IV FÓRUM INTERNACIONAL DE QUALIDADE EM SAÚDE: DELIMITANDO AS DIFERENTES AÇÕES AUTONOMAS NA ASSISTÊNCIA. - INTRODUÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Dr. EVANDRO TINOCO MESQUITA DIRETOR CLÍNICO HOSPITAL PRÓ CARDÍACO Coordenador do Projeto MELHORES PRÁTICAS ASSISTENCIAIS DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS HOSPITAIS PRIVADOS(ANAHP) AGENDA • Histórico. • Qualidade, segurança,Resultados Assistenciais e o corpo clínico • Como estamos operacionalizando? • ANAHP – Proposta de diretriz sobre governança clínica. • Conclusões. 2/25 Sustentabilidade Hospitalar HOSPITAL GOVERNANÇA CORPORATIVA 3/25 Sustentabilidade Hospitalar HOSPITAIS GOVERNANÇA CLÍNICA GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CLÍNICA 4/25 Uma volta ao passado(séc.V AC) Sócrates: Diga-me é o médico em senso geral... Um fazedor de dinheiro ou alguém que trate o enfermo? Thrasymachus: “Ele é aquele que trata o doente”. Platão.A República. 5/25 Histórico (Medicina Heróica x Cura Natural) • Alinhamento das sociedades médicas e líderes representam importantes desafios contemporâneo da saúde complementar. • Médico com forte formação solitária e com sentimento de estar “perdendo” status. • Medico identificado como refratário as mudanças • Médico apontado como gerador de custos (a caneta do médico medicina vingativa) • Burocracia e sobrecarga de trabalho com os processos de acreditação. • comunicação com H/M muito “calor” e pouca “luz”. 6/25 PROFISSÃO MÉDICA MUNDO IDEAL Embasado em evidência Cuidar Coração / Mente aberta Livre de erros Analítico Auto sacrifício Multi /Transdisciplinaridade VALORES FUNDAMENTAIS VERDADE / CIENCIA CURAR EMPATIA REALIZAÇÃO A Correta Comportamento reflexivo Altruísta Trabalho em equipe MUNDO REAL Incerteza Risco de dano Arrogância Sujeita a erros impulsivo Egoísmo/Conflito de Interesse Solitário 7/25 Paradigmas do Passado dos Sistemas de Saúde • Gêneses de problemas: Na saúde eram desconhecidas. • Previsibilidade: Dificuldade de prognosticar ocorrência / evolução das doenças • Empirismo Terapêutico: Tratamentos com resultados incertos. Bohmer, RMJ. Harvard Business Review - Abril 2010 8/25 Paradigmas de Outrora dos Sistemas de Saúde • Singularidade : Cada paciente era único e manifestava problemas de forma distinta. • Fragmentação no Cuidado: Profissionais e Instituições fragmentados e independentes. • Independência Absoluta : Diagnóstico e tratamento customizados a critério de cada médico (“Hospital = Oficina do Médico Artesão”). Bohmer, RMJ. Harvard Business Review - Abril 2010 9/25 Paradigmas Atuais dos Sistemas • Precisão Diagnóstica • Evolução das doenças, complicações comuns e causas bem caracterizadas. Previsibilidade • Opções de tratamentos com resultados confiáveis (Precisão Terapêutica). Bohmer, RMJ. Harvard Business Review - Abril 2010 10/25 Paradigmas Atuais dos Sistemas de Saúde • Corresponsabilidade de médicos e outros profissionais de saúde: Transdisciplinaridade • Diagnóstico e tratamento com base em protocolos detalhados e regras de decisão, voltados para populações especificas de pacientes (“Tratar Doenças = Responsabilidade Organizacional do Médico como Maestro”). Bohmer, RMJ. Harvard Business Review - Abril 2010 11/25 Desafios- prática médica do século XXI. • Especialização médica progressiva. • Incorporação tecnológica. • GAP entre gerações médicas. • Controle regulatório e mudanças organizacionais. • Crescimento medicina privada e dos instrumentos de controles administrativos. • Influência da economia de mercado. • Resultante: menos controle dos médicos! • Infelizmente um amplo espectro de incentivos desalinhados. 