Araticum-açu Araticum-açu, Annona montana Macf., Annonaceae Sin. ou equiv. Araticum-apê, araticum, falsa-graviola, araticum-ponhê, guanábana-de-monte (Esp), guanabana-cimarrona (AL), mountain soursop (Ing). O fruto é um sincarpo com até 25 cm, alongado, com diâmetro de até 15 cm, casca verde, com apículos eretos e carnosos, de cor amarelada quando maduro, com polpa branca a amarelada um pouco fibrosa, mucilaginosa e forte aroma. Tem muitas sementes, de cor castanha a marrom-amarelada e de 1,5 cm de comprimento. A planta mede de 10 a 15 m de altura, tem folhagem densa e folhas verde-escuras, coriáceas, simples, elípticas, alternas e brilhantes. As flores são grandes, solitárias, saem no tronco principal e ramos, têm cálice verde e corola amarelada. Espontânea no norte brasileiro. Adaptada na América tropical, possível local de sua origem. Tolera um pouco o frio, mas prefere clima tropical, com chuvas maiores de 1.000 mm ao ano. A espécie A. pisonis também é chamada de araticum-apê. Em 100 g de polpa do fruto, há 52 cal, 86% de umidade, 0,4 g de proteínas, 1,6 g de lipídos, 10,3 g de carboidratos, 3,8 g de fibras, é rica em cálcio e fósforo e média em vit C. A polpa é consumida ao natural, mas é menos doce que outras anonáceas, tendo menos de 10o brix de açúcares. As folhas são medicinais. Das sementes, pode ser feito um inseticida. Luiz Carlos Donadio - Dicionário das Frutas, p.34 Fonte: Dicionário das Frutas