ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ Curso de Enfermagem Juliana Amanda da Rosa Marlene Rezende da Silva Estudos das alterações da pele, relacionado à alimentação dos pacientes de Clínica Médica Taubaté 2011 Juliana Amanda da Rosa Marlene Rezende da Silva Estudos das alterações da pele, relacionado à alimentação dos pacientes de Clínica Médica Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Bacharel pelo Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Taubaté. Professor Orientador: Márcio Gomes da Costa Taubaté 2011 Juliana Amanda da Rosa Marlene Rezende da Silva Estudos das alterações da pele, relacionado à alimentação dos pacientes de Clínica Médica. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem na Faculdade Anhanguera de Taubaté. Aprovado em de de 2011. ________________________________ Prof. Márcio Gomes da Costa Faculdade Anhanguera de Taubaté Orientador ________________________________ Prof. Márcio Gomes da Costa Faculdade Anhanguera de Taubaté Avaliador ________________________________ Prof. Sandro Alex da Silva Gama Faculdade Anhanguera de Taubaté Coordenador do Curso Enfermagem Taubaté 2011 Dedicamos este trabalho a Deus, pois sem ele, não seria possível nos reunirmos, para desfrutar, junto deste momento tão importante de nossas vidas. Os nossos familiares, e pessoas envolvidas para a realização do trabalho. As instituições que colaboraram pela realização da pesquisa, os clientes e seus familiares, pela compreensão e autorização. AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, através da força do teu espírito, a benção no qual ele nós proporcionou; aos nossos familiares, colegas e professores. Aos nossos familiares, pela força e compreensão, que desde pequenos nós ensinaram os verdadeiros valores da vida. Pessoas que contribuirão para a realização do projeto Tereza Cristina Campos Gonçalves CRN n°180042/ SP, Carlos Alberto Cristóvão dos Santos CREF n° 55619-G/SP, Paula de Oliveira Santos Coren n° 2244040/SP,que dedicaram seu tempo e conhecimentos para a realização da monografia. Aos professores e orientador Marcio Gomes da Costa, Luiz César, João Gomes, Isabel, Luciana pela dedicação, paciência e conhecimento, e por ter passo pela nossa vida, contribuindo com o nosso crescimento profissional, pessoal, espiritual. As instituições envolvidas para a realização da monografia, e seus funcionários pela compreensão, a oportunidade, autorização. Aos clientes e seus familiares, que nós compreendemos e autorizaram, a começar mais um etapa da monografia, sem a mais preciosa e importante, para a construção da mesma. Agradecimento da aluna Juliana Ao meu marido, para compreensão, paciência, incentivo, por ter que às vezes, estar ausente, mais compreendida. Em especial aos meus pais, pela força e superação, no decorrer destes anos. Ao meu irmão, que não se encontra em nosso meio, mais que também contribuiu com a minha vitória e deixou muitas saudades. Agradecimento da aluna Marlene Aos meus familiares pai, mãe e irmãos pela compreensão, incentivo, paciência. Aos meus colegas que colaboram de maneira direta e indireta para a realização desse sonho. “A enfermagem é a arte, e para realizá-la como arte, requer uma devoção não exclusiva, um preparo tão rigoroso, com a obra de qualquer pintor ou escultor, pois o que é tratar da tela morta ou frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo – o templo do espírito de Deus. È uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela arte. (Florence Nighthingale). RESUMO ROSA, Juliana Amanda da; SILVA, Marlene Rezende da. Estudos das alterações da pele, relacionado a alimentação dos pacientes de clínica médica. 2011. 86 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Enfermagem) - Faculdade Anhanguera de Taubaté, 2011. A pesquisa foi realizada no Asilo “Recanto São Benedito” e Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí-SP, Serra da Mantiqueira e aprovada pelo comitê de ética sob o n° #1136 A amostra deste estudo foi constituída de oito pacientes, de ambos os sexos, sendo quatro da primeira instituição e quatro da segunda, participantes de um estudo de coorte. Utilizamos como critério da pesquisa, análise e acompanhamento dos pacientes, aceitação e recusa de dieta, índice de massa corpórea, avaliação da pele, acompanhamento de evolução e involução de lesões de pele. Devido à complexidade do tema, os autores fizeram a comparação interpretativa, dos dados relacionados ao pacientes das duas instituições. Ao final do estudo foi desenvolvida uma tabela de sujeitos expostos e não expostos com os seguintes resultados: sendo que o os paciente internados na Santa Casa de São Bento do Sapucaí pode ser avaliado a quantidade de calorias ingeridas diariamente, houve uma variável nas medidas, tanto para ganho e quanto perda de peso, levando em consideração as patologias e as infecções pré-existentes. Realizado avaliação da pele e os cuidados de enfermagem de um modo global, também houve uma variável para pacientes portadores de lesões. Para os pacientes que não apresentavam lesões manteve-se inalterada. Comparando com o estudo realizado no Asilo “Recanto São Benedito” onde não foi possível avaliar a quantidade de calorias ingeridas diariamente pelos pacientes, o estudo mostrou que não houve um aumento do peso atual, mas houve uma variação de peso durante o período de avaliação, com ganho e perda de peso, levando em consideração que a dieta oferecida pela instituição não segue um critério padronizado rigorosamente. Porém no asilo é possível disponibilizar de recursos para suplementação de dietas especiais recursos adquiridos dos próprios familiares. Realizado avaliação da pele e os cuidados de enfermagem de um modo global, também houve uma variável para pacientes portadores de lesão, para os pacientes que não apresentavam lesões manteve-se inalterada. Palavras-chave: Ulcera de pressão, Curativo, Nutrição. ABSTRACT ROSA, Juliana Amanda da; SILVA, Marlene Rezende da. Studies of skin changes, related to feeding of patients in clinical medicine. 2011. 86 p. Monograph (Bachelor of Nursing) - Anhanguera University of Taubaté, 2011. The survey was conducted in the Asylum "St. Benedict Retreat" and Santa Casa the Misericordia the Sao Bento do Sapucaí-SP, Serra da Mantiqueira and approved by the ethics committee under paragraph # 1136 The study sample consisted of eight patients, both sexes, four of the first four of the institution and the second, participants in a cohort study. We used as search criteria, analysis and monitoring of patients, acceptance and refusal to diet, body mass index, skin assessment, monitoring of evolution and involution of skin lesions.Due to the complexity of the issue, the authors compared the interpretation of the data related to patients of both institutions. At the end of the study was developed a table of subjects exposed and not exposed to the following results: that the patient being admitted to the Santa Casa de São Bento do Sapucaí can be assessed the amount of calories consumed each day, there was a variable in the measures, both how to gain and weight loss, taking into account the conditions and pre-existing infections. Performed skin assessment and nursing care in a comprehensive manner, there was also a variable for patients with injuries. For patients who had no lesions remained unchanged. Compared with the study in Asylum "St. Benedict Retreat" where it was not possible to assess the amount of calories consumed each day by patients, the study showed that there was an increase in current weight, but there was a weight change during the evaluation period, with gain and weight loss, taking into consideration that the diet offered by the institution does not follow a strict standard criteria. But in the asylum is possible to provide supplemental resources for special diets acquired resources of their own families. Performed skin assessment and nursing care in a comprehensive manner, there was also a variable to injury patients, for patients who had no lesions remained unchanged. Keywords: Pressure sores, dressing, Healing, Nutrition LISTA DE FIGURAS E QUADROS Quadro 1 – Índice de massa corpórea ............................................................. 30 Quadro 2 – Fórmula para mensura ................................................................ 30 Quadro 3- Fórmula % da aceitação da dieta e água diária. ................................... 30 Fonte: próprias dos autores. ....................................................................... 30 Figura 1 – Percentil do CB........................................................................... 31 Figura 2 – Função da Pele ........................................................................... 32 Figura 3 - Principais locais que se localizam as lesões ........................................ 35 Quadro 4 – Classificação da úlcera de pressão .................................................. 36 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Protocolo de estimativa de altura para acamados e idosos ..................... 29 Tabela 2 – Protocolo de estimativa de peso para acamados e idosos ....................... 29 Tabela 3 – Cálculo do IMC ........................................................................... 29 Tabela 4- Tabela comparativa entre os sujeitos expostos.................................... 74 Tabela 5- Tabela comparativa entre os sujeitos não expostos.............................. 75 LISTA DE SIGLAS SND- Serviço de nutrição dietética. CRN- Conselho Regional de Nutrição. Coren- Conselho Regional de Enfermagem. CREF- Conselho Regional de Educação Física. IMC -Índice de Massa Corpórea. CB- Circunferência Braquial. PE -Prega Escapular. SCM- Santa Casa de Misericórdia. EPIs- Equipamentos de Proteção Individual. AGE- Ácido Graxo Essencial. IH-InfecçãoHospitalar SUMÁRIO AGRADECIMENTOS ..................................................................................... V RESUMO ................................................................................................. VII ABSTRACT ............................................................................................. VIII LISTA DE FIGURAS E QUADROS ...................................................................... IX LISTA DE TABELAS ......................................................................................X LISTA DE SIGLAS........................................................................................ XI SUMÁRIO ................................................................................................ XII 1. Introdução .......................................................................................... 12 2. Revisão de Literatura ............................................................................ 13 2.1. Perfusão tecidual ................................................................. 2.2. Vitaminas .......................................................................... 2.3 Funções das vitaminas ................................................................. 2.4 Estudo em Idosos e seu Estado Nutricional ......................................... 2.5 Dieta hiperproteica e hipercalórica ................................................. 2.6 Dieta hipercalórica ..................................................................... 2.7 Dietas hospitalares ..................................................................... 2.8 Tipos de dietoterapia .................................................................. 