12/25 DIFERENÇAS GERACIONAIS DIFERENTES GERAÇÕES APRESENTAM DIFERENTES METAS E ESTILOS DE VIDA - Seniors - Baby Boomers - Geração X - Geração Y PORÉM NÃO PODERÃO SER MENOS PROFISSIONAIS OU ALTRUÍSTA QUE SEUS PREDECESSORES. 13/25 Atitudes não profissionais • Abuso de poder. • Conflito de interesse. • Baixa competência profissional. • Faltar com a verdade. • Interesse do paciente colocado secundariamente. • Cinismo. 14/25 DILEMA DA MEDICINA CONTEMPORANEA Centrado no paciente x Medicina de mercado . Defender as necessidades . Cuidado de baixo custo. . Cuidado ótimo efetivo. . Atender aos interesses dos do paciente. . Atitude de respeito a autonomia provedores. .Foco no compromisso com a . Remuneração por volume. .Foco no valor patrimonial do .Apoio a medicina hospitalar .Apoio a do paciente e família. Segurança Assistencial. Médico. cultura do atendimento 15/25 Novo Profissionalismo Médico - Paciente em primeiro lugar(altruísmo) / (autonomia) - Liderança - Colaboração / cooperação - Trabalho em equipe(transdisciplinaridade) - Cuidar sem julgar - Confidencialidade - Educação continuada para toda a vida - Empatia e compaixão. - Alinhamento com a sustentabilidade da saúde 16/25 Reinventando o Modelo Assistencial • Foco no Cliente / Paciente • Foco na Segurança e Qualidade • Foco na Sustentabilidade • • • • • Trabalhar em Times Planejar o Atendimento Conter a Variabilidade Reorganizar Recursos Transparência e Accountability Aprender com a Prática Diária Bohmer, RMJ. Harvard Business Review - Abril 2010 17/25 Governança Clínica Gestão Pessoas Comunicação Assistencial Gerenciamento de Risco Educação Permanente Governança Clínica Efetividade e Eficiência Clínica Auditoria Clínica Transparência e Accountability Pesquisa Operacional 18/25 Governança Clínica • • • • Inclusão Compromisso da alta administração Boas relações externas Monitoramento do progresso: Resultados importam Eficiência é importante Trabalho em equipe é fundamental • Comunicação 19/25 Time Assistencial – Melhores Práticas • • • • • • • Aumento de eficiência (63%) Aumento da Qualidade do Cuidado (53%) Aumento da satisfação do cliente (50%) Aumento da satisfação da equipe (36%) Melhora do resultado financeiro (19%) Melhora da educação do cliente (69%) Melhora da comunicação interna (63%) Censo da prática Colégio Americano de Cardiologia – JACC Março 2011 20/25 CORPO CLÍNICO INTERNO - EXPERIÊNCIA PRÓ-CARDÍACO Alinhamento estratégico (papel do CEO / Dir.técnico) Resultados de excelência. • Round Assistencial(estrutura assistencial – eixo estruturante(médico hospitalista) • Protocolos gerenciados • Times assistenciais • Indicadores monitorados • Auditoria clínica • Sessão de Morbimortalidade / Erros assistenciais • Avaliação de desempenho.Médico (próximo desafio) • Custos gerenciados(eficiência operacional) 21/25 Corpo clínico externo: 1 . Implantação de protocolos. 2 . Estruturação do corpo assistencial. 3 . Valorização do médico (atitude de respeito à autonomia médica). 4 . Avaliação do desempenho. 5 . Elaboração política de relacionamento e de reconhecimento (privilégios e benefícios). 22/25 ANAHP - AÇÕES: • Questionário para avaliar situação atual • Elaborar diretriz sobre gestão do corpo clínico para os seus hospitais • Publicação do livro sobre Governança Clínica • Transparência & accountability das atividades assistenciais. 23/25 ANHAP – CREDOS • Médico é um elo fundamental dos pilares – qualidade / segurança / resultados assistenciais. • Médico desalinhado é fator determinante de ineficiência operacional e da perda da sustentabilidade. • Hospitais de excelência tem que desenvolver profissionalismo médico para o novo ambiente da medicina hospitalista. 