1.5
Dietas com suplantação industrializada nutren 1.5 é um suplemento
hipercalórico, normoproteico e normolipidico, indicado para recuperar ou
manter o estado nutricional.
Contém água deionizada, maltodextrina, açúcar, caseinato de sódio,
óleo de girassol, proteína isolada de soja, caseinato de cálcio, citrato de
potássio, fosfato tricálcico, citrato de sódio, bitartarato de colina, óxido de
magnésio, ascorbato de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de potássio,
vitamina e, sulfato de zinco, sulfato ferroso, niacinamida, biotina, vitamina
a, pantotenato de cálcio, gluconato de cobre, vitamina k, sulfato de
manganês, vitamina b6, vitamina d, vitamina b1, vitamina b2, iodeto de
potássio, vitamina b12, acetato crômico, ácido fólico, molibdato de sódio,
selenito de sódio, aromatizante: artificial de baunilha, estabilizantes: lecitina
de soja, celulose microcristalina e carboximetilcelulose e espessante:
carragena.
Informação Nutricional 100 ML
Quantidade por 100 ML
% VD(*)
152 kcal =
Valor Energético
8%
638 KJ
250 ML
380 kcal =
1596 KJ
Carboidratos
22 g
7%
55 g
Dos quais: Açucares
8,0 g
**
20 g
Polióis
0g
**
0g
Amido
14 g
**
35 g
Lactose
0g
**
0g
Proteínas
5,6 g
7%
14g
Gorduras Totais
4,8 g
9%
12 g
Gorduras Saturadas
0,6 g
3%
1,5 g
22
Gorduras Trans
0g
**
0g
Fibra Alimentar
0g
0%
0g
Cálcio
126 MG
13%
316 MG
Ferro
1,9 MG
13%
4,7 MG
Sódio
132 MG
6%
330 MG
Potássio
192 MG
**
480 MG
Cloreto
143 MG
**
358 MG
Fósforo
92 MG
13%
230 MG
Magnésio
36 MG
14%
90 MG
Cobre
90 µg
10%
225 µg
Manganês
0,24 MG
10%
0,60 MG
Zinco
1,2 MG
17%
3,0 MG
Iodo
15 µg
12%
38 µg
Cromo
3,6 µg
10%
9,0 µg
Molibdênio
4,5µg
10%
11 µg
Selênio
3,4µg
10%
8,5 µg
Vitamina A
120 µg
20%
300 µg
Vitamina D
1,0 µg
21%
2,6 µg
Vitamina E
2,1 MG
21%
5,3 MG
Vitamina K
6,5 µg
10%
16 µg
0,24 MG
20%
0,60 MG
Riboflavina (Vit. B2) 0,20 MG
15%
0,50 MG
Vitamina B6
0,20 MG
15%
0,50 MG
Vitamina B12
0,52 µg
22%
1,3 µg
Vitamina C
11 MG
24%
27 MG
Tiamina (Vit. B1)
23
Biotina
6,4 µg
21%
16 µg
Ácido Fólico
40µg
17%
100µg
Niacina
2,8 MG
18%
7,0 MG
Ácido Pantotênico
0,92 MG
18%
2,3 MG
55 MG
10%
138 MG
Colina
* % Valores Diários com base em uma dieta de 2000 kcal
ou 8400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou
menores dependendo de suas necessidades energéticas.
Fonte: Nutrem
Respifor suporte nutricional
Respifor é um suplemento oral e enteral hipercalórico, hiperproteíco e
hipolipídico. Indicações: Específico para pacientes com DPOC com perda de
peso e massa magra: * IMC menor de 22 kg/m2.. * perda de peso
significativa: maior que 5% em 03 meses ou maior que 10% em 06 meses. *
circunferência da panturrilha menor que 31cm. * coadjuvante durante o
programa de reabilitação pulmonar. * profilaxia na presença de anorexia,
dispnéia e exarcebações freqüentes. Contém uma combinação específica de
macro nutriente (60% carboidratos, 20% proteínas e 20% lipídios) .
Acrescido de mix de carotenóides e suplementado com micronutrientes
antioxidante (vit. C, E, zinco e selênio). Isento de glúten. Contém sacarose e
lactose. Informação nutricional: Densidade Calórica: 1,5 kcal / ml Proteínas:
20% (50% caseinato e 50% proteína do soro do leite) Carboidratos: 60% (
72,4% maltodextrina, 9% lactose e 13,3% sacarose) Lipídios: 20% ( 55% óleo
de canola e 45% óleo de girassol) Rel. kcal não protéica / gN: 100:1
Osmolaridade (mOsm/l): 425 morango e 435 baunilha Osmolaridade
(mOsm/kg de água): 555 morango e 570 baunilha.
24
Fonte: http//wwwnutrilife-rs.com.br
25
Apetil suplemento vitamínico
Apresentação de Apetil
fr. c/ 240 ml de susp.
Apetil - Indicações
Medicação orexígena. Como estimulante de apetite, nas astenias, nas
carências nutricionais.
Contra-indicações de Apetil
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Não deve ser administrado
durante a gravidez.
Apetil - Posologia
Adultos: 1 colher das de sopa (15 ml), antes das principais refeições.
Crianças: 1 colher das de chá (5 ml), antes das principais refeições.
Apetil - Informações
Cada colher das de sobremesa (10 ml) contém: Carnitina ..150,0 mg Lisina
..100,0 mg Ácido-gama-amino- butírico (GABA) ..75,0 mg Buclizina ..5,0 mg
Cianocobalamina (Vit. B12) ...15,0 mcg Nicotinamida ( Vit. PP)..10,0 mg
Piridoxina (Vit. B6)..10,0 mg Tiamina (Vit. B1) ...5,0 mg Riboflavina (Vit. B2)
...1,0 mg Veículo q.s.p. ..10,0 ml
2.13 Dieta enteral
É indicada quando o paciente não consegue ou esta impossibilitado
de alimentar-se por via oral, a nutrição enteral é realizada por meio de uma
sonda que posicionada no estomago ou no intestino pode ser introduzida
tanto na cavidade nasal quanto na cavidade oral. É uma dieta preparada
através de formulas enteral individualizada artesanal ou industrializada.
26
Formula artesanal são ingredientes in natura como, por exemplo,
leite, ovos carnes, frango, legumes, entre outros deve ter um cuidado maior
na manipulação e na preparação para que não haja contaminação da dieta.
Formula industrializada a dieta pode apresentar-se em diferentes
formas: em pó, liquida semi-pronta, pronta para uso. Tem como vantagens
ser mais difícil de contaminar e não perder a sua propriedade, ao contrário
da artesanal que perde algumas propriedades ao ser manipulado.
DIETA ENTERAL 1700 kcal
DC = 1 Kcal/ml
Alimento
Quantidade
Leite de soja em pó
12 colheres de sopa
Sustagen®
Creme de arroz
Albumina em pó
Óleo de canola
Água
10 colheres de sopa
8 colheres de sopa
2 colheres de sopa
1 colher de sobremesa
1600 ml
Composição
1700 Kcal
18% proteínas
59% carboidratos
23% lipídeos
Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina C.Gonçalves
CRN180042
27
2.14 Dieta Geral do Asilo.
28
3. Materiais e Métodos
Existem vários métodos de avaliação nutricional, o mais usado é o
índice de massa corpóreo (IMC) e um método mais rápido e mais completo
também é necessário exame clinico e bioquímico, sendo que essa avaliação é
fundamental para definir a melhor conduta dietética a ser adotada. Estes
dados têm que ser monitorados e acompanhados diariamente para que haja
uma resposta positiva. (FORNARI 2010).
Usaremos a antropometria como método de investigação científica
que se ocupara de medições das variações das dimensões físicas e da
composição corporal do homem em diferentes idades e em distintos graus de
nutrição. Permitindo assim determinar o grau de nutrição ou desnutrição do
cliente, utilizado para monitorar as composições corporais, indicadores de
riscos de saúde relacionados exclusivamente com altos e baixos de gordura
corporal e massa muscular, são procedimentos de baixo custo, não
invasivos, e grande confiabilidade de resultados obtidos.
Existem varias mais usaremos algumas, serão mais especificas para
a nossa realidade, sendo o peso, altura, IMC, pregas cutâneas.
Peso: Determina a massa corporal, a medida mais sensível às
alterações nutricionais, avaliando assim a perda ou ganho muito rápido,
sendo um fator que podemos de principio disser algo esta errado. Será
realizado através um a protocolo para clientes acamados e idosos.
Estatura: Determina a dimensão linear do corpo. Sendo sua
diminuição menor comparando com o peso, clientes com restrição alimentar
ocorre a alteração do mesmo. Será realizado através um a protocolo para
clientes acamados e idosos.
Pregas
Escapular:
Mede
a
quantidade
corporal
da
gordura
subcutânea de varias regiões do corpo, nós abordaremos a PE (prega
escapular). Que será mensurado através d o aparelho adipômetro.
29
Para colocar este protocolo em pratica, devemos utilizar algumas
medidas, para ser aplicadas nas formulas: AJ: Altura do joelho, que será
medido do membro inferior esquerdo de preferência como manda as
literaturas, flexionado, ate planta do pé, com a fita métrica.
CB: Circunferência do Braço, que será medido do osso do acrômio ate
o cotovelo, dividindo por dois, sendo assim o local da mensura do CB, com a
fita métrica.
