A DINÂMICA TERRITORIAL DE JATAÍ (GO)

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A DINÂMICA TERRITORIAL DE JATAÍ (GO): A AÇÃO SÓCIO-ESPACIAL DA
PECUÁRIA BOVINA
Francis Borges da Silva.
Mestrando do curso de mestrado do Campus Jataí/ UFG (PPGEO). E-mail:
[email protected]
Prof. Dr. Eguimar Felício Chaveiro UFG/Goiânia.
E-mail: [email protected]
Prof. Dr. Dimas Morais Peixinho UFG/Campus Jataí.
E-mail: [email protected]
1. INTRODUÇÃO
A pecuária bovina no Brasil é a atividade econômica que ocupa a maior extensão de
terras. Segundo o censo agropecuário de 2006, as áreas de pastagens ocupam no país
aproximadamente 172 milhões de hectares, enquanto as destinadas à lavoura totalizam
aproximados 80 milhões de hectares. Mas nem sempre foi assim.
O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo, suplantado apenas pela
Índia. Entre 1990 e 2007, a produção de carne bovina mais que dobrou, passando de 4,1
para mais de 9 milhões de toneladas, com ritmo de crescimento bem superior ao sua
população e de seu consumo. Esta combinação de fatores fez com o que o Brasil se tornasse,
a partir de 2004, o maior exportador mundial de carne.
Embora na linguagem comum por vezes os termos pecuária e gado bovino sejam
utilizados de forma quase sinônima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É
preciso não perder de vista que a pecuária compreende também além do gado bovino, outras
espécies de animais.
De acordo com a classificação das atividades econômicas utilizadas pela
Organização das Nações Unidas (ONU), a pecuária não só compreende a criação de gado
(bovino, suíno, eqüino, etc.), mas também entre elas, aves, coelhos e abelhas. Sendo a
criação do gado bovino entre as atividades da pecuária, a mais difundida mundialmente,
devido à utilidade que apresenta ao homem – força de trabalho, meio de transporte e,
principalmente, fornecimento de carne, leite e couro. (COELHO 1990, p. 197).
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Hoje, as regiões Norte e Centro-Oeste, onde se situam a floresta amazônica e o
cerrado, são as que apresentam as maiores taxas de expansão do rebanho bovino no Brasil.
Estudos recentes com vistas ao mercado externo apontam dados oficiais sobre o total do
rebanho brasileiro e da decrescente área ocupada pela pecuária, além da qualidade da carne,
variando tremendamente de região para região.
Considerando tal contexto a cerca da pecuária e seu papel expansionista no Brasil, a
presente pesquisa refere-se ao entendimento da importância da pecuária no município de Jataí
– Goiás, e sua participação na dinâmica sócio-territorial que circunscreve sua história.
2. OBJETIVOS
Baseado no contexto apresentado inicialmente, a pesquisa em desenvolvimento
busca refletir a contribuição da pecuária e sua participação no processo de ocupação no
município, no desenvolvimento econômico local, na cultura e na configuração do cenário
urbano de Jataí (GO). Procura-se assim, entender traços e contornos que perpassam os
diferentes momentos configurados na paisagem urbana a partir de uma atividade econômica,
ou seja, a pecuária.
3. METODOLOGIA
No intuito de pesquisar e desenvolver um trabalho que contemple o estudo da
pecuária no município de Jataí faz se necessárias metodologicamente, reflexões bibliográficas
embasadas em obras de Coelho (1990), Furtado (2007), Galli (2005), Gomes (2008), Melo
(2003), Moraes (2000), Moraes e Franco (2005), Ribeiro (2003), Santos (2006) e Silva
(2005).
Para tanto complementam as leituras, obras documentadas em órgãos locais no
município como Secretárias (Fazenda, Indústria, Comércio, etc.), e dados levantados junto a
institutos de pesquisa como IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), SIEG
(Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas de Goiás), FAEG (Federação
da Agricultura e Pecuária de Goiás), EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária), onde se espera a partir da pesquisa em andamento, contribuir para o
entendimento da importância da pecuária na dinâmica sócio-espacial do município de Jataí no
antes e pós década de 1980.
4. RESULTADOS PRELIMINARES
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Por se tratar de uma pesquisa reflexiva sobre o município de Jataí a partir do
expansionismo da pecuária e sua ação sócio-territorial, não apontarei resultado preliminares, e
sim algumas breves discussões à cerca de elementos que considero fundamentais para
realização da pesquisa. Portanto, busquei tratar no decorrer do trabalho, um breve contexto
histórico do município de Jataí; as mudanças na dinâmica territorial promovida a partir da
consolidação do agronegócio; e por fim, discutirei como o espaço urbano na cidade reflete as
mudanças provindas das atividades no campo.
