Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação Professora Ana Paula Peconick Tutor Karlos Henrique Martins Kalks 1|Página Lavras/MG 2011 Ficha catalográfica preparada pela Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central da UFLA Espaço a ser preenchido pela biblioteca [A ser preenchido posteriormente] Espaço a ser preenchido pelo CEAD _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Índice UNIDADE 10 ..................................................................................................... 5 10.1 Introdução................................................................................................ 6 10.2 Desenvolvimento de linfócitos T e rearranjo genético de seus receptores antigênicos ...................................................................................................... 7 10.3 Desenvolvimento de linfócitos B e rearranjo genético de seus receptores antigênicos .................................................................................................... 13 10.4 Geração de diversidade dos receptores de células T e B. ................. 17 10.5 Conclusão .............................................................................................. 18 10.6 Bibliografia ........................................................................................... 20 4|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ UNIDADE 10 OBJETIVO: Conhecer os fundamentos do desenvolvimento de linfócitos e do rearranjo genético dos receptores antigênicos. 5|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ 10.1 Introdução Os linfócitos T e B maduros são oriundos de células precursoras derivadas da medula óssea. Durante o desenvolvimento as células T imaturas migram para o timo, onde amadurecem, enquanto as células B desenvolvem-se na própria medula. A evolução dessas células possibilitará o desenvolvimento de seus receptores antigênicos, assim estabelecendo o repertório imunológico. Eventos de seleção ocorrem durante o desenvolvimento dos linfócitos. Esta seleção possibilita a eliminação daquelas células que reconhecem fortemente antígenos do próprio organismo. Assim, somente células T e B comprometidas com o funcionamento ideal do sistema imunológico são passíveis de tornarem-se completamente maduras. Mecanismos seqüenciais de expressão genética e de rearranjo são responsáveis pelo comprometimento das células precursoras com as linhagens T ou B. Além disso possibilitam a reconhecimento produção da antigênico grande dos diversidade linfócitos o de que caracterizará as distintas populações fenotipicamente. Terminada a maturação dessas células elas novamente ganham a circulação sanguínea migrando-se para os órgão linfóides secundários onde desempenharão seus papeis durante a resposta imune à um antígeno. Como observado acima, vários processos estão envolvidos no desenvolvimento dos linfócitos e no rearranjo genético dos receptores antigênicos dessas células. Iniciaremos nossa discussão com os mecanismos de seleção dos linfócitos competentes e posteriormente 6|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ analisaremos os rearranjos genéticos responsáveis pela diversidade de reconhecimento antigênico. 10.2 Desenvolvimento de linfócitos T e rearranjo genético de seus receptores antigênicos O timo é o órgão responsável pelo desenvolvimento da maioria das células T em mamíferos. Sua arquitetura epitelial estimula o crescimento, a diferenciação e a seleção do repertório de células T de grande número de células T imaturas que continuamente chegam até ele. A estrutura do timo em humanos é composta por multilóbulos, sendo que cada um deles possui três regiões distintas (cápsula, córtex e medula). A região cortical é densamente rica em precursores das células T, enquanto a região medular contém linfócitos T em pequeno número em conjunto com outros tipos celulares. Este órgão é densamente irrigado por vasos sanguíneos e capilares, o que facilita a entrada dos precursores em seu estroma. Vasos linfáticos também estão presentes, principalmente na medula não tendo ainda bem definida sua função. Células precursoras oriundas da medula óssea migram para o timo desde a metade da gestação, e continuam neste movimento por toda vida do indivíduo. Essas células inicialmente são caracterizadas por não expressarem marcadores de superfície das células T, como os receptores CD4 ou CD8, o complexo CD3 e o receptor TCR, logo os timócitos (linfócitos T imaturos) inicialmente são ditos CD4-CD8-, ou duplo negativos (DN). Assim que chegam ao timo, as células precursoras penetram em seu córtex onde desenvolvem-se por aproximadamente três semanas. Durante esta fase elas 7|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ iniciam o desenvolvimento dos marcadores que definirão seu fenótipo. Entretanto, as células DN passam a expressar nas fases iniciais de seu desenvolvimento outros marcadores como o CD44, importante para a adesão celular, e o CD25, receptor de IL-2. Sobre a influência de IL-7 os timócitos passam a se caracterizar como CD44- e já neste estágio iniciam o rearranjo de várias cadeias