PE: Prega Escapular, pegaremos um prega da escapula, e mensura
com o adipômetro SANY modelo cientifico.
Tabela 1 – Protocolo de estimativa de altura para acamados e idosos
Estimativa altura
Homens: 64,19 – (0,04 X idade) + (2,02 x AJ)
Mulheres: 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ)
Fonte: Chumlea, W. C. Et al., 1985.
Tabela 2 – Protocolo de estimativa de peso para acamados e idosos
Estimativa do Peso Corporal
Homens Brancos (Kg): [ AJ x 1,10] + [ CB x 3,07] – 75,81
Homens Negros (Kg): [ AJ x 0,44] + [ CB x 2,86] – 39,21
Mulheres Brancas (Kg): [ AJ x 1,09] + [ CB x 2,68] – 65,51
Mulheres Negras (Kg): [ AJ x 1,50} + [ CB x 2,58] – 84,22
Fonte: Ross Laboratories, 1990.
Tabela 3 – Cálculo do IMC
IMC =
PESO
ESTATURA X ESTATURA
Fonte: Ross Laboratories, 1990.
30
Quadro 1 – Índice de massa corpórea
Índice de Massa Corpórea.
IMC ( Kg/ m)
Classificação
<18,5
Abaixo do peso
18,5 – 24,9
Peso Normal
25 – 29,9
Excesso de peso
30 – 34,9
Obesidade Classe I (Leve)
35 – 39,9
Obesidade Classe II (Moderada)
> 40
Obesidade Classe III (Grave)
Fonte: World Health Organization, 1997.
Quadro 2 – Fórmula para mensura
Fórmula para mensura do CB
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) X 100
CB percentil 50
Classificação de estado nutricional segundo adequação da CB
Desnutrição
CB
Grave
Moderada
Leve
< 70%
70 - 80
80 – 90%
Eutrofia
Sobrepeso
Obesidade
90 – 100%
110 – 120%
> 120%
Fonte: Frisancho. A.R. Anthropometric standers for the assessment of growth and
nutricional satatus. University of Michigan, 1990.
Quadro 3- Fórmula % da aceitação da dieta e água diária.
% da Aceitação da deita= N° dos porcentos de aceitação
Pelo N° de dias
Fonte: próprias dos autores.
31
Figura 1 – Percentil do CB
Fonte:Frisanchi, A.R. Anthropometric for the assessment of growth and nutricioal status
University of Michigan, 1990.189 pág.
Foi realizado coleta de dados, como as medidas dos clientes
escolhidos
das
duas
instituições,
semanalmente,
associados
com
acompanhamento de um questionário, aplicado diariamente, nele foram
avaliadas aceitação da alimentação, condições da pele, Ulcera por Pressão,
dieta oferecida, mudanças de decúbito, cuidados como curativo e assistência
de enfermagem.
32
4. Função da Pele
Segundo (Brunner e Suddarth 2009), a pele é constituída de camadas
sendo que cada uma delas tem sua função, que iremos citar a baixo:
Figura 2 – Função da Pele
Fonte: Enfermagem da Saúde do adulto, Volume quatro, pág. 1734.
Camada da epiderme: Consiste em células viva em divisão
continuam cobertas na superfície com células mortas, as células mortas com
grande quantidade de queratina, uma proteína que serve de barreira externa
da pele, evitando a perda hídrica excessiva da pele.
Encontra-se também a melanócitos, envolvidos na produção do pigmento
responsável pela melanina. Coloração da pele e pêlos.
Camada da Derme: Constituída da maior parte da pele, fornecendo
a força e a estrutura, composta de duas camadas papilar e reticular. A
papilar
situa-se
diretamente
abaixo
da
epiderme
composta
por
fibroblásticas, capaz de formar o colágeno, composto do tecido conjuntivo,
33
composto por vasos sanguíneas e linfáticas, glândulas sudoripas e sebáceas
e raízes pilosas.
Camada da subcutânea: È a camada mais interna da pele,
constituída de principalmente tecido adiposo, que faz um acolchoado entre
cutâneo, músculos, ossos, promovendo a mobilidade da pele, isolante do
corpo no aspecto térmico.
Pêlos: O pêlo esta presente em todo o corpo, exceto em região palmar e
plantar, é um raiz formada na derme, que realiza a proteção da pele.
4.1. Fase da Cicatrização
Segundo (Geovanini e Junior 2011), o organismo humano procura
estabelecer a integridade da pele, iniciando o processo de cicatrização, se
dividindo em três fases:
Fase inflamatória: Tendo inicio no começo da lesão, estendida por sete dias,
características através dos aparecimentos de sinais como rubor, calor, dor e
edema no local. Sua principal função é a ativação do sistema de coagulação.
Fase proliferativa: onde desenvolve o tecido de granulação, os principais
componentes são as células endoteliais, fibroblastos, queratinócitos, sendo a
oxigenação da ferida o ambiente ideal para sua formação.
Fase Reparadora: Formação de tecido conjuntivo novo e epitelização,
tem inicio na terceira semana se estendendo por longo período.
4.2. Tipos de Cicatrização
Cicatrização de primeira intenção: tipo de cicatrização ideal para
uma ferida, sendo geralmente limpa quando possível a aproximação das
bordas através de suturas, diminuindo a infecção. O tempo de cicatrização é
reduzida para 10 dias. Ex: cirurgia.
Cicatrização de segunda intenção: tipo de cicatrização relacionado a
tecido infectado ou perda aumentada de tecido, onde não é possível a
aproximação das bordas, sendo necessário o tecido de granulação. Ex:
ulceras venosas, abscesso, fistula.
34
Cicatrização de Terceira intenção: tipo de cicatrização que tem
fatores que retardam Como ostomias, drenos, feridas de cirurgia infectadas.
Alguns fatores que afetam a cicatrização: hematomas, edemas,
condições de oxigenação e perfusão tissular, corpo estranho, tecido
necrosado, infecção, ressecamento, estado nutricional doenças crônicas,
tabagismo, drogas e medicamentos, obesidade, idade avançada, pouca
mobilidade, pressão continuada em determinada região.
4.3 Úlceras de pressão
São lesões cutâneas ou partes moles, superficiais ou profundas,
isquêmicas, ocasionada pelo aumento externa ou proeminência óssea, e
outros fatores agregados, são classificados em grau sendo I,II,III,IV, que
explicaremos mais a frente no quadro nº. 3.
As maiores partes ocorrem em pontos estratégicos como: a região da
escapula, coccigeana, femoral, calcâneo, podem ocorrem em outros lugares
também.
As ulceras de pressão são causadas por fatores intrínsecos, e
extrínsecos Sendo:
- Intrínseco: destacam a idade avançada, o estado nutricional,
perfusão tissular, sócio econômico, uso de medicamentos, e patologias de
base (Hipertensão, Diabetes Mellitus, Cardiopatias no geral.), longo prazo de
internação; e
- Extrínsecos: os mais freqüentes são a pressão, o cisalhamento, a
fricção, a umidade, imobilidade, incontinência anal e urinaria.
Além
dos
cuidados
multiprofissionais,
devemos
levar
em
consideração a cor da pele, que traz resultados considerados importantes, o
maior n° de desenvolvimento de ulceras de pressão ocorre em pele de cor
branca, sendo a pele de cor negra mais resistente a agressão.
Estudo aponta que os mais acometidos são idosos em faixa etária de
60 anos ou mais, pois é nesta fase da vida que, existem alguns fatores que
interferem na sua saúde, por exemplo, a idade avançada, mudança da
fisiologia da pele, diminuição dérmica, vascularização prejudica a percepção
35
para a resposta inflamatória, sendo tudo mais lento e progressivamente
difícil.
Os profissionais da saúde têm que observar melhor a pele a cada dia
de internação deste cliente, para que retarde ou evite o aparecimento das
ulceras de pressão, pois o seu organismo mostra sinais que são chamados
de pré-ulcera, fatores este tão simples e rápido de ser detectado como o
eritema, edema, dor, fisiologia da pele alterada. (Blanes, Duarte, Calil,
Ferreira, 2004).
4.4. Principais locais que se localizam as lesões
Figura 3 - Principais locais que se localizam as lesões
Fonte: Feridas crônicas, prevenção e tratamento, Diretrizes para Prevenção, AHCPR.
4.5 Classificação da úlcera de pressão
36
Grau
Definição
Apresentação
Tratamento
I
Alteração da pele
intacta envolvendo
comprometimento da
epiderme com
mudança na
temperatura,
consistência do
tecido, sensação de
coceira ou
queimação.
Pele clara: pode
ocorrer eritema que
não desaparece após
remoção da pressão.
Pele escura: pode
apresentar
descoloração
manchas roxas ou
azuladas.
Prevenção da evolução para
o grau II.
Hidratação da pele.
Utilização de coberturas
protetoras.
Utilização de dispositivo de
alivio da pressão nas áreas
de risco.
II
Perda tecidual
envolvendo
epiderme, derme ou
ambas.
Pele hiperemiada
com presença de
bolhas que podem
ou não estar
rompidas.
III
Perda tecidual
envolvendo danos ou
necrose do
subcutâneo, não
chegando ate a
fáscia muscular.
Ulceras superficial
com margens bem
definidas, com ou
sem tecido necrotico
e geralmente com
exsudato.
