excelência no durável - Amana-Key

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EXCELÊNCIA
NO DURÁVEL
COMO A SUA ORGANIZAÇÃO
ESTÁ PREPARADA PARA LIDAR COM
EXCELÊNCIA NO DURÁVEL?
Conhecimentos, tecnologias e mesmo “melhores práticas” ficam obsoletas. Uma organização preparada para lidar com as incertezas do futuro investe continuamente no polimento de competências duráveis (capacidade de pensar, aprender, ensinar, se relacionar, de
resolver problemas, de fazer acontecer etc.) em todo o seu quadro. E busca fortalecer o
essencial: uma cultura de ética, integridade e confiança. Esta é nota 10. Organizações que
só investem no técnico/utilitário para hoje: nota zero.
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A organização está totalmente
focada em aumentar o “estoque
de conhecimento” (principalmente técnico) dos colaboradores. Investe pesadamente para
prepará-los para as demandas
técnicas. O nível de graduação
acadêmica (MBA, especializações etc.) e a experiência são os
principais critérios de seleção.
A organização procura investir no
desenvolvimento de competências
duráveis, mas a forma de fazê-lo é
ineficaz. Há foco demais em aprendizagem em sala de aula. As competências não são internalizadas.
Não passam de “conhecimentos
sobre”. “Métricas” antiquadas não
permitem averiguar a maestria
em competências duráveis.
Os programas de educação e
desenvolvimento estão voltados
(em conteúdo e forma) para o
desenvolvimento de um amplo
leque de competências duráveis
(que não ficam obsoletas com o
tempo...). Os processos de seleção e de avaliação estão perfeitamente ajustados a esse leque
de competências visadas.
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
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SUBSÍDIOS PARA MUDANÇA CULTURAL
EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
PREMISSA SUPERADA?
“
Quem sabe mais tem mais sucesso.
Competências duráveis não se aprendem.
Líder já nasce feito. Desde criança
manifestamos as capacidades para
as quais temos aptidão. Não podemos
suprir deficiências naturais das pessoas.
Não há educação que resolva. Além do
mais, nem todos podem ser bons em
tudo. Devemos recrutar e selecionar
pessoas que possuem as competências
“
necessárias para o futuro da organização.
O resto é conhecimento, que passamos
nos treinamentos da empresa.
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
PREMISSA PARA EXCELÊNCIA FUTURA?
“
A capacidade de aprender é inerente ao ser humano.
Sempre é tempo de aprender.
Nos contextos apropriados todos são capazes
de desenvolver competências duráveis.
Essa capacidade de se desenvolver ao longo
da vida será ainda mais importante no futuro.
Pessoas que estão permanentemente polindo
“
suas competências duráveis estarão mais
preparadas para lidar com o contexto futuro,
independentemente de qual seja.
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DIRETRIZES PARA
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS DURÁVEIS
Prefira a aprendizagem pela prática.
Enfatize treinamentos contínuos para desenvolver as habilidades e os
conhecimentos necessários para apoiar a mudança e outras competências organizacionais, com foco nas competências que irão ajudar a
organização a adicionar valor agora e no futuro. Aprendizagens dentro
de “sala de aula” são muitas vezes necessárias, até para que o gestor
adquira o conhecimento e a linguagem mínimos em determinada área,
mas devem ser complementadas por experiências e oportunidades de
aplicação prática do conhecimento adquirido a novas situações.
Alinhe os programas de
recrutamento e seleção.
Utilize métodos de seleção que permitam verificar o grau de desenvolvimento dos candidatos nas competências desejáveis para o futuro. Lembre-se de que treinamento, na maioria das vezes, não corrige erros de
seleção. Você deve convocar e selecionar candidatos que apresentem
competências duráveis (competência de sintetizar informações em um
mundo com quantidade imensa de informações, competência de conviver
com o diferente em um mundo com tamanha diversidade cultural etc.) ao
invés de selecionar profissionais que possuem o conjunto de conhecimentos e habilidades técnicas necessárias para as demandas do presente.
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
Foque a aprendizagem contínua..
Ao invés de perguntar o que fazemos bem, pergunte o que
precisamos aprender. Como nossas capacidades precisam
evoluir? Que novas capacidades precisamos desenvolver?