4.1 Breve contextualização histórica de Jataí-GO
Jataí situa-se no sudoeste do Estado de Goiás, com Latitude Sul 17º 52' 53´´ e
Longitude Oeste 51º 42' 52´´, de altitude aproximada entre 700m e 696 m, localizada na
Mesorregião Sul de Goiás e Microrregião Sudoeste de Goiás, a 328 km da capital Goiânia.
A superfície total de Jataí é de 7.197 Km², correspondendo a 2,1% da área do Estado de
Goiás. Sendo limitado ao norte pelos municípios de Caiapônia, Perolândia; ao sul por
Itarumã, Caçu e Aparecida do Rio Doce; a leste por Rio Verde; e a oeste por Serranópolis e
Mineiros (PREFEITURA MUNICIPAL DE JATAÍ, 2009).
Figura 1: Localização do Município de Jataí (GO).
Fonte: IBGE, 2009 (Prefeitura Municipal de Jataí, 2005).
O município de Jataí em destaque (figura 1) pode ser compreendido como resultado
distinto de dois tempos econômicos. Como nos aponta Ribeiro (2003),
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O primeiro perdurou até a década de 1970, com o predomínio dos grandes
latifúndios de criação de gado; já o segundo momento iniciou-se na referida
década, vindo a concretizar-se no decênio seguinte com o aproveitamento das
terras para a formação das grandes lavouras de grãos, principalmente de soja.
(RIBEIRO 2003, p. 30)
Com aproximadamente 87 mil habitantes, de acordo com censo (IBGE 2009), Jataí
começa sua história pela chegada de duas famílias, uma de origem mineira e outra paulista,
como pode ser observada no IBGE/Cidades (2009).
Jataí começa sua história em setembro de 1836, quando Francisco Joaquim
Vilella e seu filho, José Manoel Vilella, procedentes de Minas Gerais, entraram
nos sertões do sudoeste goiano pelo município de Rio Verde, formando uma
fazenda de criação de gado às margens dos rios Claro e Ariranha. [...]. Em 20
de fevereiro de 1890, a história de Jataí muda com a publicação do decreto nº
22 do governo da província, criando o município de Jataí e desligando-o de
Rio Verde. (IBGE 2009)
Assim, em concordância com o contextualizado por Ribeiro (2003) e IBGE (2009),
Melo (2003, p. 25) nos aponta que Jataí,
É uma criação “mineira/ paulista, pois, a chegada dos mineiros, representados,
primordialmente, pela família Vilela, e paulistas, pela família Carvalho, no
sudoeste de Goiás, é o marco da criação e inserção do município de Jataí, no
processo de formação do espaço goiano, bem como do brasileiro”. (MELO
2003, p. 25)
Portanto, comumente à maioria dos municípios de Goiás, a emancipação política e o
desenvolvimento econômico inicial estão fundados no modelo agropecuário, que Ribeiro
(2003) reforça bem tal afirmação.
A emancipação política do município data de 1895 e, assim como tantos
outros no estado, originou-se a partir da atividade agropecuária. A dinâmica
desta atividade, nas fazendas com o transporte de tropas e pouso de
tropeiros, deu origem a pontos de “parada” que evoluíram para vilas,
povoados, até chegarem à categoria de cidades. Outros dois fatores
responsáveis pelo povoamento de Goiás, além da atividade agropecuária,
foram a descoberta de ouro de aluvião e a implantação das estradas de ferro
no território goiano. (RIBEIRO 2003, p. 31).
4.2 Jataí em meio as mudanças sócio-territorial
No que tange o expansionismo das fronteiras agrícolas pós década de 1980, o
município de Jataí que tinha visivelmente na pecuária (extensiva) sua principal atividade
econômica, e uma divisão do trabalho agropecuário que estendia à lavoura nas terras de mata
nas cabeceiras dos rios, passa incorporar mudanças e um pacote tecnológico a serviço da
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produção no campo.
Com a migração de novas “tecnologias”, solidários ao expansionismo da fronteira
agrícola, o modelo produtivo se converte rapidamente a uma tendente heterogeneização da
paisagem e da cultura. O município que até então era ocupada por pequenos produtores e
enormes latifúndios destinados à pecuária, aos poucos vai sendo envolvidos por enormes e
médias propriedades com um ritmo e qualidade de produção sustentada numa mecanização
proveniente de um alto nível de investimento tecnológico necessários à instalação de um novo
modelo econômico produtivo.
Diante de tal contextualização, o período que permeia pós década de 1970, condiz
com um voraz expansionismo das fronteiras agrícolas rumo ao Centro-Oeste brasileiro,
motivadas por políticas desenvolvimentistas que buscam a integração e a melhor articulação
entre as regiões.
