Estrada - Apemip

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04-03-2013
Tiragem: 16903
Pág: 23
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 8,23 x 33,93 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
SOCIEDADE ABERTA
Estrada
Portugal está na estrada,
mostrando, entre outras
realidades, que o imobiliário
português é um porto seguro
para o investimento interno
e externo desde logo porque,
objectivamente, todos
os dados disponíveis sobre
Luís Lima
Presidente da
o sector contrariam a
APEMIP e Presidente
existência, entre nós,
da CIMLOP
de uma bolha imobiliária.
Confederação da
Construção e do
País de arquitetos de
Imobiliário de Língua
renome e que fazem escola,
Oficial Portuguesa
Portugal viu, nas últimas
duas décadas, como a riqueza em património
construído pode crescer em quantidade,
relativamente controlada e em qualidade
tantas vezes de nível muito elevado,
mantendo-se num limbo de esquecimento
inexplicável.
Como muito bem se lê num site de
promoção do turismo residencial português,
o que crescemos nesta matéria foi sempre
relativamente controlado, comparativamente
a outros países da Europa. Nem excesso de
construção, salvo um ou outro caso pontual,
nem inflação de preços, fazem do nosso
imobiliário um exemplo na Europa.
Mas sendo tudo isto rigoroso e comprovável
(Portugal ocupa a 26ª posição, entre 38 países
europeus no ranking dos preços dos imóveis
das principais cidades), o que significa uma
oferta de qualidade a um preço altamente
competitivo, a verdade é que, Portugal, cuja
imagem de país de bom acolhimento é
inegável, ainda não se tornou conhecido por
esta oferta única.
Única não só pela qualidade mas igualmente
pela localização, pelo clima social e meteorológico que nos caracteriza e pela nossa reconhecida abertura aos outros. É precisamente isto
que temos de ir dizer para a Estrada.
Com alguns meios e algumas boas vontades
disponíveis (embora nem todos quantos
podem acrescentar valor nesta promoção de
Portugal tenham já sido mobilizados para esta
missão), num voluntarismo louvável que
encontrou eco no próprio ministro da
Economia, escolhemos Londres como
primeira etapa da digressão.
Os ingleses sempre foram um dos nossos
públicos alvo em matéria de turismo
residencial. Infelizmente, não tão
determinantes assim, em especial se
também quisermos cativar a chamada
classe média, indispensável ao
relançamento de qualquer Economia.
O imobiliário que podemos oferecer num
quadro de turismo residencial passa
precisamente por esta classe média, muito
mais do que pelas potenciais procuras na
chamada classe alta, cujos mecanismos de
escolha são mais sofisticados.
O trabalho de pensar esta digressão pela
Estrada da nossa oferta imobiliária com
características para o turismo residencial deve
contemplar também aquele público alvo que
está disponível para adquirir um apartamento
de férias por valores inferiores a 200 mil euros.
Este público existe, vive nas economias
emergentes, da Europa, das Américas, de
África, e, principalmente, é um público que
arrasta amigos da mesma esfera social. Este é o
público que temos de tentar encontrar na
Estrada que começamos a trilhar. ■
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