2.9 Dieta geral............................................................................... 2.11 Dieta hipercalórico e hiperproteica ................................................ 2.12 Dietas com suplantação industrializada ........................................... 2.13 Dieta enteral .......................................................................... 13 13 13 14 15 15 15 16 16 19 21 25 2.14 Dieta Geral do Asilo.3. Materiais e Métodos .............................................. 27 3. Materiais e Métodos............................................................................... 28 4. Função da Pele .................................................................................... 32 4.1. Fase da Cicatrização .................................................................. 4.2. Tipos de Cicatrização ................................................................. 4.3 Úlceras de pressão ..................................................................... 4.4. Principais locais que se localizam as lesões ....................................... 4.5 Classificação da úlcera de pressão ................................................... 4.6 Cuidados preventivos .................................................................. 4.7 Orientação gerais....................................................................... 4.8 Técnica de Limpeza da Ferida ........................................................ 4.9 Materiais que utiliza para realizar um curativo .................................... 4.10 Descrição do procedimento ......................................................... 4.11 Desbridamento ........................................................................ 4.12 Técnica de Mensuração da Área lesada ............................................ 4.13 Técnica de Mensuração da profundidade da lesão ............................... 4.14 Técnica de Mensuração do Solapamento da lesão ............................... 4.15 Pele ao redor da lesão ............................................................... 4.16 Escala de avaliação ................................................................... 4.17 Dor ...................................................................................... 4.18 Classificação da ulcera de pressão ................................................. 4.19 Edema .................................................................................. 33 33 34 35 35 36 37 37 38 38 39 39 39 40 40 40 40 41 41 4.20 Tecido necrótico ...................................................................... 4.21 Exames complementares............................................................. 4.22 Hemograma completo ................................................................ 4.23 Albumina sérica ....................................................................... 4.24 Glicemia de jejum .................................................................... 4.25 Cultura com antibiograma ........................................................... 4.26. Coberturas usadas em pesquisa .................................................... 41 42 42 42 42 43 43 5. Análises e Resultados ............................................................................. 48 6. Considerações Finais ............................................................................. 73 7. Referências ......................................................................................... 76 12 1. Introdução A pesquisa foi realizada a partir de revisões bibliográficas e de um estudo de coorte prospectiva, onde acompanhamos 08 sujeitos internados e acamados de uma Clinica Médica na Santa Casa de Misericórdia e Asilo Recanto são Benedito na cidade de São Bento do Sapucaí-SP. O estudo foi realizado durante 30 dias, com objetivo de avaliar a pele de um modo geral, classificando as lesões existentes e as que surgiram durante a internação. O estudo dividiu-se em dois grupos: pacientes que já apresentam lesão que são os expostos, e os pacientes que não possuem lesão que são os não expostos. Ambos os grupos foram submetidos a uma dieta hipercalorica e hiperproteica. Foi usada com parâmetro de avaliação a mensuração da circunferência braquial, prega escapular chegando assim no resultado do IMC onde foi criada uma tabela comparativa entre os sujeitos expostos e não expostos, mostrado diariamente a aceitação da dieta oferecida, levando em consideração patologias e infecções existentes. Foi avaliado a pele e os cuidados de enfermagem, de um modo geral levando em conta a higiene, umidade, mudança de decúbito e realização de curativos de forma correta (cujo objetivo neste caso foi avaliar a diminuição e o aumento da área da lesão pré-existente). 13 2. Revisão de Literatura 2.1. Perfusão tecidual Para que haja perfusão tecidual adequada é necessária que o organismo tenha condições de defender-se da infecção e a fonte de defesa esta em uma dieta rica em nutrientes necessários para a vida humana. (WAITZBERG, 2000). Estudos deixam evidente a necessidade de uma terapia nutricional específica, viabilizando o processo de cicatrização, recuperando ou mantendo o estado nutricional do paciente. (SOUZA 2003). Uma dieta inadequada oferecida para pacientes acamados é um fator causador das ulceras de pressão os pacientes perdem peso ficando assim sucessíveis a infecção. (GARCIA, PAIVA, BORGES, PERTUSATT, 2002). 2.2. Vitaminas Existem dois grupos de vitaminas, classificadas de acordo com sua solubilidade: hidrossolúvel que são vitaminas solúveis em água e absorvida no intestino onde é transportada para o sistema circulatório sua excreção e realizada pela urina, e o seu armazenamento são limitados, as mais importantes são: B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP. Lipossolúveis são solúveis gorduras absorvidas no intestino pelos sais biliares é transportada pelo sistema linfático tem capacidade de armazenar uma maior quantidade, as mais importantes são: A, D, E, K. (SILVA, 2005)B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP. B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP. 2.3 Funções das vitaminas 14 Vitamina A tem a seguinte função: crescimento, fortalecimento ósseo, manutenção do tecido epitelial e imunidade. Vitamina B1 sua função é a respiração tecidual. Vitamina B2 produz corticosteróide, transforma proteínas em lipídios e carboidrato, produz as células vermelhas do sangue e participa da formação e manutenção dos tecidos. Vitamina B6 tem a função de criar imunidade das células, libera glicogênio ajuda na metabolização de proteínas e carboidratos. Vitamina C produz colágeno que ajuda na cicatrização também é oxidante aumenta a absorção do ferro nas células sanguíneas. Vitaminas D absorvem metabolizam e reabsorvem cálcio e potássio. Vitamina k ajuda no processo da coagulação sanguínea. Vitamina B9 tem a função de realizar a maturação dos leucócitos e eritrócitos regulando o sistema imunológico. (TELLES, 2010). 2.4 Estudo em Idosos e seu Estado Nutricional A desnutrição é comum em hospitais, muitas vezes o estado nutricional do paciente é critico, principalmente na faixa dos 65 anos em diante, ocorrendo uma baixa da massa corpórea muscular, sendo a perda de peso, hiperalbuminemia, que é o maior risco para mortalidade. (LIMA, LUCIA, MORAIS, SILVA, 2006). É importante levar em consideração que alterações próprias do envelhecimento fazem grande diferença quando associadas os possíveis sinais clínicos de desnutrição. Dessa forma, a terapêutica nutricional é um dos papeis mais importante dentro de um hospital e na promoção da saúde, prevenção de doenças e cuidados gerais. (MARCHINI, FERRELI, MORIGRITI 1998). A desnutrição é decorrente da deficiência isolada ou múltipla de vitaminas, minerais ou de elementos, também podendo ocorrer à falta calórica e protéica. O estado mórbido do paciente idoso causa também a anorexia, que está associada com a síndrome de citosinas, perda de peso, falta de apetite, depressão, baixo teor de cálcio. 15 Paciente com mais 65 anos, quando recebem uma suplementação calórica em sua internação, apresentam melhoras na suas condições gerais. Fator que estão relacionados à desnutrição são as alterações fisiológicas do envelhecimento, condições sócias econômicos, as doenças e a internação, levando em consideração o estado geral do paciente. A avaliação do paciente deve ser feita de maneira padronizada e criteriosa. A partir do momento que se decida pela dieta nutricional como fármacos, visando o tratamento das doenças, devem ser cumpridos a risca. (SILVA, ARAÚJO, OLIVEIRA, FALCÃO 2010). 2.5 Dieta hiperproteica e hipercalórica A ingestão de uma dieta rica em proteínas e uma estratégia primaria que reduz mortalidade em pacientes acamado. Para oferecer uma dieta ideal, é necessário avaliar a necessidade, do organismo e a resposta à ingestão da gordura. Uma dieta balanceada é capaz de melhorar a função do endotélio preservando a integridade da pele e melhorando o processo de cicatrização. (ALMEIDA, MELLO, CANANI, 2008). 2.6 Dieta hipercalórica A dieta hipercalórica desempenha um papel fundamenta, auxilia no processo de cicatrização levando quantidade de nutrientes, no metabolismo, melhorando a circulação e oxigenação dos tecidos. O metabolismo dos pacientes debilitados é mais lento e mais difícil de absorver os nutrientes, por isso são necessários que tenha uma dieta rica em suas propriedades como carboidratos e seus componentes. (CARTOLANO, CARUSO, SORIANO, 2009). 2.7 Dietas hospitalares 16 As dietas hospitalares podem ser definidas como dietas terapêuticas e sofrem modificação quantitativas e qualitativas sendo ajustada conforme a necessidade de cada paciente. As dietoterapias realizadas nos hospitais têm por objetivo manter a os nutrientes necessários para a manutenção da vida ajudando na recuperação e prevenindo doenças assim como fazendo parte do tratamento. As dietas devem conter os seguintes componentes, carboidrato que fornece energia; proteínas que aumentam a resistência do corpo contra a infecção, dando sustentação nos músculo; gorduras que fornece energia para manter o corpo aquecido. Algumas vitaminas se ligam aos lipídios para serem transportadas no organismo; os minerais e vitaminas fazem a regulação de todos os órgão. As fibras são necessárias para prevenção de algumas doenças como colesterol elevado obstipação intestinal, hemorróidas entre outras. A água é um nutriente que ajuda o funcionamento do organismo realizando o transporte dos outros nutrientes do intestino para o sangue; regula a temperatura corporal, auxilia o bom funcionamento dos órgãos e músculos, atua a digestão absorção e excreção. O idoso pré dispõe de vários fatores que alteram a sua alimentação é necessário elaborar estratégias para melhorar a sua saúde utilizando-se de vários tipos deitas (TINOCO, ABREU, ANNA, 2007). 2.8 Tipos de dietoterapia As dietas modificadas e ajustadas podem apresentar diversas formas, como: liquida, semi-liquida, pastosa, laxativa, obstipante, hipossodica hipocalorica, hipoproteica, hipercalórico e hiperproteica. 