Inserido neste contexto, o município de Jataí/ GO (figura 1) que tinha visivelmente na
pecuária sua principal atividade econômica, passa a se configurar e incorporar uma dinâmica
produtiva altamente mecanizada ligado ao agronegócio.
4.3 Algumas considerações sobre o agronegócio e a inserção de Jataí no mesmo
Em Jataí, como em muitos outros municípios interioranos do Brasil central,
inicialmente a economia estava baseada na grande propriedade rural (latifúndios), com a
predominância da pecuária extensiva e pequena produção agrícola de subsistência.
No tocante a transição do modelo produtivo pós década de 1980, Jataí passará por
consideráveis mudanças sócio-econômicas e territoriais, impulsionadas principalmente por um
modelo de desenvolvimento econômico, (agronegócio ou agribusiness), tido como
‘modernizador e de mercado’ a partir da inserção de capital e tecnologias diversas para a
produção no campo.
Para tanto, dada a rapidez em que as mudanças vão acontecendo no mundo dos
negócios agropecuários, torna-se importante entender o que realmente vem a ser o
agronegócio. Ou seja, as redes, os sistemas integrados de alimentos, as cadeias produtivas
(carnes-grãos) que não só alterou o modo de produção no campo, como gerou mudanças
significativas na vida das pessoas.
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Desta forma, é importante saber que o agronegócio (agribusiness) foi proposto pela
primeira vez em 1957, por Davis e Goldberg, como a soma das operações de produção e
distribuição de suprimentos agrícolas, processamentos e distribuição dos produtos agrícolas e
itens produzidos a partir deles (PORTAL DO AGRONEGÓCIO 2009). De maneira geral, o
agronegócio significa o conjunto das empresas produtoras de insumos, propriedades rurais,
indústrias de processamento, distribuição e comercio nacional e internacional de produtos
agropecuários in natura ou processados.
Portanto, todas as empresas produtoras de rações, defensivos agrícolas, sementes,
empresas agrícolas e de pecuária, além de armazéns, transportadoras, frigoríficos, laticínios,
moinhos, indústrias de suco, exportadores, atacadistas, mercados e supermercados fazem
parte do Agronegócio.
Desta forma, baseado no mencionado acima, o que passou a se intitular como
agronegócio, tornou-se muito importante para a leitura da organização econômica espacial no
município de Jataí. Pois, considerando uma leitura espacial de Jataí marcado por dois
momentos distintos quanto ao uso da terra, as figuras 2, 3 e 4 nos mostram o quanto a
organização espacial no município tem passado por mudança quanto a expansão da fronteira
agrícola, impactando significativamente na área territorial da pecuária.
Conforme em destaque nas figuras subseqüentes 2, 3, 4 e 5, temos a seguinte
evolução do uso da terra no município de Jataí – Goiás (1967 a 2007).
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Fig. 2: Mapa de uso da terra (1967).
Fonte: Oliveira (2002, p. 82).
Fig. 3: Mapa de uso da terra (1977).
Fonte: Oliveira (2002, p. 90).
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Fig. 4: Mapa de uso da terra (1997).
Fonte: Oliveira (2002, p. 98).
Fig. 5: Jataí/ uso e ocupação.
Autor: Manuel Alves Neto Barbosa.
Fonte: SIEG/INPE.
De acordo com Oliveira (2002), o que se nota na paisagem e expresso nas figuras
2, 3 e 4, são as marcas da mudança no modelo produtivo e econômico no município de Jataí.
O que na figura 5, mapa de uso da terra (IBGE 2007), fica evidente o tendente crescimento e
avanço da produção agrícola e o forte declínio das áreas de pastagens até então ocupadas
pela pecuária no antes e pós 1970.
Uma ressalva importante a ser considerada, é que não podemos associar o declínio
das áreas de pastagens frente o avanço da produção agrícola a uma diminuição da quantidade
de animais criados. Pois o que se nota é o inverso, a pecuária também evoluiu no seu modo
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de criação, atualmente os produtores contam com o melhoramento genético, insumos
diversos, técnicas de confinamento, controle efetivo das doenças e outras melhorias provindas
com o desenvolvimento do próprio sistema produtivo atual.
De acordo com o IBGE (2007), Goiás tem se destacado muito nos últimos anos na
lavoura e na agropecuária em relação ao país. Segundo o IBGE a lavoura aumentou mais no
Centro-Oeste – Goiás teve aumento de 48,3% nos últimos 20 anos, com 1, 1 milhão de
hectares plantados. Na pecuária temos um total de 20.471.490 cabeças (só de bovinos). Dos
quais Jataí apresenta aproximadamente 330.000 cabeças (gado bovino).