24/25 ANAHP - ORGANIZAÇÃO / GESTÃO DO CORPO CLÍNICO • Não há cultura de segurança sem liderança médica. • Necessário repactuar a relação de confiança mútua entre os Médicos - Hospitais. • Instalação de um novo modelo de profissionalismo. • Novo modelo de remuneração para o setor privado(ANS) – o médico é um imprescindível aliado. • Planos de saúde “QUEREM” que os hospitais gerenciem seu corpo assistencial. 25/25 Princípios e Diretrizes para Organização do Corpo Clínico ANAHP 26/25 Formação do Médico Fase Ambiente • Escola • competitivo • Vestibular • competitivo • Faculdade • competitivo • Residência Médica • competitivo • Título de especialista • competitivo • Mercado de Trabalho • competitivo 27/25 28/25 • Paciente em primeiro lugar • Incentivo ao trabalho em equipe (educação) • Busca pelo resultado clínico: - Medir resultados clínicos - Medir resultado da prática do médico - Compartilhar resultado com o médico e ajudar na busca de soluções - Incentivar a busca pelos melhores resultados - Transparência 29/25 Por que uma Diretriz de Gestão do Corpo Clínico Nosso hospitais buscam: • Qualidade e segurança do paciente; • Qualidade do registro clínico e rastreabilidade • Gestão das informações assistenciais • Eficiência operacional • Sustentabilidade do negócio de saúde • Aprendizado organizacional Para tanto precisamos da cooperação e participação do médico, que deve ocupar seu papel de líder assistencial 30/25 Histórico • Projeto Melhores Práticas Assistenciais • Fórum Diretores Técnicos Projeto Organização do corpo clínico • Interfaces • Relacionamento com Operadoras • Modelo de remuneração 31/25 Melhores Práticas - Marcos históricos • 2001 - Carta de Brasília - Nascimento da ANAHP • 2004 - Diagnóstico [29 hospitais] - Treinamento: uniformização de conhecimentos e padronização de conceitos [30 hospitais] • 2005 e 2006 - Implantação de 6 protocolos (Infarto, Derrame, Sepse, Pneumonia Comunitária, Colecistectomia Videolaparoscópica, Correção de Hérnia inguinal ou Histerectomia abdominal) - Termo de adesão - [27 hospitais] - Visitas em todos os hospitais para implantação dos protocolos • Diagnóstico nos hospitais, análise base de dados e preparação para início de implantação e monitoramento 27 hospitais 32/25 Melhores Práticas - Fórum de Diretores técnicos Marcos históricos • 2006 - Organização do Fórum de diretores técnicos - Curso de Indicadores Assistenciais - Definição e padronização de indicadores para os agravos selecionados - Incorporação de indicadores de infecção hospitalar • 2007 - Implantação e organização do sistema de monitoramento nos hospitais associados - indicadores de desempenho, de segurança e dos protocolos - Análise do perfil de morbidade e indicadores segundo porte dos hospitais • Melhoria dos registros clínicos - prontuários (resumos de alta) e codificação dos diagnósticos nos sistemas de informação - Reuniões do Fórum de Diretores técnicos: recomendações de cada reunião sobre temas relevantes 33/25 Melhores Práticas - Fórum de Diretores técnicos Marcos históricos • 2008 - Publicação do livro Gestão do Corpo Clínico experiências dos hospitais associados - Discussão novos indicadores e devolutiva aos hospitais associados - Publicação da Revista Melhores Práticas com divulgação pioneira dos resultados no mercado - Recomendações para aprimoramento dos sistemas de informação dos hospitais - Definição de Metas alinhadas com IHI 34/25 Melhores Práticas - Fórum de Diretores técnicos Marcos históricos • 2009 e 2010 - Incorporação de novos indicadores - aprimoramento do sistema de coleta e de avaliação dos hospitais com metas