2.9 Dieta geral E uma dieta que não precisa ser modificada para ser oferecida a pacientes saudáveis, sendo o seu fracionamento de cinco a seis refeições 17 diárias. Para que a dieta geral forneça uma boa alimentação é necessário um equilíbrio conforme descrito na pirâmide abaixo: Fonte: centrodeeducaçãosocialguaria.org. 18 DIETA GERAL PARA DIABÉTICOS Refeição Desjejum Alimento Leite integral com café Adoçante Pão francês Margarina sem sal Quantidade 1 copo duplo Quantidade suficiente 1 unidade 2 colheres de chá rasas Colação Mamão papaya 1/2 unidade Almoço Arroz Feijão Frango assado sem pele Alface picada Tomate Vagem refogada Gelatina diet 1 1 1 1 3 3 1 Lanche Leite integral com café Adoçante Pão francês Margarina sem sal 1 copo duplo Quantidade suficiente 1 unidade 2 colheres de chá rasas Jantar Sopa de macarrão, legumes e carne 2 conchas médias Gelatina diet 1 copinho de café Ceia Chá infusão Adoçante Bolacha água escumadeira média concha média sobrecoxa pires rodelas colheres sopa rasa copinho de café 1 xícara Quantidade suficiente 4 unidades Composição 1400 Kcal 17% proteínas 54% carboidratos 28% lipídeos 14g fibras Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina C.Gonçalves CRN180042 19 2.11 Dieta hipercalórico e hiperproteica Para a elaboração de um cardápio hiperproteico e hipercalórico é necessário alguns cuidados no planejamento do suporte nutricional como proteínas 2g/kg p/peso ideal/dia e de lipídios 2,5 p/peso ideal /dia. A ingesta hídrica é fundamental para que não haja uma sobrecarga renal. Existem no mercado suplementos para operacionalizar as hiperproteicas e hipercalorias como vemos na tabela abaixo: Sugestões para aumentar a oferta calórica e protéica Leite Leite em pó, mel, creme de leite, sorvete, sopas Azeite ou óleo vegetal, margarina, queijo ralado, ou picado, requeijão. carne Ovos, queijo, molhos a base de leite Frutas Farinhas, leite condensado, mel aveia, leite em pó, chocolate,sorvete etc. Paes e cereais Geléia, mel, manteiga, ou margarina derretida, queijo Suplementos em pó ou liquido Incluir nos intervalos refeições. Fonte: Dietas Hospitalares Caruso at e al das dietas 20 DIETA HIPERCALORICA HIPERPROTEICA Refeição Desjejum Alimento Leite integral Nutren Active® Pão francês Margarina sem sal Quantidade 1 copo pequeno 2 colheres de sopa 1 unidade 2 colheres de chá de rasas Almoço Arroz Feijão Frango assado sem pele Alface ficada Tomate Batata inglesa corada Pudim de chocolate 2 1 1 1 3 3 1 escumadeiras média colcha média rasa sobrecoxa pires rodelas colheres de sopa copinho de café Lanche Leite integral Nutren Active® Pão Francês Margarina sem sal 1 2 1 2 copo pequeno colheres de sopa unidade colheres de chá de rasas Jantar Sopa batida de legumes e carne 3 conchas médias Creme de leite 3 colheres de sobremesa Doce de abóbora 1 copinho de café Ceia Leite integral Nutren Active® Bolacha água 1 copo pequeno 2 colheres de sopa 6 unidades Composição 2500 kcal 20 % proteínas 51% carboidratos 29% lipídeos Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina C.Gonçalves CRN180042 21 2.12 Dietas com suplantação industrializada Nutren 1.5 Dietas com suplantação industrializada nutren 1.5 é um suplemento hipercalórico, normoproteico e normolipidico, indicado para recuperar ou manter o estado nutricional. Contém água deionizada, maltodextrina, açúcar, caseinato de sódio, óleo de girassol, proteína isolada de soja, caseinato de cálcio, citrato de potássio, fosfato tricálcico, citrato de sódio, bitartarato de colina, óxido de magnésio, ascorbato de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de potássio, vitamina e, sulfato de zinco, sulfato ferroso, niacinamida, biotina, vitamina a, pantotenato de cálcio, gluconato de cobre, vitamina k, sulfato de manganês, vitamina b6, vitamina d, vitamina b1, vitamina b2, iodeto de potássio, vitamina b12, acetato crômico, ácido fólico, molibdato de sódio, selenito de sódio, aromatizante: artificial de baunilha, estabilizantes: lecitina de soja, celulose microcristalina e carboximetilcelulose e espessante: carragena. Informação Nutricional 100 ML Quantidade por 100 ML % VD(*) 152 kcal = Valor Energético 8% 638 KJ 250 ML 380 kcal = 1596 KJ Carboidratos 22 g 7% 55 g Dos quais: Açucares 8,0 g ** 20 g Polióis 0g ** 0g Amido 14 g ** 35 g Lactose 0g ** 0g Proteínas 5,6 g 7% 14g Gorduras Totais 4,8 g 9% 12 g Gorduras Saturadas 0,6 g 3% 1,5 g 22 Gorduras Trans 0g ** 0g Fibra Alimentar 0g 0% 0g Cálcio 126 MG 13% 316 MG Ferro 1,9 MG 13% 4,7 MG Sódio 132 MG 6% 330 MG Potássio 192 MG ** 480 MG Cloreto 143 MG ** 358 MG Fósforo 92 MG 13% 230 MG Magnésio 36 MG 14% 90 MG Cobre 90 µg 10% 225 µg Manganês 0,24 MG 10% 0,60 MG Zinco 1,2 MG 17% 3,0 MG Iodo 15 µg 12% 38 µg Cromo 3,6 µg 10% 9,0 µg Molibdênio 4,5µg 10% 11 µg Selênio 3,4µg 10% 8,5 µg Vitamina A 120 µg 20% 300 µg Vitamina D 1,0 µg 21% 2,6 µg Vitamina E 2,1 MG 21% 5,3 MG Vitamina K 6,5 µg 10% 16 µg 0,24 MG 20% 0,60 MG Riboflavina (Vit. B2) 0,20 MG 15% 0,50 MG Vitamina B6 0,20 MG 15% 0,50 MG Vitamina B12 0,52 µg 22% 1,3 µg Vitamina C 11 MG 24% 27 MG Tiamina (Vit. B1) 23 Biotina 6,4 µg 21% 16 µg Ácido Fólico 40µg 17% 100µg Niacina 2,8 MG 18% 7,0 MG Ácido Pantotênico 0,92 MG 18% 2,3 MG 55 MG 10% 138 MG Colina * % Valores Diários com base em uma dieta de 2000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. Fonte: Nutrem Respifor suporte nutricional Respifor é um suplemento oral e enteral hipercalórico, hiperproteíco e hipolipídico. Indicações: Específico para pacientes com DPOC com perda de peso e massa magra: * IMC menor de 22 kg/m2.. * perda de peso significativa: maior que 5% em 03 meses ou maior que 10% em 06 meses. * circunferência da panturrilha menor que 31cm. * coadjuvante durante o programa de reabilitação pulmonar. * profilaxia na presença de anorexia, dispnéia e exarcebações freqüentes. Contém uma combinação específica de macro nutriente (60% carboidratos, 20% proteínas e 20% lipídios) . Acrescido de mix de carotenóides e suplementado com micronutrientes antioxidante (vit. C, E, zinco e selênio). Isento de glúten. Contém sacarose e lactose. Informação nutricional: Densidade Calórica: 1,5 kcal / ml Proteínas: 20% (50% caseinato e 50% proteína do soro do leite) Carboidratos: 60% ( 72,4% maltodextrina, 9% lactose e 13,3% sacarose) Lipídios: 20% ( 55% óleo de canola e 45% óleo de girassol) Rel. kcal não protéica / gN: 100:1 Osmolaridade (mOsm/l): 425 morango e 435 baunilha Osmolaridade (mOsm/kg de água): 555 morango e 570 baunilha. 24 Fonte: http//wwwnutrilife-rs.com.br 25 Apetil suplemento vitamínico Apresentação de Apetil fr. c/ 240 ml de susp. Apetil - Indicações Medicação orexígena. Como estimulante de apetite, nas astenias, nas carências nutricionais. Contra-indicações de Apetil Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Não deve ser administrado durante a gravidez. Apetil - Posologia Adultos: 1 colher das de sopa (15 ml), antes das principais refeições. Crianças: 1 colher das de chá (5 ml), antes das principais refeições. Apetil - Informações Cada colher das de sobremesa (10 ml) contém: Carnitina ..150,0 mg Lisina ..100,0 mg Ácido-gama-amino- butírico (GABA) ..75,0 mg Buclizina ..5,0 mg Cianocobalamina (Vit. B12) ...15,0 mcg Nicotinamida ( Vit. PP)..10,0 mg Piridoxina (Vit. B6)..10,0 mg Tiamina (Vit. B1) ...5,0 mg Riboflavina (Vit. B2) ...1,0 mg Veículo q.s.p. ..10,0 ml 2.13 Dieta enteral É indicada quando o paciente não consegue ou esta impossibilitado de alimentar-se por via oral, a nutrição enteral é realizada por meio de uma sonda que posicionada no estomago ou no intestino pode ser introduzida tanto na cavidade nasal quanto na cavidade oral. É uma dieta preparada através de formulas enteral individualizada artesanal ou industrializada. 26 Formula artesanal são ingredientes in natura como, por exemplo, leite, ovos carnes, frango, legumes, entre outros deve ter um cuidado maior na manipulação e na preparação para que não haja contaminação da dieta. Formula industrializada a dieta pode apresentar-se em diferentes formas: em pó, liquida semi-pronta, pronta para uso. Tem como vantagens ser mais difícil de contaminar e não perder a sua propriedade, ao contrário da artesanal que perde algumas propriedades ao ser manipulado. DIETA ENTERAL 1700 kcal DC = 1 Kcal/ml Alimento Quantidade Leite de soja em pó 12 colheres de sopa Sustagen® Creme de arroz Albumina em pó Óleo de canola Água 10 colheres de sopa 8 colheres de sopa 2 colheres de sopa 1 colher de sobremesa 1600 ml Composição 1700 Kcal 18% proteínas 59% carboidratos 23% lipídeos Fonte: S. C. M. de S. B. de Sapucaí/ SND/Nutricionista Tereza Cristina C.Gonçalves CRN180042 27 2.14 Dieta Geral do Asilo. 28 3. Materiais e Métodos Existem vários métodos de avaliação nutricional, o mais usado é o índice de massa corpóreo (IMC) e um método mais rápido e mais completo também é necessário exame clinico e bioquímico, sendo que essa avaliação é fundamental para definir a melhor conduta dietética a ser adotada. Estes dados têm que ser monitorados e acompanhados diariamente para que haja uma resposta positiva. (FORNARI 2010). Usaremos a antropometria como método de investigação científica que se ocupara de medições das variações das dimensões físicas e da composição corporal do homem em diferentes idades e em distintos graus de nutrição. Permitindo assim determinar o grau de nutrição ou desnutrição do cliente, utilizado para monitorar as composições corporais, indicadores de riscos de saúde relacionados exclusivamente com altos e baixos de gordura corporal e massa muscular, são procedimentos de baixo custo, não invasivos, e grande confiabilidade de resultados obtidos. Existem varias mais usaremos algumas, serão mais especificas para a nossa realidade, sendo o peso, altura, IMC, pregas cutâneas. Peso: Determina a massa corporal, a medida mais sensível às alterações nutricionais, avaliando assim a perda ou ganho muito rápido, sendo um fator que podemos de principio disser algo esta errado. Será realizado através um a protocolo para clientes acamados e idosos. Estatura: Determina a dimensão linear do corpo. Sendo sua diminuição menor comparando com o peso, clientes com restrição alimentar ocorre a alteração do mesmo. Será realizado através um a protocolo para clientes acamados e idosos. Pregas Escapular: Mede a quantidade corporal da gordura subcutânea de varias regiões do corpo, nós abordaremos a PE (prega escapular). Que será mensurado através d o aparelho adipômetro. 29 Para colocar este protocolo em pratica, devemos utilizar algumas medidas, para ser aplicadas nas formulas: AJ: Altura do joelho, que será medido do membro inferior esquerdo de preferência como manda as literaturas, flexionado, ate planta do pé, com a fita métrica. CB: Circunferência do Braço, que será medido do osso do acrômio ate o cotovelo, dividindo por dois, sendo assim o local da mensura do CB, com a fita métrica. PE: Prega Escapular, pegaremos um prega da escapula, e mensura com o adipômetro SANY modelo cientifico. Tabela 1 – Protocolo de estimativa de altura para acamados e idosos Estimativa altura Homens: 64,19 – (0,04 X idade) + (2,02 x AJ) Mulheres: 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ) Fonte: Chumlea, W. C. Et al., 1985. Tabela 2 – Protocolo de estimativa de peso para acamados e idosos Estimativa do Peso Corporal Homens Brancos (Kg): [ AJ x 1,10] + [ CB x 3,07] – 75,81 Homens Negros (Kg): [ AJ x 0,44] + [ CB x 2,86] – 39,21 Mulheres Brancas (Kg): [ AJ x 1,09] + [ CB x 2,68] – 65,51 Mulheres Negras (Kg): [ AJ x 1,50} + [ CB x 2,58] – 84,22 Fonte: Ross Laboratories, 1990. Tabela 3 – Cálculo do IMC IMC = PESO ESTATURA X ESTATURA Fonte: Ross Laboratories, 1990. 