A tabela abaixo nos aponta resumidamente uma dimensão do que tem ocorrido com
o uso e ocupação das terras no estado de Goiás, e conseqüentemente Jataí está inserido
nesse contexto.
Tabe la 1- Confronto dos re sultados dos dados e struturais dos Ce nsos Agrope cuários
Goiás - 1970/2006
Dados estruturais
Estabe le cime ntos
Áre a total (ha)
Censos
1970
1975
1980
1985
1995
2006
107 548
111 903
110 652
131 365
111 791
136 244
24 332 673
27 689 998
29 185 339
29 864 104
27 472 648
24 983 002
Utilização das terras (ha)
Lavouras (1)
1 636 165
2 561 094
3 226 269
2 928 199
2 174 853
3 590 579
Pastagens (2)
23 785 182
29 164 163
31 422 129
20 894 584
19 404 696
15 524 699
Matas e florestas (3)
4 935 660
6 394 056
6 967 255
2 912 159
3 847 306
5 239 876
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1970/2006.
Assim, considerando as mudanças promovidas nas áreas até então ocupadas pela
pecuária e pequena agricultura de subsistência nos antes 1970, teremos a partir de então uma
nova realidade no campo, que refletirá substancialmente na cidade e meio urbano. A partir de
então o campo passa a apresentar novas demandas para a sustentação produtiva, e a cidade
a atender funções importantes geradas a partir das necessidades do campo.
Para melhor exemplificar o que se tornou algumas cidades como Jataí, Ribeiro
(2003) nos aponta que:
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Quanto à cidade, esta passa a ser o lócus de apoio à novidade; as funções
urbanas são redirecionadas de acordo com as novas funções rurais. Na
maioria dos setores de serviços e comércio, identifica-se o traço do novo
modelo de produção agrícola. Lojas de revendas, de máquinas, implementos,
insumos e sementes, agências bancárias, empresas de assistência técnica,
agroindústrias de capital nacional e internacional, cooperativa de produtores,
escritórios de corretores de grãos, escola de agronomia e tantos outros
serviços se instalaram rapidamente na cidade. (RIBEIRO 2003, p. 57).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em linhas gerais, o que tem ocorrido com a pecuária em Jataí, nos indica que:
Quanto à pecuária, a mesma teve um importante papel no desenho territorial do
município. Durante décadas simbolizou o poder econômico e político local e com as
mudanças inseridas no campo, a pecuária em Jataí passou a ser uma atividade que soma na
cadeia produtiva (carnes-grãos) ao agronegócio local.
Já a cidade, tem sofrido mudanças contínuas, pois, a todo o momento, o campo
demanda necessidades que somente na cidade podem ser realizados, como as específicas das
instituições financeiras, concessionárias, lojas de insumos e etc. É desta forma que a cidade se
redesenha e organiza-se no cerne das novas transformações e tendências urbanas e rurais.
Assim, como expressão real dos diferentes tempos, o esforço com a pesquisa é
mostrar que a partir de uma atividade econômica (pecuária), podemos buscar compreender a
dinâmica sócio-territorial do município de Jataí, materializados nas diversas formas e funções
(SANTOS 2006), ou seja, na apreensão do significado do tempo das mudanças e
transformações que sentidas e vivenciadas testemunham a transição produtiva, e
conseqüentemente o sentido das relações sociais, políticas, econômicas, culturais e etc.
6. BIBLIOGRÁFIAS
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3 ed. São Paulo: Moderna, 1990. (Série sinopse)
GALLI, U. A História da pecuária em Goiás: do primeiro gado (1723) aos dias de
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IBGE. Cidades. 2009. Disponível em: <www.ibge.gov.br> Acesso em: 10 de Abril. 2010.
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MELO, N. A. de. Interação campo-cidade: a (re)organização sócio-espacial de Jataí
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MORAES, A. C. R. Bases da Formação Territorial do Brasil: O Território Colonial
Brasileiro no “Longo” Século XVI. São Paulo. Hucitec, 2.000. 432 p. ISBN
85-271-0528-4. p. 287- 331.
MORAES, M. A. de.; FRANCO, P. S. S. Geografia econômica: Brasil de Colônia a
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<http://www.agronegocio.goias.gov.br/>. Acesso em: 20 out. 2009.
RIBEIRO, D. D. Modernização da agricultura e (re)organização do espaço no município de
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SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção / Milton
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OLIVEIRA, I. J. de. Transformações das paisagens do cerrado goiano: A dinâmica da
ocupação espacial no Município de Jataí. 2002, p. 169. São Paulo 2002. Dissertação
(mestrado em geografia) - Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo.
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