IV
Perda tecidual total
envolvendo
destruição extensa
ou danos dos
músculos e tecidos
subjacentes.
Ulcera profunda.
Frequentemente
com tecido
necrótico, exudato e
podendo ter infecção
associada.
Prevenção da evolução para
o estagio III.
Hidratação da pele.
Manutenção do meio úmido,
utilização de coberturas.
Utilização de dispositivos de
alivio da pressão nas áreas
de risco.
Prevenção da evolução para
o estagio IV.
Desbridamento
instrumental (mecânico),
conservador ou autotélico,
se necessário.
Manutenção do meio úmido,
utilização de coberturas.
Utilização de dispositivos de
alivio da pressão nas áreas
de risco.
Desbridamento
instrumental (mecânico),
conservador ou autotélico,
se necessário.
Manutenção do meio úmido,
utilização de coberturas.
Utilização de dispositivos de
alivio da pressão nas áreas
de risco.
Quadro 4 – Classificação da úlcera de pressão
Fonte: Protocolo de Portadores Feridas Prefeitura de Belo Horizonte - MG, SUS, 20
4.6 Cuidados preventivos
37
- Limpeza freqüente sempre que for necessário, com cuidado. Utilizar água
morna a 33º e sabão;
- Utilizar Hidratação da pele;
- Realizar massagem de conforto, quando necessário;
- Não deixar a pele com contato prolongado com umidade;
- Proteger as áreas de riscos com protetores próprios ou cobertores (com
fronha);
- Realizar mudança de decúbito pelo menos de 2/2 horas;
- Manter boa hidratação oral;
- Manter uma boa dieta equilibrada, rica em proteínas, carboidratos,
vitaminas A, C, E K, conforme cada caso;
- Orientar o cuidador, familiares e o próprio cliente sobre os riscos e
cuidados;
- Colocar este cliente sentado, avaliando alguns critérios para realizar o
mesmo;
- Utilizar cobertores ou coxim para reduzir a pressão, na região do calcâneo,
coccigeana, joelhos (proeminência óssea);
- Utilizar lençol móvel para movimentar o cliente, em duas pessoas; e
- Utilizar colchão especial para aliviar a pressão.
4.7 Orientação gerais
4.8 Técnica de Limpeza da Ferida
Onde será removida a secreção, exsudato, resíduos de agentes
tópicos, tecido necrótico, ajudando para promoção para a formação e
prevenção do tecido de granulação.
A técnica correta é o que remove, mais preserva o tecido de
granulação, assim ocasionando a recuperação, no leito devemos realizar
jatos de SF 0,9% morno, quando tiver condições, ou em temperatura
ambiente.
38
4.9 Materiais que utiliza para realizar um curativo
•
Pacote de curativo;
• Luvas de procedimentos;
• Luvas cirúrgicas;
• Bacia;
• Saco plástico branco
• Soro Fisiológico 0,9%
• Agulha 25x8 mm (para promover o jato de soro);
• Lixeira;
• Mascara;
• Óculos protetores;
• Gorro;
• Coberturas indicadas;
• Gases esterios;
• Esparadrapo;
• Faixa de crepe (quando necessário); e
• Sabão para pele integra.
4.10 Descrição do procedimento
•
Lavagem das mãos,
•
Reunir e organizar o material que será utilizado;
•
Colocar o cliente em posição confortável, e explicar o procedimento a
ele e seu familiar;
•
Fazer o uso dos EPIS (óculos, luvas, gorro e jaleco branco).
•
Envolver a bacia com o saco plástico branco, utilizá-lo como anteparo
para a realização do curativo;
•
Calçar as luvas de procedimento;
•
Retirar a atadura ou a cobertura da ulcera;
•
Quando aderidas utilizar SF 0,9% para remover;
39
•
Desprezar o curativo junto com a luva no lixo; e
•
Calçar novas luvas de procedimentos.
4.11 Desbridamento
Desbridar e remover o tecido necrótico ou morto, para que a ulcera
se desenvolva melhor, devem ser realizado por profissionais habilitados,
conforme a deliberação do Coren existe vários tipos de desbridamento.
Desbridamento Autolítico: auto destruição do tecido necrótico,
sendo que o leito da ferida tem que ficar úmida na temperatura de 37°C, e
coberturas detentoras de umidade. Sua vantagem indolor, não invasiva
(destrói só o tecido desvitalizado).
Desbridamento
Químico:
Métodos
onde
utilizam
enzimas
proteolíticas para remover, mais rápido o tecido desvitalizado, não é método
seletivo.
Desbridamento Mecânico: Métodos que utilizamos para remover o
tecido necrótico com força mecânica, podem ser utilizados fricção com gases,
irrigação com SF 0,9%, curativo úmido, instrumento cortante, o uso de
analgésico.
4.12 Técnica de Mensuração da Área lesada
•
Realizar a limpeza conforme a técnica anterior;
•
Colocar uma régua de papel descartável, mensurando na vertical e na
horizontal, somando teremos o valor em cm 2;
•
Traçando uma linha na maior extensão vertical e na maior extensão
horizontal formando um ângulo de 90°C entre as linhas; e
•
Anotar as referencia no impresso de evolução do cliente.
4.13 Técnica de Mensuração da profundidade da lesão
•
Realizar a limpeza conforme a técnica anterior;
40
•
Introduzir uma espátula ou cotonete, no ponto mais profundo da lesão;
•
Marcar no instrumento o ponto próximo à borda; e
•
Realizar a mensura com a régua, da espátula ou cotonete.
4.14 Técnica de Mensuração do Solapamento da lesão
Devemos avaliar alguns aspectos que lesão apresenta como, o volume de
exsudato, odor.
Volume do exudato:
•
Pouco;
•
Moderado;
•
Acentuado.
•
Odor:
•
Ausente;
•
Discreto; e
•
Acentuado.
4.15 Pele ao redor da lesão
Aspectos que devemos avaliar na lesão.
•
Característica:
•
Intacta;
•
Prurido; e
•
Dermatite.
4.16 Escala de avaliação
Critérios que usaremos para avaliar nossos clientes, e suas lesões.
4.17 Dor
41
Usaremos uma escala que avaliamos 0 a 5:
0 – ausência de dor;
1 – leve dor sem demanda de analgésico;
2 – moderada, dor com demanda de analgésico relativo; e
3 – intensa: dor com demanda de analgésico em horários específicos.
4.18 Classificação da ulcera de pressão
Verifica o comprometimento tecidual:
•
Grau I: comprometimento tecidual;
•
Grau II: comprometimento da epiderme;
•
Grau III: comprometimento ate a derme; e
•
Grau IV: comprometimento do músculo e tecido subjacente.
4.19 Edema
Avaliar o sinal de Cacifo, realizando a pressão no local com o seu dedo
indicador, então utilizaremos o escala abaixo:
•
0/4+: sem edema;
•
1+/4+: leve cacifo;
•
2+/4+:cacifo < 5 mm,
•
3+/4+: cacifo > 1 cm, acompanhado com edema severo.
OBS: em caso de edema duro (linfedema), não aplicamos esta escala.
4.20 Tecido necrótico
São
tecidos
desvitalizados,
avascularizados,
desprovido
determinações nervosas, com ausência de dor no lacal, e possui odor
desagradável, ele não deixa o tecido crescer e cicatrizar, sendo fonte de
infecção.
Caracterizado por:
42
Necrose por coagulação: É um tecido seco, endurecido, com coloração
branca ou preta.
Necrose por liquefação (esfacelo): É um tecido amolecido com
coloração amarelada.
4.21 Exames complementares
São exames que tem que realizar para avaliar o paciente como todo.
4.22 Hemograma completo
•
Contagem das hemácias: detectar anemias e policitemia;
•
Hemoglobina: determina a intensidade da anemia e avalia a policitemia;
•
Hematócrito: determina a massa de hemácias, sua porcentagem;
•
Plaqueta: Mede a quantidade de plaquetas;
•
Leucócitos: auxilia a avaliação da intensidade de um processo patológico.
•
Contagem diferencial de leucócitos: Neutrófilos, Eosinófilos, Bazófios,
Monócitos, Linfócitos.
4.23 Albumina sérica
Avalia-se o estado nutricional, pressão oncontica do sangue, e suas
alterações e também algumas patologias.
4.24 Glicemia de jejum
Serve para diagnosticar Diabetes mellitus e avaliar a dosagem de
glicose no sangue.
43
4.25 Cultura com antibiograma
Serve para detectar microorganismo, sua sensibilidade, resistência a
antibioterapia.
4.26. Coberturas usadas em pesquisa
Sulfatiazina de Prata
Sulfatiazina de Prata a .
Composição
1% hidrofílica.
Gelatina,
pectina,
carboximetilcelulose
sódica
e
poli-
isobutileno.
Os
íons
de
prata Gelatina: faz a hidrolise
causam precipitação de parcial do colágeno e é
proteínas
e
age um agente hemostático
diretamente
na e absorvente.
membrana
Pectina:
é
substancia
citoplasmática da célula mucilaginosa com poder
bacteriana, exercendo a de absorção de água
ação
Mecanismo de ação
bacteriostática formando
residual pela liberação coloidais
de
pequenas opalecentes
quantidades
de
iônica.
soluções
viscosas
(gel)
e
com
prata propriedades protetoras
sobre as mucosas.