TCR pela expressão dos genes das recombinases RAG-1 e RAG-2. Alguns timócitos rearrajam os genes das cadeias γ e δ desenvolvendo-se em duplos negativos CD3+ γδ. Já a maioria rearrajam genes que determinarão a produção das cadeias αβ (processo conhecido como seleção β) . Estas novas cadeias associadas ao grupo CD3 formam o complexo chamado receptor celular pré T ou pré-TCR. Muitos pesquisadores sugerem que estas células pré-TCR reconhecem algum sinal intra tímico através do complexo CD3 possibilitando a ativação da via metabólica que culminará no desenvolvimento das células CD4+CD8+, ou dupla positivas (DP). O processo da produção das células duplamente positivas com o desenvolvimento completo dos receptores TCR possibilita a submissão dos timócitos aos processos de seleção positiva e negativa. Durante a seleção positiva que ocorre no córtex do timo, os timócitos imaturos interagem com as células epiteliais desta região. Essas células expressam moléculas MHC que ligam-se aos receptores TCR dos timócitos. Aqueles timócitos que não conseguem estabelecer uma ligação entre receptores TCR e MHC não recebem um sinal protetor, inerente desta ligação e consequentemente morrem por indução da apoptose. 8|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ A população de timócitos selecionados após a seleção positiva apresenta células com baixa e alta afinidade para o antígeno próprio apresentado via moléculas de MHC próprias. Assim, na seleção negativa esta população será selecionada de acordo com sua afinidade. Macrófagos e células dendríticas, presentes no estroma do timo, carregam moléculas de MHC da classe 1 e 2. Timócitos interagem com estas células sendo selecionados aqueles que apresentam baixa afinidade para os antígenos próprios apresentados via MHC, ou apenas para as moléculas de MCH próprias. Dessa forma o organismo seleciona aqueles timócitos que não são reativos contra estruturas antigênicas próprias, possibilitando a completa maturação das células T que são restritas ao MHC próprio e auto tolerantes. Após as seleções os timócitos maduros que sobreviveram migram-se para a medula do timo, onde tornam-se CD4+CD8- ou CD4-CD8+. Posteriormente eles adquirem a capacidade de se diferenciar em células efetoras auxiliares ou citotóxicas, deixando o timo e migrando para os tecidos linfóides periféricos (figura 1). Reveja no livro texto e em outras fontes as características dos órgãos linfóides primários. Discuta sobre o porque estes órgãos são definidos como geradores. Durante a reposta imunológica as células T maturas reconhecem os peptídeos antigênicos apresentados pelas moléculas de apresentadoras MHC de nas superfícies antígeno. Essas das células respostas são específicas e uma série de outros componentes garante a 9|Página _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ efetivação da resposta. As moléculas responsáveis pelo reconhecimento antigênico são os receptores TCR. Estes são compostos por duas cadeias de polipeptídeos designados α e β que são ligadas por pontes dissulfeto sendo homólogas as cadeias leves e pesadas da imunoglobulina. Sendo assim cada cadeia possui uma região variável (V) e uma constante (C). Existe outro tipo de heterodímero que é expresso em um pequeno grupo de células T designado γδ, como já citado. Linfócitos T γδ não são restritos ao MHC, assim reconhecem moléculas diversas não reconhecidas pelas células T αβ. Figura 1. Resumo das vias de migração dos timócitos através do microambiente do timo, após o período gestacional (modificado de WILLIAM et al., 2008). Nos receptores TCR a região variável é responsável pela complementariedade antigência, sendo composta por três regiões hipervariáveis. Tanto o peptídeo apresentado pelas APC quanto suas moléculas de MHC são reconhecidos pelos receptores TCR. 10 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Os genes responsáveis pela codificação dos receptores TCR são expressos somente em linfócitos T. Como para os genes das imunoglobulinas os genes funcionais TCR são produzidos pelo rearranjo dos segmentos V, J e C para as cadeias α e γ e V, D, J e C para as cadeias β e δ. Em humanos o locus da cadeia β do TCR possui 620Kb e está localizado no cromossomo 7, ainda neste cromossomo uma sequencia de 200Kb determina o lócus da cadeia γ, já para as cadeias α e δ seu comprimento é de 100kb sendo presente no cromossomo 14 (figura 2). Durante o rearranjo genético das sequencias que determinarão a produção dos receptores TCR ocorre a união dos fragmentos genéticos (sequencias V, D, J e C) segregados espacialmente afim de produzir os genes funcionais. sequencias Estes sinais fragmentos de são franqueados recombinação contendo por 12 (heptâmeros) ou 23 (nonâmeros) pares de bases. A sequencia de eventos que determinará a recombinação genética envolvem passos de união, de forma que a recombinação possa ocorrer apenas entre dois tipos diferentes de sequencias sinais de recombinação, da mesma forma como ocorre para as imunoglobulinas. Busque informações complementares mais aprofundadas sobre as sequências gênicas que fornecem a base molecular para a construção das cadeias protéicas dos receptores antigênicos. Procure entender as características conformacionais dessas moléculas e a inmportância disso na sua funcionalidade. 