1.º Congresso da Rede das Comunidades para a Economia Cívica

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INFORMAÇÃO À IMPRENSA – 21 de agosto 2015
1.º Congresso da Rede das Comunidades para a Economia Cívica
envolve 12 Municípios e mais de 200 entidades públicas, privadas e da
economia social e Cidadãos vindos de todo o país
19 de setembro - Gouveia
organizado pela Associação para a Economia Cívica Portugal
• 10 Comunidades para a Economia Cívica apresentam as suas Agendas de
Inovação Societal e Mudança com metas de impacto social
• A Rede das Comunidades irá promover projetos e iniciativas transversais às
10 Comunidades
• Convite à Cidadania de todo o país para que apresente respostas inovadoras
e sustentáveis para problemas e desafios societais complexos
• Fundo de Investimento para a Inovação Societal e Cívica irá financiar os
projetos mais inovadores e de maior impacto
A Associação para a Economia Cívica Portugal irá realizar o 1.º Congresso da Rede de
Comunidades para a Economia Cívica no próximo dia 19 de setembro em Gouveia, no
Cine Teatro de Gouveia contando com representação das Comunidades de Bragança,
Campo Maior, Elvas, Arronches, Fundão, Idanha-a-Nova, Gondomar, Lousã, Penela,
Vila Real, Vila Velha de Ródão e Miranda do Corvo.
Neste dia, serão apresentadas as Agendas para a Inovação Societal e Mudança de cada
uma das dez Comunidades para a Economia Cívica já constituídas e criada a Rede das
Comunidades para a Economia Cívica, estabelecendo os seus objetivos e formas de
intervenção, em especial do Fundo para a Inovação Societal e Cívica da Associação
para a Economia Cívica Portugal, que será criado para apoio a projetos inovadores e
com impacto na Comunidade onde se desenvolvem os projetos.
O Congresso dispõe de um espaço e de uma agenda para a apresentação de ideias,
propostas e projetos concretos sobre as questões que serão debatidas no quadro da
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Agenda do Congresso, que podem ser apresentadas por qualquer cidadão ou
organização.
O desemprego, questões demográficas como a baixa natalidade, a saída de
adolescentes em idade escolar ou o êxodo de profissionais qualificados, o não
aproveitamento dos recursos naturais, sobretudo em termos agrícolas ou florestais ou
dos recursos patrimoniais como casas, quintas e terrenos abandonados, os incêndios,
o isolamento dos idosos, a falta de participação cívica, a violência, são alguns dos
problemas já identificados nas dez Comunidades que integram o projeto da Associação
para a Economia Cívica Portugal (AECP).
As Agendas de Inovação Societal e Mudança aprovadas pelas Comunidades para a
Economia Cívica vão ainda ser submetidas a debate público nas primeiras semanas de
setembro nas respetivas Comunidades. Pretende-se, assim, que os membros das
Comunidades apresentem as Agendas à Cidadania, expliquem as Orientações que foram
aprovadas e respondam a dúvidas que possam surgir sobre o seu conteúdo e alcance.
O que é a Iniciativa para a Economia Cívica?
A Iniciativa para a Economia Cívica é promovida por um grupo de cidadãos e de
entidades e instituições públicas, privadas e da economia social, de referência na
sociedade portuguesa com implantação no interior do país.
O objetivo desta Iniciativa é a de promover a economia cívica entendida como um
modelo de desenvolvimento económico e social baseado na co-criação entre entidades
públicas, privadas, da economia social e a Cidadania, de bens e serviços de interesse
geral que dêem uma resposta inovadora e sustentável a problemas, necessidades e
desafios societais complexos e que possam gerar um impacto social positivo nas
Comunidades onde são desenvolvidos.
A criação de Comunidades de âmbito local que agreguem entidades de vários setores
e âmbitos, a mutualização da responsabilidade de todos os membros das Comunidades
pelas decisões de interesse geral tomadas, o desenvolvimento de projetos e iniciativas
de âmbito comunitário que tenham impacto positivo na vida das pessoas e na resolução
de problemas societais complexos, o fomento da inovação social e da participação da
Cidadania, a democratização do acesso ao capital através da criação de fundos de
investimento de ação local e temática são os eixos sobre os quais assenta esta Iniciativa
para a Economia Cívica.
Para desenvolvê-la foi criada a Associação para a Economia Cívica Portugal cujos
membros fundadores são as Câmaras Municipais de Bragança, Campo Maior, Fundão,
Idanha-a-Nova, Gondomar, Gouveia, Lousã, Penela, Vila Real, Vila Velha de Ródão,
Miranda do Corvo, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, a Fundação ADFP de
Miranda do Corvo e a Vieira de Almeida & Associados.
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É governada por um Conselho de Administração, presidido por Maria do Carmo Marques
Pinto, promotora da Iniciativa para a Economia Cívica, do qual formam parte os
representantes das entidades fundadoras e um conjunto de Cidadãos que, pelos seus
conhecimentos e pela sua experiência, contribuem para o desenvolvimento eficaz da
missão da Associação.
Pode ser associado qualquer pessoa ou entidade, pública ou privada, nacional ou
estrangeira que partilhe os Valores e Princípios da Iniciativa para a Economia Cívica e
queira colaborar e participar no seu desenvolvimento.
Para mais informações, contacte:
Filipa Abecasis
TM: +351 917 615 155
[email protected]
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