30 Quadro 1 – Índice de massa corpórea Índice de Massa Corpórea. IMC ( Kg/ m) Classificação <18,5 Abaixo do peso 18,5 – 24,9 Peso Normal 25 – 29,9 Excesso de peso 30 – 34,9 Obesidade Classe I (Leve) 35 – 39,9 Obesidade Classe II (Moderada) > 40 Obesidade Classe III (Grave) Fonte: World Health Organization, 1997. Quadro 2 – Fórmula para mensura Fórmula para mensura do CB Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) X 100 CB percentil 50 Classificação de estado nutricional segundo adequação da CB Desnutrição CB Grave Moderada Leve < 70% 70 - 80 80 – 90% Eutrofia Sobrepeso Obesidade 90 – 100% 110 – 120% > 120% Fonte: Frisancho. A.R. Anthropometric standers for the assessment of growth and nutricional satatus. University of Michigan, 1990. Quadro 3- Fórmula % da aceitação da dieta e água diária. % da Aceitação da deita= N° dos porcentos de aceitação Pelo N° de dias Fonte: próprias dos autores. 31 Figura 1 – Percentil do CB Fonte:Frisanchi, A.R. Anthropometric for the assessment of growth and nutricioal status University of Michigan, 1990.189 pág. Foi realizado coleta de dados, como as medidas dos clientes escolhidos das duas instituições, semanalmente, associados com acompanhamento de um questionário, aplicado diariamente, nele foram avaliadas aceitação da alimentação, condições da pele, Ulcera por Pressão, dieta oferecida, mudanças de decúbito, cuidados como curativo e assistência de enfermagem. 32 4. Função da Pele Segundo (Brunner e Suddarth 2009), a pele é constituída de camadas sendo que cada uma delas tem sua função, que iremos citar a baixo: Figura 2 – Função da Pele Fonte: Enfermagem da Saúde do adulto, Volume quatro, pág. 1734. Camada da epiderme: Consiste em células viva em divisão continuam cobertas na superfície com células mortas, as células mortas com grande quantidade de queratina, uma proteína que serve de barreira externa da pele, evitando a perda hídrica excessiva da pele. Encontra-se também a melanócitos, envolvidos na produção do pigmento responsável pela melanina. Coloração da pele e pêlos. Camada da Derme: Constituída da maior parte da pele, fornecendo a força e a estrutura, composta de duas camadas papilar e reticular. A papilar situa-se diretamente abaixo da epiderme composta por fibroblásticas, capaz de formar o colágeno, composto do tecido conjuntivo, 33 composto por vasos sanguíneas e linfáticas, glândulas sudoripas e sebáceas e raízes pilosas. Camada da subcutânea: È a camada mais interna da pele, constituída de principalmente tecido adiposo, que faz um acolchoado entre cutâneo, músculos, ossos, promovendo a mobilidade da pele, isolante do corpo no aspecto térmico. Pêlos: O pêlo esta presente em todo o corpo, exceto em região palmar e plantar, é um raiz formada na derme, que realiza a proteção da pele. 4.1. Fase da Cicatrização Segundo (Geovanini e Junior 2011), o organismo humano procura estabelecer a integridade da pele, iniciando o processo de cicatrização, se dividindo em três fases: Fase inflamatória: Tendo inicio no começo da lesão, estendida por sete dias, características através dos aparecimentos de sinais como rubor, calor, dor e edema no local. Sua principal função é a ativação do sistema de coagulação. Fase proliferativa: onde desenvolve o tecido de granulação, os principais componentes são as células endoteliais, fibroblastos, queratinócitos, sendo a oxigenação da ferida o ambiente ideal para sua formação. Fase Reparadora: Formação de tecido conjuntivo novo e epitelização, tem inicio na terceira semana se estendendo por longo período. 4.2. Tipos de Cicatrização Cicatrização de primeira intenção: tipo de cicatrização ideal para uma ferida, sendo geralmente limpa quando possível a aproximação das bordas através de suturas, diminuindo a infecção. O tempo de cicatrização é reduzida para 10 dias. Ex: cirurgia. Cicatrização de segunda intenção: tipo de cicatrização relacionado a tecido infectado ou perda aumentada de tecido, onde não é possível a aproximação das bordas, sendo necessário o tecido de granulação. Ex: ulceras venosas, abscesso, fistula. 34 Cicatrização de Terceira intenção: tipo de cicatrização que tem fatores que retardam Como ostomias, drenos, feridas de cirurgia infectadas. Alguns fatores que afetam a cicatrização: hematomas, edemas, condições de oxigenação e perfusão tissular, corpo estranho, tecido necrosado, infecção, ressecamento, estado nutricional doenças crônicas, tabagismo, drogas e medicamentos, obesidade, idade avançada, pouca mobilidade, pressão continuada em determinada região. 4.3 Úlceras de pressão São lesões cutâneas ou partes moles, superficiais ou profundas, isquêmicas, ocasionada pelo aumento externa ou proeminência óssea, e outros fatores agregados, são classificados em grau sendo I,II,III,IV, que explicaremos mais a frente no quadro nº. 3. As maiores partes ocorrem em pontos estratégicos como: a região da escapula, coccigeana, femoral, calcâneo, podem ocorrem em outros lugares também. As ulceras de pressão são causadas por fatores intrínsecos, e extrínsecos Sendo: - Intrínseco: destacam a idade avançada, o estado nutricional, perfusão tissular, sócio econômico, uso de medicamentos, e patologias de base (Hipertensão, Diabetes Mellitus, Cardiopatias no geral.), longo prazo de internação; e - Extrínsecos: os mais freqüentes são a pressão, o cisalhamento, a fricção, a umidade, imobilidade, incontinência anal e urinaria. Além dos cuidados multiprofissionais, devemos levar em consideração a cor da pele, que traz resultados considerados importantes, o maior n° de desenvolvimento de ulceras de pressão ocorre em pele de cor branca, sendo a pele de cor negra mais resistente a agressão. Estudo aponta que os mais acometidos são idosos em faixa etária de 60 anos ou mais, pois é nesta fase da vida que, existem alguns fatores que interferem na sua saúde, por exemplo, a idade avançada, mudança da fisiologia da pele, diminuição dérmica, vascularização prejudica a percepção 35 para a resposta inflamatória, sendo tudo mais lento e progressivamente difícil. Os profissionais da saúde têm que observar melhor a pele a cada dia de internação deste cliente, para que retarde ou evite o aparecimento das ulceras de pressão, pois o seu organismo mostra sinais que são chamados de pré-ulcera, fatores este tão simples e rápido de ser detectado como o eritema, edema, dor, fisiologia da pele alterada. (Blanes, Duarte, Calil, Ferreira, 2004). 4.4. Principais locais que se localizam as lesões Figura 3 - Principais locais que se localizam as lesões Fonte: Feridas crônicas, prevenção e tratamento, Diretrizes para Prevenção, AHCPR. 4.5 Classificação da úlcera de pressão 36 Grau Definição Apresentação Tratamento I Alteração da pele intacta envolvendo comprometimento da epiderme com mudança na temperatura, consistência do tecido, sensação de coceira ou queimação. Pele clara: pode ocorrer eritema que não desaparece após remoção da pressão. Pele escura: pode apresentar descoloração manchas roxas ou azuladas. Prevenção da evolução para o grau II. Hidratação da pele. Utilização de coberturas protetoras. Utilização de dispositivo de alivio da pressão nas áreas de risco. II Perda tecidual envolvendo epiderme, derme ou ambas. Pele hiperemiada com presença de bolhas que podem ou não estar rompidas. III Perda tecidual envolvendo danos ou necrose do subcutâneo, não chegando ate a fáscia muscular. Ulceras superficial com margens bem definidas, com ou sem tecido necrotico e geralmente com exsudato. IV Perda tecidual total envolvendo destruição extensa ou danos dos músculos e tecidos subjacentes. Ulcera profunda. Frequentemente com tecido necrótico, exudato e podendo ter infecção associada. Prevenção da evolução para o estagio III. Hidratação da pele. Manutenção do meio úmido, utilização de coberturas. Utilização de dispositivos de alivio da pressão nas áreas de risco. Prevenção da evolução para o estagio IV. Desbridamento instrumental (mecânico), conservador ou autotélico, se necessário. Manutenção do meio úmido, utilização de coberturas. Utilização de dispositivos de alivio da pressão nas áreas de risco. Desbridamento instrumental (mecânico), conservador ou autotélico, se necessário. Manutenção do meio úmido, utilização de coberturas. Utilização de dispositivos de alivio da pressão nas áreas de risco. Quadro 4 – Classificação da úlcera de pressão Fonte: Protocolo de Portadores Feridas Prefeitura de Belo Horizonte - MG, SUS, 20 4.6 Cuidados preventivos 37 - Limpeza freqüente sempre que for necessário, com cuidado. Utilizar água morna a 33º e sabão; - Utilizar Hidratação da pele; - Realizar massagem de conforto, quando necessário; - Não deixar a pele com contato prolongado com umidade; - Proteger as áreas de riscos com protetores próprios ou cobertores (com fronha); - Realizar mudança de decúbito pelo menos de 2/2 horas; - Manter boa hidratação oral; - Manter uma boa dieta equilibrada, rica em proteínas, carboidratos, vitaminas A, C, E K, conforme cada caso; - Orientar o cuidador, familiares e o próprio cliente sobre os riscos e cuidados; - Colocar este cliente sentado, avaliando alguns critérios para realizar o mesmo; - Utilizar cobertores ou coxim para reduzir a pressão, na região do calcâneo, coccigeana, joelhos (proeminência óssea); - Utilizar lençol móvel para movimentar o cliente, em duas pessoas; e - Utilizar colchão especial para aliviar a pressão. 4.7 Orientação gerais 4.8 Técnica de Limpeza da Ferida Onde será removida a secreção, exsudato, resíduos de agentes tópicos, tecido necrótico, ajudando para promoção para a formação e prevenção do tecido de granulação. A técnica correta é o que remove, mais preserva o tecido de granulação, assim ocasionando a recuperação, no leito devemos realizar jatos de SF 0,9% morno, quando tiver condições, ou em temperatura ambiente. 38 4.9 Materiais que utiliza para realizar um curativo • Pacote de curativo; • Luvas de procedimentos; • Luvas cirúrgicas; • Bacia; • Saco plástico branco • Soro Fisiológico 0,9% • Agulha 25x8 mm (para promover o jato de soro); • Lixeira; • Mascara; • Óculos protetores; • Gorro; • Coberturas indicadas; • Gases esterios; • Esparadrapo; • Faixa de crepe (quando necessário); e • Sabão para pele integra. 4.10 Descrição do procedimento • Lavagem das mãos, • Reunir e organizar o material que será utilizado; • Colocar o cliente em posição confortável, e explicar o procedimento a ele e seu familiar; • Fazer o uso dos EPIS (óculos, luvas, gorro e jaleco branco). • Envolver a bacia com o saco plástico branco, utilizá-lo como anteparo para a realização do curativo; • Calçar as luvas de procedimento; • Retirar a atadura ou a cobertura da ulcera; • Quando aderidas utilizar SF 0,9% para remover; 39 • Desprezar o curativo junto com a luva no lixo; e • Calçar novas luvas de procedimentos. 4.11 Desbridamento Desbridar e remover o tecido necrótico ou morto, para que a ulcera se desenvolva melhor, devem ser realizado por profissionais habilitados, conforme a deliberação do Coren existe vários tipos de desbridamento. Desbridamento Autolítico: auto destruição do tecido necrótico, sendo que o leito da ferida tem que ficar úmida na temperatura de 37°C, e coberturas detentoras de umidade. Sua vantagem indolor, não invasiva (destrói só o tecido desvitalizado). Desbridamento Químico: Métodos onde utilizam enzimas proteolíticas para remover, mais rápido o tecido desvitalizado, não é método seletivo. Desbridamento Mecânico: Métodos que utilizamos para remover o tecido necrótico com força mecânica, podem ser utilizados fricção com gases, irrigação com SF 0,9%, curativo úmido, instrumento cortante, o uso de analgésico. 4.12 Técnica de Mensuração da Área lesada • Realizar a limpeza conforme a técnica anterior; • Colocar uma régua de papel descartável, mensurando na vertical e na horizontal, somando teremos o valor em cm 2; • Traçando uma linha na maior extensão vertical e na maior extensão horizontal formando um ângulo de 90°C entre as linhas; e • Anotar as referencia no impresso de evolução do cliente. 