Instituto de Educação — infantil e juvenil Inverno, 2014. Londrina, _____ de ___________________. Nome: ____________________________________ Ano: ____________ TEMPO Início: __________ Término: __________ Total: ____________ Edição 15 MMXIV Grupo f O CÉREBRO E O ALIMENTO O inventor dos Doritos imaginou esse petisco em 1964 como um tesouro do marketing capaz de oferecer uma variedade infinita de novos sabores. Mas nenhuma das formulações superaria a de queijo nacho, cujo sabor pôs Doritos no panteão da fama dos alimentos industrializados. Visitei o cientista de alimentos Steven A. Witherly em seu laboratório para conhecer a psicobiologia do que torna tão atraentes os Doritos de queijo nacho. Sensação de gordura Steven Witherly afirma que, para maximizar o prazer, a meta é oferecer metade das calorias em gordura – exatamente o que fazem os Doritos de queijo nacho. A gordura não é percebida como sabor básico, como doce ou amargo, mas como uma sensação na boca com todo o poder do açúcar e do sal. Na comida, ela é detectada pelo nervo trigêmeo, que transmite o sinal diretamente ao centro de prazer do cérebro. Ouro em pó A mistura de ingredientes do queijo nacho passa por uma das moagens mais finas da indústria alimentícia, que cria um pó capaz de preencher cada cantinho do petisco. Isso maximiza a quantidade que entrará em contato com a saliva. Intencional ou não, um dos subprodutos é o pó que fica nos dedos. Lamber dos dedos o pó puro, sem o biscoito para diluir o impacto, envia ao cérebro uma explosão ainda maior de sabor. Queijo Aqui o fabricante vai de primeira classe e usa queijo romano, um ingrediente caro e rico em realçadores de sabor próprios. Os pontos brancos das fatias do queijo romano são concentrações de aminoácidos que dão um sabor mais rico. . Alho Há também o alho em pó, com o poderoso sabor salgado chamado umami. A “longa permanência” de sabores como o do alho cria um aroma duradouro que estimula a memória Sal Não é à toa que o sal aparece três vezes na lista de ingredientes. Ele se dissolve na saliva e dispara os receptores de sal da língua, que enviam sinais para despertar o centro do prazer no cérebro e nos estimular a comer mais. Um pacote de 55 g de Doritos contém quase um quinto da ingestão máxima diária de sódio recomendada para adultos pela Organização Mundial da Saúde. Glutamato e amigos Sozinho, o glutamato de sódio tem pouco sabor. Mas, quando provamos esse pó branco misturado ao sal, quase sentimos o cérebro começar a fritar. Apesar da alegação de que provoca efeitos colaterais, o glutamato ainda é amplamente usado nos alimentos industrializados porque potencializa outros sabores. Os salgadinhos de queijo nacho também têm dois ingredientes que realçam ainda mais o sabor: o inosinato dissódico e o guanilato dissódico, da família dos nucleotídeos. Quando provamos essa dupla com o glutamato e o sal, o Sr. Witherly joga a cabeça para trás e grita: “Uau! Àgua!” A Coca-Cola tem um sabor semelhante: ambíguo e fácil de esquecer. Sabor fácil de esquecer A fórmula dos Doritos de queijo nacho equilibra tão bem os sabores fortes que nenhum deles permanece na mente depois que comemos um Dorito. Isso evidencia a “saciedade sensorial específica”, como dizem os cientistas de alimentos, ou seja, a sensação de saciedade causada por um sabor dominante. Você comeria um saco inteiro de petiscos de alecrim? Com Doritos, você sempre quer mais. Umedecendo a boca Os ácidos láticos e cítrico fazem a saliva fluir, o que provoca o impulso de comer. Outro ingrediente, o leitelho, fornece ainda mais ácido láctico. Comer com os olhos A pesquisa demonstrou que os consumidores são atraídos por cores vivas. Os Doritos Têm três corantes artificiais: dois tons de amarelo e um vermelho. PROPOSTA: Resuma cada um dos parágrafos e boxes do texto. Não se esqueça de escrever o número dos parágrafos e os subtítulos. Obs: Não copie trechos do texto. Escreva o seu entendimento sobre os parágrafos. Na conclusão, escreva um parágrafo com os seus próprios comentários sobre o texto lido. Ao terminar, releia o seu resumo todo, pois ele deve apresentar continuidade do texto, e não frases isoladas.