Úvea Úvea: íris, corpo ciliar e coróide. Uveítes Localização: anterior

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Úvea
Úvea: íris, corpo ciliar e coróide.
Uveítes
Localização: anterior, intermediária, posterior e panuveíte.
Curso: agudo, crônico, recorrente.
Patologia: granulomatosa e não granulomatosa.
Uveíte Anterior
Dor ocular, hiperemia, fotofobia, turvação visual, lacrimejamento. Injeção ciliar, nódulos.
Cursa com precipitados ceráticos: coleções de células inflamatórias na superfície do endotélio. Podem ser
granulomatosos (mais na parte inferior) e não granulomatosos (mais difusos, mais pequenos).
A uveíte anterior crônica (AR juvenil) pode ser assintomática (olho calmo).
Humor aquoso
Células inflamatórias em corte óptico de 1x1mm, aumento de 40x:
5-10: 1+
11-20: 2+
21-50: 3+
>50: 4+
Indica uveíte em atividade, sendo necessário início de corticóide.
Flare: a inflamação crônica, faz lesão vascular (endotelial), com extravasamento de proteínas, ficando o humor aquoso
mais leitoso.
Detectável: 1+
Visualização de detalhes da íris: 2+
Detalhes da íris obscurecidos: 3+
Presença de exsudato fibrinoso: 4+
Hipópio: na infecção é móvel e na neoplasia é fixo.
Hifema: sangue na câmara interior. Ocorre na herpética ou neoplásica.
Íris
Aderências são formadas.
Sinéquias anteriores: aderência da íris com o endotélio corneano.
Sinéquias posteriores: aderência entre a íris e a superfície anterior do cristalino.
Uma sinéquia de 360º: o humor aquoso não consegue passar para a câmara anterior, estando a íris protrusa (irís
bombé), podendo gerar glaucoma.
As sinéquias causam discoria (formato da pupila) e alteração da localização da pupila.
Nódulos: koeppe (borda pupilar) e Busacca (estroma iriano).
Atrofia da íris
Pressão Intra-ocular
Reduzida: diminuição da produção do humor aquoso secundária à inflamação.
Aumentada: entupimento do trabeculado por células inflamatórias, trabeculite (edema das fibras do trabeculado),
sinéquias anteriores periféricas, bloqueio pupilar por sinéquias posteriores, uso de corticóides.
Cristalino
Catarata: reação inflamatória crônica com opacificação, ou uso crônico de corticóide (subcapsular posterior).
Uveíte Intermediária
Na maioria das vezes associada à posterior.
Opacidades em bola de neve, fibrose e tração retiniana, membrana ciclítica retrocristalina.
Quadro Clínico: moscas volantes (opacidade no vítreo). As imagens são a sombra formadas na retina. Redução da
acuidade visual.
Posterior: células inflamatórias no vítreo.
Edema de disco óptico, edema macular, vasculite retiniana, exsudatos perivasculares.
Segmento Posterior
Coroidite ou retinite: difusa ou local.
Exsudato na pars plana
Descolamento de retina: seroso, tracional, regmatogênico.
Atrodfia retinocoroidiana.
Neovascularização coroidiana ou retiniana.
Causa mais comum: toxoplasmose
Tratamento
Frear o processo inflamatório, com o uso de corticóide. A dúvida é iniciar tópico ou sistêmico.
Pode ser necessário o uso de imunossupressor para o controle da doença de base.
Midriáticos: a dilatação pupilar evita que ocorra a formação de sinéquias.
Uveíte por Toxoplasmose
Inflamação intraocular secundária a infecção pelo parasita intracelular obrigatório toxoplasma gondii.
Retinocoroidite auto-limitada.
Pode ser adquirida intra-útero ou na vida adulta.
É sempre mais grave em crianças e imunodeprimidos.
Sintomas: dor, hiperemia, fotofobia, reduçaõ da qualidade visual.
Manifestações Oculares
Retinite necrotizante localizada: foco branco-acinzentado de necrose retiniana próximo a uma cicatriz coriorretiniana
pigmentada. "lesões ativas e lesões velhas".
Coroidite, vasculite retiniana, vitreíte, papilite, irite (granulomatosa).
Toxoplasmose congênita: doença sistêmica (baixo peso, febre, icterícia, rash maculopapular), acometimento bilateral.
Diagnóstico
Clínico.
Sorologia: IgG e IgM para toxoplasmose.
DIagnóstico diferencial
Necrose retinina aguda, sarcoidose, sífilis, BK, TORCH.
Critérios de tratamento
Paciente com redução de 2 linhas na acuidade visual.
Lesões localizadas dentro da arcada vascular temporal.
Lesões acometendo o NO.
Vitreíte moderada a severa.
Indições relativas: lesões com inflamação ativa por mais de 1 mês, múltiplas lesões ativas, infecções recentemente
adquiridas.
Pirimetamina, sulfadiazina, prednisona: 4-6semanas. Reposição de ácido folínico.
Há trabalhos com bactrin F.
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