Carboximetilcelulose
sódica:
viscosidade
proporciona
e
estabilidade á emulsão.
Poli-isobutileno: é um
elastomero derivado da
44
polimerização
do
isobutileno,
resistente
aos
drenados
ácidos
pelo organismo.
Tipo de ferida
Queimados
Pasta:
Sua
função
é
selante da pele
Lavar a ferida com SF
0,9%
Remover todo o excesso
de
pomada
e
tecido
desvitalizado.
Modo de usar
Aplicar
o
creme
assepticamente
por
toda a extensão.
Colocar
gases
umidecidade.
Cobrir
com
cobertura
secundaria esterio.
Contra indicação
Hipersensibilidade.
No Maximo a cada 12
Período de troca
horas
ou
quando
cobertura
a
estiver
saturada.
Retirar
Observação
o
pomada
a
excesso
de
remanescente
cada
troca
de
curativo.
Papaína
Composição
Complexo de enzimas Em pasta com 1% de
proteolíticas,
retirados concentração.
45
do
látex
do
mamão
papaia.
Tratamento de feridas
Indicação
abertas e desbridante Tratamento de feridas
de
tecidos abertas não infectadas.
desvitalizados.
Provoca dissociação das
moléculas de proteínas,
resultando
em
desbridamento químico,
Mecanismo de ação
É
bactericida
e
bacteriostático,
Estimula a força tênsil
das cicatrizes,
Proporciona
úmido
e
ambiente
estimula
o
desbridamento
autolítico.
Absorve
o
exsudato.
Acelera o processo de
cicatrização.
Feridas
Tipo de feridas
abertas,
desvitalizadas
ou Feridas limpas ou baixa
necróticas
ou presença de exsudato.
infectadas.
Lavar a ferida com SF
0,9% em abundancia.
Na presença de tecido
necrosado, cobrir a área
com
Modo de Usar
fina
camada
de Limpar com o SF 0,9%
papaína, se necessário Secar ao redor da lesão,
remover o tecido com Posicionar
bisturi.
Remover o exusado e o
tecido desvitalizado se
necessário.
Colocar a papaína nas
o
curativo
sobre o local da ferida.
46
gazes.
Ocluir
com
cobertura
secundaria.
Feridas colonizadas ou
Contra indicação
infectadas, com tecido
Contado com metais
desvitalizado
ou
necrosado.
No
Período de troca
Maximo
horas,
ou
em
de
24
acordo
com as necessidades.
Concentração
da
papaína:
feridas
necrosadas
Observação
por
coagulação 10%, feridas
com
exsudato
purulento
com
4%,
ferida
tecido
de
granulação 2%.
AGE-Àcido Graxo Essencial.
Óleo vegetal composto
por
Composição
acido
acido
linoleico,
caprilico,
vitamina A, E lecitina
de soja.
Indicação
Prevenir as ulcera de
pressão
pele integra tem grande
absorção,
película
de feridas abertas não
infectadas.
A aplicação tópica em
Mecanismo de ação
Prevenção e tratamento
forma
protetora
uma
na
47
pele,
previne
escoriações
alta
as
devido
capacidade
a
de
hidratação
proporciona
e
nutrição
celular local.
Auxiliar na formação de
novos
vasos
sanguíneos.
Ferida aberta com leve
Tipo de ferida
Lesão aberta com ou
sem infecção
presença de exsudato.
Prevenção
tratamento de ulceras
de pressão.
Lavar com jato de SF
0,9%.
Remover o exsudato e
tecidos desvitalizados.
Modo de usar
Espalhar o AGE.
Se necessário umedecer
as gazes com AGE, e
colocar
no
leito
da
ferida e fixar.
Contra indicação
Não encontrada.
Período de troca
Quando necessário.
Observação
ou
Pode ser associado a
outras coberturas.
48
5. Análises e Resultados
Local do estudo: Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí
Sujeito nº 1
78 Anos
C.J. S
ANALISE DE DADOS
MEDIDAS
NA
ADMISSÃO
1ª SEMANA
Sexo Masculino
Circunferência
braquial
20 cm
Admissão
08/07/2011
Prega escapular
10 mm
Peso na
admissão
54.290 kg
Alta
06/09/11
Peso na Alta
30.045kg
Perda de
peso
durante IH
24.245 kg
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
Dieta enteral exclusiva de
MEDIDAS
Circunferência
Prega escapular 1700Kcal/dia com 100%
NA 2ª
braquial
8.7 mm
de aceitação e 1000ml de
SEMANA
19.7cm
água por dia
MEDIDAS
Circunferência
NA 3ª
braquial
SEMANA
19.5 cm
Dieta enteral exclusiva de
Prega escapular
1700Kcal/dia com 100%
8.7 mm
de aceitação e 1000ml de
água por dia
Dieta enteral exclusiva de
MEDIDAS
Circunferência
NA 4ª
braquial
SEMANA
19.0 cm
Prega escapular
8.5 mm
1700Kcal/ com 100% de
aceitação e 1000ml de
água por dia
AVALIAÇÂO DA PELE
Apresenta lesão de grau III na região trocantérica esquerda
1° SEMANA
Avaliação
Inicial
medindo 10x8cm = 80cm² com aproximadamente 40cm², em
região trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e em região
coccigiana de 9x8cm = 72 cm², com presença de exudato
++++/4+. Curativo realizado com solução
fisiológica0,09%temperatura ambiente, sufadiazina de prata 1%
49
e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de
2/2 horas, massagem de conforto com AGE e uso de colchão
piramidal.
Mantendo com lesão de grau III na região trocanterica
esquerdo medindo 10x8cm = 80 cm², mantendo área necrótica.
Realizado desbridamento mecânico. Lesão em região
trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e em região
2° SEMANA
coccigiana de 9x8cm = 72 cm², com presença de exudato
++++/4+. Curativo realizado com solução fisiológica
0,09%temperatura ambiente sufadiazina de prata 1% e oclusão
com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de 2/2 horas,
massagem de conforto com AGE, e uso de colchão piramidal.
Mantendo com lesão de III grau na região trocantérica esquerdo
medindo 11x8,5cm = 93,5 cm² com área necrótica de 35cm²,
após desbridamento mecânico. Lesão em região trocantérica
direita medindo 8x6cm = 48 cm² e região coccigiana de 9x8cm =
3° SEMANA
72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado
com solução fisiológica 0,09%temperatura ambiente sufadiazina
de prata 1% e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de
decúbito de 2/2 horas massagem de conforto com AGE e uso de
colchão piramidal .
Mantendo com lesão de III grau na região trocantérica esquerdo
medindo 11x8,5cm = 93,5 cm² com área necrótica de 35cm²,
após desbridamento mecânico. Lesão em região trocantérica
direita medindo 8x6cm = 48 cm² e região coccigiana de 9x8cm =
4° SEMANA
72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado
com solução fisiológica 0,09%temperatura ambiente, sufadiazina
de prata 1% e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de
decúbito de 2/2 horas massagem de conforto com AGE e uso de
colchão piramidal. .
50
Analise de dados
Paciente CJS, 78 anos, sexo masculino, admitido em 08/07/11 e
recebendo alta no dia 06/09/11, acompanhado por 4 semanas, sendo
realizado mensurações semanais para coleta de dados (1vez/semana). O
estudo comprovou que mantendo a dieta enteral exclusiva de 1700Kcal/dia
com 100% de aceitação e 1000ml de água por dia, não foi suficiente para
repor calorias e hidratação necessárias requeridas pelo organismo tendo em
vista a complexidade da patologia, e um estado infeccioso, mostrou uma
leucocitose de 16.400/mm³ sendo que, o valor normal é de 5.000 a
10.000/mm³. Com todos estes fatores levou o paciente perder 24.245 kg,
apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 1cm, da prega
escapular de1,5cm. As lesões presentes no momento da avaliação (ulcera de
grau III), presença de exsudato ++++/4+, ausência de edema, com área de
necrose de aproximadamente 40cm², realizado curativo durante a internação
com solução fisiológica 0,09% a temperatura ambiente, sufadiazina de prata
1% 2 vezes ao dia e uso de colchão piramidal. As lesões sofreram alterações
no decorrer do estudo até o momento da alta, com aumento da lesão da
região trocantérica esquerda de 80cm² para 93,5cm², da região trocantérica
direita de 48 cm² para 63cm², da região coccigiana de 72cm² para 90 cm² e
redução da área de necrose para 37cm² após desbridamento mecânico.
51
Resultado e conclusão:
Sujeito n° 01, C.J.S, 78 anos, masculino, após 28 dias de
acompanhamento, recebendo dieta enteral exclusiva de 1700Kcal/dia,com
100% de aceitação e 1000ml de água por dia, levando em consideração a
patologia e uma infecção com leucocitose de 16.400/mm³,manteve o peso
entre 54.290 a 30.045kg com variação de 24.245 kg. Com o uso do colchão
piramidal, mudança de decúbito de 2/2horas curativo 2 vezes ao dia com
solução fisiológica 0,09% em temperatura ambiente e sufadiazina de prata
1% e hidratação com AGE houve um aumento nas áreas de lesão na região
trocantérica esquerda de 13cm², da região trocantérica direita de 8cm² e na
região coccgiana de 22cm² manteve o exudato de ++++/4+ e com diminuição
da área de necrose.