4.13 Técnica de Mensuração da profundidade da lesão • Realizar a limpeza conforme a técnica anterior; 40 • Introduzir uma espátula ou cotonete, no ponto mais profundo da lesão; • Marcar no instrumento o ponto próximo à borda; e • Realizar a mensura com a régua, da espátula ou cotonete. 4.14 Técnica de Mensuração do Solapamento da lesão Devemos avaliar alguns aspectos que lesão apresenta como, o volume de exsudato, odor. Volume do exudato: • Pouco; • Moderado; • Acentuado. • Odor: • Ausente; • Discreto; e • Acentuado. 4.15 Pele ao redor da lesão Aspectos que devemos avaliar na lesão. • Característica: • Intacta; • Prurido; e • Dermatite. 4.16 Escala de avaliação Critérios que usaremos para avaliar nossos clientes, e suas lesões. 4.17 Dor 41 Usaremos uma escala que avaliamos 0 a 5: 0 – ausência de dor; 1 – leve dor sem demanda de analgésico; 2 – moderada, dor com demanda de analgésico relativo; e 3 – intensa: dor com demanda de analgésico em horários específicos. 4.18 Classificação da ulcera de pressão Verifica o comprometimento tecidual: • Grau I: comprometimento tecidual; • Grau II: comprometimento da epiderme; • Grau III: comprometimento ate a derme; e • Grau IV: comprometimento do músculo e tecido subjacente. 4.19 Edema Avaliar o sinal de Cacifo, realizando a pressão no local com o seu dedo indicador, então utilizaremos o escala abaixo: • 0/4+: sem edema; • 1+/4+: leve cacifo; • 2+/4+:cacifo < 5 mm, • 3+/4+: cacifo > 1 cm, acompanhado com edema severo. OBS: em caso de edema duro (linfedema), não aplicamos esta escala. 4.20 Tecido necrótico São tecidos desvitalizados, avascularizados, desprovido determinações nervosas, com ausência de dor no lacal, e possui odor desagradável, ele não deixa o tecido crescer e cicatrizar, sendo fonte de infecção. Caracterizado por: 42 Necrose por coagulação: É um tecido seco, endurecido, com coloração branca ou preta. Necrose por liquefação (esfacelo): É um tecido amolecido com coloração amarelada. 4.21 Exames complementares São exames que tem que realizar para avaliar o paciente como todo. 4.22 Hemograma completo • Contagem das hemácias: detectar anemias e policitemia; • Hemoglobina: determina a intensidade da anemia e avalia a policitemia; • Hematócrito: determina a massa de hemácias, sua porcentagem; • Plaqueta: Mede a quantidade de plaquetas; • Leucócitos: auxilia a avaliação da intensidade de um processo patológico. • Contagem diferencial de leucócitos: Neutrófilos, Eosinófilos, Bazófios, Monócitos, Linfócitos. 4.23 Albumina sérica Avalia-se o estado nutricional, pressão oncontica do sangue, e suas alterações e também algumas patologias. 4.24 Glicemia de jejum Serve para diagnosticar Diabetes mellitus e avaliar a dosagem de glicose no sangue. 43 4.25 Cultura com antibiograma Serve para detectar microorganismo, sua sensibilidade, resistência a antibioterapia. 4.26. Coberturas usadas em pesquisa Sulfatiazina de Prata Sulfatiazina de Prata a . Composição 1% hidrofílica. Gelatina, pectina, carboximetilcelulose sódica e poli- isobutileno. Os íons de prata Gelatina: faz a hidrolise causam precipitação de parcial do colágeno e é proteínas e age um agente hemostático diretamente na e absorvente. membrana Pectina: é substancia citoplasmática da célula mucilaginosa com poder bacteriana, exercendo a de absorção de água ação Mecanismo de ação bacteriostática formando residual pela liberação coloidais de pequenas opalecentes quantidades de iônica. soluções viscosas (gel) e com prata propriedades protetoras sobre as mucosas. Carboximetilcelulose sódica: viscosidade proporciona e estabilidade á emulsão. Poli-isobutileno: é um elastomero derivado da 44 polimerização do isobutileno, resistente aos drenados ácidos pelo organismo. Tipo de ferida Queimados Pasta: Sua função é selante da pele Lavar a ferida com SF 0,9% Remover todo o excesso de pomada e tecido desvitalizado. Modo de usar Aplicar o creme assepticamente por toda a extensão. Colocar gases umidecidade. Cobrir com cobertura secundaria esterio. Contra indicação Hipersensibilidade. No Maximo a cada 12 Período de troca horas ou quando cobertura a estiver saturada. Retirar Observação o pomada a excesso de remanescente cada troca de curativo. Papaína Composição Complexo de enzimas Em pasta com 1% de proteolíticas, retirados concentração. 45 do látex do mamão papaia. Tratamento de feridas Indicação abertas e desbridante Tratamento de feridas de tecidos abertas não infectadas. desvitalizados. Provoca dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento químico, Mecanismo de ação É bactericida e bacteriostático, Estimula a força tênsil das cicatrizes, Proporciona úmido e ambiente estimula o desbridamento autolítico. Absorve o exsudato. Acelera o processo de cicatrização. Feridas Tipo de feridas abertas, desvitalizadas ou Feridas limpas ou baixa necróticas ou presença de exsudato. infectadas. Lavar a ferida com SF 0,9% em abundancia. Na presença de tecido necrosado, cobrir a área com Modo de Usar fina camada de Limpar com o SF 0,9% papaína, se necessário Secar ao redor da lesão, remover o tecido com Posicionar bisturi. Remover o exusado e o tecido desvitalizado se necessário. Colocar a papaína nas o curativo sobre o local da ferida. 46 gazes. Ocluir com cobertura secundaria. Feridas colonizadas ou Contra indicação infectadas, com tecido Contado com metais desvitalizado ou necrosado. No Período de troca Maximo horas, ou em de 24 acordo com as necessidades. Concentração da papaína: feridas necrosadas Observação por coagulação 10%, feridas com exsudato purulento com 4%, ferida tecido de granulação 2%. AGE-Àcido Graxo Essencial. Óleo vegetal composto por Composição acido acido linoleico, caprilico, vitamina A, E lecitina de soja. Indicação Prevenir as ulcera de pressão pele integra tem grande absorção, película de feridas abertas não infectadas. A aplicação tópica em Mecanismo de ação Prevenção e tratamento forma protetora uma na 47 pele, previne escoriações alta as devido capacidade a de hidratação proporciona e nutrição celular local. Auxiliar na formação de novos vasos sanguíneos. Ferida aberta com leve Tipo de ferida Lesão aberta com ou sem infecção presença de exsudato. Prevenção tratamento de ulceras de pressão. Lavar com jato de SF 0,9%. Remover o exsudato e tecidos desvitalizados. Modo de usar Espalhar o AGE. Se necessário umedecer as gazes com AGE, e colocar no leito da ferida e fixar. Contra indicação Não encontrada. Período de troca Quando necessário. Observação ou Pode ser associado a outras coberturas. 48 5. Análises e Resultados Local do estudo: Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí Sujeito nº 1 78 Anos C.J. S ANALISE DE DADOS MEDIDAS NA ADMISSÃO 1ª SEMANA Sexo Masculino Circunferência braquial 20 cm Admissão 08/07/2011 Prega escapular 10 mm Peso na admissão 54.290 kg Alta 06/09/11 Peso na Alta 30.045kg Perda de peso durante IH 24.245 kg VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO Dieta enteral exclusiva de MEDIDAS Circunferência Prega escapular 1700Kcal/dia com 100% NA 2ª braquial 8.7 mm de aceitação e 1000ml de SEMANA 19.7cm água por dia MEDIDAS Circunferência NA 3ª braquial SEMANA 19.5 cm Dieta enteral exclusiva de Prega escapular 1700Kcal/dia com 100% 8.7 mm de aceitação e 1000ml de água por dia Dieta enteral exclusiva de MEDIDAS Circunferência NA 4ª braquial SEMANA 19.0 cm Prega escapular 8.5 mm 1700Kcal/ com 100% de aceitação e 1000ml de água por dia AVALIAÇÂO DA PELE Apresenta lesão de grau III na região trocantérica esquerda 1° SEMANA Avaliação Inicial medindo 10x8cm = 80cm² com aproximadamente 40cm², em região trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e em região coccigiana de 9x8cm = 72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado com solução fisiológica0,09%temperatura ambiente, sufadiazina de prata 1% 49 e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de 2/2 horas, massagem de conforto com AGE e uso de colchão piramidal. Mantendo com lesão de grau III na região trocanterica esquerdo medindo 10x8cm = 80 cm², mantendo área necrótica. Realizado desbridamento mecânico. Lesão em região trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e em região 2° SEMANA coccigiana de 9x8cm = 72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado com solução fisiológica 0,09%temperatura ambiente sufadiazina de prata 1% e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de 2/2 horas, massagem de conforto com AGE, e uso de colchão piramidal. Mantendo com lesão de III grau na região trocantérica esquerdo medindo 11x8,5cm = 93,5 cm² com área necrótica de 35cm², após desbridamento mecânico. Lesão em região trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e região coccigiana de 9x8cm = 3° SEMANA 72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado com solução fisiológica 0,09%temperatura ambiente sufadiazina de prata 1% e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de 2/2 horas massagem de conforto com AGE e uso de colchão piramidal . Mantendo com lesão de III grau na região trocantérica esquerdo medindo 11x8,5cm = 93,5 cm² com área necrótica de 35cm², após desbridamento mecânico. Lesão em região trocantérica direita medindo 8x6cm = 48 cm² e região coccigiana de 9x8cm = 4° SEMANA 72 cm², com presença de exudato ++++/4+. Curativo realizado com solução fisiológica 0,09%temperatura ambiente, sufadiazina de prata 1% e oclusão com gases 2 vezes ao dia, mudança de decúbito de 2/2 horas massagem de conforto com AGE e uso de colchão piramidal. . 50 Analise de dados Paciente CJS, 78 anos, sexo masculino, admitido em 08/07/11 e recebendo alta no dia 06/09/11, acompanhado por 4 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1vez/semana). O estudo comprovou que mantendo a dieta enteral exclusiva de 1700Kcal/dia com 100% de aceitação e 1000ml de água por dia, não foi suficiente para repor calorias e hidratação necessárias requeridas pelo organismo tendo em vista a complexidade da patologia, e um estado infeccioso, mostrou uma leucocitose de 16.400/mm³ sendo que, o valor normal é de 5.000 a 10.000/mm³. Com todos estes fatores levou o paciente perder 24.245 kg, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 1cm, da prega escapular de1,5cm. As lesões presentes no momento da avaliação (ulcera de grau III), presença de exsudato ++++/4+, ausência de edema, com área de necrose de aproximadamente 40cm², realizado curativo durante a internação com solução fisiológica 0,09% a temperatura ambiente, sufadiazina de prata 1% 2 vezes ao dia e uso de colchão piramidal. As lesões sofreram alterações no decorrer do estudo até o momento da alta, com aumento da lesão da região trocantérica esquerda de 80cm² para 93,5cm², da região trocantérica direita de 48 cm² para 63cm², da região coccigiana de 72cm² para 90 cm² e redução da área de necrose para 37cm² após desbridamento mecânico. 51 Resultado e conclusão: Sujeito n° 01, C.J.S, 78 anos, masculino, após 28 dias de acompanhamento, recebendo dieta enteral exclusiva de 1700Kcal/dia,com 100% de aceitação e 1000ml de água por dia, levando em consideração a patologia e uma infecção com leucocitose de 16.400/mm³,manteve o peso entre 54.290 a 30.045kg com variação de 24.245 kg. Com o uso do colchão piramidal, mudança de decúbito de 2/2horas curativo 2 vezes ao dia com solução fisiológica 0,09% em temperatura ambiente e sufadiazina de prata 1% e hidratação com AGE houve um aumento nas áreas de lesão na região trocantérica esquerda de 13cm², da região trocantérica direita de 8cm² e na região coccgiana de 22cm² manteve o exudato de ++++/4+ e com diminuição da área de necrose. 