SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Remover a microbiota da pele no local onde está planejada a incisão cirúrgica. 2. APLICAÇÃO: Centros Cirúrgicos do HSP. 3. RESPONSABILIDADE: cirurgião. 4. MATERIAIS: Gaze estéril, pinça Cheron, solução fisiológica, solução antisséptica (Clorexidina alcoólica 0,5%). DESCRIÇÃO AÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS 1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado. Cirurgião Pulseira de identificação. 2 Confirme o sítio cirúrgico. Cirurgião 3 Reúna ou solicite o material para antissépsia. Cirurgião 4 Realize a degermação das mãos. Cirurgião POP de “Degermação com escovação das mãos e antebraços”. 5 Paramente-se (opa, luvas estéreis). Cirurgião POP de “Paramentação Cirúrgica” 6 Conecte a gaze estéril à pinça Cheron. Cirurgião 7 Umedeça a gaze na solução antisséptica. Cirurgião 8 Realize, no mínimo, três aplicações do antisséptico com pressão moderada, movendo da área de incisão para a periferia (utilize cada lado da gaze apenas uma vez e a descarte). Cirurgião 9 Aguarde que a pele seque espontaneamente. Cirurgião Manual de Cirurgia Segura da ANVISA RISCOS Avaliação (G; P) Mitigação (nº passo) Assistenciais: • Infecção do sítio cirúrgico (3; 3) 4, 5, 6,7,8,9 • Efeitos adversos por hipersensibilidade à solução antisséptica. (2; 2) 1 (4;1) 1-9 Financeiros: • Prejuízo: aumento do tempo de internação e do custo do tratamento, por complicações infecciosas. *Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4 OBSERVAÇÕES ● A aplicação do antisséptico deve ser ampla (30 cm ao redor da área da incisão prevista), incluindo áreas onde se pretende inserir drenos. ● Após a aplicação do antisséptico degermante utilize sempre uma solução antisséptica alcoólica com o mesmo princípio ativo do degermante utilizado. ● Para antissepsia de região ocular ou mucosas, realize antissepsia com Clorohexidine Aquoso 0,2% (mucosa oral, utilizar solução bucal de gluconato de clorexidina 0,12%). Realizar duas aplicações e aguardar 02 minutos após a última aplicação para início da cirurgia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. 2. Organização Mundial de Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS). Trad. Marcela Sánchez Nilo e Irmã Angélica Duran. Rio de Janeiro, 2009. Monte AC, Costa MR, Vasconcelos SPS. Rotina para o controle de infecção de sítio cirúrgico. Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Goiás, 2011. ELABORAÇÃO Elaborado por: Maraisa Kiilian - Coren: 2332762 Revisado por: Aprovado por: Flávio Trevisani Fakih – COREN: 29226 Prof. Dr. Eduardo Medeiros CRM: 53440 Escritório da Qualidade/HSP e Comitê de Enfermagem Comissão de Epidemiologia Hospitalar – em Segurança do Paciente/HSP HSP/UNIFESP Priscilla Nascimento – aluna do 4º Luciana Perdiz – COREN: 100800 ano de Enf Serviço Controle de Infecção Hospitalar/HSP/UNIFESP Daniela Escudero - COREN: 100767 Serviço Controle de Infecção Hospitalar/HSP/UNIFESP Juliana Oliveira - CRM: 146533 Serviço Controle de Infecção Hospitalar/HSP/UNIFESP Silvana Torres – COREN: 27457 Pós- graduanda da Disciplinca de Infectologia/ UNIFESP