52
Local do Estudo: Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí
Sujeito nº 2
J.A.P
81 Anos
Sexo
Admissão
Masculino 11/08/11
ANALISE DE DADOS
MEDIDAS
NA ADMISSÃO
1ª SEMANA
Circunferência Prega
escapular
braquial
12 mm
21 cm
MEDIDAS
Circunferência Prega
braquial
escapular
21 cm
12 mm
Alta
31/08/2011
Peso 39.39kg
Peso na
Admissão
39,88kg
Perda de peso
durante a IH
0,490 g
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
Paciente aceitou 70%da
NA 2ª SEMANA
dieta oferecida, total de
1200Kcal por dia e
aproximadamente 900 ml
de água por dia.
Paciente aceitou 70%da
MEDIDAS
NA 3ª SEMANA
Circunferência
Prega
dieta oferecida, total de
braquial
escapula
1200Kcal por dia e
20,8 cm
11,89mm
aproximadamente 900 ml
de água por dia.
AVALIAÇÂO DA PELE
Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda
medindo 3cmx4cm= 12cm² com bordas irregulares, pele ao
1° SEMANA
Avaliação Inicial
redor ressecada e escamativa, com presença de exudato
+/4+, realizado curativo com solução fisiológica a 0,09%
temperatura
ambiente,sufadiazina
de
prata
a
1%
,
massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito
de 2/2 horas em uso de colchão comum
Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda
medindo 3cmx4cm = 12cm² com bordas irregulares, pele
ao redor ressecada e escamativa, com presença de exudato
2° SEMANA
+/4+.
Realizado
curativo
com
solução
fisiológica
a
0,09%,temperatura ambiente, sufadiazina de prata a 1%,
massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de
2/2 horas em uso de colchão comum.
53
Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda
medindo 3,2cmx4cm= 12,8 cm² com bordas irregulares, pele
ao redor ressecada e escamativa com presença de exudato
3° SEMANA
+/4+. Realizado curativo com solução fisiológica a 0,09%
temperatura
ambiente
sufadiazina
de
prata
a
1%
,
massagem de conforto com AGE,uso de colchão comum e
mudança de decúbito 2/2 horas. Alta hospitalar
Analise de dados
Paciente JAP, 81 anos, do sexo masculino, admitido em 11/08/11,
alta em 31/08/2011, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizado
mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo
comprovou que mantendo uma dieta total de aproximadamente 1.200Kcal e
900 ml de água por dia, sendo a aceitação do paciente de 70%da dieta
oferecida, levou o paciente a perder 0,490gr, Apresentar diminuição da
circunferência
braquial
de
02
mm
e
da
prega
escapular
para
aproximadamente 01 mm. As lesões presentes no momento da avaliação
(ulcera de grau II), presença de exsudato +/4+, ausência de edema e
hiperemia, mesmo com mudança de decúbito de 2/2horas, uso de colchão
comum e curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura ambiente e
sufadiazina de prata a 1%.As lesões sofreram alterações no decorrer do
estudo até o momento da alta, aumentando a área de lesão da região
trocantérica esquerda de 12cm² para 12,8cm².
Resultado e conclusão
Sujeito n°02, J.A.P 81 anos , sexo feminino, após 21 dias de
acompanhamento,recebendo uma dieta 1200Kcal por dia durante período de
internação, manteve um peso entre 39,88 a 39.39kg kilos, com variação do
peso entre 0,490 g,.A lesão localizada na região trocantérica esquerda
entretanto, realizado curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura
ambiente sufadiazina de prata a 1% , massagem de conforto com AGE,uso
54
de colchão comum e mudança de decúbito 2/2 horas, houve um aumento de
8 cm² e manteve exudato +/4+.
55
Local do Estudo Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí
Sujeito nº 3
G. S
Sexo
Admissão
feminino
10/08/2011
ANALISE DE DADOS
87 Anos
Alta
30/08/2011
Peso na Alta
46,51kg
Circunferênc Prega
Peso na
ia braquial
escapular
admissão
Ganho de
14 cm
8 mm
46,31kg
peso durante
IH 200gr
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
Aceitou 90% da dieta
MEDIDAS
NA
ADMISSÃO
1ª SEMANA
Circunferê
MEDIDAS
NA 2ª SEMANA
ncia
hiperproteica e
Prega
escapular
braquial
8 mm
14 cm
hipercalórica
aproximadamente
2400 kcal por dia e 800 ml
de água por dia
Circunferê
MEDIDAS
NA 3ª SEMANA
ncia
Aceitou 95% da dieta
Prega
escapular
braquial
8.1 mm
14 cm
oferecida, aproximadamente
2450 kcal, 800 ml de água
por dia alta domiciliar.
AVALIAÇÂO DA PELE
1° SEMANA
Sem
lesão
na
pele,
membros
inferiores
com
pele
Avaliação Inicial escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e
mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema.
Sem
lesão
na
pele,
membros
inferiores
com
pele
escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e
2° SEMANA
mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema.
Sem
lesão
na
pele,
membros
inferiores
com
pele
escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e
3° SEMANA
mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema.
Alta domiciliar
56
Analise de dados
Paciente G. S, 87 anos, do sexo feminino, admitida em 10/08/11,
alta em 30/08/11, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizadas
mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo
comprovou que o aumento de uma dieta de aproximadamente 2400 kcal e
800
ml
de
água
por
dia
com aceitação
de
90%
da
dieta,
para
aproximadamente 2450 kcal, 800 ml de água por dia com aceitação de 95%
da dieta, houve um ganho de peso de 200 gr durante o período de estudo,
manteve uma circunferência braquial de 14 cm e a internação hospitalar
aumentou em 1 mm. Não houve desenvolvimento de lesão. A pele escamativa
e ressecada manteve-se inalterada até o momento da alta.
Resultados e conclusão
Sujeito n°03, G. S. 87 Anos, Sexo feminino, após 21 dias de
acompanhamento, recebendo uma dieta de 2400 kcal por dia e com
aumento de calorias na terceira semana para 2450 kcal por dia. Houve um
ganho de peso de 200 gr durante o período de internação hospitalar.
Entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele, apesar do turgor de
pele manter-se inalterado.
57
Local do Estudo Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí
Sujeito nº4
Sexo
Admissão
Alta
79 Anos
S.M.S
Masculino 09/08/2011
29/08/2011
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
MEDIDAS
NA1°
SEMANA
Circunferência
Prega
braquial
escapular
34 cm
14 mm
Peso 75.146kg
Peso na
admissão
75,59kg
Perda de peso
durante a IH
444gramas
Aceitou 90% da dieta
MEDIDAS
Circunferência
Prega
oferecida, dieta geral para
NA2º
braquial
escapular
diabético 1300kcal por dia e
SEMANA
33.8 cm
14 mm
aproximadamente 1000ml de
água por dia
Aceitou 90% da dieta
MEDIDAS
Circunferência
Prega
oferecida, dieta geral para
NA3º
braquial
escapular
diabético 1300kcal por dia,
SEMANA
33.8 cm
14 mm
aproximadamente 1000ml de
água por dia. Alta domiciliar.
AVALIAÇÂO DA PELE
1° SEMANA
Avaliação
Inicial
Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra.
Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de
decúbito de 2/2 horas.
Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra.
2° SEMANA
Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de
decúbito de 2/2 horas.
Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra.
3° SEMANA
Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de
decúbito de 2/2 horas. Alta hospitalar.
58
Analise de dados
Paciente SMS, 79 anos, do sexo masculino, admitida em 09/08/11,
alta em 29/08/11, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizado
mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo
comprovou que mantendo uma dieta total de aproximadamente 1.300 kcal e
800 ml de água por dia com aceitação de 90% da dieta, o paciente perdeu
444gr, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 2mm e
mantendo a prega escapular de 14mm. Não houve desenvolvimento de lesão.
A hiperemia da região sacra manteve-se inalterada até o momento da alta.
Resultados e Conclusão
Sujeito n°04 S.M.S
79 Anos,sexo masculino, após 21 dias de
acompanhamento, recebendo, dieta geral para diabético 1300kcal por dia,
manteve o peso entre
75,59 a 75.146kg com variação de peso de 444g.
Entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele, apesar do turgor de
pele manter-se inalterado.
59
Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito
Sujeito nº1
J.T.C
Sexo
Admissão
Alta
Masculino
08/08/2011
08/09/2011
ANALISE DE DADOS
Peso na
Peso
MEDIDAS
Circunferência Prega
na Alta
NA ADMISSÃO braquial
Escapular
Admissão
24
1ª SEMANA
16.5 cm
2.5 mm
Kilos.
26 Kilos
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
OBS: Paciente aceitou
69 Anos,
MEDIDAS
NA 2ª SEMANA
Circunferência Prega
braquial
Escapular
16.5cm
2 mm
94% da deita oferecida na
semana,
media
aceitando
442ml
de
em
água
diária, com estimativa de
peso corporal de 26 kilos.
Introdução de suprimento
de dieta hiperproteica e
hipercalórico, aceitando na
MEDIDAS
NA 3ª SEMANA
Circunferência Prega
media
braquial
Escapular
oferecida
18 cm
2,5 mm
aceitando em media 764
96%
da
na
dieta
semana,
ml de água diária, com
estimativa do peso corporal
de 30 kilos.