52 Local do Estudo: Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí Sujeito nº 2 J.A.P 81 Anos Sexo Admissão Masculino 11/08/11 ANALISE DE DADOS MEDIDAS NA ADMISSÃO 1ª SEMANA Circunferência Prega escapular braquial 12 mm 21 cm MEDIDAS Circunferência Prega braquial escapular 21 cm 12 mm Alta 31/08/2011 Peso 39.39kg Peso na Admissão 39,88kg Perda de peso durante a IH 0,490 g VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO Paciente aceitou 70%da NA 2ª SEMANA dieta oferecida, total de 1200Kcal por dia e aproximadamente 900 ml de água por dia. Paciente aceitou 70%da MEDIDAS NA 3ª SEMANA Circunferência Prega dieta oferecida, total de braquial escapula 1200Kcal por dia e 20,8 cm 11,89mm aproximadamente 900 ml de água por dia. AVALIAÇÂO DA PELE Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda medindo 3cmx4cm= 12cm² com bordas irregulares, pele ao 1° SEMANA Avaliação Inicial redor ressecada e escamativa, com presença de exudato +/4+, realizado curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura ambiente,sufadiazina de prata a 1% , massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas em uso de colchão comum Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda medindo 3cmx4cm = 12cm² com bordas irregulares, pele ao redor ressecada e escamativa, com presença de exudato 2° SEMANA +/4+. Realizado curativo com solução fisiológica a 0,09%,temperatura ambiente, sufadiazina de prata a 1%, massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas em uso de colchão comum. 53 Com lesão de grau II na região trocantérica esquerda medindo 3,2cmx4cm= 12,8 cm² com bordas irregulares, pele ao redor ressecada e escamativa com presença de exudato 3° SEMANA +/4+. Realizado curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura ambiente sufadiazina de prata a 1% , massagem de conforto com AGE,uso de colchão comum e mudança de decúbito 2/2 horas. Alta hospitalar Analise de dados Paciente JAP, 81 anos, do sexo masculino, admitido em 11/08/11, alta em 31/08/2011, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo comprovou que mantendo uma dieta total de aproximadamente 1.200Kcal e 900 ml de água por dia, sendo a aceitação do paciente de 70%da dieta oferecida, levou o paciente a perder 0,490gr, Apresentar diminuição da circunferência braquial de 02 mm e da prega escapular para aproximadamente 01 mm. As lesões presentes no momento da avaliação (ulcera de grau II), presença de exsudato +/4+, ausência de edema e hiperemia, mesmo com mudança de decúbito de 2/2horas, uso de colchão comum e curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura ambiente e sufadiazina de prata a 1%.As lesões sofreram alterações no decorrer do estudo até o momento da alta, aumentando a área de lesão da região trocantérica esquerda de 12cm² para 12,8cm². Resultado e conclusão Sujeito n°02, J.A.P 81 anos , sexo feminino, após 21 dias de acompanhamento,recebendo uma dieta 1200Kcal por dia durante período de internação, manteve um peso entre 39,88 a 39.39kg kilos, com variação do peso entre 0,490 g,.A lesão localizada na região trocantérica esquerda entretanto, realizado curativo com solução fisiológica a 0,09% temperatura ambiente sufadiazina de prata a 1% , massagem de conforto com AGE,uso 54 de colchão comum e mudança de decúbito 2/2 horas, houve um aumento de 8 cm² e manteve exudato +/4+. 55 Local do Estudo Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí Sujeito nº 3 G. S Sexo Admissão feminino 10/08/2011 ANALISE DE DADOS 87 Anos Alta 30/08/2011 Peso na Alta 46,51kg Circunferênc Prega Peso na ia braquial escapular admissão Ganho de 14 cm 8 mm 46,31kg peso durante IH 200gr VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO Aceitou 90% da dieta MEDIDAS NA ADMISSÃO 1ª SEMANA Circunferê MEDIDAS NA 2ª SEMANA ncia hiperproteica e Prega escapular braquial 8 mm 14 cm hipercalórica aproximadamente 2400 kcal por dia e 800 ml de água por dia Circunferê MEDIDAS NA 3ª SEMANA ncia Aceitou 95% da dieta Prega escapular braquial 8.1 mm 14 cm oferecida, aproximadamente 2450 kcal, 800 ml de água por dia alta domiciliar. AVALIAÇÂO DA PELE 1° SEMANA Sem lesão na pele, membros inferiores com pele Avaliação Inicial escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema. Sem lesão na pele, membros inferiores com pele escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e 2° SEMANA mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema. Sem lesão na pele, membros inferiores com pele escamativa e ressecada. Realizado hidratação com AGE e 3° SEMANA mudança de decúbito de 2/2 horas. Ausência de edema. Alta domiciliar 56 Analise de dados Paciente G. S, 87 anos, do sexo feminino, admitida em 10/08/11, alta em 30/08/11, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizadas mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo comprovou que o aumento de uma dieta de aproximadamente 2400 kcal e 800 ml de água por dia com aceitação de 90% da dieta, para aproximadamente 2450 kcal, 800 ml de água por dia com aceitação de 95% da dieta, houve um ganho de peso de 200 gr durante o período de estudo, manteve uma circunferência braquial de 14 cm e a internação hospitalar aumentou em 1 mm. Não houve desenvolvimento de lesão. A pele escamativa e ressecada manteve-se inalterada até o momento da alta. Resultados e conclusão Sujeito n°03, G. S. 87 Anos, Sexo feminino, após 21 dias de acompanhamento, recebendo uma dieta de 2400 kcal por dia e com aumento de calorias na terceira semana para 2450 kcal por dia. Houve um ganho de peso de 200 gr durante o período de internação hospitalar. Entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele, apesar do turgor de pele manter-se inalterado. 57 Local do Estudo Santa Casa de Misericórdia de São Bento do Sapucaí Sujeito nº4 Sexo Admissão Alta 79 Anos S.M.S Masculino 09/08/2011 29/08/2011 VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO MEDIDAS NA1° SEMANA Circunferência Prega braquial escapular 34 cm 14 mm Peso 75.146kg Peso na admissão 75,59kg Perda de peso durante a IH 444gramas Aceitou 90% da dieta MEDIDAS Circunferência Prega oferecida, dieta geral para NA2º braquial escapular diabético 1300kcal por dia e SEMANA 33.8 cm 14 mm aproximadamente 1000ml de água por dia Aceitou 90% da dieta MEDIDAS Circunferência Prega oferecida, dieta geral para NA3º braquial escapular diabético 1300kcal por dia, SEMANA 33.8 cm 14 mm aproximadamente 1000ml de água por dia. Alta domiciliar. AVALIAÇÂO DA PELE 1° SEMANA Avaliação Inicial Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra. Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas. Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra. 2° SEMANA Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas. Pele sem lesão com discreta hiperemia na região sacra. 3° SEMANA Realizado massagem de conforto com AGE e mudança de decúbito de 2/2 horas. Alta hospitalar. 58 Analise de dados Paciente SMS, 79 anos, do sexo masculino, admitida em 09/08/11, alta em 29/08/11, foi acompanhado por 03 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo comprovou que mantendo uma dieta total de aproximadamente 1.300 kcal e 800 ml de água por dia com aceitação de 90% da dieta, o paciente perdeu 444gr, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 2mm e mantendo a prega escapular de 14mm. Não houve desenvolvimento de lesão. A hiperemia da região sacra manteve-se inalterada até o momento da alta. Resultados e Conclusão Sujeito n°04 S.M.S 79 Anos,sexo masculino, após 21 dias de acompanhamento, recebendo, dieta geral para diabético 1300kcal por dia, manteve o peso entre 75,59 a 75.146kg com variação de peso de 444g. Entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele, apesar do turgor de pele manter-se inalterado. 59 Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito Sujeito nº1 J.T.C Sexo Admissão Alta Masculino 08/08/2011 08/09/2011 ANALISE DE DADOS Peso na Peso MEDIDAS Circunferência Prega na Alta NA ADMISSÃO braquial Escapular Admissão 24 1ª SEMANA 16.5 cm 2.5 mm Kilos. 26 Kilos VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO OBS: Paciente aceitou 69 Anos, MEDIDAS NA 2ª SEMANA Circunferência Prega braquial Escapular 16.5cm 2 mm 94% da deita oferecida na semana, media aceitando 442ml de em água diária, com estimativa de peso corporal de 26 kilos. Introdução de suprimento de dieta hiperproteica e hipercalórico, aceitando na MEDIDAS NA 3ª SEMANA Circunferência Prega media braquial Escapular oferecida 18 cm 2,5 mm aceitando em media 764 96% da na dieta semana, ml de água diária, com estimativa do peso corporal de 30 kilos. Manteve dieta de suprimentos hiperproteico e hipercalórico, aceitando MEDIDAS NA 4ª SEMANA Circunferência Prega na media de 69 % da dieta braquial Escapular oferecida 16 cm 2 mm aceitando em media 485 na semana, ml de água, com estimativa do peso corporal de 24 kilos. AVALIAÇÂO DA PELE 60 Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento 1° SEMANA da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento espontâneo. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento 2° SEMANA da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento espontâneo. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento 3° SEMANA da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento espontâneo. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento espontâneo. 4° SEMANA Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE., com ressecamento da região do joelho e cotovelo, mantendo-se em movimento espontâneo. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Analise de dados Paciente JTC, 69 anos, do sexo masculino, admitida em 08/08/11, alta em 08/09/11, foi acompanhado por 04 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo comprovou que mantendo uma dieta geral total, com aceitação em media de 92% dieta oferecida, sendo administrado suplemento alimentar dieta especial Nutrem 1.5, aceitando em media de 683 ml de água por dia, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 2mm e prega escapular de 5 mm. não houve desenvolvimento de lesão, com ressecamento da região do joelho D e E e cotovelo D e E , mantendo-se em movimento espontâneo. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. 61 Resultados e Conclusão Sujeito n° 01, JTC, 69 anos, após 30 dias de acompanhamento, recebendo dieta geral ate a 2° semana, após complementação de suplemento hiperproteica e hipercalorica, dieta especial Nutren 1.5, aceitando em media de 92% da dieta oferecida, manteve um peso entre 24 a 30 kilos, com variação do peso entre 6 kilos, entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele, apesar do turgor de pele manter-se inalterado. 62 Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito Sujeito nº2 M.G 89 Anos Sexo Admissão Alta Feminino 08/08/2011 08/09/2011 ANALISE DE DADOS MEDIDAS Circunferência Prega Peso na Peso na Alta NA ADMISSÃO braquial Escapular Admissão 48 kilos. 