ROBÔ HOSPITALAR PARA CRIANÇAS

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ROBÔ HOSPITALAR PARA CRIANÇAS
Dennyson Alexandre Cerqueira Lima
Kamilla Alves Oliveira Araujo
Karina Nobre Avelino
Nathalia Guedes da Silva
CARLOS GUIDO FERRARIO LOBO / MARCO ANTONIO
Avenida Comendador Leão
57022-240–Maceió – AL
Resumo Constantemente convivemos com um problema hospitalar em relação a interação das crianças com o ambiente em
tratamento, pelo fato de se sentirem sozinhas e inseguras, ocorrendo assim uma perda de compreensão e interação. De acordo com
psicólogos a participação da família é fundamental assim como o cuidado afetivo da equipe médica no tratamento do paciente.
Sentimentos positivos contribui totalmente para uma recuperação precisa, porém devidas emoções podem dificultar esse processo.
Buscando uma solução para o problema criamos um Robô interativo para dar auxilio á tratamentos buscando suprir e acrescentar
pontos positivos para uma recuperação mais eficaz.
Palavras Chaves: Interação, Sentimentos, Recuperação.
Abstract: Constantly coexist with a hospital problem regarding the interaction of children with the environment in treatment because
they feel alone and insecure, thus causing a loss of understanding and interaction. According to psychologists the participation of the
family is essential as well as the emotional care of the medical staff in patient care. Positive feelings fully contributes to the recovery
needs, however caused emotions may hinder this process.
Seeking a solution to the problem we created an interactive robot to give aid will meet seeking treatments and add positive points to
more effective recovery.
Keywords: Interaction, Feelings, Recovery.
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INTRODUÇÃO
“A criança é um ser humano em constante desenvolvimento. Este desenvolvimento constitui um processo
sujeito a diferentes fatores que podem facilitá-lo (o brincar) ou limitá-lo (a hospitalização).” Silva, 1998
A fase de crescimento é totalmente um período de formação, tanto física como psicológica, é certamente nesse
período que pode ocorrer os devidos traumas, por isso devemos lidar com bastante cautela para não atrapalhar
um futuro desenvolvimento e assim sua instabilidade.
O pensamento de uma criança é bem peculiar, com total liberdade de expressão, curiosidade do conhecimento e
da busca, sem limitações. Então como parar essa fase de “mutação”? Será que um território desconhecido, com
pessoas estranhas, e a falta de informações afetivas, odores desconfortáveis, barulhos, ou horários limitados e
acompanhados de remédios pode parar tais mudanças?
Se pararmos para refletir sim, segundo Veríssimo (1991) “Só o fato de estar hospitalizada, consiste uma
agressão para a criança, pois são impostas a esta, rotinas pré-estabelecidas como, horários e formas de
higiene, alimentação e sono, além de que freqüentemente são desconsideradas suas necessidades de atividade
física (mesmo que a criança esteja em condições de fazê-la) e ela passa a conviver com pessoas estranhas (que
nem sempre podem lhe atender, emocionalmente e fisicamente, como necessitam) em um ambiente estranho.”
Mostra Nacional de Robótica (MNR)
Sentimentos como medo, apatia, tristeza, insegurança, solidão rondam o ambiente hospitalar, então como
quebrar essa barreira, deixando a criança segura e confortável, podendo deixar as claras o que se passa sem a
pressão da reação negativa, e sim a compreensão mútua.
Um ambiente alegre, afetivo, colorido, com profissionais especificamente treinados para lidar com futuras
emoções, a presença constante da família no caso a ser solucionado, pode não ser o suficiente, o sentimento de
“piedade” pode atrapalhar esse contato direto com o tratamento da criança. Para a família ou qualquer outra
pessoa demonstrar determinados sentimentos no tratamento pode levar a criança a se sentir ainda mais confusa
sobre seu estado.
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O TRABALHO PROPOSTO
Em busca da solução para tais problemas pensamos em unir a interação com a disponibilidade emocional.
Desenvolver um robô no qual possibilite a uma criança onde se encontra isolada e distante de suas famílias em
hospitais, a reagir ao tratamento de uma melhor forma.
Com esse robô procuraremos uma interação melhor entre criança e o mesmo, que será uma espécie de amigo
que o auxilia em todo o seu tratamento. Esse robô irá explicar a necessidade de tomar os seus remédios e sobre
a doença da criança por meio de diálogos interativos na qual sejam bastante objetivo e claro, de rápido
entendimento para uma maior compreensão do paciente.
Por se tratar de uma máquina se tem a falta de sensibilidade, que neste caso conta como ponto positivo, pois
não haveria o sentimento da perda, piedade ou pena.