11 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Figura 2. Organização dos genes responsáveis pela construtução do TCR ((modificado de WILLIAM et al., 2008). Enzimas linfócito específicas denominadas recombinases (ex.: RAG-1 e RAG-2) são responsáveis pelos processos de recombinação genética. Estas enzimas reconhecem o heptâmero e o nonâmero e catalisam a união dos segmentos V-J e V-D-J. Embora o preciso número de segmentos genéticos em humanos podem variar de um indivíduo para outro, existem cerca de 25 segmentos funcionais D e 6 J. Assim, as combinações randômicas desses segmentos podem gerar 150 segmentos DJ. Estes segmentos combinados com outros 50 possíveis segmentos da região V, gerando segmentos VDJ, podem então produzir 7500 segmentos diferentes. Este processos de recombinação podem então gerar uma grande diversidade de segmentos VDJ pois são recombinados em uma escala geométrica. Outros mecanismos como adições ou exclusões nucleotídicas podem aliar-se ao mecanismo de recombinação e elevar o número de diferentes segmentos VDJ possíveis. Além 12 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ disso, diferentes frentes de leitura principalmente do segmento D, o qual possui três possibilidades somam-se aos fatores já citados na geração da diversidade, que para o receptor T γδ chega a 4,3 x106 e para o T αβ 4,5 x 109. Logo, o processo envolve a seleção de um gene V, um gene J e um gene D (quando presente) em cada um dos linfócitos em desenvolvimento. Dessa forma um único gene V(D)J é formado, sendo responsável pela produção da região variável do receptor TCR. O transcrito do gene C une-se posteriormente ao RNA primário formando assim o RNA mensageiro que produzirá uma das cadeias protéicas do TCR. 10.3 Desenvolvimento de linfócitos B e rearranjo genético de seus receptores antigênicos Os linfócitos B são umas das principais armas do sistema imunológico, responsáveis por já que grande são eles que parte da resposta são os imune humoral. Seu desenvolvimento pode ser dividido em três partes, geração de células maduras imunocompetentes, ativação das células B, e diferenciação em plasmócitos e células de memória. Antes do nascimento, o saco vitelínico, o fígado e a medula óssea fetal são as estruturas responsáveis pela produção de células B maduras, contudo após o nascimento a produção destas células ocorre apenas na medula. Células progenitoras que expressam um marcador de superfície designado CD45R preenchem os espaços extravasculares entre os sinusóides da medula, proliferam-se e diferenciam-se em células B precursoras (células pré-B). Interações entre as proteínas VCAM-1 13 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ sobre as superfícies das estromais e receptores VLA-4 sobre as células B progenitoras promovem a ligação do cKIT receptor tirosina quinase sobre as pro-células B e o fator de origem celular (SCF) presente na membrana das células do estroma, assim ocorre a sinalização para o desenvolvimento das células pré-B (figura 3). Como ocorre para células T a IL-7 possui um papel fundamental no suporte ao desenvolvimento das células B, induzindo uma diminuição de moléculas de adesão, possibilitando uma movimentação das células em maturação. Como ocorre para as células T imaturas os linfócitos B imaturos também passam pelos processos de seleção positiva e negativa. Entretanto estas seleções para as células B ocorrem na medula óssea. Figura 3. Interação entre as células precursoras dos linfócitos B e as células do estroma da medula óssea. As seleções positiva e negativa são importantíssimas no controle da autoreatividade. Faça uma pesquisa sobre doenças que possuem como causa defeitos nestes mecanismos seletivos. 14 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Os receptores antigênicos sobre os linfócitos B são moléculas de imunoglobulinas de membrana. Três loci separados são responsáveis pela codificação destas moléculas, determinando todas as cadeias pesadas, a cadeia leve κ e a cadeia leve λ. Como ocorre para os receptores TCR, o lócus da Ig em cada linhagem germinativa possui muitas cópias, de três diferentes segmentos gênicos chamados V, C e J, além do segmento de diversidade D. O amadurecimento dos linfócitos B é dependente do rearranjo dos segmentos citados. O primeiro processo a ocorrer, acontece nas pró células B onde o segmento D liga-se a J, seguido pelo rearranjo do segmento V ao recém formado segmento DJ, produzindo assim um segmento VDJ que codifica a cadeia pesada da imunoglobulina. Durante a transcrição primária do RNA contendo os complexos VDJ segmentos de gene C estão presentes, no entanto os éxons da região Cµ da cadeia pesada são processados formando o RNA maduro contendo apenas os segmentos VDJ. Nesta fase a células desenvolvem-se em pré linfócitos T. Para completar sua maturação a célula B então necessita de produzir a cadeia leve da imunoglobulina. Para isso um rearranjo dos genes da cadeia leve é necessário. Um processo denominado exclusão alélica garantirá que apenas um único isotipo de cadeia leve será expresso na membrana do linfócito B. Os rearranjos para produção da cadeia leve primeiramente ocorrem sobre o loci da cadeia leve κ e posteriormente sobre outro alelo, até que as recombinações sobre os segmentos V e J estejam completadas. 