Manteve
dieta
de
suprimentos hiperproteico
e hipercalórico, aceitando
MEDIDAS
NA 4ª SEMANA
Circunferência Prega
na media de 69 % da dieta
braquial
Escapular
oferecida
16 cm
2 mm
aceitando em media 485
na
semana,
ml de água, com estimativa
do peso corporal de 24
kilos.
AVALIAÇÂO DA PELE
60
Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento
1° SEMANA
da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento
espontâneo.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento
2° SEMANA
da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento
espontâneo.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento
3° SEMANA
da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento
espontâneo.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento
da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento
espontâneo.
4° SEMANA
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE., com
ressecamento da região do joelho e cotovelo, mantendo-se
em movimento espontâneo.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Analise de dados
Paciente JTC, 69 anos, do sexo masculino, admitida em 08/08/11,
alta em 08/09/11, foi acompanhado por 04 semanas, sendo realizado
mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo
comprovou que mantendo uma dieta geral total, com aceitação em media de
92% dieta oferecida, sendo administrado suplemento alimentar dieta
especial Nutrem 1.5, aceitando em media de 683 ml de água por dia,
apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 2mm e prega
escapular de 5 mm. não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento
da região do joelho D e E e cotovelo D e E , mantendo-se em movimento
espontâneo.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
61
Resultados e Conclusão
Sujeito n° 01, JTC, 69 anos, após 30 dias de acompanhamento,
recebendo dieta geral ate a 2° semana, após complementação de suplemento
hiperproteica e hipercalorica, dieta especial Nutren 1.5, aceitando em media
de 92% da dieta oferecida, manteve um peso entre 24 a 30 kilos, com
variação do peso entre 6 kilos, entretanto não houve desenvolvimento de
lesão de pele, apesar do turgor de pele manter-se inalterado.
62
Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito
Sujeito nº2
M.G
89 Anos
Sexo
Admissão
Alta
Feminino
08/08/2011
08/09/2011
ANALISE DE DADOS
MEDIDAS
Circunferência Prega
Peso na
Peso na Alta
NA ADMISSÃO braquial
Escapular
Admissão
48 kilos.
1ª SEMANA
24 cm
15 mm
48 Kilos.
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
MEDIDAS
Circunferência Prega
OBS: Paciente aceitou
NA 2ª SEMANA braquial
23 cm
Escapular
62% da deita oferecida na
13.5 mm
semana, com preferência na
dieta doce, aceitando em
media
721
ml
de
água
diária, com estimativa de
peso corporal de 46 kilos.
Paciente aceitou 77% da
deita oferecida na semana,
MEDIDAS
NA 3ª SEMANA
Circunferência Prega
com preferência na dieta
braquial
Escapular
doce, aceitando em media
24 cm
15 mm
621ml de água diária, com
estimativa de peso corporal
de 48 kilos.
Introdução de suplemento
vitamínico apetil 2x ao dia,
aceitando em media 78% da
MEDIDAS
NA 4ª SEMANA
Circunferência Prega
deita oferecida na semana,
braquial
Escapular
com preferência na dieta
24 cm
15 mm
doce, aceitando em media
678ml de água diária, com
estimativa de peso corporal
de 48 kilos.
AVALIAÇÂO DA PELE
Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de
1° SEMANA
hiperemia ++/4+, edema +/4+, na região escapular D e E,
realizando mudança de decúbito 6X ao dia.
63
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de
hiperemia +/4+, edema+/4+, na região escapular D e E,
2° SEMANA
realizando mudança de decúbito 6X ao dia.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de
3° SEMANA
hiperemia +/4+, edema++/4+, na região escapular D e E,
realizando mudança de decúbito 6X ao dia.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de
4° SEMANA
hiperemia +/4+, edema++/4+, na região escapular D e E,
realizando mudança de decúbito 6X ao dia.
Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE.
Analise de dados
Paciente MG, 89 anos, do sexo feminino, admitido em 08/08/11, alta
em
08/09/11,
foi
acompanhado
por
04
semanas,
sendo
realizado
mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo
comprovou que mantendo uma dieta
geral total ate a 3° semana, após
administração de suplemento vitamínico Apetil,com aceitação de em media
75% da dieta oferecida, com preferência a dieta doce, e aceitando em media
de 721 ml de água diária, levando este paciente a ter aumento de medidas
circunferência
braquial
de
1
mm
e
da
prega
escapular
para
aproximadamente 1,5 mm. Não houve desenvolvimento de lesão, mais
manteve a hiperemia, edema, na região escapular D e E inalterada até o
momento da alta.
Resultados e Conclusão
Sujeito n°02, MG, 89 anos, após 30 dias de acompanhamento,
recebendo dieta geral em media de 75%, com administração de suplemento
64
vitamínico na a partir da 4° semana, manteve o peso entre 46 a 48 kilos,
com perda de 2 kilos, entretanto não houve desenvolvimento de lesão de
pele.
65
Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito
Sujeito nº 3
T.M.C
79 Anos,
Sexo
Admissão
Feminino
08/08/2011
ANALISE DE DADOS
Alta
08/09/2011
MEDIDAS
Circunferência Prega
Peso na
Peso na Alta
NA
braquial
Escapular
Admissão
34 Kilos.
ADMISSÃO
18 cm
2.5 mm
34 Kilos.
1ª SEMANA
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
OBS: Paciente aceitou
parcialmente a dieta
MEDIDAS
NA 2ª
SEMANA
Circunferência Prega
73% da dieta oferecida na
braquial
Escapular
semana, aceitando em media
16 cm
2 mm
510 ml de água diária, com
estimativa de peso corporal
de 28 kilos.
Introdução de suprimento de
dieta hiperproteica e
MEDIDAS
NA 3ª
SEMANA
Circunferência Prega
braquial
Escapular
18 cm
2.5 mm
hipercalórico, aceitando na
media 84% da dieta oferecida
na semana, aceitando em
media 371ml de água diária
com, estimativa de peso
corporal de 34 kilos.
Manteve dieta de
suprimentos hiperproteico e
MEDIDAS
NA 4ª
SEMANA
Circunferência Prega
braquial
Escapular
18 cm
2.5 mm
hipercalórico, aceitando na
media de 92% da dieta
oferecida na semana,
aceitando em media 657 ml
de água diária, estimativa de
peso corporal de 34 kilos.
AVALIAÇÂO DA PELE
1° SEMANA
Lesão de grau I com 12cm², bordas irregulares, com 10cm²
tecido necrótico, com presença de 2cm² tecido de granulação
66
na borda inferior, com ausência de exsudato, discreto odor,
hiperemia +/4+, dor ++/4+, edema +/4+.
Realizado curativo 1x ao dia, com jato de SF 0,9% em
temperatura ambiente, Sulfatiazina de Prata, no leito da
lesão, enfaixamento.
Lesão de grau I, mantendo com 12cm², bordas irregulares,
com 10.5cm² de tecido necrótico, com presença de 1.5cm²
tecido de granulação na borda inferior, com ausência de
exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +/4+, dor ++/4+,
2° SEMANA
edema +/4+, mantendo movimentação espontânea.
Realizado curativo 1x ao dia, com jato de SF 0,9% em
temperatura ambiente, Sulfatiazina de Prata na área de
tecido de granulação, na área de tecido necrótico papaína em
pomada a 1%, enfaixamento.
Lesão de grau I, com 12.5 cm², bordas irregulares, com 12.5
cm² de tecido necrótico por coagulação, com ausência de
3° SEMANA
exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +++/4+, dor ++/4+,
edema ++++/4+, mantendo movimentação espontânea.
Realizado curativo 2x ao dia, com jato de SF 0,9% em
temperatura ambiente, no tecido necrótico, gazes umidecida
com AGE ,enfaixamento.
Lesão de grau I, com 12cm², bordas irregulares, com 12 cm²
tecido necrótico por coagulação, liquifação, com ausência de
exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +++/4+, dor +/4+,
4° SEMANA
edema ++++/4+, mantendo movimentação espontânea.
Realizado curativo 2x ao dia, com jato de SF 0,9% em
temperatura ambiente, no tecido necrótico, gazes umidecida
com AGE, enfaixamento.
67
Analise de dados
Paciente TMC, 79 anos, sexo feminina, admitido em 08/07/11 e
recebendo alta no dia 08/09/11, acompanhado por 04 semanas, sendo
realizado mensurações semanais para coleta de dados (1vez/semana). O
estudo comprovou que mantendo uma dieta geral total com aceitação de em
media de 84% da deita oferecida sendo na 3° semana administrado dieta
especial Support Respifor, e aceitando em media de 410 ml de água diária,
levando este paciente a ter aumento de medidas circunferência braquial de 2
mm e da prega escapular para aproximadamente 5 mm.. As lesões presentes
no momento da avaliação (ulcera de grau I), ausência de exudato, com
presença de edema +++/4+, com área de necrose de aproximadamente
12cm² e 2cm² de tecido de granulação e as medidas se mantiveram estável,
até o momento da alta, com tecido necrótico com presença de liquefação.
Resultados e Conclusão
Sujeito n° 03, TMC, 79 anos, após 30 dias de acompanhamento,
recebendo dieta geral ate a 2° semana, após complementação de suplemento
hiperproteica e hipercalorica, dieta especial Support Respifor, aceitando em
media de 84% da dieta oferecida, manteve um peso entre 28 a 34 kilos, com
variação do peso entre 6 kilos, manteve sua lesão sofrendo alterações
durante o período de acompanhamento, aumento da lesão, e presença de
tecido necrotico, durante os 30 dias de acompanhamento.