Acredita- se que a criança necessite de uma maior atenção e interação, porém a dificuldade de se adaptarem ao
tratamento muitas delas acabam se sentindo isoladas o que a acaba as deixando tristes e com isso afetando na
sua recuperação, foi pensando nisso em que desenvolveremos um robô em que possa interagir de uma maneira
divertida para a criança e assim ela reagirá melhor ao tratamento.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Como sabemos a cada dia que se passa a robótica cresce ainda mais e podemos observa- la em nosso cotidiano ,
sua importância é tão abrangente que as inovações são constantes a cada momento.
Pensando dessa maneira pesquisamos e observamos que alguns robôs hospitalar já está sendo colocados em
prática em alguns hospitais, porém são robôs que não participam efetivamente do tratamento como é o caso da
Zora o robô imita os movimentos humanos e é utilizado para o cuidado interativo de pacientes no Hospital
University Gent, na Bélgica ou até robô específico para uma determinada doença como o Kaspar que foi criado
pelos engenheiros e cientistas da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra voltado á crianças com autismo
para ajudar no desenvolvimento das mesmas, e o robô Nao criado por cientistas britânicos para que ele possa
ser usado para fazer companhia para crianças diabéticas em hospitais.
Foi constatado que a interação das crianças com o robô acontece de maneira precisa , por isso se tem a
necessidade de ampliar esses projetos e assim surgir melhoras para um tratamento mais eficaz.
Relatada as informações acima podemos notar um grande avanço da robótica em robôs hospitalar, porém
devem ser realizadas diversas melhorias para esse projeto ter um respectivo sucesso e tornar esse robô bem
reconhecido.
Dessa maneira nosso projeto visa um baixo custo financeiro em relação aos demais, uma tela de interação com
paciente que irá interagir explicando a doença de maneira objetiva para a compreensão precisa da criança, bem
como a explicação da importância dos medicamentos que irá sobressair em relação aos concorrentes.
Mostra Nacional de Robótica (MNR)
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RESULTADOS
Tabela 1 - Dimensões.
Figura 1 – Estrutura para tela
Figura 4 – Base para movimento
Nome
KEND
Altura
1,00m
Largura
0,55cm
Peso Estimado
Entre 4 á 6 kg
Cor
Branca
Figura 2 – Estrutura para tela
Figura 5 – Base para movimento
Figura 3 – Estrutura com a tela
Figura 6 – Base para movimento
Mostra Nacional de Robótica (MNR)
Figura 7 – Base para movimento
Com estrutura da tela
Figura 10 – Estrutura do robô
Feito de arame
Figura 8 – Base para movimento
com estrutura de tela
Figura 9 – Base para movimento
com estrutura de tela
Figura 11- Protótipo do robô coberto com tecido Corine (antibacteriano e
antialérgico) e com uma identidade próprio que chame a atenção das
crianças com sua tela interativa .
Figura 12 – Protótipo do robô coberto com tecido Corine (antibacteriano e
antialérgico) e com uma identidade próprio que chame a atenção
das crianças.
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CONCLUSÕES
Concluímos que o robô criado dará um avanço na robótica nessa área hospitalar, diminuindo assim a falta de
interação da criança com o médico, e facilitará a ela ter um conhecimento maior sobre sua doença.
Ao terminar o protótipo percebemos que o trabalho atendeu o objetivo em partes, mas deixo claro que estamos
tomando as cabíveis medidas para atingir o trabalho por inteiro. Entre os principais pontos positivos o trabalho
a ser lançado vai contribuir para o tratamento de diversas crianças, e até melhorar a interação da mesma com o
médico, porém é negativo a falta de disponibilidade de locais para se fazer um teste preciso. Podemos concluir
do trabalho que esperamos que o nosso objetivo seja concluído, que possamos ter apoio para realizar esses
testes e colocar em prática nosso robô, por ter a certeza que irá melhora a vida de muitas crianças hospitalizadas
na qual compreendam sua doença e tenham melhoras em seu tratamento.
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AGRADECIMENTOS
Somos gratos a intuição de ensino SESI - SENAI / EBEP por nos proporcionar todo o apoio e disposição para o
desenvolvimento do nosso projeto, bem como o professor docente Marco Antônio por sua disponibilização e
possibilitar a doação do conhecimento para concluir o mesmo. E aos integrantes do grupo pelo envolvimento e
comunicação precisa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%3A8080%2Fjspui%2Fbitstream%2F1
%2F9205%2F1%2FLucianaFLMM_DISSERT.pdf&h=4AQF080Y2
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.psicologiananet.com.br%2Fpsicologia-hospitalaratendimento-psicologico-e-avaliacao-psicologica-junto-a-crianca-internada-no-hospitalgeral%2F3074%2F&h=4AQF080Y2
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100809_robot_emotion_mv.shtml
http://noticias.band.uol.com.br/ciencia/noticia/100000633699/robo-diverte-criancas-em-hospital-nabelgica.html
http://www.portaldolink.com.br/Noticia/155010/robo-diverte-criancas-em-hospital-na-belgica
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/03/11/robo-ajuda-criancas-com-autismo-ase-comunicar.htm
Mostra Nacional de Robótica (MNR)
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