coletivas - Incorporação da Insuficiência cardíaca congestiva - Observatório ANAHP - introduzida nova marca no mercado - transparência 35/25 Reuniões PMPA - Organização do corpo clínico • Temas: - Avaliação de desempenho Médico: ‘O papel do feed back’ H Albert Einstein - Qualificação das informações assistenciais. Estudo de ICC H. do Coração - Protocolo de Síndrome coronariana Aguda H. Sírio Libanês - Prevenção e controle das Infecções hospitalares associadas à ventilação mecânica H. Mãe de Deus - Prevenção e controle das Infecções hospitalares associadas a cateter venoso central H. São Camilo - Check list cirúrgico e Time de resposta rápida H. Albert Einstein e H. Mater Dei - Gestão de corpo clínico H. Samaritano 36/25 Reuniões PMPA - Organização do corpo clínico • Temas: - Pneumonia Adquirida na Comunidade - Protocolo e Visão crítica dos resultados do Projeto Rede D’or - Monitoramento do Protocolo de Pneumonia Adquirida na Comunidade Exemplos de sucesso no monitoramento da antibioticoterapia adequada H. Vita Curitiba e H. Nsa. Sra. das Graças - Acreditação canadense - time assistencial, transdisciplinaridade e plano terapêutico Rubens Covello, IQG (Instituto Qualisa de Gestão) - Melhores Práticas Assistenciais: Desafios e oportunidades na área de Perinatologia: Gestação e RN de alto risco H. São Luiz Itaim - Unidades de semi-intensiva e estratégias para reduzir o tempo de permanência H. Albert Einstein, H. Pró-cardíaco e H. Barra D’or 37/25 Reuniões PMPA - Gestão de corpo clínico • Temas: - Desempenho médico: definição, critérios e quem deve avaliar? H. São Camilo, H. do Coração e Superintendente RH - H. Sírio Libanês - Gestão da Equipe clínica e a avaliação de desempenho dos serviços hospitalares com vistas à remuneração H. Nsa. Sra. de Lourdes, H. Mater Dei e H. Mãe de Deus - Desempenho dos profissionais na assistência Dr. Reinaldo Brandt - SBIBAE - Resultados e recomendações - Pesquisa Segurança Grupo de Segurança - Infecção Bactéria multirresistente KPC - H. São Camilo - Informações Terapia intensiva - monitorando a qualidade do cuidado crítico H. Sírio Libanês, HIAE, H. Vita Curitiba, H. São Camilo Pompéia e H. Mater Dei - Antibioticoterapia profilática H. Mãe de Deus, H. Samaritano e H. Vita Volta Redonda - Indicadores de desempenho nas linhas de serviço das especialidades médicas e acreditação hospitalar H. Albert Einstein 38/25 Reuniões PMPA - Gestão de corpo clínico • Reuniões em hospitais associados: - Copa D´Or - Vita Curitiba - São Camilo 39/25 Projeto Organização do Corpo Clínico 40/25 Escopo do Projeto Desenvolver modelos de organização do corpo clínico de forma a incentivar a excelência na prática clínica, o uso racional de recursos e a integração com a equipe assistencial, reforçando a liderança da diretoria técnica 41/25 Resultados esperados - Desenvolver modelos de relacionamento entre médicos e hospitais baseado em premissas de qualidade e segurança - João Pantoja - Reforçar a liderança da diretoria técnica para a organização do corpo clínico - Luiz Eduardo Betarello - Estimular o uso racional de recursos na prática clínica Jose Jair J Arruda Pinto - Desenvolver modelos de remuneração médica - Fábio Peterlini 42/25 Pesquisa - Organização do corpo clínico • 2009 a 2011 - Periodicidade: Anual - Aspectos avaliados: - Estrutura - Informações assistenciais - Ensino e Pesquisa - Qualidade e Segurança - Gestão do Corpo Clínico 43/25 1 Pesquisa - Estrutura • Hospitais de alta complexidade - (75%) porte quatro - 7934 leitos instalados (3 hospitais novos) - Produção em 2010 507.963 internações - 51% com Maternidade 707 leitos de maternidade e 331 leitos de UTI