68
Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito
Sujeito nº 4
T.R.C
75 Anos,
Sexo
Admissão
MASCULINO 08/08/2011
ANALISE DE DADOS
Alta
20/08/2011
MEDIDAS
Circunferência Prega
Peso na
Peso na Alta
NA
braquial
Escapular
Admissão
53 kilos.
ADMISSÃO
23.5 cm
10 mm
58.5 kilos
1ª SEMANA
VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO
OBS: Paciente aceitou 71 ml
MEDIDAS
da dieta liquida oferecida na
Circunferência Prega
NA 2ª
braquial
Escapular
SEMANA
21.5 cm
15 mm
semana
na
seringa,
aceitando em media 264 ml
de água diária, estimativa
corporal de 53 kilos.
AVALIAÇÂO DA PELE
Lesão na região femoral E de grau III com 24cm² de tecido
necrosado, 28 cm² de tecido de granulação, com presença de
exsudato +++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++++/4+, com
odor fétido+++/4+, na região femoral D de grau I, 4 cm², e a
outra
4cm²,
com
tecido
necrosado,
ausência
de
exsudato,odor fétido +++/4+, edema ++/4+, hiperemia,
+++/4+, coccigeana de grau III, 22.5 cm² e a outra 1 cm²,
tecido
necrosado
presença
de
exsudato
+++/4+,
odor
fétido+++/4+, edema ++++/4+, hiperemia ++++/4+, região do
1° SEMANA
calcâneo D 12 cm², tecido necrosado, ausência de exsudato,
odor fétido, ++/4+ edema, hiperemia +++/4+, região do
calcâneo E 2.25cm² , e a outra 2.25 cm² , tecido necrosado,
com ausência de exsudato, odor fétido+++/4+, edema
+++/4+, hiperemia ++/4+.
Realizado curativo 2X ao dia
SF 0,9%
em temperatura
ambiente, com sulfatiazina de prata na área de tecido
granulação e pomada de papaína em area de tecido
necrosado,
realizado mudança de decúbito de 2/2 horas,
massagem de conforto com AGE.
69
Lesão na região femoral E de grau III com 18cm² de tecido
necrosado, 34cm² de tecido de granulação, com presença de
exsudato +++/4+, edema ++++/4+, hiperemia ++++/4+, com
odor fétido++++/4+, na região femoral D de grau I, 4cm², e a
outra
4
cm²,
com
tecido
necrosado,
exsudato,odor fétido ++++/4+, edema
+++/4+, coccigeana
ausência
de
+++/4+, hiperemia
de grau III, 31.5 cm²e a outra 1 cm²,
tecido necrosado presença de exsudato +++/4+, odor fétido
2° SEMANA
++++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++++/4+, região do
calcâneo D 12 cm² , tecido necrosado, ausência de exsudato,
odor fétido, +++/4+, edema+++/4+, hiperemia ++++/4+,
região do calcâneo E 2.25 cm² , e a outra 2.25 cm², tecido
necrosado, com ausência de exudato, odor fétido+++/4+,
edema
++++/4+,
hiperemia
+++/4+.
Realizado curativo 2X ao dia SF 0,9% em temperatura
ambiente com sulfatiazina de prata na área de granulação e
pomada de papaína na área de necrose, mudança de
decúbito de 2/2 horas, massagem de conforto com AGE.
Analise de dados
Paciente TRC, 75 anos, sexo masculino, admitido em 08/08/11 e
recebendo alta no dia 20/08/11 devido ao óbito, acompanhado por 02
semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados
(1vez/semana). O estudo comprovou que mantendo a dieta geral liquida,
com 37 ml de aceitação e 105ml de água diária, levou o paciente a perder
5.500 kilos, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de
2cm,
da prega escapular de 5mm. As lesões presentes no momento da
avaliação (ulcera de grau III), presença de exudato +++/4+, edema +++/4+,
hiperemia ++++/4+, na
região de femoral e área de necrose de
aproximadamente 24cm², área de granulação de aproximadamente 28cm²,
na região da femoral D, área de necrose de aproximadamente 4 cm², e a
outra 4 cm² ,região do coccigeano, área de necrose de aproximadamente
70
22.5cm² e 1cm², calcâneo D, área de necrose de aproximadamente 12cm²,
calcâneo E, área de necrose de aproximadamente 2.25cm² e 2.25cm² ,
sofreram alterações como grande quantidade de exsudato, necrose, aumento
da lesão, no decorrer do estudo até o momento da alta, devido ao óbito,com
alterações no quadro geral deste paciente, decorrente a suas patologias de
base.
Resultados e Conclusão
Sujeito n°04, TRC, 75 anos, após 15 dias de acompanhamento,
recebendo dieta geral liquida na seringa, aceitando em media de 37ml da
dieta oferecida, mantendo o peso em 58.5 a 53 kilos, com perda de 5.500
kilos,
manteve
acompanhamento.
lesão
sofrendo
alterações
durante
o
período
de
71
4.Tabela comparativa entre os sujeitos expostos.
Sujeito Exposto
Nome
Aceitação
Dieta
Curativo/
Cuidados de Alteração
da dieta
adequada
evolução
enfermagem
do peso
C.J.S
( x ) Sim
( x ) Sim
Aumento e piora
( x )Sim
( x )Sim
78
(
) Não
(
) Não
da lesão
(
(
J.A.P
( x ) Sim
(
) Sim
Aumento
( x )Sim
( x )Sim
81
(
) Não
( x ) Não
e piora da lesão
(
(
T.M.C
( x ) Sim
( x ) Sim
Aumento e piora
( x )Sim
( x )Sim
79
(
) Não
(
) Não
da lesão
(
(
T.R.C
( x ) Sim
(
) Sim
Aumento e piora
( x )Sim
( x )Sim
75
(
( x ) Não
da lesão
(
(
)Não
)Não
anos
)Não
)Não
anos
)Não
)Não
anos
) Não
)Não
)Não
anos
Fonte: Próprio dos autores
Análise da tabela dos Sujeitos Expostos
CJS: Piora da lesão e perda de peso relacionada à patologia de base e a
infecção alojada.
JAP: Piora da lesão e perda de peso relacionada à dieta deficiente em calorias
necessárias para o organismo.
TMC: Piora da lesão e perda de peso relacionada patologia de base.
TRC: Aumento da lesão e perda de peso relacionado à patologia de base e
uma dieta inadequada.
72
5.Tabela comparativa entre os sujeitos não expostos.
Sujeito Não Exposto
Nome
Aceitação
Dieta
Curativo/
Cuidados de
Alteração
da dieta
adequada
evolução
enfermagem
do peso
G.S
( x ) Sim
( x ) Sim
Não houve
( x )Sim
( x )Sim
87
(
(
desenvolvimento
(
(
) Não
) Não
anos
)Não
)Não
de lesão
S.M.S
( x ) Sim
( x ) Sim
Não
79
(
(
desenvolvimento
) Não
) Não
anos
houve ( x )Sim
(
)Não
( x )Sim
(
)Não
de lesão
J.C.T
( x ) Sim
( x ) Sim
Não houve
( x )Sim
( x )Sim
69ano
(
(
desenvolvimento
(
(
) Não
) Não
s
)Não
)Não
de lesão
M.G
( x ) Sim
(
89
(
( x ) Não
) Não
) Sim
anos
Não houve
( x )Sim
( x )Sim
desenvolvimento
(
(
)Não
)Não
de lesão
Fonte: Próprio dos autores.
Análise da Tabela dos Sujeitos Não exposto.
G.S: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente da
idade, a descamação e ressecamento da pele,com alimentação adequada,
seguindo as orientações do nutricionista.
S.M.S: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente
da idade, com dieta adequada ,seguindo as orientações do nutricionista.
J.C.T : Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente
da idade e o turgor alterado, com dieta inadequada, ate a 3° semana onde
recebeu suplemento vitamínico.
M.G: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil, com
discreto edema, não se alimentando adequadamente.
73
6. Considerações Finais
Segundo Kopel, Alvarenga, Lage (1997), o suporte nutricional adquire
grande importância durante a recuperação do paciente, tanto para clientes
da clínica médica como de outros setores. A alimentação adequada interfere
muito em sua recuperação e a sua deficiência acarreta vários fatores de risco
como a morbi-mortalidade e afeta o processo de cicatrização, da resposta
inflamatória e imunológica. Geralmente as grandes maiorias dos clientes
admitidos já apresentam grande índice desnutrição e nem sempre reverter
este quadro é fácil, pois para suprir suas carências necessita-se de um
processo em longo prazo.
A má nutrição traz com ela vários fatores fisiológicos sendo eles, o
envelhecimento, alterações nas interações dos nutrientes com o organismo
de cada cliente, doenças e o tratamento medicamentoso. A falta de proteínas
no organismo é caracterizada visivelmente por medidas antropometricas
alteradas, surgimento de edema acumula de tecido adiposo, valor baixo
esperados e bioquímica nutricional alterada. As necessidades calóricas se
apresentam a partir de pouca ingestão calórica, acarretando o baixo peso,
perca de IMC (índice de massa corpórea). As proteínas e calorias são de
suma importância para esta fase da vida.