Formule equações desafiadoras que permitam resolver problemas, incompatibilidades e desafios futuros à luz de novas
crenças em gestão.
ALGUMA OUTRA DIRETRIZ SOBRE EXCELÊNCIA NO DURÁVEL QUE VOCÊ,
COMO LÍDER, GOSTARIA DE DEFINIR PARA A ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO?
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excelência no durável
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
O investimento em competências duráveis nunca é arriscado,
mesmo em situações de grande incerteza
São poucas as organizações que investem em competências duráveis. A
maioria investe em conhecimento. Todo o esforço educacional está voltado para a aquisição de conhecimentos que supostamente os colaboradores precisam em seu trabalho. Contudo, não sabemos os conhecimentos
que serão necessários no futuro. Podemos até fazer algumas apostas...
Daí a incerteza. Talvez seja muito mais inteligente investir diretamente no
desenvolvimento de competências duráveis. Se investirmos, por exemplo, na capacidade da pessoa se auto-educar, aprender sozinha, “se virar”, ir atrás do conhecimento necessário para qualquer circunstância,
estaremos investindo no certo, mesmo em situações de alta incerteza.
No momento em que surgir uma necessidade inesperada, a pessoa “se
vira” porque irá aprender o que é necessário para lidar com a situação. É
preciso investir em competências úteis quaisquer que sejam as circunstâncias que o futuro irá trazer.
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As competências duráveis mais relevantes para lidar com o
futuro devem ser o foco de desenvolvimento nas organizações
Existe um leque enorme de competências duráveis: capacidade de criar,
aprender, filosofar, fazer abstrações etc., segundo o psicólogo americano
Howard Gardner, que desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas. Recentemente ele publicou o livro intitulado “As Cinco Mentes do Futuro” em
que propõe um conjunto de “disciplinas mentais” que serão fundamentais
para o futuro. Traduzidas ao nosso conceito de competências duráveis, essas disciplinas poderiam ser expressas como a capacidade de adquirir maestria em uma área, profissão ou ofício; a capacidade de sintetizar; a capacidade de pensar criativamente; a capacidade de respeitar e conviver com
pessoas diferentes; e a capacidade de atuar de forma ética. À essa lista
de Gardner, poderíamos acrescentar a capacidade de lidar com ambigüidades e gerenciar incertezas, a capacidade de pensar estrategicamente,
a capacidade de tomar decisões intuitivamente, a capacidade de integrar
idéias e resolver paradoxos. Essas são competências que deveriam receber prioridade nos esforços de educação e desenvolvimento de pessoas
nas organizações.
A dificuldade de desenvolver e mensurar competências
duráveis gera resistência dentro das organizações
A maioria das grandes organizações investe no conhecimento e no desenvolvimento de habilidades técnicas dos funcionários, que são facilmente
mensuráveis. Todos os processos de avaliação estão baseados em coisas
que privilegiam memória e conhecimento acumulado. Não há preocupação com a obsolescência do que se acumula. Poucas vezes se pergunta se
esse conhecimento vai ajudar os indivíduos, as equipes e a organização a
crescer na direção certa. Há resistência ao desenvolvimento de competências duráveis porque se acredita que esse tipo de formação é difícil de
realizar e principalmente aferir. Contudo, um desenho instrucional eficaz
permite não apenas criar programas que desenvolvam esse tipo de competência, mas também assegurar que eles sejam efetivos.
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
Competências duráveis são desenvolvidas
principalmente pela prática, pela ação
Algumas organizações tentam desenvolver competências duráveis de
uma forma que na verdade é apropriada apenas para a transmissão de
conhecimento. Ao empregar um jeito não apropriado de desenvolver criatividade, por exemplo, podemos até ter pessoas que são ótimas ao falar
sobre o assunto, mas que não são criativas na prática. Aprendizagens
dentro de “sala de aula” são muitas vezes necessárias, até para que a
pessoa adquira a linguagem e o conhecimento mínimos em determinado
assunto. Mas devem ser completadas por experiências e oportunidades
de aplicação prática e introjeção do conhecimento adquirido “nos ossos”.
A metodologia para a aquisição de uma competência durável é como a
das artes marciais. Aprende-se fazendo. Como em todas as áreas nas
quais competências tácitas são fundamentais (por exemplo, dirigir automóveis, pilotar aviões, realizar cirurgias etc.), o desenvolvimento é pela
prática. Uma vez que a pessoa adquire a competência, quanto mais pratica melhor fica.
