Geografia Industrial - Faed

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Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Departamento de Geografia - DG
PLANO DE ENSINO - 2013 / I
CURSO:
DISCIPLINA:
CARGA HORÁRIA:
PROFESSOR(A):
Geografia - Licenciatura
Geografia Industrial
72 h/a (54 AT / 18 AP)
Isa de Oliveira Rocha
FASE:
TURNO:
CRÉDITOS:
5º semestre
noturno
04
1 EMENTA
A indústria no tempo e no espaço mundial: As revoluções industriais (1ª, 2ª e 3ª), as inovações tecnológicas e
ciclos econômicos longos. A industrialização brasileira: teorias, o processo de substituição de importações/ ciclos
econômicos médios e o perfil contemporâneo da indústria nacional. A industrialização de Santa Catarina: da
gênese ao dinamismo atual. Saída de campo a um espaço fabril para efetivar observações e análises a partir do
referencial estudado em sala..
2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL)
DIA DA SEMANA
Sexta-feira
HORÁRIO
19h – 22h30
CRÉDITOS
04
3.1 OBJETIVO GERAL
Compreender e analisar a gênese, evolução e quadro atual da industrialização mundial, brasileira e catarinense.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Compreender e relacionar revoluções industriais (1ª, 2ª e 3ª ), ciclos econômicos longos, inovações
tecnológicas e novas áreas industrializadas no mundo;
- Analisar a ascensão industrial e desindustrialização de países do centro do sistema capitalista e da periferia;
- Conhecer as teorias sobre a industrialização brasileira e o cenário atual da organização industrial brasileira;
- Analisar a gênese, evolução e quadro atual da industrialização de Santa Catarina;
- Verificar a 3ª revolução tecnológica e as estratégias empresariais;
- Realizar saída de campo para efetivar observações e análises
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A industrialização no espaço mundial e ciclos econômicos
Transição Feudalismo-Capitalismo; Ciclos Econômicos Longos e Industrialização:
Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Japão; as novas áreas
Industrializadas no Mundo (Ásia).
2. A industrialização brasileira
Teorias sobre a industrialização brasileira; processo de substituição de importações e ciclos econômicos;
perfil da indústria brasileira.
3. A industrialização de Santa Catarina
As interpretações acerca da industrialização catarinense; gênese, evolução e dinamismo industrial
catarinense; regiões industriais de Santa Catarina.
4. Terceira Revolução Industrial
As grandes transformações.
5 METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, leitura, apresentação e debate de textos, seminários utilizando recursos didáticos
como projeção de filmes, uso de sites, livros e periódicos e saída de campo.
6 CRONOGRAMA DAS AULAS
MÊS
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
DIAS
22
1 – 8 - 15 - 22
5 – 12 – 19 - 26 (Prova)
3 – 10 – 11 – 12 (saída de campo) - 17
7 – 14 – 21 (Prova) - 28 (entrega relatório)
7 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e orientadora, objetivando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem
ATIVIDADE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
PESO
a) respostas corretas conforme bibliografia recomendada;
Duas (02) Provas Escritas.
b) capacidade de problematizar (refletir, analisar e
60%
Data: 26/abr e 21/jun.
efetuar relações); c) ortografia correta.
a) criatividade e originalidade; b) capacidade de
Um (01) relatório de saída de campo elaborado em dupla
problematizar (refletir, analisar e efetuar relações); c)
30%
Data de Entrega: 28/junho.
organização e apresentação conforme a metodologia
científica; d) ortografia correta.
a) presença em 64 aulas, ou mais; b) entrega dos
Participação: frequência nas aulas, apresentação dos
fichamentos/resumos de todos os textos indicados para
textos
(seminários),
entrega
de
atividades,
10%
leitura e de atividades; c) apresentação oral organizada e
fichamentos/resumos dos textos indicados para leitura.
didática dos textos
8 BIBLIOGRAFIA
1. BÁSICA
AMSDEN, Alice. A difusão do desenvolvimento: o modelo de industrialização tardia e a Grande Ásia Oriental. Revista de
Economia Política.V. 12, n. 1, jan./mar., 1992.
