O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui

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O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções
entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente
todos os absolutismos.
O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de
forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso
pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como
a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se
tornando um patrimônio de seu governante.
Tal postura se instaurou na Europa pelos germanos que invadiram Roma. Os
romanos tinham por característica a república, forma onde os interesses
pessoais ficavam subjugados aos da república. Os bárbaros que aos poucos
foram dando forma ao Império decadente, tinham o patrimonialismo como
característica, onde o reino e suas riquezas eram transmitidas
hereditariamente, de forma que os sucessores usufruiam dos benefícios do
cargo, sem pudor em gastar o tesouro do reino em benefício próprio ou de uma
minoria, sem prévia autorização de um senado.
O clientelismo é um sub-sistema de relação política, com uma pessoa
recebendo de outra a proteção em troca do apoio político.
O clientelismo nada tem em comum com o coronelismo, nem se reedita relação
análoga àquela entre suserano e vassalo do Sistema Feudal. O coronelismo foi
definido como um compromisso entre o poder central e as aristocracias
estaduais para garantir governabilidade de 1898 a 1930. [1] O feudalismo é
sistema de produção datado até o advento do Estado moderno.
O que caracteriza o clientelismo é o sistema de troca.
Como nota característica o cliente fica em total submissão ao patrão,
independentemente de com este possuir qualquer relação familiar,
empregatícia ou qualquer outra.
A corrupção pode ser definida como utilização do poder ou autoridade para
conseguir obter vantagens, e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio
interesse, de um integrante da família ou amigo.
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