1ª SEMANA 24 cm 15 mm 48 Kilos. VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO MEDIDAS Circunferência Prega OBS: Paciente aceitou NA 2ª SEMANA braquial 23 cm Escapular 62% da deita oferecida na 13.5 mm semana, com preferência na dieta doce, aceitando em media 721 ml de água diária, com estimativa de peso corporal de 46 kilos. Paciente aceitou 77% da deita oferecida na semana, MEDIDAS NA 3ª SEMANA Circunferência Prega com preferência na dieta braquial Escapular doce, aceitando em media 24 cm 15 mm 621ml de água diária, com estimativa de peso corporal de 48 kilos. Introdução de suplemento vitamínico apetil 2x ao dia, aceitando em media 78% da MEDIDAS NA 4ª SEMANA Circunferência Prega deita oferecida na semana, braquial Escapular com preferência na dieta 24 cm 15 mm doce, aceitando em media 678ml de água diária, com estimativa de peso corporal de 48 kilos. AVALIAÇÂO DA PELE Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de 1° SEMANA hiperemia ++/4+, edema +/4+, na região escapular D e E, realizando mudança de decúbito 6X ao dia. 63 Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de hiperemia +/4+, edema+/4+, na região escapular D e E, 2° SEMANA realizando mudança de decúbito 6X ao dia. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de 3° SEMANA hiperemia +/4+, edema++/4+, na região escapular D e E, realizando mudança de decúbito 6X ao dia. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Não houve desenvolvimento de lesão, com presença de 4° SEMANA hiperemia +/4+, edema++/4+, na região escapular D e E, realizando mudança de decúbito 6X ao dia. Realizado hidratação da pele, 2x ao dia com AGE. Analise de dados Paciente MG, 89 anos, do sexo feminino, admitido em 08/08/11, alta em 08/09/11, foi acompanhado por 04 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1 vez/semana). O estudo comprovou que mantendo uma dieta geral total ate a 3° semana, após administração de suplemento vitamínico Apetil,com aceitação de em media 75% da dieta oferecida, com preferência a dieta doce, e aceitando em media de 721 ml de água diária, levando este paciente a ter aumento de medidas circunferência braquial de 1 mm e da prega escapular para aproximadamente 1,5 mm. Não houve desenvolvimento de lesão, mais manteve a hiperemia, edema, na região escapular D e E inalterada até o momento da alta. Resultados e Conclusão Sujeito n°02, MG, 89 anos, após 30 dias de acompanhamento, recebendo dieta geral em media de 75%, com administração de suplemento 64 vitamínico na a partir da 4° semana, manteve o peso entre 46 a 48 kilos, com perda de 2 kilos, entretanto não houve desenvolvimento de lesão de pele. 65 Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito Sujeito nº 3 T.M.C 79 Anos, Sexo Admissão Feminino 08/08/2011 ANALISE DE DADOS Alta 08/09/2011 MEDIDAS Circunferência Prega Peso na Peso na Alta NA braquial Escapular Admissão 34 Kilos. ADMISSÃO 18 cm 2.5 mm 34 Kilos. 1ª SEMANA VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO OBS: Paciente aceitou parcialmente a dieta MEDIDAS NA 2ª SEMANA Circunferência Prega 73% da dieta oferecida na braquial Escapular semana, aceitando em media 16 cm 2 mm 510 ml de água diária, com estimativa de peso corporal de 28 kilos. Introdução de suprimento de dieta hiperproteica e MEDIDAS NA 3ª SEMANA Circunferência Prega braquial Escapular 18 cm 2.5 mm hipercalórico, aceitando na media 84% da dieta oferecida na semana, aceitando em media 371ml de água diária com, estimativa de peso corporal de 34 kilos. Manteve dieta de suprimentos hiperproteico e MEDIDAS NA 4ª SEMANA Circunferência Prega braquial Escapular 18 cm 2.5 mm hipercalórico, aceitando na media de 92% da dieta oferecida na semana, aceitando em media 657 ml de água diária, estimativa de peso corporal de 34 kilos. AVALIAÇÂO DA PELE 1° SEMANA Lesão de grau I com 12cm², bordas irregulares, com 10cm² tecido necrótico, com presença de 2cm² tecido de granulação 66 na borda inferior, com ausência de exsudato, discreto odor, hiperemia +/4+, dor ++/4+, edema +/4+. Realizado curativo 1x ao dia, com jato de SF 0,9% em temperatura ambiente, Sulfatiazina de Prata, no leito da lesão, enfaixamento. Lesão de grau I, mantendo com 12cm², bordas irregulares, com 10.5cm² de tecido necrótico, com presença de 1.5cm² tecido de granulação na borda inferior, com ausência de exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +/4+, dor ++/4+, 2° SEMANA edema +/4+, mantendo movimentação espontânea. Realizado curativo 1x ao dia, com jato de SF 0,9% em temperatura ambiente, Sulfatiazina de Prata na área de tecido de granulação, na área de tecido necrótico papaína em pomada a 1%, enfaixamento. Lesão de grau I, com 12.5 cm², bordas irregulares, com 12.5 cm² de tecido necrótico por coagulação, com ausência de 3° SEMANA exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +++/4+, dor ++/4+, edema ++++/4+, mantendo movimentação espontânea. Realizado curativo 2x ao dia, com jato de SF 0,9% em temperatura ambiente, no tecido necrótico, gazes umidecida com AGE ,enfaixamento. Lesão de grau I, com 12cm², bordas irregulares, com 12 cm² tecido necrótico por coagulação, liquifação, com ausência de exsudato, discreto odor +/4+, hiperemia +++/4+, dor +/4+, 4° SEMANA edema ++++/4+, mantendo movimentação espontânea. Realizado curativo 2x ao dia, com jato de SF 0,9% em temperatura ambiente, no tecido necrótico, gazes umidecida com AGE, enfaixamento. 67 Analise de dados Paciente TMC, 79 anos, sexo feminina, admitido em 08/07/11 e recebendo alta no dia 08/09/11, acompanhado por 04 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1vez/semana). O estudo comprovou que mantendo uma dieta geral total com aceitação de em media de 84% da deita oferecida sendo na 3° semana administrado dieta especial Support Respifor, e aceitando em media de 410 ml de água diária, levando este paciente a ter aumento de medidas circunferência braquial de 2 mm e da prega escapular para aproximadamente 5 mm.. As lesões presentes no momento da avaliação (ulcera de grau I), ausência de exudato, com presença de edema +++/4+, com área de necrose de aproximadamente 12cm² e 2cm² de tecido de granulação e as medidas se mantiveram estável, até o momento da alta, com tecido necrótico com presença de liquefação. Resultados e Conclusão Sujeito n° 03, TMC, 79 anos, após 30 dias de acompanhamento, recebendo dieta geral ate a 2° semana, após complementação de suplemento hiperproteica e hipercalorica, dieta especial Support Respifor, aceitando em media de 84% da dieta oferecida, manteve um peso entre 28 a 34 kilos, com variação do peso entre 6 kilos, manteve sua lesão sofrendo alterações durante o período de acompanhamento, aumento da lesão, e presença de tecido necrotico, durante os 30 dias de acompanhamento. 68 Local do Estudo Asilo Recanto São Benedito Sujeito nº 4 T.R.C 75 Anos, Sexo Admissão MASCULINO 08/08/2011 ANALISE DE DADOS Alta 20/08/2011 MEDIDAS Circunferência Prega Peso na Peso na Alta NA braquial Escapular Admissão 53 kilos. ADMISSÃO 23.5 cm 10 mm 58.5 kilos 1ª SEMANA VARIAÇÕES DE MEDIDAS NO PERÍODO DO ESTUDO OBS: Paciente aceitou 71 ml MEDIDAS da dieta liquida oferecida na Circunferência Prega NA 2ª braquial Escapular SEMANA 21.5 cm 15 mm semana na seringa, aceitando em media 264 ml de água diária, estimativa corporal de 53 kilos. AVALIAÇÂO DA PELE Lesão na região femoral E de grau III com 24cm² de tecido necrosado, 28 cm² de tecido de granulação, com presença de exsudato +++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++++/4+, com odor fétido+++/4+, na região femoral D de grau I, 4 cm², e a outra 4cm², com tecido necrosado, ausência de exsudato,odor fétido +++/4+, edema ++/4+, hiperemia, +++/4+, coccigeana de grau III, 22.5 cm² e a outra 1 cm², tecido necrosado presença de exsudato +++/4+, odor fétido+++/4+, edema ++++/4+, hiperemia ++++/4+, região do 1° SEMANA calcâneo D 12 cm², tecido necrosado, ausência de exsudato, odor fétido, ++/4+ edema, hiperemia +++/4+, região do calcâneo E 2.25cm² , e a outra 2.25 cm² , tecido necrosado, com ausência de exsudato, odor fétido+++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++/4+. Realizado curativo 2X ao dia SF 0,9% em temperatura ambiente, com sulfatiazina de prata na área de tecido granulação e pomada de papaína em area de tecido necrosado, realizado mudança de decúbito de 2/2 horas, massagem de conforto com AGE. 69 Lesão na região femoral E de grau III com 18cm² de tecido necrosado, 34cm² de tecido de granulação, com presença de exsudato +++/4+, edema ++++/4+, hiperemia ++++/4+, com odor fétido++++/4+, na região femoral D de grau I, 4cm², e a outra 4 cm², com tecido necrosado, exsudato,odor fétido ++++/4+, edema +++/4+, coccigeana ausência de +++/4+, hiperemia de grau III, 31.5 cm²e a outra 1 cm², tecido necrosado presença de exsudato +++/4+, odor fétido 2° SEMANA ++++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++++/4+, região do calcâneo D 12 cm² , tecido necrosado, ausência de exsudato, odor fétido, +++/4+, edema+++/4+, hiperemia ++++/4+, região do calcâneo E 2.25 cm² , e a outra 2.25 cm², tecido necrosado, com ausência de exudato, odor fétido+++/4+, edema ++++/4+, hiperemia +++/4+. Realizado curativo 2X ao dia SF 0,9% em temperatura ambiente com sulfatiazina de prata na área de granulação e pomada de papaína na área de necrose, mudança de decúbito de 2/2 horas, massagem de conforto com AGE. Analise de dados Paciente TRC, 75 anos, sexo masculino, admitido em 08/08/11 e recebendo alta no dia 20/08/11 devido ao óbito, acompanhado por 02 semanas, sendo realizado mensurações semanais para coleta de dados (1vez/semana). O estudo comprovou que mantendo a dieta geral liquida, com 37 ml de aceitação e 105ml de água diária, levou o paciente a perder 5.500 kilos, apresentando uma diminuição da circunferência braquial de 2cm, da prega escapular de 5mm. As lesões presentes no momento da avaliação (ulcera de grau III), presença de exudato +++/4+, edema +++/4+, hiperemia ++++/4+, na região de femoral e área de necrose de aproximadamente 24cm², área de granulação de aproximadamente 28cm², na região da femoral D, área de necrose de aproximadamente 4 cm², e a outra 4 cm² ,região do coccigeano, área de necrose de aproximadamente 70 22.5cm² e 1cm², calcâneo D, área de necrose de aproximadamente 12cm², calcâneo E, área de necrose de aproximadamente 2.25cm² e 2.25cm² , sofreram alterações como grande quantidade de exsudato, necrose, aumento da lesão, no decorrer do estudo até o momento da alta, devido ao óbito,com alterações no quadro geral deste paciente, decorrente a suas patologias de base. Resultados e Conclusão Sujeito n°04, TRC, 75 anos, após 15 dias de acompanhamento, recebendo dieta geral liquida na seringa, aceitando em media de 37ml da dieta oferecida, mantendo o peso em 58.5 a 53 kilos, com perda de 5.500 kilos, manteve acompanhamento. lesão sofrendo alterações durante o período de 71 4.Tabela comparativa entre os sujeitos expostos. Sujeito Exposto Nome Aceitação Dieta Curativo/ Cuidados de Alteração da dieta adequada evolução enfermagem do peso C.J.S ( x ) Sim ( x ) Sim Aumento e piora ( x )Sim ( x )Sim 78 ( ) Não ( ) Não da lesão ( ( J.A.P ( x ) Sim ( ) Sim Aumento ( x )Sim ( x )Sim 81 ( ) Não ( x ) Não e piora da lesão ( ( T.M.C ( x ) Sim ( x ) Sim Aumento e piora ( x )Sim ( x )Sim 79 ( ) Não ( ) Não da lesão ( ( T.R.C ( x ) Sim ( ) Sim Aumento e piora ( x )Sim ( x )Sim 75 ( ( x ) Não da lesão ( ( )Não )Não anos )Não )Não anos )Não )Não anos ) Não )Não )Não anos Fonte: Próprio dos autores Análise da tabela dos Sujeitos Expostos CJS: Piora da lesão e perda de peso relacionada à patologia de base e a infecção alojada. JAP: Piora da lesão e perda de peso relacionada à dieta deficiente em calorias necessárias para o organismo. TMC: Piora da lesão e perda de peso relacionada patologia de base. TRC: Aumento da lesão e perda de peso relacionado à patologia de base e uma dieta inadequada. 