O recrutamento e seleção deve privilegiar
competências duráveis
O foco em competências duráveis também deve estar presente no recrutamento e seleção de novos colaboradores. Treinamento, na maioria das
vezes, não corrige erros de seleção. Candidatos que apresentam competências duráveis desejáveis no futuro são preferíveis a candidatos que
possuem os conhecimentos e as habilidades técnicas necessárias para
as demandas do presente.
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Sistemas de educação baseados em competências
duráveis evitam a obsolescência
Em tese, o conceito de competência durável revoluciona o sistema de
educação até de um país. Numa era de informação extremamente abundante, as pessoas precisam aprender a buscar as informações que precisam e, a partir delas, pensar independentemente, criar e fazer acontecer.
Países que insistirem na adoção de um modelo educacional de transmissão de conhecimentos ficarão obsoletos. Apostar no desenvolvimento das
competências duráveis é uma aposta segura quando não sabemos o que
virá no futuro.
Países que desenvolvem as competências duráveis de
seus cidadãos estão criando condições para inovação e
liderança no futuro
O governo de Cingapura reformulou seu sistema de educação de modo
a valorizar as múltiplas inteligências e capacidades dos estudantes. Seu
objetivo é estimular uma aprendizagem com foco na experiência e desenvolver lideranças para o futuro. Os estudantes podem montar sua própria
grade curricular, combinando disciplinas de ciências e artes. Além disso,
foram instaurados projetos que permitem aos estudantes desenvolver
suas capacidades de trabalhar em grupo e integrar diversas áreas de
conhecimento. Estudos, hobbies e oportunidades de envolvimento com
a comunidade colaboram no desenvolvimento dos estudantes. O objetivo da educação é dar a todos os estudantes a chance de descobrir o
que gostam, desenvolver suas capacidades em plenitude,
bem como seu caráter e competências em liderança. Dessa forma, os líderes do país acreditam
que estão cultivando uma nação voltada
para a inovação e para um mundo
em constante mudança. Existe
também a preocupação em desenvolver um senso de missão
e de prontidão para servir
que gere líderes capazes
e comprometidos com a
Cingapura do futuro.
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EXCELÊNCIA NO DURÁVEL
excelência no durável na natureza
ACUMULAÇÃO DE NUTRIENTES E A RESILIÊNCIA DE
ECOSSISTEMAS
Periodicamente florestas são expostas a distúrbios de alta intensidade, como furacões e deslizamentos de terra. Esses distúrbios
são chamados de catastróficos porque interrompem e modificam
a função e a estrutura do ecossistema. Eles produzem mudanças
súbitas e drásticas, como grande mortalidade de árvores e transferência de materiais das copas para o solo. Muitas vezes esses
fenômenos iniciam uma trajetória contínua e lenta de mudanças
que torna improvável o retorno do ecossistema ao estado anterior ao distúrbio.
Florestas saudáveis, porém, são capazes não apenas de retornar ao que eram, mas até de evoluir a um estado mais saudável.
Após os efeitos iniciais do distúrbio, elas entram em um período
longo de reparos e mudanças. Quanto mais saudável o ecossistema, mais rapidamente ele retorna a um estado semelhante ao
das condições iniciais. Ecossistemas pouco saudáveis mudam a
taxas mais lentas e correm sérios riscos de extinção.
Uma das principais características de ecossistemas saudáveis é
a concentração de nutrientes no solo. Quanto maior essa concentração, maior a capacidade da floresta de recuperar-se dos
distúrbios potencialmente catastróficos. As florestas pacientemente “constroem” essas reservas de nutrientes sob a forma de
húmus e carbonatos depositados no solo. Micro-raízes e associações simbióticas entre fungos e raízes das plantas trabalham
diligentemente para enriquecer o solo com nutrientes. Quanto
mais ocorre decomposição e reciclagem, mais os nutrientes são
gerados e fixados no solo, tornando o ecossistema mais resiliente
frente aos distúrbios externos. Analogamente, nas organizações,
quanto mais se desenvolvem as competências duráveis, por um
trabalho eficaz de transmissão e aquisição de conhecimento tácito, maior seu preparo para lidar com as incertezas trazidas pelo
futuro.
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