CARNEIRO, Dionisio Dias; WU, Thomas. Política macroeconômica: a experiência brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:
LTC, 2011.
CHANG, Há-Joon. Maus samaritanos: o mito do livre-comércio e a história secreta do capitalismo. Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Mc Grol Hill, 1997.
DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo.Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
LENIN, V.. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
KEMP, Tom. A revolução industrial na Europa do século XIX. Lisboa: Edições 70, 1987.
KONDRATIEFF, Nicolai ; GARVY, George. Las ondas largas de la economia. Revista Occidente. Madrid, 1946.
LENIN, Vladimir Ilich. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Nova Cultural, 1985. [Os Economistas]
MAMIGONIAN, Armen. Brusque: estudo de geografia urbana e econômica. Boletim Carioca de Geografia. Rio de Janeiro, n.
13, 1960.
_____. Estudo geográfico das indústrias de Blumenau. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. 27, n. 3 jul./set.,
1965.
_____. Vida Regional em Santa Catarina. Orientação. São Paulo: USP/IG, 1966.
_____. SANTA CATARINA. GAPLAN. Indústria. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986.
_____. Teorias sobre a industrialização brasileira. Cadernos Geográficos. Florianópolis: Imprensa Universitária,
UFSC/CFH/GCN, n. 2, 2000.
MAMIGONIAN, Armen. A indústria de Santa Catarina: dinamismo e estrangulamento. ______ (Org). Santa Catarina: Estudos
de Geografia Econômica e Social. Florianópolis: GCN/CFH/UFSC, 2011.
MARX, K.. O Capital. Rio de Janeiro: Difel, 1988.
MARX, K.; ENGELS, F.. A ideologia alemã. São Paulo: Moraes, 1984.
NIVEAU, Maurice. História dos Fatos Econômicos Contemporâneos. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1969.
OLIVEIRA, Amauri Porto de. Dissonâncias e convergências sino-japonesas no século XXI. Política Externa. São paulo, v. 12, n.
4, mar./maio, 2004.
OKABE, H.. Algumas reflexões sobre a formação do capitalismo japonês. Revista Argumento. Jan., 1974.
RANGEL, Ignácio. Obras Reunidas – Ignácio Rangel. Rio de Janeiro: Contraponto, v.1 e 2, 2005.
SWEEZY, Paul et al. A transição do feudalismo para o cappitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
2. COMPLEMENTAR
BRAVERMAN, H..Trabalho capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
BUARQUE de HOLANDA FILHO, Sérgio. A organização mundial do comércio e os países em desenvolvimento. Cadernos
Geográficos. Floiranópolis: UFSC/CFH/GCN, n. 8, mar/2005.
CASTRO, Antonio Barros de. O capitalismo ainda é aquele.Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1979.
ESPÍNDOLA, Carlos José; BASTOS, José Messias. Reestruturação agroindustrial e comércio no Brasil. Cadernos Geográficos.
Floiranópolis: UFSC/CFH/GCN, n.9, mar/2005.
EXPRESSÃO. Pioneiros Catarinenses. Florianópolis: AZ Comunicação, v. 1, 1992.
KAESEMODEL, Maria Salete Munhoz. A indústria moveleira em São Bento do Sul-SC. Florianópolis, Dissertação de Mestrado
em Geografia (Desenvolvimento Regional e Urbano) – Universidade Federal de Santa Catarina, 1990.
SILVA, Célia Maria e. Ganchos/SC: ascensão e decadência da pequena produção mercantil pesqueira. Florianópolis: Ed. Da
UFSC, 1992.
TROTSKY, Leon. Peculiaridades do desenvolvimento da Rússia. A história da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978.
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