72 5.Tabela comparativa entre os sujeitos não expostos. Sujeito Não Exposto Nome Aceitação Dieta Curativo/ Cuidados de Alteração da dieta adequada evolução enfermagem do peso G.S ( x ) Sim ( x ) Sim Não houve ( x )Sim ( x )Sim 87 ( ( desenvolvimento ( ( ) Não ) Não anos )Não )Não de lesão S.M.S ( x ) Sim ( x ) Sim Não 79 ( ( desenvolvimento ) Não ) Não anos houve ( x )Sim ( )Não ( x )Sim ( )Não de lesão J.C.T ( x ) Sim ( x ) Sim Não houve ( x )Sim ( x )Sim 69ano ( ( desenvolvimento ( ( ) Não ) Não s )Não )Não de lesão M.G ( x ) Sim ( 89 ( ( x ) Não ) Não ) Sim anos Não houve ( x )Sim ( x )Sim desenvolvimento ( ( )Não )Não de lesão Fonte: Próprio dos autores. Análise da Tabela dos Sujeitos Não exposto. G.S: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente da idade, a descamação e ressecamento da pele,com alimentação adequada, seguindo as orientações do nutricionista. S.M.S: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente da idade, com dieta adequada ,seguindo as orientações do nutricionista. J.C.T : Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil decorrente da idade e o turgor alterado, com dieta inadequada, ate a 3° semana onde recebeu suplemento vitamínico. M.G: Não houve desenvolvimento de lesão, apesar da pele frágil, com discreto edema, não se alimentando adequadamente. 73 6. Considerações Finais Segundo Kopel, Alvarenga, Lage (1997), o suporte nutricional adquire grande importância durante a recuperação do paciente, tanto para clientes da clínica médica como de outros setores. A alimentação adequada interfere muito em sua recuperação e a sua deficiência acarreta vários fatores de risco como a morbi-mortalidade e afeta o processo de cicatrização, da resposta inflamatória e imunológica. Geralmente as grandes maiorias dos clientes admitidos já apresentam grande índice desnutrição e nem sempre reverter este quadro é fácil, pois para suprir suas carências necessita-se de um processo em longo prazo. A má nutrição traz com ela vários fatores fisiológicos sendo eles, o envelhecimento, alterações nas interações dos nutrientes com o organismo de cada cliente, doenças e o tratamento medicamentoso. A falta de proteínas no organismo é caracterizada visivelmente por medidas antropometricas alteradas, surgimento de edema acumula de tecido adiposo, valor baixo esperados e bioquímica nutricional alterada. As necessidades calóricas se apresentam a partir de pouca ingestão calórica, acarretando o baixo peso, perca de IMC (índice de massa corpórea). As proteínas e calorias são de suma importância para esta fase da vida. Baseado na coleta de dados dos 08 pacientes, ao final do estudo foi desenvolvido uma tabela de sujeitos expostos e não expostos com os seguintes resultados: os paciente internados na Santa Casa de São Bento do Sapucaí seguem a dieta prescrita pela nutricionista de forma mais criteriosa, o sujeito de n° 1 manteve com dieta enteral com 1700 kcal diária, com patologias associadas e a infecção alojada, ele variou o peso perdendo 24.245 kg durante o acompanhamento da pesquisa, aumentando e piorando o estagio da sua lesão, recebendo cuidados de enfermagem como mudança 74 de decúbito a cada 2 horas, curativos 2x ao dia, recebendo a dieta de forma correta, no horário certo. O sujeito de n° 2 , recebeu dieta geral com valor de 1.200 kcal, durante a pesquisa, apresentou perda de 0.490 gr, a lesão não sofrendo alteração no período da pesquisa, recebendo os cuidados de enfermagem de forma criteriosa com mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da pele, com dietas oferecidas na hora certa. O sujeito n°3 recebendo dieta geral com 2.400 kcal, sendo que na 3° semana começou receber 2450 kcal diárias, com pequena variação de peso 200 gr, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa como mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da pele, dietas na hora certa. O sujeito n° 4, recebeu dieta geral com 1.300 kcal, com pequena variação de peso 444 gr, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa como mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da pele, dietas na hora certa. Comparando com o estudo realizado no Asilo “Recanto São Benedito” onde existe o cardápio realizado pela nutricionista, mais não é seguido criteriosamente, não sendo possível realizar a mensuração das calorias diárias de cada sujeito, onde o sujeito de n°1, recebeu dieta geral diária, houve uma variação de peso 6 kilos durante a pesquisa, não houve desenvolvimento de lesão, mesmo mantendo o turgor da pele alterado com ressecamento, recebendo cuidados de enfermagem de forma criteriosa, com movimentação espontânea , hidratação da pele , dietas na hora certa. O sujeito n° 2 recebeu dieta geral diária, com variação de peso 2 kilos durante a pesquisa, não houve desenvolvimento de lesão, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa, com mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da pele , dietas na hora certa. O sujeito n° 3 recebeu dieta geral diária, com variação de peso 3 kilos durante a pesquisa recebeu na 3° semana como suplemento vitamínico dieta especial hiperproteica e hipercalorica, entretanto a lesão apresentou aumento e piora, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa, 75 curativo diário 2x ao dia, com movimentação espontânea , hidratação da pele , dietas na hora certa. O sujeito n° 4 recebeu dieta geral diária na seringa, com variação de peso 5.500 kilos, durante a pesquisa, apresentou piora da lesão, recebeu cuidados de enfermagem de forma criteriosa, com mudança de decúbito a cada 2 horas, hidratação da pele, curativos diários 2x ao dia , dietas na hora certa. Ao contrario do hospital, o asilo disponibiliza recursos para suplementação de dietas especiais, autorizando familiares a fornecer o suplemento. Concluímos nesta pesquisa que os cuidados de enfermagem são se suma importância como contribuição para prevenção de desenvolvimento de lesão. Os curativos realizados de forma correta, a mudança de decúbito a cada 2 horas de forma criteriosa, cuidados de forma geral como: banho,troca de fralda quando necessário, roupa de cama limpa e esticada sempre, são procedimentos indispensáveis. Entretanto, a negligência o trabalho comprovou que apesar dos pacientes receberem uma intervenção de enfermagem adequada, com curativos e higiene, a deficiência nutricional impediu a recuperação do paciente em sua totalidade, ocorrendo diminuição de peso, aumentando ou aparecimento de lesões de pele. Caracterizando de extrema importância o acompanhamento nutricional do paciente e uma relação multiprofissional eficiente entre nutricionista, medico e enfermeiros. 76 7. Referências LAGE, Silvia G., KOPEL, Liliane, Terapêutica Nutricional, princípios, importância e aplicações praticas, Instituto do coração HCFMUSP, 1997. 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Avaliação Nutricional -Aspectos Clínicos e Nutricionais. São Paulo: Atheneu, 2007 Protocolo de Assistência para Portadores de Ferida. 0. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 02/05/2006. Apoio SUS. Acessado dia 09/08/2011. Disponível www.enf.ufmg.br/internatorural/textos/Manuais/curativos.pdf Aparelho adipômetro marca SANY modelo é o cientifico. Disponível www.sanny.com.br. Acessado dia 15/08/2011. 79 Apêndice A Questionário da Admissão e alta hospitalar do paciente A) Anamnese 1)Nome :-------------------------------------------------------------------2)idade ------------3)sexo ( )Masculino Feminino( 5) Portador de Diabetes: sim ( ) Hipertensão: sim ( Outras doenças ---------------------------------- ) ( ) não ( ) não ( ) ) qual -------------------------------------------- 6)Tratamento medicamentoso: sim ( ---------------------------------------7)Possui lesão aberta : sim ( ---------------------------------------- ) não ( ) não ) qual ---------------------- ( ) local -------------------- Tamanho ---------------- aspecto------------------------------( ) acamado total ( ) acamado parcial B) Exame físico ( ) perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax) ( ) músculo estriado ( ) edema sacra ( ) ascite ( ) edema tornozelo (C) Peso corpóreo 1) Mudou nos últimos 6 meses ( ) sim ( ) não 80 (1) Continua perdendo atualmente ( ) sim ( ) não Peso atual _____ kg Peso habitual _____ kg Perda de peso (PP) -----------kg D) Dieta (1) Mudança de dieta ( ) sim ( ) não A mudança foi para: ( ) dieta hipocalorica ( ) dieta pastosa hipocalorica ( ) dieta líquida >15 dias ou solução de infusão intravenosa > 5 dias ( ( ) jejum > 5 dias ) mudança persistente > 30 dias E) Sintomas gastrintestinais 1 ) ( ) disfagia e/ou odinofagia 1 ) ( ) náuseas 1 ) ( ) vômitos 1 ) ( ) diarréia 2 ) ( ) anorexia, distensão abdominal, dor abdominal ( ) Diagnóstico de enfermagem ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 81 Apêndice B Questionário diário do paciente (A) Anamnese 1) Iniciais do Nome: 2) Idade: 3) Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino 4) Data da avaliação: 5) Dificuldades para alimentar-se? Especifique: _______________________________________________________________. 6) Condições da cavidade oral: _______________________________________________________________. 7) Remédios de uso durante a internação: _______________________________________________________________, _______________________________________________________________. 8) Possui ulcera de pressão: ( ) Sim Grau (1) (2) (3) (4) não especificado ( ) Local ___________________________, Tamanho ________________________, Aspecto_____________________ ____________________________________. ( _) Não Inicio UP ( ) Observação ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ______________________________________________. 9) Paciente esta acamada? ( ) Acamado Parcial ( ) Acamado Total 10)Exame físico: RESPONDA Sim ou Não: ( ) Perda de gordura subcutânea ( tríceps, tórax) ( ) Perda Muscular ( ) Edema sacral ( ) Ascite ( ) Edema de tornozelo ( ) Alterações na região do trocânter ( ) Turgor ( ) Elasticidade 11)Peso corpóreo diário: 82 Peso de admissão ( ) kg Peso atual: ________KG Perda de peso: ________KG 12) Mudança de dieta: ( ) Sim ( ) Não Qual? ________________________________________, _________________________________________________________________. Por quê?________________________________________________________. 13) Depois da mudança da dieta alguma alteração. Quais? ________________________________________________________________, ________________________________________________________________. 14) Dieta oferecida ao paciente: (A) Hipercalórico (B) Hiperproteica (C) Livre (D) Líquida (E) Pastosa (F) Hipolipidica (G) Diabetes (F) Hipossodica ( ( ( ( ) ) ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) Quantas vezes ao dia: _______________. 15) )ML Paciente recebe suco ou água durante o período ( ) Não ( ) Sim ( 16) Aceitação da dieta: ( ) Sim ( ) Se Parcial Porque? ____________________________________, ( ) Não Porque? _________________________________________________, 17) Apresenta algum sintoma gastrintestinal. Qual? __________, _______________________________________________________________. 18) Tem algum exame recente? Valores _______________________, _______________________________________________________________, _______________________________________________________________, _______________________________________________________________, _______________________________________________________________. 19)Realiza mudança de decúbito? Não ( )Sim ( ) quantas vezes ao dia ( 20) Realiza higiene corporal? Não ( )Sim ( )quantas vezes ao dia ( 21) Lençóis da cama estão sem dobras e esticados ( ) Sim ( ) Não 22) A pele encontra-se úmida por sudorese ou urina? ( ) Sim (Não) 23) Tipo de alta A) Domiciliar ( ) B) Transferência ( ) C) Óbito ( ) ) )