Cenário

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CENÁRIO DESENVOLVIMENTO MACRO
ECONÔMICO
O desafio de Goiás Avançar Mais em seu processo de desenvolvimento,
consolidando-se como pólo econômico regional, produzindo em padrões mundiais
de eficiência, sendo que este processo deve assegurar a inclusão social, é,
sobretudo, o desafio do Governo continuar promovendo, através de parcerias, o
desenvolvimento dos fatores de competitividade da economia goiana.
Goiás hoje integra o grupo dos Estados mais bem estruturados
socioeconomicamente. O acelerado ritmo de crescimento experimentado nos
últimos anos vem apresentando indicadores que demonstram a transformação de
uma região de fronteira agropecuária em pólo regional de desenvolvimento
econômico.
A diversificação da economia goiana, que registrou considerável crescimento
no setor de serviços (telecomunicações, energia elétrica, educação, saúde,
turismo,etc.), o crescimento do agronegócio, os investimentos no setor industrial,
destacando-se o pólo farmacêutico de Anápolis e o complexo agroindustrial de Rio
Verde, somados aos investimentos em mineração, entre outros, têm possibilitado
ao Estado galgar sólidas posições no ranking da competitividade nacional.
Ocupando atualmente o nono lugar entre os Estados mais desenvolvidos do país,
Goiás sinaliza com amplas possibilidades de disputar com a Bahia e com o
Espírito Santo a sétima e a oitava posições, respectivamente.
Ainda a seu favor, o Estado conta com uma posição geográfica estratégica
para distribuição de produtos para todo o Brasil, uma mão-de-obra cada dia mais
qualificada e uma infra-estrutura econômica considerada boa, tornando-se atrativo
aos investimentos de outros estados e do exterior.
Até a década de 60, a produção de carne e grãos predominava na geração de
renda da economia, situação que tem se alterado nas últimas décadas, e, com
maior intensidade, nos últimos anos, com o crescimento considerável dos
segmentos da mineração, lácteos, turismo, serviços, comércio
e indústria, incluindo-se aí as respectivas cadeias produtivas.
Atualmente, os destaques com relação à agricultura são: a soja, carro- chefe do
Estado, quarta maior produção nacional; o feijão irrigado, maior produção
nacional; o milho, quarta maior produção nacional, além de uma sólida posição em
outros produtos. Em 2002, a produção de grãos foi de 9,8 milhões de toneladas,
representando 9,86% da produção nacional, o que significou o salto do 6º lugar do
ranking em 1995 para o 4º em 2002.
Altamente expressiva, a pecuária continua possuindo forte participação na
economia goiana. Em 2001 o rebanho bovino era de 19,1 milhões de cabeças,
ocupando o 4º lugar no ranking nacional, e a produção de leite foi de 2.321
milhões de litros, 2ª maior do País.
A força do agronegócio tem atraído muitas indústrias. Além da consolidação
das goianas Arisco, Caramuru, Ceval, dentre outras, Goiás observou um boom de
industrialização nos últimos anos. Ademais, a instalação de projetos
agroindustriais tem propiciado o fomento das produções de suínos e de aves.
Outro segmento competitivo é a mineração, com destaque para a produção de
amianto, níquel, ouro, rocha fosfática, nióbio e vermiculita.
O potencial turístico goiano, também, vem registrando significativo
desenvolvimento, principalmente, o turismo ecológico, o turismo de eventos, o
turismo cultural, etc.
Mesmo com um conjunto de aspectos favoráveis, o Estado precisa superar
alguns gargalos que ainda inibem o melhor desempenho da economia goiana.
Para tanto, a definição das estratégias para superação das limitações passa,
forçosamente, pela análise concorrencial que Goiás enfrenta.
São três os níveis de competição a serem avaliados: o primeiro está nos
Estados que integram a Região Centro-Oeste; o segundo está no grupo de
Estados que estão imediatamente à frente de Goiás no ranking econômico (São
Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina,
Bahia e Espírito Santo) e o terceiro nível está nos países que compõem o
Mercosul, vez que a base econômica daqueles países concorre diretamente com
os produtos goianos.
Portanto, para que o Estado possa inserir-se mais de forma qualitativa nos
cenários econômicos nacional e internacional, o atual Governo vem
implementando uma gama de medidas que contribuem para melhorar a
competitividade de Goiás. São iniciativas desenvolvidas em parceiras com o
Governo Federal, com o empresariado e com segmentos organizados da
sociedade civil.
Neste PPA 2004/2007 – Avançar Mais –, o Programa Eixos de
Desenvolvimento aglutina a maioria destas ações estratégicas, tais como:
implantação da Ferrovia Leste-Oeste; implantação da Ferrovia Norte-Sul;
implantação do Gasoduto; Balcão de Projetos; Casa do Micro Empresário;
Fomento ao Cooperativismo; Farol da Micro e Pequena Empresa;
Operacionalização do FCO; Promoção de investimentos; Plataforma Logística
Multimodal de Goiás e Tecnologia do Uso do Poder de Compra.
Outras estratégicas, que merecem ser destacadas são as de incremento dos
arranjos produtivos locais (clusters) e de adensamento das cadeias produtivas,
gerando vantagens comparativas.
Assim, o Governo objetiva avançar, propiciando ao Estado melhores posições
no ranking da competitividade, aumentando o desempenho econômico e gerando
reflexos positivos para a população, com distribuição de renda mais justa,
superando este grande desafio para Goiás.
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