15 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Assim as cadeias leves e pesadas são unidas para formar uma molécula de Ig intacta, que será expressa sobre a membrana celular. Em um próximo estágio, a célula desenvolve o comprometimento com uma classe particular de anticorpo e então carrega moléculas de IgM sozinhas ou então em combinação com IgA ou IgG. A expressão de moléculas de IgD sobre a superfície da célula marca o linfócito B como passível para a ativação pelo contanto com o antígeno. Apesar dos linfócitos B poderem carregar as três diferentes classes de imunoglobulinas, M, G e D ou M, A e D, todas as moléculas de Ig sobre uma única célula possuem o mesmo idiotipo, e então são derivados dos mesmos genes V da cadeia pesada e V da cadeia leve. Terminado seu amadurecimento, as células B deixam a medula óssea e em contato com os antígenos na periferia, são ativadas, proliferam e diferenciam-se. Estes mecanismos levam a produção de células plasmocitárias responsáveis pela produção de anticorpos e de células B de memória, que são essenciais em uma resposta mais ágil do organismo após um segundo contato com o antígeno. Células B que não entram em contato com os antígenos possuem uma espectativa de vida curta, morrendo em poucas semanas através dos mecanismos que levam a apoptose (figura 4). 16 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Figura 4. Visão geral do desenvolvimento das células B modificado de (GOLDSBY et al., 2006). 10.4 Geração de diversidade dos receptores de células T e B. São dois os mecanismos que contribuem para a geração da diversidade dos receptores das células T e B sendo eles a diversidade combinatória e a diversidade juncional. Combinações aleatória dos genes da linhagem geminativa determinam a diversidade combinatória dos linfócitos. O número máximo de combinações possíveis é o produto dos segmentos de genes V e J, podendo ou não ser acrescentado o gene D. Um aumento nesta diversidade combinatorial ainda pode ser realizado pela justaposição que ocorre entre duas regiões V diferentes, que são geradas de maneira aleatória. 17 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ Contudo a realidade no número de combinações possíveis para estes genes é provavelmente menor que a previsão teórica. Já que nem todas as recombinações dos segmentos gênicos podem ocorrer de forma igual. Durante a junção dos fragmentos gênicos que determinarão as estruturas dos receptores antigênicos ocorrem adições ou remoções de nucleotídeos entre os segmentos V e D, D e J ou V e J. Estas adições ou exclusões são as maiores responsáveis pela geração da diversidade juncional. 10.5 Conclusão Os linfócitos T e B possuem sua origem na hematopoiese sanguínea que ocorre na medula óssea. Precursores das células T, ainda durante o desenvolvimento embrionário e por toda a vida do indivíduo, migram para o timo onde irão atravessar processos seletivos que culminarão na sua competência para a resposta imunológica. As células B por sua vez não necessitam deixar a medula óssea para tornarem-se imunocompetentes. É na própria medula que estas células se desenvolverão. Vários subgrupos de linfócitos T imaturos são gerados nos variados passos de seu processo evolutivo, caracterizando-os fenotipicamente através da expressão de moléculas presentes na membrana plasmática. A maturação dos linfócitos T e B envolve mecanismos de rearranjo entre os genes dos receptores antigênicos TCR nas células T e Ig nas B. Existem loci separados que codificam a cadeia pesada das Ig como da cadeia leve κ, da cadeia λ, da cadeia β do TCR, cadeias α 18 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ e δ TCR e da cadeia γ TCR. Este processos de recombinação são mediados por enzimas designadas RAG-1 e RAG-2. A diversidade genética é produzida pela associação combinatória dos múltilplo gene citados, ou por inserções ou deleções de nucleotídeos durante os processos de recombinação, tanto para os receptores TCR como para os Igs. 19 | P á g i n a _Desenvolvimento de linfócitos e o rearranjo genético de receptores de antígenos_ 10.6 Bibliografia ABBAS, A. K.; LICHTMANA, A. H.; PILLAI, S. Celular and Molecular Immunology. Philadelphia: Saunders, 6ed. 2007. DOAN, T.; MELVOLD, R.; VISELL, S.; WALTENBAUGH, C. Lippincott's Illustrated Reviews: Immunology. Washington, DC: Lippincott Williams & Wilkins, 1ed. 2007. GOLDSBY, R. T.; KINDT, J.; OSBORNE, B. A.; KUBY, J. Kuby Immunology. W. H. Freeman & Company, 6 ed. 2006. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ASTER, J. C. Robbins and Cotran Pathologic Basis of Disease. Saunders Elsevier, 8ed. 2010. ROITT, I. M.; DELVES, P. J. Roitt’s Essential Immunology. Massachusetts, USA: Blackwell Science, 10ed. 2001. SHAMS, H. 2005. 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