Neonatal - Todos tem Terapia Intensiva • No total de leitos dos hospitais 22% são leitos de UTI • 43% dos hospitais tem leitos de semi-intensiva (Leitos críticos 26%) - 51% realizam transplantes - 66% tem serviços para cirurgia minimamente invasiva - 14% já incorporaram cirurgia robótica 44/25 Pesquisa - Organização do corpo clínico • Crescimento da contribuição em ensino - Formação de Médicos residentes programas de residência médica credenciadas em diversas especialidades - Capacitação multiprofissional - enfermagem, fisioterapia e nutrição - Programas de extensão • Relevância na pesquisa clínica 45/25 Pesquisa - Organização do corpo clínico • 97% tem Diretor técnico e 100% tem diretor clínico • 60% utilizam instrumento de avaliação do corpo clínico aberto - Critérios curriculum, programas de capacitação, indicadores de desempenho, aderência a protocolos e pesquisa de satisfação • 50% avaliam corpo clínico fechado - Critérios semelhantes porém em alguns igual aos do conjunto dos funcionários • 8 (24%) hospitais avaliam o corpo clínico aberto e fechado • Critérios de cadastro - 85 a 90% utilizam título de especialista, curriculum atualizado, declaração CRM, Indicação médicos da casa 46/25 Pesquisa - Organização do corpo clínico • Monitoramento de boas práticas - 91% monitoram • Preenchimento de prontuários (80%) • Adesão a protocolos institucionais (77%) • Boas práticas de prescrição (77%) • Comportamento (72%) • Resultados - Indicadores clínicos (55%) • Educação médica continuada (48%) • Custos, pacotes ou uso de materiais (33%) • Segmentação (61%) • Regimento do corpo clínico - presente em todos 47/25 Conclusões • Obediência aos preceitos do CFM • A maioria dos hospitais associados avalia os médicos do corpo clínico aberto e metade avalia o corpo clínico fechado; • Poucos hospitais tem contratos de gestão com grupos médicos • O monitoramento de boas práticas clínicas nos hospitais cresceu entre 2010 e 2011 48/25 Recomendações da ANAHP Organização do Corpo Clínico 49/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico Princípios e Valores 1 . Paciente em primeiro lugar - cuidado centrado no paciente, respeitando suas escolhas, preferências, cultura etc. 2. Qualidade e Segurança assistenciais 3. Assistência no Tempo Adequado 4. Eficiência 5. Equidade 6. Efetividade 7. Alinhamento do corpo clínico às estratégias de gestão assistencial e de sustentabilidade 8. Transparência e Accountability Compromissos 1. Liderança e trabalho de equipe 2. Ética profissional 3. Respeito à Autonomia do Médico 4. Capacitação e atualização científica (Responsabilidade na incorporação de tecnologias e inovação na prática médica) 5. Melhoria contínua baseada em indicadores 6. Documentação assistencial 50/25 Recomendações da ANAHP organização do corpo clínico Documentação Institucional básica: • Manual de ética institucional • Direitos e deveres dos pacientes • Política de comunicação institucional 51/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico • 1. Conformidade com os documentos norteadores do CFM, AMB, Governamentais • 2. Organização do Corpo Clínico garantindo: a) Elaboração de Regimento Interno com participação do Corpo Clínico b) Representatividade através de: diretor clínico eleito; assembléias e reuniões com os médicos; ouvidoria 52/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico • 2. Organização do Corpo Clínico garantindo: c) Diferenciação de papéis do Diretor Técnico e Diretor Clínico • Diretor técnico -Responsável Técnico do Hospital, representando a instituição frente ao corpo clínico e todas as entidades da saúde; zela por toda a assistência prestada, e efetua as contratações dos recursos solicitados pelo corpo clínico • Diretor Clínico - Representante dos médicos do corpo clínico, zelando pelas boas condições de trabalho médico e de relacionamento entre os médicos; pode indicar necessidades de recursos diagnósticos e terapêuticos. 