Baseado na coleta de dados dos 08 pacientes, ao final do estudo foi
desenvolvido uma tabela de sujeitos expostos e não expostos com os
seguintes resultados: os paciente internados na Santa Casa de São Bento do
Sapucaí seguem a dieta prescrita pela nutricionista de forma mais criteriosa,
o sujeito de n° 1 manteve com dieta enteral com 1700 kcal diária, com
patologias associadas e a infecção alojada, ele variou o peso perdendo
24.245 kg durante o acompanhamento da pesquisa, aumentando e piorando
o estagio da sua lesão, recebendo cuidados de enfermagem como mudança
74
de decúbito a cada 2 horas, curativos 2x ao dia, recebendo a dieta de forma
correta, no horário certo.
O sujeito de n° 2 , recebeu
dieta geral com valor de 1.200 kcal,
durante a pesquisa, apresentou perda de 0.490 gr, a lesão não sofrendo
alteração no período da pesquisa, recebendo os cuidados de enfermagem de
forma criteriosa com mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da
pele, com dietas oferecidas na hora certa.
O sujeito n°3 recebendo dieta geral com 2.400 kcal, sendo que na 3°
semana começou receber 2450 kcal diárias, com pequena variação de peso
200 gr, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu cuidados de
enfermagem de forma criteriosa como mudança de decúbito a cada 2 horas,
hidratação da pele, dietas na hora certa.
O sujeito n° 4, recebeu dieta geral com 1.300 kcal, com pequena
variação de peso 444 gr, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu
cuidados de enfermagem de forma criteriosa como mudança de decúbito a
cada 2 horas, hidratação da pele, dietas na hora certa.
Comparando com o estudo realizado no Asilo “Recanto São Benedito”
onde existe o cardápio realizado pela nutricionista, mais não é seguido
criteriosamente, não
sendo possível realizar a mensuração das calorias
diárias de cada sujeito, onde o sujeito de n°1, recebeu dieta geral diária,
houve uma variação de
peso 6 kilos durante a pesquisa, não houve
desenvolvimento de lesão, mesmo mantendo o turgor da pele alterado com
ressecamento, recebendo cuidados de enfermagem de forma criteriosa, com
movimentação espontânea , hidratação da pele , dietas na hora certa.
O sujeito n° 2 recebeu dieta geral diária, com variação de peso 2 kilos
durante a pesquisa, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu cuidados
de enfermagem de forma criteriosa, com mudança de decúbito a cada 2
horas, hidratação da pele , dietas na hora certa.
O sujeito n° 3 recebeu dieta geral diária, com variação de peso 3 kilos
durante a pesquisa recebeu na 3° semana
como suplemento vitamínico
dieta especial hiperproteica e hipercalorica, entretanto a lesão apresentou
aumento e piora, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa,
75
curativo diário 2x ao dia, com movimentação espontânea , hidratação da
pele , dietas na hora certa.
O sujeito n° 4 recebeu dieta geral diária na seringa, com variação de
peso 5.500 kilos, durante a pesquisa, apresentou piora da lesão, recebeu
cuidados de enfermagem de forma criteriosa, com mudança de decúbito a
cada 2 horas, hidratação da pele, curativos diários 2x ao dia , dietas na hora
certa.
Ao
contrario
do
hospital,
o
asilo
disponibiliza
recursos
para
suplementação de dietas especiais, autorizando familiares a fornecer o
suplemento.
Concluímos nesta pesquisa que os cuidados de enfermagem são se suma
importância como contribuição para prevenção de desenvolvimento de lesão.
Os curativos realizados de forma correta, a mudança de decúbito a cada 2
horas de forma criteriosa, cuidados de forma geral como: banho,troca de
fralda quando necessário, roupa de cama limpa e esticada sempre, são
procedimentos indispensáveis.
Entretanto, a negligência o trabalho comprovou que apesar dos pacientes
receberem uma intervenção de enfermagem adequada, com curativos e
higiene, a deficiência nutricional impediu a recuperação do paciente em sua
totalidade, ocorrendo diminuição de peso, aumentando ou aparecimento de
lesões de pele. Caracterizando de extrema importância o acompanhamento
nutricional do paciente
e uma relação multiprofissional eficiente entre
nutricionista, medico e enfermeiros.
76
7. Referências
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importância e aplicações praticas, Instituto do coração HCFMUSP, 1997.
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29/03/2011.
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DUARTE, A.C.G. Avaliação Nutricional -Aspectos Clínicos e Nutricionais.
São Paulo: Atheneu, 2007
Protocolo de Assistência para Portadores de Ferida. 0. Prefeitura
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Disponível www.enf.ufmg.br/internatorural/textos/Manuais/curativos.pdf
Aparelho adipômetro marca SANY modelo é o cientifico. Disponível
www.sanny.com.br. Acessado dia 15/08/2011.
79
Apêndice A
Questionário da Admissão e alta hospitalar do paciente
A) Anamnese
1)Nome :-------------------------------------------------------------------2)idade ------------3)sexo
( )Masculino
Feminino(
5) Portador de Diabetes: sim ( )
Hipertensão:
sim (
Outras doenças
----------------------------------
)
(
)
não (
)
não (
)
) qual --------------------------------------------
6)Tratamento medicamentoso: sim (
---------------------------------------7)Possui lesão aberta : sim
(
----------------------------------------
) não (
) não
) qual ----------------------
(
)
local --------------------
Tamanho ---------------- aspecto------------------------------(
) acamado total
(
) acamado parcial
B) Exame físico
(
) perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax)
(
) músculo estriado
(
) edema sacra
(
) ascite
(
) edema tornozelo
(C) Peso corpóreo
1) Mudou nos últimos 6 meses (
) sim (
) não
80
(1) Continua perdendo atualmente (
) sim (
) não
Peso atual _____ kg
Peso habitual _____ kg
Perda de peso (PP) -----------kg
D) Dieta
(1) Mudança de dieta (
) sim (
) não
A mudança foi para:
(
) dieta hipocalorica
(
) dieta pastosa hipocalorica
(
) dieta líquida >15 dias ou solução de infusão intravenosa
> 5 dias
(
(
) jejum > 5 dias
) mudança persistente > 30 dias
E) Sintomas gastrintestinais
1 ) ( ) disfagia e/ou odinofagia
1 ) ( ) náuseas
1 ) ( ) vômitos
1 ) ( ) diarréia
2 ) ( ) anorexia, distensão abdominal, dor abdominal
( ) Diagnóstico de enfermagem
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
81
Apêndice B
Questionário diário do paciente
(A) Anamnese
1) Iniciais do Nome:
2) Idade:
3) Sexo
( ) Masculino
( ) Feminino
4) Data da avaliação:
5) Dificuldades para alimentar-se? Especifique:
_______________________________________________________________.
6) Condições da cavidade oral:
_______________________________________________________________.
7) Remédios de uso durante a internação:
_______________________________________________________________,
_______________________________________________________________.
8) Possui ulcera de pressão:
( ) Sim
Grau (1) (2) (3) (4) não especificado ( )
Local ___________________________,
Tamanho ________________________, Aspecto_____________________
____________________________________.
(
_)
Não
Inicio
UP
(
)
Observação
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
______________________________________________.
9) Paciente esta acamada?
( ) Acamado Parcial
( ) Acamado Total
10)Exame físico: RESPONDA Sim ou Não:
( ) Perda de gordura subcutânea ( tríceps, tórax)
( ) Perda Muscular
( ) Edema sacral
( ) Ascite
( ) Edema de tornozelo
( ) Alterações na região do trocânter
( ) Turgor
( ) Elasticidade
11)Peso corpóreo diário:
82
Peso de admissão ( ) kg
Peso atual: ________KG
Perda de peso: ________KG
12)
Mudança de dieta:
( ) Sim ( ) Não Qual? ________________________________________,
_________________________________________________________________.
Por quê?________________________________________________________.
13)
Depois da mudança da dieta alguma alteração. Quais?
________________________________________________________________,
________________________________________________________________.
14)
Dieta oferecida ao paciente:
(A) Hipercalórico
(B) Hiperproteica
(C) Livre
(D) Líquida
(E) Pastosa
(F) Hipolipidica
(G) Diabetes
(F) Hipossodica
(
(
(
(
)
)
)
)
( )
( )
( )
( )
Quantas vezes ao dia: _______________.
15)
)ML
Paciente recebe suco ou água durante o período ( ) Não (
) Sim (
16)
Aceitação da dieta:
( ) Sim ( ) Se Parcial Porque? ____________________________________,
( ) Não Porque? _________________________________________________,
17)
Apresenta algum sintoma gastrintestinal. Qual? __________,
_______________________________________________________________.
18) Tem algum exame recente? Valores _______________________,
_______________________________________________________________,
_______________________________________________________________,
_______________________________________________________________,
_______________________________________________________________.
19)Realiza mudança de decúbito? Não ( )Sim ( ) quantas vezes ao dia (
20) Realiza higiene corporal?
Não ( )Sim ( )quantas vezes ao dia (
21) Lençóis da cama estão sem dobras e esticados ( ) Sim ( ) Não
22) A pele encontra-se úmida por sudorese ou urina? ( ) Sim (Não)
23) Tipo de alta
A) Domiciliar
( )
B) Transferência
( )
C) Óbito
( )
)
)
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