53/25 Perfil da Liderança Médica - Diretor Técnico Alinhado com os objetivos da Instituição e da alta direção; Goza do respeito do Corpo Clínico; Referência em Gestão e Referência Técnica gerenciando iguais); (igual Capaz de gerenciar situações complexas; Bom comunicador e bom negociador; Presente nas atividades do Corpo Clínico; Reconhece e dá crédito (publicamente) ao bom trabalho e a médicos que se destacam do conjunto. 54/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico • 2. Organização do Corpo Clínico garantindo: d) Certificação Profissional - conhecimento e habilidades para realizar os procedimentos de cada especialidade e) Desenvolvimento de políticas de comunicação com o corpo clínico como parte da estratégia de comunicação institucional (reforçar feed-back) f) Participação e accountability do médico nas decisões sobre práticas, produtos e honorários médicos e nas decisões estratégicas assistenciais 55/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico • 3. Protocolos assistenciais: - desenvolver junto ao corpo clínico diretrizes, guias e indicadores clínicos - seguir os princípio da medicina baseada em evidências e referenciais de boas práticas 56/25 Recomendações da ANAHP - Organização do Corpo Clínico • 4. Avaliação de desempenho do médico: - Avaliações objetivas pertinentes às especialidade e passíveis de comparação - indicadores gerais e específicos a serem construídos; • Registro adequado da assistência, avaliação pela qualidade de documentação clínica, seja na completude do prontuário, seja na qualidade específica do registro, traduzindo sempre uma linha lógica de raciocínio clinico; • Análise do desfecho clínico, levando mais em conta a avaliação dos indicadores; • Custo vis a vis desfecho clínico da atividade. • Adesão a protocolos institucionais e às normas administrativas; • Satisfação dos pacientes: informações fornecidas pelo SAC/ouvidoria e levar em conta a pertinência; 57/25 Recomendações da ANAHP organização do corpo clínico • 5. Assegurar processo meritocrático de reconhecimento e concessão de privilégios: - Estabelecimento de regras claras sobre os critérios adotados e que seja de conhecimento do corpo clínico, objetivando sempre o caráter de aprendizado e crescimento, e não caráter punitivo. - Critérios bem estabelecidos de inclusão ou exclusão nas avaliações regulares; • Desempenho assistencial; • Comportamento - ética e etiqueta; • Participações (contribuição institucional); • Sustentabilidade financeira, social e ambiental 58/25 Recomendações da ANAHP organização do corpo clínico • 6. Promoção de espaços de discussão sobre relação médicopaciente, terminalidade e novos desafios bioéticos: - Utilização dos canais existentes buscando integração (Comitês de Ética Médica, Bioética, Óbitos, Prontuário Médico, Gerenciamento de Risco etc.; - Criação de outras comissões consultivas; - Participação de pacientes e familiares; - Inclusão no código de ética institucional de regaras claras sobre declaração de potenciais conflitos de interesse (relação com indústria farmacêutica, fornecedores hospitalares etc. 59/25 Publicação - Livro [Manual de Governança Clínica da ANAHP] • Elaboração de Livro a ser divulgado no Congresso com recomendações para organização e gestão do corpo clínico, implementação de melhores práticas para garantia de segurança e qualidade 60/25